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Julho 2011 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
• Telebrás, Eletronet e PNBL (388) - Mais notícias sobre o "Plano Dilma de Banda Lerda"
Olá, WirelessBR e Celld-group!02.
Algumas pessoas, amigos, conhecidos, participantes e leitores - poucos, é
preciso ressalvar - ainda consideram críticas ao governo como rescaldos da
campanha eleitoral.
Convido a todas mudarem esta postura mental.
Na ausência de uma oposição partidária formal, séria e voltada para os
interesses do povo, é preciso incentivar e fortalecer a mídia investigativa e a
participação individual do cidadão, pois esta, particularmente, faz uma enorme
diferença.
Os governos, em todos os níveis, estão "dominados" pela corrupção e
incompetência.
Os maus políticos, que só pensam em se locupletar, perderam totalmente a
vergonha, não descansam nem desistem nunca!
Foi um trabalho longo, de formiguinha, mas os governos hoje são enormes balcões
de negócios, em que o povo é apenas um detalhe.
No nível federal, independente de política partidária, "próximas eleições" ou
aspectos ideológicos, é preciso que o governo Dilma dê certo, que mude
sua postura de apadrinhamento e aparelhamento, que governe para o povo e não
para um partido, que combata a corrupção e que seja composto de pessoas honestas
e competentes.
Mas isto só vai acontecer se a sociedade souber se organizar para fiscalizar,
apontar erros e combater os desmando de toda ordem, que imperam.
A sociedade e cada cidadão "do bem" também precisam perseverar, não desistir
nunca!
O cidadão hoje possui ferramentas e armas para a reação e a fiscalização: redes
sociais, "tuiter", blogosfera, telefones e manifestações populares, ao vivo e a
cores.
Olá, todos! Vamos sair do conforto? Vamos ler jornais e portais de notícias?
Vamos nessa? :-)
Em tempo, uma observação.
No momento, tenho duplo domicílio: em Taubaté,SP e Brasília.
Taubaté esteve e está nas manchetes devido à corrupção na Prefeitura; o prefeito
e sua esposa passaram alguns dias atrás das grades.
Estou assistindo à uma cidade mobilizada, que vai às ruas em passeatas e lota as
sessões da Câmara Municipal. Dá gosto de ver, sô! :-)
03.
Transcrevo abaixo algumas matérias, ecos do "novo PNBL":
Fonte: IDG Now!
[02/07/11]
PNBL: Internet de 1 mega a R$35 não é vantagem nos principais mercados - por
Ricardo Zeef Berezin
Fonte: TIInside
[01/07/11]
Para órgãos do consumidor acordo do PNBL favorece teles
Fonte: O Estado de S. Paulo
[01/07/11]
Teles devem concentrar oferta de internet popular na rede celular - por
Karla Mendes
Fonte: Notícias BR
[02/07/11]
Banda Larga: Valores do mercado compensam mais do que banda larga popular
Fonte: Mídia News
[01/07/11]
Combo do
plano de banda larga sairá a R$ 65 ou R$ 69,90, diz governo
Fonte: Tecnoblog
[01/07/11]
Entenda a banda larga popular da Telefônica - por Thássius Veloso
Fonte: IDG Now!
[01/07/09]
Governo quer banda larga a 1 Mbps, mas consumidor já passou disso - por
Ricardo Zeef Berezin, do IDG Now!
Fonte: O Estado de S.Paulo
[01/07/11]
Perdidos no ciberespaço - por Nelson Motta
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL
BLOCOs
Tecnologia e
Cidadania
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Fonte: IDG Now!
[02/07/11]
PNBL: Internet de 1 mega a R$35 não é vantagem nos principais mercados - por
Ricardo Zeef Berezin
Plano do governo é só R$4 mais barato que pacotes disponíveis. A diferença? Em
vez de franquia ilimitada, internauta terá só 300MB.
No acordo assinado entre o Governo e as operadoras na última quinta-feira
(30/06), por conta do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), três das principais
especificações quanto à oferta do serviço foram delimitadas: velocidade (1Mbps),
limite de download mensal (300MB) e, enfim, preço (35 reais ao mês).
A primeira polêmica foi suscitada pela banda insuficiente a ser entregue. De
fato, ela é superior ao que grande parte da população brasileira tem acesso. No
entanto, esta continuará carente, pois só passará a ser contemplada com o devido
investimento em infraestrutura, mas os prazos e montante ainda não foram
detalhados. A previsão é que em três meses os novos planos comecem a ser
oferecidos exclusivamente nas praças em que as operadoras já atuam, o que não é
grande vantagem.
Portanto, a principal aspiração do PNBL – levar a Internet para pessoas que
ainda não a acessam – por enquanto, parece uma realidade distante. A curto
prazo, ele pode favorecer a redução dos valores cobrados pela banda larga nos
centros em que já existe, mas, mesmo nesse caso, o impacto não deverá ser grande
– e se assim for, será de maneira inversa.
Opções
A Telefônica, por exemplo, disponível em quase todo o Estado de São Paulo,
oferece, por 29,80 reais, acesso em 256 Kbps – taxa que equivale a 25% da do
pacote que se comprometeu a vender ainda este ano. Mesmo para essa modesta
banda, o limite de download mensal é de 10GB – 34 vezes maior que o pretendido
pelo Governo.
A empresa espanhola, no entanto, vende promocionalmente um plano de 1 Mbps por
39,90 reais, com consumo de dados ilimitado. Teoricamente, o abatimento deixaria
de ser oferecido – a promoção era válida até a última quinta-feira (30/06) –
mas, segundo a assessoria de imprensa, o preço especial se manterá por tempo
ilimitado.
O Virtua, da Net, possui um pacote chamado Internet Popular. A velocidade é de
512 Kbps e a cota é de 10GB; sai por 29,80 reais. Funciona não só em São Paulo,
mas também em Belo Horizonte e Porto Alegre, por exemplo.
Já no Estados do Rio de Janeiro, Bahia, Amazonas, Mato Grosso do Sul, enfim, em
quase todo o Brasil – pelo menos nas capitais – há o Velox, da Oi. Por 39,90 o
cliente tem 1 Mbps e com franquia ilimitada. Mais dez reais e leva 2 Mbps.
Resultado inverso
Muitos foram pegos de surpresa com a quantia máxima de consumo mensal estipulada
pelo Governo. Os 300MB são equivalentes a cerca de 70 músicas ou dois vídeos de
até 30 minutos com qualidade média – depois disso terá de optar entre ter a
velocidade de conexão reduzida ou pagar por megabyte adicional.
A questão, como se vê, é que essa quantia é bem inferior à média do mercado e
poderá prejudicar a experiência do internauta. Outro problema a ser analisado é
que, se a Oi e a Telefônica já oferecem planos superiores ao pacote que disseram
que passarão a comercializar, como o acordo com o Governo favorecerá a
população?
Mais uma vez, deve-se destacar que a proposta do PNBL é fornecer banda larga a
quem não a possui. Mas ainda não está claro como esse objetivo será alcançado –
o Ministério das Comunicações só diz que sua meta é levar a Internet rápida a
todos os brasileiros até 2014. Em até 90 dias, a expectativa é que, quem já a
tem em sua cidade, tenha uma opção a mais.
Essa opção, porém, é pouco atraente e poderá provocar um resultado inverso. Se
ela não vier para adicionar e, sim, para substituir o pacote mais barato que as
operadoras já vendem – o que não só é possível, como provável – a população
estará trocando uma franquia ilimitada de dados por uma de 300MB. Tudo isso por
um desconto de apenas 4 reais.
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Fonte: TIInside
[01/07/11]
Para órgãos do consumidor acordo do PNBL favorece teles
Os órgãos de defesa do consumidor ProTeste e Idec criticaram o acordo entre o
governo e as concessionárias de telefonia para iniciar o Plano Nacional de Banda
Larga. Segundo as entidades, o governo privilegiou os interesses das empresas em
detrimento das necessidades dos consumidores.
Conforme os termos do acordo, as teles terão 90 dias para ofertar banda larga de
1 Mbps por R$ 35, sendo que o prazo para atender todos os municípios brasileiros
é até 2014. O termo de compromisso também prevê uma oferta abrangente de banda
larga a 5 Mbps até 2014, mas sem metas nem preço estabelecidos.
"Pelo acordo, não há garantia de que essa velocidade será entregue nos
domicílios dos consumidores. E o valor definido não inclui acessórios como
modem, por exemplo", observa o ProTeste. Para o Idec, o governo até buscou
incorporar garantias relativas à qualidade do serviço para colocar limites à
atual prática comercial das empresas de venderem uma velocidade e entregarem
outra.
A entidade afirma, no entanto, que diante das novas exigências e da
possibilidade de punições, as empresas argumentaram que as ofertas de planos
eram voluntárias, não admitindo a vinculação. "O resultado final é bastante
tímido diante do que parecia pretender o governo", observou a advogada do Idec,
Veridiana Alimonti.
Segundo o ProTeste, foram deixadas em aberto as metas de qualidade, pois exclui
do acordo o termo que exigiria que o serviço garantisse ao menos 70% da
velocidade contratada. "Como esse era um dos pontos polêmicos na negociação, o
governo deixou a questão para ser resolvida posteriormente pela Anatel", disse a
entidade, frisando que o regulamento para a banda larga fixa será votado pela
agência dia 28 deste mês. A Anatel se comprometeu a votar os dois regulamentos
sobre a qualidade da banda larga fixa e móvel até o fim de outubro. Para banda
larga fixa, a previsão é que as regras de qualidade entrem em consulta pública
no fim deste mês.
"A associação questiona a forma obscura como se deram as negociações. Num
cenário em que a regra é a da instauração de processos de consulta pública e
debates democráticos para a edição de normas e leis, o Ministério das
Comunicações andou na contramão. O instrumento jurídico adequado para se
estabelecer obrigações de universalização é o contrato de concessão previsto
para os serviços prestados em regime público e não um frágil termo de
compromisso", concluiu o ProTeste.
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Fonte: O Estado de S. Paulo
[01/07/11]
Teles devem concentrar oferta de internet popular na rede celular - por
Karla Mendes
Um dos efeitos práticos disso é um limite menor para que o cliente baixe
arquivos pela rede; se quiser velocidade maior, terá de pagar mais
BRASÍLIA - Uma brecha nas regras do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) deve
fazer com que as operadoras de telefonia concentrem a oferta do serviço a R$ 35
por mês apenas nas conexões sem fio. O acordo com o governo não exige das
empresas que o pacote mais barato seja ofertado, ao mesmo tempo, para acessos
fixos e móveis. Na prática, significa que quem contratar o serviço sem ter um
telefone fixo vai ser atendido pela rede de celular.
Tradicionalmente, a banda larga fixa é vendida junto com uma linha de telefone.
A assinatura do serviço custa mais de R$ 40. Como o valor supera o preço fixado
no programa do governo, as operadoras devem concentrar a oferta de acesso rápido
e barato à internet, nos moldes desejados pelo Planalto, nos acessos móveis para
não perder receita.
Na oferta da Telefônica, por exemplo, percebe-se claramente a opção pela banda
larga móvel. A companhia oferecerá, por meio da Vivo - operadora de celular do
grupo - internet de um mega, pela tecnologia sem fio de terceira geração (3G),
por R$29,90 por mês. A banda larga fixa, porém, ao preço de R$35, só estará
disponível dentro de um plano alternativo que inclui telefonia fixa, com custo
total para o consumidor de R$ 65.
Quinta-feira, o presidente da operadora, Antonio Carlos Valente, disse que era
"muito difícil" viabilizar o PNBL com redes fixas. Logo após a assinatura do
acordo, ele disse que a venda da banda larga fixa sem a instalação de um
telefone acabaria gerando mais custos para as empresas. Isso porque, para levar
o serviço ao consumidor, é preciso ser ativada necessariamente uma linha
telefônica, mesmo que o cliente não use o aparelho.
Por serem concessionárias de telefonia fixa, as companhias têm de,
necessariamente, apresentar uma oferta disponível com essa tecnologia nas áreas
onde atuam. Mas, se a empresa oferecer um pacote de internet móvel por R$ 35,
poderá vender a banda larga fixa ao preço máximo de R$ 65 no combo.
Se o usuário quiser ter só a internet fixa, porém, terá direito ao serviço por
um valor inferior a R$ 65, mas a empresas não têm a obrigação de comercializá-lo
pelo preço do PNBL. "Todo e qualquer cidadão, nos termos de atendimento mínimo
por cidade (pelas operadoras), tem direito de pagar R$ 35 e ter acesso à
internet. Venda casada é crime", ressaltou o secretário executivo do Ministério
das Comunicações, Cezar Alvarez.
Download.
As empresas, porém, apresentaram propostas que têm "artifícios" para atrair o
usuário para a banda larga fixa. Tanto que a franquia de tráfego de dados e para
baixar arquivos (download) é bem maior no serviço prestado via rede fixa.
No acordo assinado pela Telefônica, por exemplo, o limite de download da banda
larga fixa, que inicialmente é de 300 megabytes (MB), passará para 600 MB e
chegará em junho de 2013 a 1 Gigabyte (GB). Na banda larga móvel, é a metade:
150 MB, 300 MB e 500 MB, respectivamente.
Na Oi, o limite de download ofertado para internet fixa começa com 500 MB e
termina com 1 GB, sem níveis intermediários. Para a banda larga móvel, a
franquia inicia com 150 MB, sobe a 200 MB e alcançará 300 MB em junho de 2013.
Caso o usuário baixe muitos vídeos, por exemplo, e ultrapasse a franquia de
download, nada poderá ser cobrado além dos R$ 35 mensais. Mas a velocidade de
conexão pode cair.
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Fonte: Notícias BR
[02/07/11]
Banda Larga: Valores do mercado compensam mais do que banda larga popular
Com o anúncio do governo de começar a implantação do Projeto Nacional de Banda
Larga dentro de 90 dias, para as cidades onde as empresas telefônicas
participantes do acordo já atuam, agora surgem críticas à decisão firmada entre
as partes. A primeira dela diz respeito à própria relação entre o custo e o
benefício do pacote que será vendido, pois o preço existente hoje no mercado não
difere muito do estipulado pelo governo, por R$35,00.
Como o limite de download foi definido como 300MB por mês, isso quer dizer que o
internauta terá a liberdade de baixar cerca de 70 músicas ou dois vídeos com 30
minutos cada, aproximadamente. Ao pensar que outros planos de internet permitem
o download ilimitado, não se sabe até que ponto o PNBL será realmente vantajoso
para o cidadão. No caso da Telefônica, a empresa já conta com um pacote por
R$29,80 na cidade de São Paulo, e a taxa de download é de 10GB por mês.
A diferença entre a empresa e o plano do governo é de 10 vezes a mais do que
aquilo que foi estipulado para o Projeto. Além disso, a empresa é uma das
contempladas para vender a banda larga popular. Com um plano que custa quatro
reais maia caro para o internauta, a Oi vende um pacote com a mesma velocidade
de 1mbps, mas a franquia de download é ilimitada.
No caso desta empresa, com R$10,00 o cliente pode adquirir uma internet com o
dobro da velocidade. Ainda, o mercado corre o risco de as empresas terem como
base o plano do governo e pararem de vender os seus originais.
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Fonte: Mídia News
[01/07/11]
Combo do
plano de banda larga sairá a R$ 65 ou R$ 69,90, diz governo
Nesta semana, governo anunciou plano para levar internet rápida a cidades
A contratação de um combo com internet de banda larga mais assinatura de
telefone, dentro do recém-anunciado Plano Nacional de Banda Larga (PNBL),
custará R$ 65 para clientes da Telefônica e R$ 69,90 nas cidades sob cobertura
da Oi, segundo anunciou nesta sexta-feira (1º) o Ministério das Comunicações
Acordo firmado por governo e teles no PNBL, anunciado na quinta, prevê a oferta
de internet com velocidade de 1 Mbps (banda larga) pelo valor mensal de R$ 35
para todo o país até 2014. O serviço pode ser feito por meio de conexão fixa ou
móvel e tem início previsto de vendas em 90 dias.
O consumidor poderá optar por assinar apenas o pacote de banda larga ou o combo
que inclui o telefone fixo. A autorização da venda do combo foi um pedido das
teles, para deixar o negócio atraente.
Entretanto, dependendo da localidade (onde a empresa dispor tanto de estrutura
de telefonia fixa quanto 3G de celular), as concessionárias podem optar por
oferecer a banda larga do PNBL apenas via conexão móvel, que tem limite de
download mais restrito. Para ter acesso à conexão fixa, e maior capacidade de
download, o cliente pode ser obrigado a adquirir também a linha de telefone.
A Oi dispõem hoje tanto de serviço fixo quanto 3G em cerca de 200 cidades pelo
Brasil. No caso da Telefonica, são 230 apenas no estado de São Paulo. Nos
municípios onde a tecnologia 3G não estiver disponível, as concessionárias serão
obrigadas a oferecer apenas a internet fixa com assinatura de R$ 35.
Download
O Ministério das Comunicações informou nesta sexta-feira (1º) que o limite de
download (capacidade de baixar arquivos e de navegação na internet) dentro dos
planos previstos no PNBL vai aumentar gradativamente.
No caso da Telefonica, o limite de download da conexão fixa vai começar em 300
MB, depois passa a 600 MB até chegar a 1 GB (gigabite) na metade de 2013. Na
conexão móvel, essa evolução vai ser de 150 MB, 300 MB e 500 MB.
Já os pacotes da Oi prevêem, para a banda larga fixa, limite de 500 MB e,
depois, 1 GB. Para a móvel, a variação vai ser de 150 MB, 200 MB e 300 MB.
Quando o assinante atingir esses limites, vai ter a opções de pagar um adicional
para manter a velocidade da conexão. Caso contrário, a velocidade será reduzida,
mas o serviço será mantido. O contrato não prevê, porém, a obrigatoriedade de as
concessionárias manterem uma velocidade mínima.
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Fonte: Tecnoblog
[01/07/11]
Entenda a banda larga popular da Telefônica - por Thássius Veloso
Operadora vai usar Speedy e Vivo para fornecer conexão de 1 Mega
A banda larga popular vai sair, mais ou menos seguindo as diretrizes do governo
para levar conexões de 1 Mega por preço acessível. Para evitar confusão, eu
conversei com representantes da Telefônica sobre as ofertas que a empresa terá
para o consumidor — esteja ele em São Paulo ou nos demais estados da federação —
em 90 dias.
Banda larga popular será oferecida em conjunto pelas empresas do Grupo
Telefônica
Pelo que me foi explicado, a Telefônica vai atacar o problema da universalização
do acesso à internet por meio de duas frentes: a banda larga convencional (que
vem sendo chamada de fixa), graças ao Speedy, e a Vivo, que agora propriedade
integral da companhia.
Numa situação hipotética, o consumidor interessado na banda larga popular que
ligar para a central de vendas da Telefônica terá que responder a seguinte
pergunta: “o senhor já possui ou deseja contratar o serviço de telefonia fixa?”.
Se a resposta for não, ele deverá contratar a banda larga popular móvel. A Vivo
vai prestar o serviço por R$ 29,90 mensais. O assinante terá direito à conexão
de 1 Mbps, com franquia mensal de 150 MB — muito pouco, eu sei.
Se a resposta for sim, a empresa vai oferecer um “plano alternativo” de
telefonia fixa com valor mensal de R$ 65. Desse total, R$ 35 são referentes à
banda larga cabeada, também com conexão de 1 Mbps, e franquia mensal de R$ 35.
Embora as diretrizes do PNBL digam que a venda casada de serviços seja proibida,
tanto a Telefônica como o Ministério das Comunicações, ambos consultados pelo
TB, entendem que o “plano alternativo” não fere esse princípio porque o cliente
sempre terá a banda larga da Vivo à disposição por menos de R$ 30 mensais (10
centavos a menos).
Assim como a Oi, a companhia vai diminuir a velocidade da conexão quando o
limite mensal for atingido. A Telefônica informa que a velocidade mínima para
esses casos (que tendem a ser bem frequentes) ainda não foi definida, nem se a
empresa vai cobrar taxa excedente para manter a velocidade no 1 Mega.
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Fonte: IDG Now!
[01/07/09]
Governo quer banda larga a 1 Mbps, mas consumidor já passou disso - por
Ricardo Zeef Berezin, do IDG Now!
Pesquisa constata que 24% dos internautas acessam na faixa entre 1 Mbps e 2 Mbps,
superior, portanto, do que a velocidade que o PNBL que oferecer.
Pesquisa do Comitê Gestor da Internet (CGI) constatou algo inédito: pela
primeira, a velocidade de conexão entre 1 Mbps e 2 Mbps superou o acesso por
linha discada, de 56 Kbps, no Brasil.
Segundo relatório divulgado na última terça-feira (28/06), referente a 2010, 24%
dos domicílios do País que já têm acesso à Internet o fazem por um serviço de
banda larga entre 1 Mbps e 2 Mbps, enquanto que 21% ainda não passaram de
256Kbps - categoria na qual a conexão por modem tradicional se insere. No ano
anterior, esses índices estavam em 15% e 34%, respectivamente.
Portanto, os usuários de dial-up quando abandonam esse tipo de serviço, galgam
degraus mais altos em vez de se contentar com a velocidade subsequente, que vai
de 256 Kbps a 1 Mbps – esta caiu de 20% em 2009 para 18% em 2010. A banda entre
2 Mbps e 4 Mbps, por outro lado, também cresceu, de 5 para 9 pontos decimais –
alta de 80%.
Dessa forma, quando o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) começar a ser
implementado, não deverá demorar muito para ser considerado uma opção defasada
em relação às demais. Em princípio, a banda oferecida seria de 600 Kbps, mas,
por determinação da presidente Dilma Rousseff, ela foi majorada para 1 Mbps.
Mais de 24 mil domicílios foram entrevistados em todas as regiões do Brasil
sobre infraestrutura tecnológica nos domicílios brasileiros, perfil dos usuários
brasileiros de computador e Internet, uso do computador e da Internet e
mobilidade e portabilidade.
Em 2010, o acesso à internet nos domicílios urbanos cresceu 15% em relação a
2009 – taxa inferior a de 2009/2008. A média anual entre 2005 e 2010 foi de 19%.
Na área urbana, 31% das casas têm acesso, mas esse número é de apenas 27% se
inclusa a área rural.
Leia mais: Brasil não cumprirá plano de banda larga em 2011
Vale lembrar que nos padrões internacionais 1 Mbps nem chega a ser considerado
Internet rápida. Para a União Internacional de Telecomunicações (UIT), por
exemplo, banda larga só começa a 2 Mbps – nos Estados Unidos, exige-se 4 Mbps.
Levando-se em conta a pesquisa da CGI, apenas 14% dos domicílios estariam nesse
espectro.
Por fim, um aspecto muito curioso revelado pelo estudo é que 21% dos internautas
brasileiros não sabem a velocidade de conexão que contratam – ante 23% que em
2009 não souberam responder. Se essas informações também pudessem ser usadas, o
cenário relativo à Internet no Brasil seria consideravelmente modificado.
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Fonte: O Estado de S.Paulo
[01/07/11]
Perdidos no ciberespaço - por Nelson Motta
Quando vários sites do governo são invadidos e o ministro da Ciência e
Tecnologia diz que quer convidar "os hackers" para um encontro no ministério
"para ajudarem a construir os indicadores e a forma da transparência", a coisa
está feia: ou ele não sabe o que é um hacker ou pensa que pode usá-los como os "blogueiros
progressistas", pagando-os com patrocínios estatais.
Astuto e sagaz como um Suplicy, Mercadante pensa que um hacker é um cracker do
bem, que pode ser cooptado. Ele quer conversar, ele acredita no diálogo
democrático (rs). Ele nunca ouviu falar do cibergênio do mal Kevin Mitnick e de
seu rival Tsutomu Shinomura, que protagonizaram o mais célebre e sensacional
duelo de hackers da história digital. No final, Shinomura conseguiu rastrear
Mitnick e o entregou ao FBI, mas depois também passou para o lado escuro do
ciberespaço.
Hackers de verdade invadem redes de computadores de bancos, de cartões de
crédito, de companhias telefônicas, de governos, roubam bases de dados, inventam
sistemas diabólicos de multiplicação de spams, não são lúdicos grafiteiros
digitais do ciberespaço, como crê o analógico ministro. Ele acha que os crackers
são malvados que "invadem sistemas para divulgar mensagens políticas", mas
acredita que os hackers são bonzinhos, que vão adorar conversar com ele no
ministério, todos com os seus crachás de "hacker", tomar um lanche e acertar a
data do "Hacker"s Day" patrocinado por uma estatal. Cuidado, ministro, se eles
vierem, não são hackers: são nerds.
A ignorância e ingenuidade do ministro sobre temas básicos de sua pasta
envergonha, mas não surpreende, é compatível com os conhecimentos de Edison
Lobão sobre energia e a expertise de Pedro Novais em turismo.
Só com seus currículos e experiência na área, a maioria dos atuais 37 ministros
não conseguiria emprego, mesmo mal pago, em qualquer empresa privada séria. E
certamente não passaria em nenhum concurso público para cargos de terceiro
escalão nas pastas que ocupam.
Quem sabe os hackers progressistas de Mercadante possam ser úteis nos "núcleos
de inteligência" do PT nas próximas eleições?
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