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Outubro 2010 Índice Geral do BLOCO
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25/09/10
• Blog da Flávia Lefèvre: "Proteste: Anatel não pode incluir banda larga nas metas de universalização"
Olá. WirelessBR e Celld-group!
A nossa Flàvia Lefèvre,
muito ocupada, ainda não comentou nos fóruns, como costuma fazer, o assunto
destas três matérias que citam seu nome:
Fonte: Convergência Digital
[21/10/10]
Proteste: Anatel não pode incluir banda larga nas metas de universalização -
por Luís Osvaldo Grossmann
Fonte: Teletime
[21/10/10]
ProTeste reforça pedido à Anatel de criação de uma tarifa flat na telefonia
fixa - por Mariana Mazza
Fonte: Teletime
[21/10/10]
ProTeste é contra proposta de destinar o Aice aos beneficiários do Bolsa Família
- por Mariana Mazza
O Blog da Flávia Lefèvre está aqui.
Comentários?
Boa leitura!
Fonte: Convergência Digital
[21/10/10]
Proteste: Anatel não pode incluir banda larga nas metas de universalização -
por Luís Osvaldo Grossmann
Em documento encaminhado ao presidente da Anatel, a Proteste se alinha com as
operadoras ao sustentar que a inclusão de metas de universalização relacionadas
a banda larga – backhaul – é ilegal, representa subsídio cruzado em relação à
telefonia fixa e faz parte das controvérsias que podem impedir a concretização
do Plano Geral de Metas de Universalização antes da renovação dos contratos do
STFC.
“O backhaul não é essencial para o STFC, como sustentam as próprias
concessionárias, e, portanto, não se justificam como metas de universalização
deste serviço”, diz a entidade de defesa dos consumidores.
A Proteste também quer que a agência disponibilize, em caráter de urgência, as
minutas dos novos contratos, “a fim de que a sociedade possa participar de forma
efetiva do processo, uma vez que as circunstâncias de fato, que se
materializaram desde a consulta pública ocorrida em março de 2009 até agora,
mudaram substancialmente”.
Segundo a entidade, “as contribuições apresentadas pelas concessionárias à
Consulta Pública 34∕2010, que trata do denominado PGMU III, deixam claro que não
há consenso sobre dois pontos fundamentais, quais sejam: a) o backhaul não é
essencial para o STFC e b) a cobertura do custeio correspondente à implantação
desta infraestrutura não pode ter como origem a tarifa do STFC”.
“Entendemos que o subsídio cruzado, indiscutível neste cenário, como está
assumido pelas concessionárias, inclusive na ação judicial ajuizada pela ABRAFIX
contra os arts 13 e 27, da Resolução 539∕2010, para evitar a tarifação da
exploração do acesso ao backhaul, representa grave distorção do modelo, que se
revela além de ilegal, altamente ameaçador para o desenvolvimento seguro das
concessões, que tem ainda longos anos de vigência – até dezembro de 2025.”
A Proteste argumenta que havendo pendência e desacordos entre o Poder Concedente
e as concessionárias quanto às metas de universalização, faltará elemento
essencial ao contrato de concessão, o que inviabilizará a sua revisão. “Será
temerário que os aditivos aos contratos de concessão do STFC sejam assinados,
para vigorarem por mais cinco anos, sem que as metas de universalização estejam
fixadas.”
Nesse sentido, defende que as controvérsias a respeito das metas de
universalização propostas pela Anatel e seus respectivos custos “reforçam os
fundamentos de fato e de direito que levaram a Proteste a apresentar o pedido de
revisão da estrutura tarifária do STFC, com a finalidade primordial de reduzir o
valor dos itens que compõem o Plano Básico”.
Até por isso, a Proteste também questiona a proposta da Anatel de reformulação
do AICE (Acesso Individual Classe Especial) e, novamente, concorda com as
concessionárias de que o tema fere a Lei Geral de Telecomunicações ao criar uma
categoria especial de tarifas.
“Ainda que não fosse pelo aspecto legal, o AICE, pelo aspecto comercial é
a1solutamente sem sentido no atual contexto, ma medida em que o Serviço Móvel
Pessoal SMC, na modalidade pré-paga continua a ser muito mais atraente para os
cidadãos de baixa renda”, sustenta a advogada da Proteste, Flávia Lefèvre.
Não é por menos que no mesmo documento encaminhado à Anatel a Proteste reitere o
pedido formulado ainda no ano passado para que a agência “promova as alterações
necessárias para a redução da assinatura básica para R$ 14, incluídos os
impostos, para que o consumidor possa realizar chamadas locais na rede da
concessionária sem limites, pagando o excedente apenas das chamadas de longa
distância e as realizadas para celulares”.
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Fonte: Teletime
[21/10/10]
ProTeste reforça pedido à Anatel de criação de uma tarifa flat na telefonia
fixa - por Mariana Mazza
O impasse entre as concessionárias de telefonia fixa e a Anatel em torno das
novas metas de universalização que entrarão em vigor no próximo ano fez com que
a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ProTeste) retomasse uma antiga
agenda em defesa do fim das obrigações de expansão física do Serviço Telefônico
Fixo Comutado (STFC). A entidade encaminhou nesta quinta-feira, 21, uma carta ao
Conselho Diretor da Anatel pedindo que a autarquia reavalie a oportunidade de
criar uma tarifa flat para o serviço telefônico fixo ao invés de insistir na
imposição de metas de universalização.
A corrente defendida pela ProTeste - inclusive em ação judicial movida pela
entidade em 2008 onde questiona a legalidade da última revisão feita no Plano
Geral de Metas de Universalização (PGMU II) - é que a universalização física do
STFC já foi concluída há anos pelas concessionárias. E o mais saudável para a
sociedade seria a agência repactuar as tarifas cobradas para a oferta desse
serviço, incentivando uma universalização "real", onde os consumidores de fato
possam pagar por uma linha telefônica individual.
Os atritos públicos entre as concessionárias e a Anatel são apresentados como
argumento pela entidade de que o modelo de universalização por metas já estaria
superado. Várias contribuições apresentadas pelas teles na consulta pública
sobre o PGMU que valerá entre 2011 e 2015, o PGMU III, são listadas no
documento, revelando que as empresas não contrárias às metas mais arrojadas
incluídas na proposta da agência por entenderem que essas obrigações não trazem
benefício direto à telefonia fixa, mas sim a serviços privados, como a banda
larga.
Tarifa flat
A Proteste propõe a criação de uma tarifa flat (sem limite de ligações locais
dentro da rede da concessionária) com valor mensal de R$ 14, já incluindo os
impostos. As ligações interurbanas e para outras redes que não a da própria
concessionária seriam cobradas separadamente, segundo proposta da entidade. Essa
sugestão de novo modelo tarifário já foi apresentada à Anatel em fevereiro de
2009, mas a agência não demonstrou interesse em implantá-la.
Para a advogada Flávia Lefèvre, que assina a carta em nome da ProTeste, essa
repactuação das tarifas poderia colaborar com o aumento do acesso ao STFC. Além
de pôr fim ao dilema das revisões do PGMU ao eliminar o sistema de metas do
modelo regulatório. Na visão da advogada, a insistência em editar o PGMU III em
meio às inúmeras controvérsias envolvendo o documento gera "chances reais de que
o quadro de retrocesso na universalização do STFC se acirre, aprofundando as
ilegalidades e o desequilíbrio econômico e financeiro que tantos prejuízos têm
trazido aos consumidores brasileiros mais pobres".
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Fonte: Teletime
[21/10/10]
ProTeste é contra proposta de destinar o Aice aos beneficiários do Bolsa Família
- por Mariana Mazza
A tentativa da Anatel de estipular no PGMU III uma meta com viés de atendimento
da população com menor poder aquisitivo não foi bem recebida pela ProTeste. O
projeto consiste em alterar as regras do Acesso Individual - Classe Especial (Aice),
voltando esse pacote de serviços aos cidadãos cadastrados em programas de
auxílio do Estado, como o Bolsa Família. Para a ProTeste, a mudança sugerida
pela Anatel não supera o fato de que a Lei Geral de Telecomunicações (LGT)
impede expressamente o tratamento discriminatório dos clientes pelas empresas,
mesmo que seja para a promoção de um pacote de "baixa renda".
No entendimento de Flávia Lefèvre, advogada da entidade, o próprio modelo em
vigor já prevê a existência de um plano acessível a toda a população, sem a
necessidade de criação do Aice. Esse pacote seria, nada mais, nada menos, do que
o próprio "plano básico" de telefonia, onde a ProTeste quer que se implemente a
tarifa flat. "A lógica do modelo é que o Plano Básico seja acessível ao mais
pobre dos cidadãos, sem necessidade de bolsa telefone ou coisa que o valha.
Tanto é assim que as concessionárias podem ofertar planos alternativos. É por
isso que a oferta discriminatória do serviço está proibida pela LGT", analisa a
advogada.
Atualmente, a média de custo de contratação do plano básico é de R$ 28, sem
impostos. Com a inclusão das taxas, esse valor sobre para aproximadamente R$ 40
em algumas cidades, tornando o pacote inacessível a muitos cidadãos. Para
Flávia, não há dúvida de que o alto custo da telefonia é um dos principais
motivos da retração da oferta de telefones fixos no país. "A teledensidade de
acessos fixos em serviço no Brasil é vergonhosa - 21 acessos por 100 habitantes,
depois de 12 anos de privatização", ressalta a advogada.
Além de sugerir a adoção imediata de um modelo de tarifa flat, a ProTeste pede
que a Anatel divulgue "em caráter de urgência" a minuta dos novos contratos.
Para a entidade, a agência precisa chegar logo a um consenso com as
concessionárias sobre o PGMU ou partir para uma via alternativa - como a adoção
da tarifa flat - sob risco de comprometer a continuidade das concessões de
telefonia fixa por conta do apertado cronograma de edição dos documentos. Pela
LGT, a agência têm até o dia 31 de dezembro deste ano para assinar os contratos,
incluindo uma contrapartida para a sociedade (no caso, o PGMU) da oferta pública
do STFC.
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