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Janeiro 2011 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
• Tele.Síntese: Femtocélulas: próximo salto para as redes móveis
Olá, WirelessBR e Celld-group!
01.
Transcrevo mais abaixo este artigo:
Fonte: Tele.Síntese
[18/01/11]
Femtocélulas: próximo salto para as redes móveis - por Prakash Sangam,
Gerente Sênior de Marketing Técnico da Qualcomm
02.
Para mais informações, lembro deste "post" de dezembro:
14/12/10
•
"Dezembro com 4G" (10) - e-Thesis: "LTE e WiMAX devem passar pelas femtocells" +
"Tudo" sobre Femtocell
03.
Foram citadas, entre outras, estas matérias:
Fonte: e-Thesis
[23/03/04]
LTE e WiMAX devem passar pelas femtocells - por Femto Forum
Fonte: e-Thesis
[20/11/08]
É uma picocell? É uma femtocell? Não. É uma Super Femto!
por ABI Research
Fonte: Teleco
[12/01/09] Tutorial:
O que é Femtocell? de Eduardo Tude, diretor do Teleco
Fonte: e-Thesis
[16/02/10]
Femtocell dá sinais de maturidade - por Informa Telecom & Media
Comentários?
Boa leitura!------------------
Fonte: Tele.Síntese
[18/01/11]
Femtocélulas: próximo salto para as redes móveis - por Prakash Sangam (*)
Prakash Sangam é Gerente Sênior de Marketing Técnico da Qualcomm
Pequenas e poderosas, as femtocélulas reduzem interferências e garantem
segurança, alta capacidade e melhor qualidade se serviço para seus usuários.
As femtocélulas ou femtos são estações rádio base pessoais – muito menores do
que as macro tradicionais – que podem ser instaladas em casa ou no escritório,
oferecendo a melhor cobertura de rede possível ao usuário. Elas estão sendo
aclamadas como o próximo salto em desempenho para redes celulares, já que
oferecem taxas de dados quase de pico e capacidades muito altas. Também ajudam a
melhorar a cobertura interna e a reduzir a carga de tráfego da rede macro.
Na figura abaixo, pode-se ver o ganho fenomenal com a utilização das
femtocélulas. As barras de cor violeta indicam as taxas de dados observadas por
usuários antes da introdução delas. As barras de cor laranja indicam as taxas de
dados após as femtos.
Exemplos de melhorias em taxas de dados obtidas através da introdução de
femtocélulas. Além de fácil instalação, as femtos consomem menos energia e
permitem às operadoras maior economia de tempo e dinheiro em termos de aquisição
de site, implantação, backhaul e atividades operacionais.
Mas se estas caixinhas, de tamanho similar a um roteador sem-fio (WiFi), podem
trazer tantos benefícios, a sua proliferação não irá introduzir uma enorme
quantidade de interferência nas redes existentes ou entre si? O meu vizinho não
irá se aproveitar da minha femto ou elas não irão interferir entre si?
A tecnologia existente hoje trata de todos esses aspectos. Graças a chipsets
inteligentes, tais como os chipsets FSM da Qualcomm que facilitam a operação, as
femtocélulas se tornam realmente dispositivos plug-and-play (prontos para uso) e
permitem implementações flexíveis.
Essa capacidade é ainda mais relevante quando femtos são usadas em modo restrito
e compartilham o espectro com a rede macro. Como o nome sugere, o modo restrito
permite que apenas usuários registrados usem a femto. Para outros usuários na
rede, que podemos chamar de usuários macro e que não podem acessar a femto, seu
sinal aparece como interferência.
Do mesmo modo, o sinal de usuários macro será interferência para a femto no
uplink. Em alguns casos, a interferência pode ser tão séria que pode interromper
completamente o funcionamento do uplink da femto. Surge então a seguinte
pergunta: como reduzir essa interferência, tanto de femtos para usuários macro
no downlink, quanto de usuários macro para femtos no uplink?
Felizmente, já temos uma solução. Para o downlink, a ideia básica é gerenciar a
potência de transmissão da femto (tx) de modo que forneça boa cobertura na
área-alvo, mas não nas demais áreas. Para o uplink, restringir a interferência
que chega à femto é a solução. A Qualcomm, por exemplo, está integrando um
conjunto de algoritmos inovadores de gerenciamento de interferência em seus
chipsets FSM, que efetivamente realizam esses objetivos, sem exigir intervenção
do usuário e da operadora celular.
Segue abaixo uma breve descrição de cada um desses algoritmos:
Potência Adaptável/Auto-calibração:
Quando a femto é ligada, ela monitora e mede
a intensidade de RF das estações macro próximas. De acordo com a cobertura, o
algoritmo especial de auto-calibração estabelece a potência de transmissão no
nível adequado. Isso acontece toda vez que a femto é ligada, e pode ser
considerado como um ajuste de mais alto nível.
Ajuste de Cobertura:
Esse algoritmo de definição de potência de transmissão,
auxiliado pelo dispositivo móvel, é uma forma de ajuste fino. A potência de
transmissão da femto é ajustada levando em consideração tentativas de registro
por usuários macro (restritos), que podem indicar a existência de uma cobertura
muito ampla. Essa técnica também considera o nível de sinal dos usuários femto,
o que pode indicar a necessidade de maior cobertura. Ao contrário da
auto-calibração, o ajuste fino é periódico. Isso significa que, no final do dia,
o algoritmo de ajuste fino pode definir o nível de potência considerado ótimo,
de acordo com medições obtidas ao longo do dia.
Proteção aos usuários visitantes:
A femto está sempre procurando detectar a
presença de usuários macro em sua área de cobertura. Quando isso acontece e a
femto observa que o usuário não está em estado ativo, ela temporariamente reduz
a potência para diminuir a interferência. Um exemplo típico pode ser um usuário
macro ativo passando pela sua casa/femto.
Proteção de usuário doméstico:
Essa funcionalidade protege a femto de ter sua
comunicação de uplink interrompida por uma forte fonte de interferência (usuário
macro). Ela usa atenuação adaptável (no uplink) para reduzir o efeito da fonte
de interferência, ao mesmo tempo em que continua a receber confortavelmente o
sinal de usuários femto.
Essas técnicas demonstram que as femtos são eficazes e se adaptam aos seus
vizinhos, tomando o cuidado para reduzir o impacto neles. De fato, são
ferramentas “plug-and-play”, que devem ser consideradas pelas operadoras,
particularmente os modelos que trazem a capacidade de gerenciamento de
interferências citadas.
Para mais informações:
http://www.qualcomm.com/blog/contributors/prakash-sangam
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