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ComUnidade
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Setembro 2010 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
29/09/10
• PGMU III - O novo Plano Geral de Metas de Universalização (5) - Novas matérias do Portal Tele.Síntese + "Resumo comunitário"
Olá, ComUnidade
WirelessBRASIL!
Todos estão atentos e acompanhando o tema "PGMU III"? :-)
01.
A Anatel aprovou no dia 01 Setembro, o texto da nova consulta pública do
Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU) que vigorará entre 2011 e 2015.
O PGMU III, como é conhecido, será parte das obrigações contratuais das
concessionárias de telefonia fixa e traz metas de universalização de acessos
individuais, acessos públicos e meta de cobertura para o backhaul de acesso à
Internet em alta velocidade.
A proposta, objeto da Consulta Pública nº 34, permanecerá disponível à sociedade até o
próximo dia 2 de outubro, após uma prorrogação.
A nova proposta traz cinco novas
metas, diferentes daquelas que foram apresentadas no ano passado. São elas:
- a
mudança na abrangência de instalação dos orelhões;
- a ampliação da capacidade de backhaul, elevando em até quatro vezes as taxas de transmissão da rede de banda
larga;
- oferta do Acesso Individual Classe Especial (Aice), para pessoas cadastradas
no programa Bolsa-Família;
- a oferta de telecomunicações em áreas rurais; e
- instalação de orelhões em escolas e postos de saúde rurais.
02.
Sobre o "novo PGMU" já temos estes "post":
06/09/10
•
PGMU III
- O novo Plano Geral de Metas de Universalização (4) - Matérias do Portal
Tele.Síntese
05/09/10
•
PGMU III
- O novo Plano Geral de Metas de Universalização (3) - Íntegra da Consulta
• PGMU
III - O novo Plano Geral de Metas de Universalização (2) - Matérias do Portal
Teletime
04/09/10
•
PGMU III
- O novo Plano Geral de Metas de Universalização (1) - Ambientação para entender
a Consulta Pública
E este, no
Blog da Flávia Lefèvre:
28/09/10
•
Matéria
do "Observatório": "PGMU III pode atrapalhar o Programa Nacional de Banda Larga"
+ Comentário de Flávia Lefèvre
03.
Aqui estão as novas matérias coletadas no Portal Tele.Síntese,
transcritas mais abaixo:
Fonte: Tele.Síntese
[22/09/10]
Presidentes de concessionárias fazem romaria na Anatel pelo PGMU
Fonte: Tele.Síntese
[21/09/10]
Anatel prorroga consulta do PGMU por mais 10 dias
Fonte: Tele.Síntese
[21/09/10]
Proteste vê retrocesso na proposta do PGMU
Fonte: Tele.Síntese
[20/09/10]
Embratel diz que receita da concessão não pode custear universalização
Fonte: Tele.Síntese
[20/09/10]
Teles contestam cálculos de custos do PGMU - por Lúcia Berbert
Fonte: Tele.Síntese
[20/09/10]
Anatel assegura existir fontes de recursos para o novo PGMU - por Miriam
Aquino
Fonte: Tele.Síntese
[20/09/10]
Advogado alerta para risco de ressarcimento caso backhaul fique no PGMU -
por Miriam Aquino
Fonte: Tele.Síntese
[20/09/10]
Concessionárias pedem mais 60 dias para o PGMU
Fonte: Tele.Síntese
[14/09/10]
Anatel marca para dia 20 audiência pública sobre PGMU - por Lúcia Berbert
Fonte: Tele.Síntese
[13/09/10]
Oi pede mais esclarecimentos sobre custo do PGMU
Fonte: Tele.Síntese
[10/09/10]
Martins critica generalidade de meta para zona
rural no PGMU
As matérias relacionadas anteriormente são:
Fonte: Tele.Síntese
[03/09/10]
PGMU: Concessionárias chegam a falar em ônus de R$ 12 bi
Fonte: Tele.Síntese
[03/09/10]
Telefônica terá resultado positivo com PGMU III, diz agência
Fonte: Tele.Síntese
[03/09/10]
Anatel calcula que só Oi e Embratel terão mais perdas do que ganhos com
universalização
Fonte: Tele.Síntese
[03/09/10]
Proposta do novo PGMU entra em consulta pública
Fonte: Tele.Síntese
[02/09/10]
Tarifação do backhaul é mantida no PGMU III
Fonte: Tele.Síntese
[01/09/10]
Para Anatel, só 7% das metas do PGMU dependerão de satélite
Fonte: Tele.Síntese
[02/09/10]
Anatel detalha metas do PGMU, mas não informa custos
Fonte: Tele.Síntese
[01/09/10]
PGMU III: orelhões para as 82 mil escolas rurais e 11 mil postos de saúde rurais
Fonte: Tele.Síntese
[01/09/10]
PGMU III: backhaul com 4 vezes mais capacidade e em localidades com mais de mil
habitantes
04.
Permito-me lembrar o "resumo comunitário", para o qual solicito ajuda para
correção e atualização:
(...)
As metas de universalização estão
estabelecidas no Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU).
Entende-se por universalização o direito de acesso de toda pessoa ou
instituição, independentemente de sua localização e condição sócio-econômica, ao
Serviço Telefônico Fixo Comutado - STFC, bem como a utilização desse serviço de
telecomunicações em serviços essenciais de interesse público e mediante o
pagamento de tarifas estabelecidas na regulamentação específica.
O PGMU foi aprovado pelo Decreto nº 2.592 de 15/05/98 e estabeleceu metas
para acessos individuais e coletivos.
Em 2003 o Decreto nº 4.769 de 27/06/03 revogou o Plano anterior e aprovou
um novo PGMU para entrar em vigor a partir de 1º de janeiro de 2006.
Ele estabelece novas metas para Postos de Serviços de Telecomunicações (PST),
postos de serviço em áreas rurais e acessos individuais de classes especial.
Posto de Serviços de Telecomunicações (PST) é um conjunto de instalações de uso
coletivo, mantido pela concessionária, dispondo de, pelo menos um Telefone de
Uso Público (TUP, o "orelhão) e um Terminal de Acesso Público (TAP)
possibilitando o atendimento para envio e recebimento de textos, gráficos e
imagens.
Nos contratos de concessão,
assinados em 2005, as teles ficavam obrigadas a instalar Postos de Serviço
Telefônico (PSTs) em cada cidade brasileira. Em 7 de abril de 2008 foi
publicado no Diário Oficial da União o Decreto Presidencial 6424 que determinou
uma mudança nos contratos de concessão com as operadoras do Serviço Telefônico
Fixo Comutado (STFC): Telefonica, Oi e Brasil Telecom.
O backhaul é a infraestrutura de telecom que interliga o backbone da operadora às cidades. No Brasil, mais de 2000 municípios não têm backhaul e, portanto, não podem se conectar à banda larga.
Além da troca dos PSTs pelos backhauls, o governo negociou um segundo acordo com as teles, que prevê a instalação de conexão de 1 Mbps em cada uma das 56 mil escolas públicas urbanas brasileiras, sem custos para os governos (federal, estaduais e municipais) pelo menos até 2025 (quando vencem os atuais contratos de concessão). Até 2010 todas essas escolas deverão estar com a conexão funcionando.A Anatel aprovou no dia 01
Setembro de 2010, o texto da nova consulta pública do Plano Geral de Metas de
Universalização (PGMU) que vigorará entre 2011 e 2015.
O PGMU III, como é conhecido, será parte das obrigações contratuais das
concessionárias de telefonia fixa e traz metas de universalização de acessos
individuais, acessos públicos e meta de cobertura para o backhaul de acesso à
Internet em alta velocidade. (...)
Ao debate!
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio
Rosa
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Fonte: Tele.Síntese
[22/09/10]
Presidentes de concessionárias fazem romaria na Anatel pelo PGMU
Os empresários argumentam que não encontram interlocutores na agência
Os presidentes das concessionárias de telefonia fixa reuniram-se ontem com o
presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, para apresentar suas preocupações
quanto às novas metas de universalização propostas pela agência e buscar uma
interlocução com o regulador. Os empresários argumentaram que as informações
prestadas até agora pela agência não permitem confirmar ou não os cálculos
apresentados pela Superintendência de Universalização, que afirma que os custos
das novas metas não precisarão de fontes novas de receitas, visto que serão
cobertos com as receitas do próprio backhaul e da troca de metas dos orelhões
pela própria ampliação desta rede de banda larga.
Durante a audiência pública realizada esta semana, representantes da agência
sinalizaram que poderiam ser usadas fontes alternativas de receitas para bancar
as metas. Além da redução pela metade do pagamento ao Estado pela concessão -
cujo depósito equivalente a 2% do faturamento da concessionária deve ser feito a
cada dois anos - foi citada durante a audiência a possibilidade de se usar o
Fator x, atual índice de produtividade, também como uma nova fonte geradora de
receita. As empresas afirmam que precisam não apenas confirmar os números, mas
discutir conceitos que consideram divergentes.
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Fonte: Tele.Síntese
[21/09/10]
Anatel prorroga consulta do PGMU por mais 10 dias
Concessionárias reivindicavam adiamento por mais 60 dias
O Conselho Diretor da Anatel, por meio de circuito deliberativo, prorrogou o
prazo da consulta pública relativa à proposta de novas metas de universalização
para o Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) por mais 10 dias. A proposta,
objeto da Consulta Pública nº 34, permanecerá disponível à sociedade até o
próximo dia 2 de outubro.
A decisão atende, em parte, as reivindicações das operadoras de telefonia fixa,
que pediram mais tempo para apreciar e calcular os custos das novas metas
incluídas. A pretensão das empresas era de que o prazo fosse prorrogado por até
mais 60 dias. A dificuldade em atender ao pedido se resume ao fato de que a
revisão dos contratos de concessão, dos quais o PGMU faz parte, terá que ser
assinada até o dia 31 de dezembro deste ano.
A nova proposta do PGMU, que entrou em consulta pública no início do mês e
estava prevista para ser concluída nesta quarta-feira, dia 22, traz cinco novas
metas, diferentes daquelas que foram apresentadas no ano passado. São elas: a
mudança na abrangência de instalação dos orelhões; a ampliação da capacidade de
backhaul, elevando em até quatro vezes as taxas de transmissão da rede de banda
larga; oferta do Acesso Individual Classe Especial (Aice), para pessoas
cadastradas no programa Bolsa-Família; a oferta de telecomunicações em áreas
rurais; e instalação de orelhões em escolas e postos de saúde rurais. (Da
redação)
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Fonte: Tele.Síntese
[21/09/10]
Proteste vê retrocesso na proposta do PGMU
Entidade insiste na ilegalidade de incluir o backhaul como obrigação para as
concessionárias
A Proteste Associação de Consumidores divulgou nota criticando a proposta do
novo Plano de Metas de Universalização (PGMU), que está em consulta pública na
Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Segundo a entidade, o documento
representa um retrocesso na universalização da telefonia fixa. A Proteste
defende a alteração da estrutura tarifária do Plano Básico para torná-lo
acessível aos mais pobres.
A Associação repudia a forma retardada como a agência tem tratado o PGMU,
ampliando a insegurança e deixando em aberto pontos fundamentais para a análise
sobre o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos. “Só agora, faltando
três meses para a assinatura dos aditivos contratuais, de revisão quinquenal dos
contratos de concessão, que deverá estar em vigor a partir de janeiro de 2011,
são apresentados à sociedade novas propostas”, ressalta a nota.
Entre as irregularidades apontadas pela Proteste está a inclusão das redes de
comunicação de dados para acesso à internet (backhaul), que não a considera como
infraestrutura da telefonia fixa. A entidade vem questionando na Justiça a
inclusão dessas redes por intermédio de Ação Civil Pública, desde maio de 2008.
“Importantes vitórias já foram obtidas para garantir que essas redes, se
permanecerem nos contratos de concessão, integrem os bens da União e não das
concessionárias”, diz a nota.
"O pior da proposta de PGMU III é o desrespeito ao objeto do contrato, a
telefonia fixa, incluindo outro serviço – a comunicação de dados (denominada de
banda larga). E ainda propicia a apropriação de bens públicos – as redes de
acesso à internet para a iniciativa privada, violando também o art. 86, da LGT e
o subsídio cruzado, contra o que dispõe o § 2º, do art. 103, da LGT”, ressalta a
entidade.
A Proteste reclama também a redução dos orelhões e a criação do novo Acesso
Individual de Classe Especial (Aice) para cadastrados no programa Bolsa-Família.
Na avaliação da entidade, na forma proposta, o Aice não tem sentido no atual
contexto, na medida em que o telefone celular na modalidade pré-paga continua a
ser muito mais atraente para os cidadãos de baixa renda. (Da redação)
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Fonte: Tele.Síntese
[20/09/10]
Embratel diz que receita da concessão não pode custear universalização
Segundo diretor da operadora, o Fust foi criado exatamente para cobrir as
obrigações incluídas nos contratos
A Embratel defendeu, na audiência pública sobre a proposta Plano Geral de Metas
para a Universalização do Serviço Telefônico Fixo (PGMU), que o resultado da
exploração do serviço objeto do contrato de concessão não pode ser incluído
entre as fontes de receitas para custear as metas de universalização. “Se fosse
assim, não haveria necessidade de criação do Fundo de Universalização dos
Serviços de Telecomunicações (FUST)”, argumentou o diretor de Assuntos
Regulatórios da operadora, Ayrton Capella Filho.
Esse entendimento, afirma Capella, decorre de toda evolução dos PGMUs desde 1998
até o atual. “A cada novo PGMU editado são atribuídas novas metas com a
definição dos recursos complementares para custear a implementação das
obrigações incluídas”, disse.
Com esses argumentos, o diretor da Embratel contesta a interpretação da Anatel
incluída no texto da proposta em consulta pública, estabelecendo que “recursos
complementares para custeio da implantação da nova meta somente se justificariam
no caso de explícita demonstração de insuficiência dos recursos advindos da
exploração eficiente do serviço prestado, com a comprovação inequívoca de
desequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão".
Ricardo Itonaga, da Superintendência de Universalização da agência, disse que o
cálculo para financiamento das metas de universalização sempre foi feito com
base na receita do serviço objeto da concessão. Mas informou que o
questionamento será respondido na análise das contribuições da consulta pública.
Acesso ao backhaul
O representante da Telcomp, Jonas Couto, defendeu a inclusão das condições de
acesso ao backhaul por outras operadoras, inclusive o cálculo da tarifa a ser
cobrada. A superintendente de Universalização da Anatel, Enilce Versiani, disse
que o cálculo da tarifa depende de estudo que está sendo encaminhado por um
grupo formado especialmente com esse objetivo.
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Fonte: Tele.Síntese
[20/09/10]
Teles contestam cálculos de custos do PGMU - por Lúcia Berbert
Em audiência pública na Anatel, operadoras pedem mais prazo para dirimir dúvidas
a cerca do plano
Além de reforçar o pedido de mais prazo para a consulta pública, Telefônica e Oi
apresentaram uma série de dúvidas na audiência pública que discutiu a nova
proposta do PGMU (Plano Geral de Metas de Universalização), nesta segunda-feira,
dia 20, em Brasília. A consulta pública, prevista para acabar na próxima
quarta-feira, dia 22, deverá ser prorrogada por mais 60 dias, mas a comunicação
oficial ainda não saiu.
A representante da Telefônica, Camila Tápias, disse que a prestadora está “muito
preocupada” pela inclusão no plano de metas de infraestrutura e não apenas de
serviço, a não indicação de fontes de financiamento para suportar as obrigações
e metas não calculáveis, com o Acesso Individual Classe Especial (AICE) para os
cadastrados no Bolsa-Família e atendimento por solicitação a áreas rurais, que
serão regulamentados posteriormente. Para Camila, além de quebrar paradigmas, a
proposta traz insegurança jurídica.
O diretor de Planejamento Regulatório da Oi, Rafael Oliva, a Anatel ainda não
respondeu as 60 perguntas objetivas em relação ao memorial de custos e às metas,
apresentadas na semana passada. Ele disse que a prestadora contratou um estudo à
PriceWaterHouseCoopers sobre a proposta do PGMU e que traz números diferentes
dos que foram apresentados pela agência. Uma das dúvidas diz respeito ao saldo
da troca dos PSTs pelo backhaul, em 2008, que deverá cobrir o saldo negativo
previsto para Oi superior a R$ 700 milhões.
Segundo a superintendente de Universalização, Enilce Versiani, os cálculos para
apuração desse saldo estão em fase adiantada e que será anunciado ainda este mês
o número parcial. O saldo final somente sairá em maio de 2011, já que as metas
do backhaul acabam em dezembro deste ano. Os números parciais indicam, até
agora, o uso de R$ 260 milhões dos R$ 820 milhões previstos. Com esses números,
o saldo seria de R$ 560 milhões, mas esse valor pode ser ainda maior, disse
Enilce.
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Fonte: Tele.Síntese
[20/09/10]
Anatel assegura existir fontes de recursos para o novo PGMU - por Miriam
Aquino
Receitas da troca de metas, do backhaul e do possível uso de parte do dinheiro
pago ao governo foram as fontes novamente listadas A superintendente de
Universalização da Anatel, Enilce Versiani, voltou a afirmar hoje, durante a
audiência pública sobre o Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU), que as
fontes de recursos para a implementação das novas metas de universalização
propostas pela Anatel para o próximo quinquenio estão explicitadas no âmbito dos
contratos de concessão.
Conforme a agência, existem disponíveis R$ 968 milhões, resultantes da troca dos
orelhões pelo backhaul; saldo dos recursos do bakchaul de cerca de R$ 700
milhões, que serão anunciados em breve. Além dessas duas fontes, a Anatel
assinalou na consulta pública o uso da possível fonte de R$ 1,5 bilhão nos
próximos cinco anos, referentes a metade do pagamento de 2% sobre o faturamento
que as concessionárias devem fazer ao governo a cada dois anos, por estar
explorando a concessão.
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Fonte: Tele.Síntese
[20/09/10]
Advogado alerta para risco de ressarcimento caso backhaul fique no PGMU -
por Miriam Aquino
Floriano Marques assinala que entidade de defesa do consumidor questiona na
justiça o bakchaul como infra de telefonia fixa
O advogado Floriano Azevedo Marques alertou que a adoção do conceito do backhaul
como uma infraestrutura de telefonia fixa prevista no Plano Geral de Metas da
Universalização (PGMU) em proposta da Anatel ainda está sendo questionada na
justiça pelo Proteste. No seu entender, essa ação judicial poderá colocar em
risco a decisão da agência, que amplia as metas de universalização da banda
larga no novo plano de metas. " A inclusão do backhaul está sub judice, e as
empresas podem pedir uma arbitragem sobre esta questão. Se ganharem, a Anatel
poderá ser forçada pelo Tribunal de Contas da União a ressarcir os cofres
públicos", alertou o advogado.
Para Marques, o PGMU é um documento de três frentes: representa uma política
pública, é um pacto regulatório e faz parte do instrumento contratual. E, no seu
entender, as novas metas devem ser impostas levando em conta as fontes externas
aos serviços que serão objetos da universalização. O advogado esteve presente à
audiência pública promovida pela Anatel.
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Fonte: Tele.Síntese
[20/09/10]
Concessionárias pedem mais 60 dias para o PGMU
Para as operadoras, os 20 dias da Anatel não são suficientes para saberem os
custos das metas de universalização As concessionárias de telefonia fixa -
Embratel, Oi e Telefônica - formalizaram à Anatel pedido de prorrogação do prazo
da consulta pública do novo Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU) que
se encerra nesta quarta-feira, dia 22 de setembro. As operadoras querem pelo
menos mais 60 dias para a consulta, o que, na prática, "empurrará" a aprovação
definitiva do plano para o ano de 2011, se o pleito for atendido pela agência.
Para as empresas, as mudanças nas metas de universalização sugeridas pela Anatel
frente a última consulta pública são muito grandes e os 20 dias concedidos na
consulta não seriam suficientes para confirmar se os recursos apurados são
suficientes para cobrir os custos das novas obrigações.
Pelas contas da agência, apenas a Oi e a Embratel teriam custos maiores do que
as receitas a serem auferidas durante a implantação das metas (que incluem a
instalação de orelhões em escolas e postos de saúde rurais, e quadruplicação da
capacidade do backhaul), custos esses que seriam amortizados com as receitas
provenientes da venda da capacidade do backhaul. Ou seja, para a agência,
nenhuma empresa teria necessidade de recursos extras para cumprir as novas metas
propostas.
As operadoras, por sua vez, alegam que, numa primeira avaliação, os custos
seriam muito maiores, pois a agência estaria levando em conta premissas não
realistas na projeção das receitas. As empresas decidiram contratar empresas de
consultoria independentes para apurar os custos reais das novas metas - que
deverão ser implementadas no período de 2011 a 2016.
Para as concessionárias, um possível adiamento do PGMU não impederia a
assinatura do contrato de concessão, que deve estar referendado até 31 de
dezembro deste ano. "A Lei Geral de Telecomunicações diz que a Anatel pode
estabelecer metas de universalização a qualquer momento, desde que aponte as
fontes de recursos", assinala executivo. Hoje, a agência realiza em Brasília
audiência pública sobre o novo PGMU.
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Fonte: Tele.Síntese
[14/09/10]
Anatel marca para dia 20 audiência pública sobre PGMU - por Lúcia Berbert
Consulta pública das novas metas de universalização vai até o dia 22
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) marcou para o próximo dia 20 a
audiência pública destinada a possibilitar à sociedade o direito de manifestação
sobre a proposta de novas metas de universalização para o Serviço Telefônico
Fixo Comutado (STFC). A matéria está em consulta pública desde 1º de setembro de
2010, e trata sobre a "Atualização da proposta relativa ao Plano Geral de Metas
para a Universalização do Serviço Telefônico Fixo Comutado prestado em regime
público (PGMU) para o período de 2011 a 2015".
A audiência será realizada em Brasília, das 14h às 18h, no Espaço Cultural da
agência. E a consulta pública está prevista para ser encerrada no dia 22. Mas há
um forte movimento das concessionárias para ampliação desse prazo.
Metas
A proposta do novo PGMU introduz a criação de um Acesso Individual Classe
Especial (Aice), com uma metodologia reformulada, destinado à população de baixa
renda, que faz parte do cadastro unificado do Bolsa-Família. A meta é o
atendimento de até 13 milhões de famílias, com tarifa inferior à cobrada
atualmente pelo serviço, em torno de R$ 25, com impostos. O regulamento ainda
está em fase de elaboração e deve ser posto em consulta pública nas próximas
semanas.
O plano prevê também a instalação obrigatória de telefones públicos em mais de
79 mil escolas públicas rurais e mais de 14 mil postos de saúde pública em áreas
rurais. E ainda o atendimento por solicitação em:
• 209 postos da Policia Rodoviária Federal;
• 8.923 assentamentos de trabalhadores rurais;
• 4.366 aldeias indígenas;
• 741 aeródromos públicos;
• 498 populações tradicionais e extrativistas fixadas nas unidades de
conservação de uso sustentável;
• 1.622 organizações militares das Forças Armadas;
• 841 comunidades remanescentes de quilombos ou quilombolas.
Orelhões
Fica mantida a alteração da densidade de orelhões, propondo a implantação de 4,5
aparelhos por mil habitantes por município, ao invés de seis por mil habitantes
por setor do Plano Geral de Outorga (PGO). Ou seja, a expectativa é de que até
sejam reduzidos os números de orelhões, mas eles serão distribuídos de forma
mais eficaz. O entendimento da superintendência de Universalização da agência é
de que a nova metodologia atende mais às necessidades observadas nos municípios,
além do que a adequação se reverterá em mais uma fonte de receita para
financiamento das novas metas.
Há ainda a previsão de instalação de Postos de Serviços Multifacilidades (PSM)
para atendimento de cooperativas rurais legalmente cadastradas, em substituição
aos Postos de Serviços de Telecomunicações (PST). A diferença é que, agora,
poderão ser instalados computadores, ao invés de máquinas dedicadas, antes
conhecidas como TAPs.
Backhaul
Outra meta ambiciosa é o aumento de pelo menos quatro vezes a capacidade de
transporte do backhaul implantada em todas as sedes de municípios e a expansão
de metas de implantação para as localidades com mais de mil habitantes, desde
que tenham 50 acessos individuais de serviço de telecomunicação em operação. Com
essa nova obrigação, as velocidades mínimas serão de 2 Mbps para localidades com
dois mil habitantes e de até 256 Mbps, para cidades com mais de 60 mil
habitantes. O preço de venda da capacidade do backhaul será estipulado pela
Anatel posteriormente.
O aviso de audiência pública foi publicado na edição desta terça-feira, dia 14,
do Diário Oficial da União.
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Fonte: Tele.Síntese
[13/09/10]
Oi pede mais esclarecimentos sobre custo do PGMU
Em reunião na Anatel, prestadora apresentou um conjunto de questionamentos sobre
os cálculos elaborados pela agência.
A Oi entregou nesta segunda-feira (13) um conjunto de questionamentos à
Superintendência de Universalização da Anatel sobre os cálculos dos custos das
metas incluídas na proposta do PGMU (Plano Geral de Metas de Universalização),
que está em consulta pública. Segundo o diretor de Planejamento Regulatório da
prestadora, Rafael Oliva, há ainda muitas dúvidas a respeito dos custos para
aumentar em quatro vezes a capacidade do backhaul e da redução dos orelhões
(Terminais de Uso Público), em função da alteração da densidade de seis para 4,5
por mil habitantes.
Depois de quase três horas de reunião, quando ouviram o detalhamento dos
cálculos elaborados pela agência, os representantes da Oi reafirmaram as
discrepâncias entre os números apresentados e os calculados preliminarmente pela
prestadora. “Há diferenças na fórmula de cálculo dos custos, nas premissas e nas
bases de informações usadas pela Anatel”, disse Oliva.
Além disso, o diretor afirma que os números apresentados ainda não estão
completos. Oliva acredita que nas próximas reuniões previstas com representantes
da superintendência os questionamentos sejam respondidos e as dúvidas dirimidas.
Ele afirma que o interesse da prestadora é de encontrar um caminho para que as
metas de universalização sejam cumpridas.
Os cálculos preliminares da prestadora indicam valores muito superiores aos
encontrados pela Anatel. Porém esse números não foram apresentou na reunião.
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Fonte: Tele.Síntese
[10/09/10]
Martins critica generalidade de meta para zona
rural no PGMU
Secretário de Telecomunicações do Minicom teme que medida não seja efetivada
O secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações (Minicom),
Roberto Pinto Martins, disse que é extremamente positiva a previsão de
atendimento à área rural com telefone fixo individual incluída na proposta do
Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU), em consulta pública na Agência
Nacional das Telecomunicações (Anatel). Ele ressaltou que o atendimento rural
sempre foi uma preocupação do Minicom porque é a área mais desatendida do
serviço. Mas teme que a medida colocada tão genericamente, como está hoje, não
venha a se tornar efetiva.
Martins, que representa o Executivo no Conselho Consultivo da Anatel, ponderou
também que a redução da densidade de instalação dos orelhões de 6 para 4,5 por
mil habitantes, outra meta do PGMU em consulta, deveria ser precedida de um
estudo de impacto da medida junto ao consumidor final.
Pela proposta, a partir de 1º de janeiro de 2011, as concessionárias do Serviço
Telefônico Fixo Comutado (STFC) na modalidade Local deverão ofertar o acesso
individual na área rural, por meio de plano alternativo de serviço, nos termos
de regulamentação específica a ser estabelecida pela Anatel.
Sobre o telefone social, o secretário lembrou que em 2005, quando se discutiu
novas metas do PGMU 2, já se vislumbrava a pouca adesão ao Acesso Individual
Classe Especial (AICE) e, naquele momento, cogitou-se usar critérios de
elegibilidade. A idéia, no entanto, acabou sendo abandonada porque o
entendimento jurídico à época era de que a Lei Geral de Telecomunicações (LGT)
não permitia. “A medida foi retomada novamente de forma bastante interessante.
Resta saber se o entendimento jurídico também mudou”, disse.
“Em função do entendimento à época, o telefone social foi transformado em
projeto de lei, que tramita até hoje no Congresso Nacional”, disse Martins. Ele
defendeu que seja avaliada também a alternativa de se atender as classes D e E
com a telefonia móvel.
Banda larga
O conselheiro Israel Bayma, por sua vez, defendeu que, além do telefone público
nas escolas públicas rurais, a Anatel deveria incluir no PGMU o atendimento de
banda larga nesses estabelecimentos. “Essa, sim, seria uma mudança
transformadora”, disse.
Já Bayma e Walter Faiad, presidente do conselho, apoiam a ampliação do prazo da
consulta pública sobre o PGMU, defendida pelas concessionárias. Eles
argumentaram que 20 dias é tempo muito curto para discutir as novas metas. A
proposta do PGMU foi debatida nesta sexta-feira (10) no Conselho Consultivo com
representantes de todas as operadoras.
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