BLOCO
Blog dos Coordenadores ou Blog Comunitário
da
ComUnidade WirelessBrasil

Abril 2011               Índice Geral do BLOCO

O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão  Celld-group e WirelessBR. Participe!



29/04/11

• Telebrás, Eletronet e PNBL (345) - Sindilegis e entidades parceiras repudiam as declarações ofensivas do Presidente da Telebrás aos Auditores do TCU

Olá, WirelessBR e Celld-group!

01.
Ontem registramos estes dois "posts" no BLOCO Tecnologia

Telebrás, Eletronet e PNBL (344) - "Nota de esclarecimento" publicada no Portal do TCU sobre o tema "TCU confirma superfaturamento na Telebrás"
Telebrás, Eletronet e PNBL (343) - "TCU confirma superfaturamento na Telebrás" + "Telebrás acusa órgão do TCU" + Comentário sobre a modalidade "Registro de Preços"

02.
Faço mais dois registros e agradeço ao leitor que enviou estas matérias:

Fonte: Convergência Digital
[28/04/11]  PNBL: Novo round na briga Seteh e Telebrás. TCU responde à estatal - por Luís Osvaldo Grossmann

Fonte: JusBrasil
[29/04/11]   Nota de repúdio aos ataques do presidente da Telebrás ao TCU

03.
Transcrevo mais abaixo um pequeno texto sobre as "missões" do TCU:

Fonte: TCU - Tribunal de Contas da União
Competências

04.
Acrescento ainda esta matéria sobre o PNBL, sigla que já foi "Plano", depois transformou-se em "Projeto" e hoje simplesmente não representa mais nada.
A triste realidade é que o governo atual, como o anterior, simplesmente não possui quadros técnicos competentes para "tocar" um projeto desta envergadura, com ou sem Telebrás.
A conferir!

Fonte: Teletime
[28/04/11]  Bernardo conclama iniciativa privada a custear parte do PNBL

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL
BLOCOs Tecnologia e Cidadania

--------------------------------

Fonte: Convergência Digital
[28/04/11] PNBL: Novo round na briga Seteh e Telebrás. TCU responde à estatal - por Luís Osvaldo Grossmann

Autora de uma representação contra a Telebrás junto ao Tribunal de Contas da União – na qual diz que a estatal de aceitou propostas superfaturadas na compra de equipamentos para o Plano Nacional de Banda Larga – a Seteh Engenharia divulgou nota na qual acusa a gestora do PNBL de dilapidar o patrimônio público.

No comunicado, o sócio diretor da Seteh Engenharia, Petrônio Augusto, alega que a Telebrás privilegiou empresas que apresentaram itens com sobrepreço de R$ 116 milhões.

“A Seteh denunciou à Corte de Contas sobre o malfeito, o inusitado, o canhestro, o torto, o absurdo e o intolerável modo como foi realizado a contratação do objeto licitado”, subscreve o dono da empresa.

A nota é uma resposta às alegações do presidente da Telebrás, Rogério Santanna, de que o processo que corre no Tribunal de Contas da União gerou uma avaliação técnica da 3ª Secretaria de Obras que “possui vícios e fragilidades que não merecem crédito para sustentar tal acusação”.

O próprio TCU também soltou nota oficial sustentando que não foram detectadas falhas no trabalho realizado pelos auditores nem indícios de comportamentos indevidos dos servidores do tribunal. E lembrou que ainda não houve avaliação do caso pelos ministros.

Foi igualmente uma resposta à Telebrás, que apontou o que entende serem indícios de que houve manipulação dos dados que embasaram o relatório técnico, além de que o tribunal não teria feito uma avaliação própria, limitando-se a utilizar os dados fornecido pela denunciante.

-------------------------------

Fonte: JusBrasil
[29/04/11]   Nota de repúdio aos ataques do presidente da Telebrás ao TCU

Extraído de: Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União

Sindilegis e entidades parceiras repudiam as declarações ofensivas do Presidente da Telebrás aos Auditores do TCU

O Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis), com o apoio da Confederação dos Servidores do Poder Legislativo e Tribunais de Contas do Brasil (Confelegis) e das Federações Nacionais das Entidades dos Servidores dos Poderes Legislativos e Tribunais de Contas do Brasil (Fenalegis e Fenastc), vem a público manifestar seu repúdio ao ataque do Presidente da Telebrás S/A contra os Auditores Federais de Controle Externo e o Tribunal de Contas da União (TCU), durante a entrevista concedida à Rádio CBN e em nota publicada na página eletrônica da referida empresa federal no último dia 20, sobre o parecer técnico do TCU relativo à licitação para contratação das obras de infraestrutura do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).

Com ações preventivas reconhecidamente eficientes , no plano interno e internacional, o TCU começou a ser alvo de ataques, a colecionar opositores, alguns de segmentos poderosos e influentes, que vez por outra fazem acusações infundadas, e que agora estão a atacar mais uma atuação do TCU, de fundamental importância para a sociedade e para o Estado Democrático de Direito.

Nos últimos tempos, os gestores sequer disfarçam suas manifestas intenções de emascular a imagem das instituições de controle federais, certamente para que não incomodem os desmandos que causam desânimo à sociedade brasileira, farta de tanto dissabor com a destinação dos recursos do povo.

O Sindilegis entende que os ataques do Presidente da Telebrás direcionados ao TCU visam, meramente, tumultuar o curso do processo e desviar o foco dos controles público e social que devem ser redobrados nos casos de investimentos em infraestrutura os quais, via de regra, consomem parte considerável de recursos públicos do orçamento federal.

O Sindicato da Democracia permanecerá de prontidão de forma a proteger a atuação dos Auditores Federais de Controle Externo do TCU em defesa da probidade administrativa e da eficiência da gestão pública, imperativos constitucionais que obrigam toda administração pública, inclusive as empresas públicas e sociedades de economia mista.

-----------------------------

Fonte: TCU - Tribunal de Contas da União
Competências

A Constituição Federal de 1988 conferiu ao TCU o papel de auxiliar o Congresso Nacional no exercício do controle externo. As competências constitucionais privativas do Tribunal constam dos artigos 71 a 74 e 161, conforme descritas adiante.

Texto

• Apreciar as contas anuais do presidente da República.

• Julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos.

• Apreciar a legalidade dos atos de admissão de pessoal e de concessão de aposentadorias, reformas e pensões civis e militares.

• Realizar inspeções e auditorias por iniciativa própria ou por solicitação do Congresso Nacional.

• Fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais.

• Fiscalizar a aplicação de recursos da União repassados a estados, ao Distrito Federal e a municípios.

• Prestar informações ao Congresso Nacional sobre fiscalizações realizadas.

• Aplicar sanções e determinar a correção de ilegalidades e irregularidades em atos e contratos.

• Sustar, se não atendido, a execução de ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal.

• Emitir pronunciamento conclusivo, por solicitação da Comissão Mista Permanente de Senadores e Deputados, sobre despesas realizadas sem autorização.

• Apurar denúncias apresentadas por qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato sobre irregularidades ou ilegalidades na aplicação de recursos federais.

• Fixar os coeficientes dos fundos de participação dos estados, do Distrito Federal e dos municípios e fiscalizar a entrega dos recursos aos governos estaduais e às prefeituras municipais.
Texto

Além das atribuições previstas na Constituição, várias outras têm sido conferidas ao Tribunal por meio de leis específicas. Destacam-se entre elas, as atribuições conferidas ao Tribunal pela Lei de Responsabilidade Fiscal, pela Lei de Licitações e Contratos e, anualmente, pela Lei de Diretrizes Orçamentárias.

O Congresso Nacional edita, ainda, decretos legislativos com demandas específicas de fiscalização pelo TCU, especialmente de obras custeadas com recursos públicos federais.
Na hipótese de contrato, cabe ao Congresso Nacional a sustação do ato, que solicitará ao Poder Executivo as medidas cabíveis. Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, nenhuma providência adotar, o Tribunal decidirá a respeito.

A decisão do Tribunal da qual resulte imputação de débito ou cominação de multa torna a dívida líquida e certa e tem eficácia de título executivo. Nesse caso, o responsável é notificado para, no prazo de quinze dias, recolher o valor devido. Se o responsável, após ter sido notificado, não recolher tempestivamente a importância devida, é formalizado processo de cobrança executiva, o qual é encaminhado ao Ministério Público junto ao Tribunal para, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU) ou das entidades jurisdicionadas ao TCU, promover a cobrança judicial da dívida ou o arresto de bens.

Ainda de acordo com o disposto no art. 71, o TCU deve apresentar ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades.

O art. 72 da Constituição Federal estabelece que o Tribunal deve se pronunciar conclusivamente sobre indícios de despesas não autorizadas, em razão de solicitação de Comissão Mista de Senadores e Deputados. Entendendo-as irregulares, proporá ao Congresso Nacional que sejam sustados.

---------------------------------

Fonte: Teletime
[28/04/11]  Bernardo conclama iniciativa privada a custear parte do PNBL

O ministro Paulo Bernardo, das Comunicações afirmou nesta quinta, 28, em reunião da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão, realizada na Câmara dos Deputados, que o governo só tem R$ 1 bilhão anual para investimento no Programa Nacional de Banda Larga nos próximos quatro anos, admitindo, no entanto, que serão necessários um total de R$ 7 bilhões para dotar as cidades de estrutura de rede (backhaul) que suporte o atendimento regional.

Bernardo conclamou a iniciativa privada a participar do esforço de implantação da fase inicial do programa com recursos complementares de R$ 3 bilhões. "Alguns (empresários) já nos procuram para propor novos investimentos", revelou ele, indicando que as propostas são bem-vindas e serão avaliadas pelo governo. Ele informou que a parte pública do financiamento, que será executado por meio da estatal Telebrás, ainda depende de conversas com a área econômica.

Ontem, o presidente da Telebrás, Rogério Santanna, detalhou a carência de recursos: a empresa só tem R$ 280 milhões em caixa e outros R$ 50 milhões descontingenciados do atual orçamento (2011). O PNBL objetiva massificar a Internet no Brasil e, para isso, o governo terá de conseguir parceiros que financiem parte da implantação das redes de fibra óptica, essenciais para atender o usuário final.

Bernardo também admitiu que o atendimento das escolas pelo atual programa de banda larga está deixando a desejar e já obteve um diagnóstico inicial da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que apresentou à presidenta Dilma Rousseff: “Os dados indicam que (o atendimento às escolas) não foi realizado a contento”. Segundo ele, há atrasos em algumas regiões.

O cronograma aponta que os fornecedores deveriam ter atendido a todas as escolas, com velocidade de 2 Mbps. Mas esclareceu que isso sofreu um atraso porque a meta inicial de atender 54 mil escolas foi revista. “Há uma defasagem de 9 mil escolas, identificadas depois, que elevou o total para quase 64 mil”, disse. “Toleramos, achamos (o atraso) razoável por causa dessa mudança”, reconheceu.


 [Procure "posts" antigos e novos sobre este tema no Índice Geral do BLOCO]            ComUnidade WirelessBrasil