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Janeiro 2011 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
• Os esforços para o restabelecimento das comunicações na região serrana do Rio (1)
Olá, WirelessBR e Celld-group!
Transcrevo mais abaixo estas notícias:
Fonte: Teletime
[14/01/11]
Oi disponibilizará 35 mil telefones celulares pare clientes da serra fluminense
- por
Fernando Paiva
Fonte:Convergência Digital
[14/01/11]
Empresas de satélite montam força-tarefa para viabilizar comunicações na Região
Serrana do Rio - por Ana Paula Lobo
Fonte: Teletime
[14/01/11]
Estoques de telefones via satélite estão perto do limite, afirma Arycom
- por
Fernando Paiva
Fonte: Teletime
[14/01/11]
Teles levam, de helicóptero, baterias para região serrana do Rio
- por
Fernando Paiva
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Fonte: Teletime
[14/01/11]
Oi disponibilizará 35 mil telefones celulares pare clientes da serra fluminense
- por
Fernando Paiva
A Oi enviou ao ministro das comunicações, Paulo Bernardo, nesta sexta-feira, 14,
uma lista das medidas emergenciais que está tomando para restabelecer os
serviços de telecomunicações na região serrana do Rio de Janeiro. Dentre elas,
está a distribuição de 35 mil telefones celulares para uso provisório por
clientes que estejam sem comunicação. Orelhões e terminais fixos localizados em
escolas, prefeituras, hospitais e órgãos públicos serão liberados para uso
gratuito a partir de domingo, dia 16 - a liberação não é imediata porque requer
uma reprogramação dos sistemas. Para que a população possa ter acesso à
internet, a operadora montará uma lan house em Nova Friburgo e outra em
Teresópolis: o uso será gratuito. A localização das lan houses e os horários de
atendimento serão divulgados pela companhia neste sábado, 15.
A Oi mantém 200 técnicos trabalhando na região. Segundo a companhia, sua rede
está funcionando nos centros urbanos de Teresópolis, Petrópolis e Itaipava,
podendo haver problemas pontuais nas áreas periféricas dessas cidades em razão
de alagamentos e deslizamentos. Em Nova Friburgo, os telefones da área central e
os serviços de emergência estão funcionando, afirma a operadora.
A rede de telefonia móvel da Oi foi totalmente restabelecida na região desde
quinta-feira, 13, informa a empresa, que disponibilizou aparelhos para as
equipes de resgate.
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Fonte:Convergência Digital
[14/01/11]
Empresas de satélite montam força-tarefa para viabilizar comunicações na Região
Serrana do Rio - por Ana Paula Lobo
As principais prestadoras de serviços de comunicação via satélite no Brasil -
Arycom e Tesacom - estão disponibilizando pessoal técnico e equipamentos para
prover telefonia e transmissão de dados à Defesa Civil do Estado do Rio de
Janeiro. Também estão dando suporte às empresas de infraestrutura - teles,
energia e água - que tiveram suas redes bastante danificadas pela chuva na
Região Serrana. Operação utilizada no Rio é semelhante à da Força de Paz, da
ONU, e da feita no Haiti, durante o terremoto do ano passado.
A tragédia que abateu as cidades de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis (Itaipava)
é a maior já registrada na história do estado do Rio de Janeiro - até o momento
já são mais de 530 mortes e ainda há muitos desaparecidos - e mostrou a
fragilidade de serviços de infraestrutura. Companhias de energia, água e
telecomunicações tiveram seus serviços interrompidos. As redes de telefonia,
além de problemas com suas próprias infraestruturas, também foram e ainda são
impactadas pela falta de energia prolongada.
Até o momento, mais de 48 horas após a forte chuva, os serviços quando
funcionam, o fazem de forma precária. Para atender o pedido da Defesa Civil, a
Arycom e a Tesacom do Brasil estão fornecendo os seguintes equipamentos:
IsatPhone Pro, telefone satelital portátil para comunicação de voz e sms, um
pouco maior que um celular comum, e a solução BGAN (Broadband Global Area
Network - Banda Larga Móvel Global) - solução fornecida para transmissão
simultânea de voz e dados em banda larga por meio de um único aparelho portátil.
"Estamos indo para Petrópolis, também bastante atingida, para atuar ao lado do
Exército e da Defesa Civil", revela em entrevista ao Convergência Digital o
coronel do Exército Lamartine Barbosa Holanda, à frente da unidade de Sergurança
Pública da Tesacom. A empresa está dando suporte à Embratel, para o
reestabelecimento das suas atividades na área.
Trabalho semelhante está sendo feito pela Arycom, que também atende diversa
empresas entre elas, Oi,Embratel, Band e CBN. Para Ciro Chudo, diretor comercial
da prestadora no Brasil, o momento é de juntar forças e trabalhar de forma
humanitária. Mas ressalta que é preciso também pensar que tragédias provocadas
pela chuva, infelizmente, se repetem ano após ano. A ideia, segundo ele, é
montar um gabinete de gerenciamento de comunicações, com a aquisição de
equipamentos pelas gestões Federal, Estadual e Municipal.
E cita um exemplo. "As Forças Armadas estão contratando o serviço de comunicação
via satélite por licitação. Há concorrência e é possível se chegar a
preço/qualidade desejada. O Exército está mapeando a região do Amazonas com
comunicação via satélite. Ela é um meio ideal. As gestões estaduais e municipais
precisam entender a sua necessidade e se poderia, inclusive, ter uma compra em
âmbito nacional unido todos os poderes", destacou.
Indagado sobre o elevado custo das comunicações via satélite - sempre apontado
como um dos fatores para o uso menor da tecnologia no pais - Ciro Chudo diz que
hoje isso é um mito. "Os nossos terminais custam menos do que um iPhone hoje e
têm custo em torno de R$ 2.000,00", compara.
"Já com relação ao custo do minuto, ele está em R$ 5,00. Esse valor já foi
bastante elevado, mas hoje para uma emergência, sendo a única comunicação
possível, ele fica bem dentro da realidade. Precisamos terminar de vez com esse
mito que comunicação via satélite é onerosa", completou o diretor comercial da
Arycom do Brasil.
Posição também defendida pelo coronel Lamartine Holanda, da Tesacom. "Não é mais
caro. Já foi. E toda gestão e empresas voltadas para serviços públicos deveria
ter o serviço acessível para situações emergenciais". As empresas asseguram
ainda que não há perigo de haver 'congestionamento' ou falhas na transmissão em
função da alta demanda. Segundo os executivos, hoje, há como a Inmarsat,
provedora satelital, fazer alocação dinâmica de capacidade específica para a
região.
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Fonte: Teletime
[14/01/11]
Estoques de telefones via satélite estão perto do limite, afirma Arycom
- por
Fernando Paiva
Toda vez que acontece uma tragédia em áreas sem rede de telecomunicação ou cuja
infraestrutura foi danificada é a mesma coisa: aumentam os pedidos por telefones
e equipamentos de transmissão de dados via satélite. O problema é que os
fornecedores desse tipo de aparelho não mantêm grandes quantidades em estoque,
pois são produtos caros e de vendas pontuais. Segundo o diretor comercial da
Arycom, Ciro Chudo, a empresa mantém em estoque apenas algumas dezenas de peças.
Agora, com a demanda originada pela tragédia na região serrana do Rio de
Janeiro, esse estoque está perto do limite. Somente um cliente, que preferiu não
se identificar, alugou dez telefones via satélite da Arycom para uso nas cidades
fluminenses afetadas pela chuva.
Na opinião do executivo, deveria haver um trabalho preventivo por parte de
instituições de ajuda humanitária, assim como de órgãos governamentais, que
inclua a compra planejada de equipamentos portáteis para transmissão de voz e
dados via satélite, de forma que não haja falta em situações críticas. Chudo
lembra que o serviço em si não precisa ficar ativo em tempos de calmaria,
podendo ser ativado rapidamente quando ocorrer uma emergência.
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Fonte: Teletime
[14/01/11]
Teles levam, de helicóptero, baterias para região serrana do Rio
- por
Fernando Paiva
O difícil acesso de carro em razão de áreas alagadas e de estradas soterradas
está obrigando as operadoras de telefonia a levar de helicóptero baterias
sobressalentes para suas antenas na região serrana do Rio de Janeiro. A
Embratel, que oferece o serviço de telefonia sem fio Livre, que usa uma rede
celular CDMA, por exemplo, montou um esquema de envio de baterias para as
estações rádio-base (ERBs) em bairros que permanecem sem luz. A TIM, por sua
vez, informa que levou uma antena transportável para Nova Friburgo. Além da
falta de eletricidade, a TIM sofre com o rompimento de um cabo de fibra óptica
de terceiros que atendia parte da sua rede na região.
Nesta sexta-feira, 14, a situação, no que diz respeito à comunicação móvel,
melhorou em Petrópolis. A TIM, por exemplo, informa que seus serviços já foram
totalmente restabelecidos na cidade. Enquanto isso, em Teresópolis e Nova
Friburgo, muitos bairros seguem sem cobertura. No caso específico da Claro, 60%
da área urbana de Nova Friburgo e 25% da área urbana de Teresópolis continuam
sem serviço. Todas as operadoras móveis enviaram equipes técnicas às cidades
atingidas. O maior problema para restaurar plenamente o serviço é a falta de
energia elétrica, necessária para o funcionamento das ERBs. As baterias têm
duração de aproximadamente quatro horas.
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