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Maio 2011 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
• TV Digital (44) - Interatividade e Ginga
Olá, WirelessBR e Celld-group!
01.
Começamos, em nossos fóruns, a acompanhar o tema "Interatividade e Ginga"
em 2007!
Aqui está o primeiro "post" sobre o tema:
03/10/07
• TV
Digital (8) - O "middleware" Ginga e a interatividade
Infelizmente, Cruz e Barrozo esqueceram de citar o "canal de retorno" sem o qual não há jeito que dê jeito na "interatividade"... :-)
04.
Uma das melhores fontes sobre o andamento da "TV Digital" e do "Ginga" ainda
é o Blog "Circuito" de Cristina de Luca.
Luca é jornalista, Diretora de Conteúdo do Grupo Now!Digital, é formada
em Comunicação com Master em Marketing pela PUC do Rio de Janeiro e
ganhadora do Prêmio Comunique-se na categoria Tecnologia em 2005 e 2010.
Cristina não esqueceu do "canal do retorno"
neste seu ótimo "post":
Fonte: Blog Circuito de Luca
[04/04/11]
TV Digital: cercada de ceticismo, a interatividade avança - por Cristina de
Luca
05.
Vejam lá no final a relação de "posts" anteriores sobre o tema na página
especial
TV Digital - Interatividade - Ginga,
no domínio WirelessBRASIL.
Outras páginas sobre TV Digital:
•
TV Digital - Informações básicas
•
TV Digital - "TV no Celular - Tecnologia "One Seg"
•
TV Digital - Interatividade - Ginga
•
TV Digital - Multiprogramação
Mais informações?
Comentários?
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL
BLOCOs
Tecnologia e
Cidadania
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Fonte: Blog de Orlando
Barrozo
[01/05/11]
Esqueceram a interatividade - por Orlando Barrozo
Reportagem de Renato Cruz no Estadão de hoje lembra de algo que, pelo jeito, a
maioria das pessoas havia esquecido: a interatividade na televisão. Com toda a
divulgação em torno dos TVs que acessam a internet (recurso que deve se tornar
padrão logo, logo), vem passando batido o fato de que praticamente todos os
envolvidos deixaram de lado o velho Ginga (rebatizado DTVi). Como bem lembra
Renato, essa é a única parte realmente “brasileira” do Sistema Brasileiro de TV
Digital (SBTVD), que, como se sabe, é derivado do padrão japonês ISBD-T. Era uma
das promessas do governo brasileiro em 2007, quando começaram as transmissões
digitais.
Entre as emissoras, temos visto algumas experiências interessantes,
especialmente da Globo, mas sem maior repercussão. Fabricantes como Sony e LG já
instalaram o DTVi em seus televisores, mas sem destacar esse detalhe nos pontos
de venda. E o Ministério das Comunicações, assim como a Anatel, age como se nada
tivesse a ver com isso. Aliás, está em discussão um projeto para obrigar os
fabricantes a incluir o recurso nos TVs (por pressão dos desenvolvedores de
software), e o governo evita se comprometer com a ideia. Curiosamente, tanto a
Eletros (Associação dos Fabricantes) quanto o Fórum SBTVD (teoricamente o maior
interessado em ver avançar a TV Digital) também ficam em cima do muro. “Não
discutimos formalmente o assunto”, diz o presidente do Fórum, Roberto Franco. Se
não discutiram, deveriam ter discutido – é para isso que existe a entidade.
A verdade – que todo mundo sabe, mas ninguém tem coragem de falar – é que não há
mercado para a interatividade na televisão brasileira, por mais que esse recurso
pareça atraente. Nenhum país do mundo a adotou, e não há por que ser diferente
aqui. Desenvolvedores criam aplicativos e precisam vendê-los às emissoras, mas
estas só irão comprar se puderem faturar mais com publicidade. No fundo, é disso
que se trata: quem está disposto a pagar essa conta?
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Fonte: O Estado de S.Paulo
[01/05/11]
TV digital interativa pode virar obrigatória - por Renato Cruz
A interatividade da TV digital não pegou. Lembra que você poderia ter serviços
parecidos com os da internet na TV aberta? Acessar informações sobre a
programação, últimas notícias, condições do trânsito e previsão do tempo,
participar de enquetes e jogos, consultar o extrato bancário, pagar contas e até
fazer compras, ao alcance do controle remoto? A promessa não se cumpriu.
Existem aplicativos no ar, mas pouca gente vê. O sistema nipo-brasileiro estreou
em dezembro de 2007, mas a norma do software de interatividade Ginga só foi
definida no ano passado. Os televisores que vêm com ele ainda são minoria. As
empresas de software defendem que o governo torne obrigatória a inclusão do
Ginga nos aparelhos.
O governo ainda estuda a medida. Segundo o Ministério das Comunicações, o
assunto precisa ser discutido com outras pastas, como o Ministério do
Desenvolvimento. A adoção dos televisores que recebem o sinal de TV digital só
decolou depois que o governo vinculou a integração do receptor de sinais
digitais aos benefícios tributários da Zona Franca de Manaus.
"Há quatro anos, o governo escolheu o sistema japonês para a TV digital, com
algumas inovações brasileiras", disse Laércio Cosentino, presidente da Totvs,
maior empresa brasileira de software. "A principal é o Ginga. Está na hora de
colocar isso em prática." A Totvs investiu mais de R$ 25 milhões no
desenvolvimento de software para TV digital interativa, e tem 150 pessoas
trabalhando nessa área.
O Ginga é a única tecnologia genuinamente brasileira do chamado padrão
nipo-brasileiro. Houve outras mudanças em relação à tecnologia japonesa, como a
atualização do sistema de compressão de vídeo, mas a troca foi entre padrões
internacionais. O Ginga, por outro lado, foi realmente criado aqui, na
Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro e na Universidade
Federal da Paraíba.
Momento.
O temor da indústria de software é de que, com a demora, o momento da TV aberta
interativa acabe passando. Os fabricantes investem cada vez mais em soluções de
TV conectada, em que oferecem aplicativos de parceiros, com conteúdo baixado da
internet. Em 2006, quando o governo anunciou sua escolha para a TV digital, uma
das promessas era que o Ginga se tornasse uma ferramenta de inclusão social,
levando serviços de áreas como educação e saúde para quem não tem acesso à
internet.
Algumas empresas, como a Sony, oferecem o Ginga em todos os televisores desde o
ano passado. Outras, como a LG, instalaram o software de interatividade em
vários modelos. Apesar disso, a maioria das empresas de eletroeletrônicos ainda
não integrou o sistema a seus produtos, e a resistência a uma possível
obrigatoriedade é grande.
A Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros)
preferiu não comentar, dizendo que o tema é do Fórum do Sistema Brasileiro de TV
Digital (SBTVD), que reúne indústria, emissoras, empresas de software e até
governo.
"O fórum não tem uma posição sobre a obrigatoriedade do Ginga", disse o
presidente do Fórum SBTVD, Roberto Franco. "Somos harmonizadores de posições.
Mas não dá para falar em dissenso, porque não discutimos formalmente o assunto."
Além de presidente da entidade, Franco é diretor de Rede e Assuntos Regulatórios
do SBT. "Sendo de um setor, seria irresponsabilidade falar de obrigatoriedade
sobre outro setor", disse Franco. "As emissoras têm interesse total de que a
adoção do Ginga se acelere. A política do governo para os receptores funcionou."
Segundo dados do Fórum, havia, em 2010, uma base de 6,6 milhões de televisores
com receptores de TV digital no País. A previsão para este ano é de que esse
total alcance 17 milhões de unidades. A entidade não tinha estimativa do número
de aparelhos vendidos com o software Ginga.
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Fonte: Blog Circuito de
Luca
[04/04/11]
TV Digital: cercada de ceticismo, a interatividade avança - por Cristina de
Luca
Criticadas por vários setores do ecossistema de TV Digital por não estarem
investindo em interatividades _ semana passada foi a vez do VP de telecom da
Samsung, Silvio Stagni, debitar na conta delas o atraso da chegada ao mercado de
terminais 1-seg e full-seg da fabricante já com o Ginga embarcado _ as emissoras
de TV brasileiras demonstram claramente não estarem paradas.
Hoje a Rede Globo estreia a interatividade de mais uma novela, “Morde & Assopra”
(*), enquanto a Band passa a transmitir a primeira aplicação interativa da TV
brasileira da área de jornalismo, durante os horários de seus telejornais.
Até o fim de Abril, a Globo também se prepara para pôr no ar aplicações
interativas dos programas “Caldeirão do Huck” e “Domingão do Faustão”. Na
sequência, volta a transmitir sua aplicação interativa para o Brasileirão, nas
versões full-seg e 1-seg, este ano com um conjunto adicional de informações,
incluindo dados estatísticos sobre cada jogador.
“Temos a consciência tranquila de que estamos ampliando a grade de
interatividade no ar. Já temos mais de 30 horas de transmissão de interatividade
para terminais full-seg e, até o fim do Big Brother, eram 8 horas de
interatividade para terminais 1-seg”, afirma o diretor de engenharia da TV Globo
São Paulo, Raymundo Barros. “Fazemos um esforço permanente para ampliar a grade
interativa”, completa o executivo.
Raymundo Barros garante que as estratégias para interatividade e mobilidade da
Rede Globo estão rigorosamente dentro do planejado. “Sabemos que são dois
aspectos novos da TV Digital que levam muito tempo para serem massificados. Foi
assim também no Japão”, comenta.
Com relação à mobilidade, a Rede Globo foca não só no desenvolvimento das
aplicações interativas 1-seg, como também no desenvolvimento de aplicativos
móveis para os sistemas iOS e, agora, Android. “O que amplia muito o nosso
alcance”, diz Raymundo.
Semana passada, durante a cerimônia de apresentação da nova grade de programação
da emissora para a imprensa especializada e as agências de publicidade, a Rede
Globo distribuiu algumas unidades do tablet Galaxy Tab com conteúdo próprio
embarcado (fotos, clips, wallpapers, uma versão do Google Maps com detalhes do
Projac e aplicativos Android) e até a implementação Ginga da Samsung para
terminais 1-seg, para possibilitar o uso da interatividade transmitida hoje. No
caso, com o fim do Big Brother, apenas a voltada para futebol, durante as
partidas do campeonato paulista.
“A intenção foi mostrar para a imprensa e o mercado publicitário todas as
possibilidades das ações que estamos fazendo rumo ao modelo estratégico de uma
media station, com vários canais de distribuição. Já não somos apenas uma TV
station”, explica Raymundo. “Esse é um processo de longo prazo, em implantação”,
diz.
Interatividade tem massa crítica
Segundo o executivo, a Globo tem feito várias pesquisas sobre a receptividade de
seus conteúdos interativos casados com a programação. “Percebemos que já temos
massa crítica, principalmente quando olhamos o resultado das enquetes que
colamos no ar”, diz.
Hoje, as enquetes são um componente padrão das aplicações interativas da
emissora, tanto em terminais 1-seg quanto em full-seg. Nos terminais 1-seg as
aplicações usam dois tipos de canal de retorno: via SMS e via plano de dados 3G.
Nos full-seg, o retorno é via conexão internet das TVs conectadas.
A cobertura da transmissão interativa também foi ampliada. Segundo Raymundo, as
aplicações transmitidas a partir do Rio de Janeiro e de São Paulo já chegam a
todas as praças, retransmitidas por todas as afilidas, no caso dos programas em
rede nacional, como as novelas, e caso a caso, em aplicações como futebol. “No
Brasileirão, transmitimos três partidas simultaneamente: 40% veem a mesma
partida transmitida para São Paulo, outros 40% a do Rio e 20% a de um terceiro
estado”, diz.
“Não vamos deixar de investir em interatividade porque só pouco mais de 20% dos
domicílios brasileiros têm um receptor de TV digital”, afirma Raymundo Barros.
“Esse já é um número significativo”, completa. Nas contas da Globo, hoje, cerca
de metade dos domicílios brasileiros já é coberta pelo sinal digital de alguma
emissora de TV. E, a medida que a indústria de recepção continuar fazendo a sua
parte, investindo no padrão nipo-brasileiro, esse número só crescerá.
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BAND – A interatividade do Jornal da Band será demonstrada no NAB Show 2011, que
acontece entre 9 e 14 de abril no Las Vegas Convention Center, em Las Vegas,
Estados Unidos, pela EiTV. O desenvolvimento do aplicativo foi da HXD, que
também desenvolveu a interatividade da TV Brasil.
Screen shot 2011-04-04 at 10.41.46 PM
O NAB 2011 terá um pavilhão brasileiro (Pavilhão Brasil – SU 4625), onde o Fórum
SBTVD e seus associados – EiTV, Inatel, Linear, Screen Service, TQTVD, Tecsys e
STB – farão demonstrações do padrão nipo-brasileiro de TV digital com
transmissões simultâneas em televisores e em dispositivos móveis. O Ginga,
middleware de interatividade desenvolvido no Brasil, será demonstrado durante
todo o evento em um televisor com o middleware embarcado cedido pela Panasonic,
rodando aplicações da TOTVS.
EXPANSÃO INTERNACIONAL – O Brasil acaba de assumir de forma efetiva a
presidência do Fórum ISDB Internacional. Desde dezembro passado, o presidente do
Fórum SBTVD, Roberto Franco, estava interinamente à frente da entidade e agora
permanecerá no cargo para um mandato de dois anos. Ana Eliza Farias também foi
eleita, por aclamação, coordenadora do grupo de harmonização de Normas ISDB
internacional.
BROADBAND TV – Ao contrário do SBT, que considera broadband tv e a
interatividade da tv digital aberta, via Ginga, complementares, a Rede Globo vê
as duas tecnologias como negócios muito diferentes. Segundo Raymundo Barros,
broadband tv constitui uma estratégia de catch up importante, associada à Globo
Marcas. “Faz todo sentido ter uma loja da Globo Marcas nas broadband tvs”, diz o
executivo.
O que incomoda muito à Rede Globo é a falta de padrão para a tecnologia. “Não dá
para ter cinco enfoques diferentes para o mesmo produto”, afirma o executivo.
Segundo ele, a Globo segue discutindo estratégia de parcerias e de conteúdo para
broadband tv. E deve lançar algo ainda este ano.
Atualizada às 21h
(*) A aplicação da novela “Morde & Assopra” não iniciou hoje, conforme havia
informado Raymundo Barros.
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TV Digital - Interatividade - Ginga
Relação de "posts" anteriores no BLOCO sobre Interatividade e Ginga:
12/04/09
•
TV Digital
(42) - Interatividade: "O que é Java DTV? Tem custo ou não?" por Cristina De
Luca
06/04/09
•
TV Digital
(41) - Interatividade: "TV Digital: Que Ginga?" por Cristina de Luca
05/04/09
•
TV Digital
(40) - Interatividade: Resumo sobre a "Guerra dos Gingas" + "Amanhã o Fórum
SBTVD se reúne para decidir"
04/03/09
•
TV Digital
(36) - A guerra dos "Gingas"
08/10/08
•
TV Digital (33) - Interatividade e Ginga - Interação com a empresa "Intacto"
07/10/08
•
TV Digital (32) - Interatividade e Ginga - "Resumo" corrigido e ampliado +
Coleção de notícias
05/10/08
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TV Digital (31) - Interatividade e Ginga - Dois artigos sobre TV Digital
01/10/08
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TV Digital (30) - Interatividade e Ginga: Resumo + Coleção de notícias
26/09/08
•
TV Digital (26) - Ainda o Fórum SBTVD + "Ginga" + "Interatividade"
25/09/08
•
TV Digital (25) - O que é o Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre
(SBTVD)
28/02/08
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TV
Digital (22) - "Royalties ameaçam lançamento oficial do Ginga"
• TV
Digital (21) - Coleção de Mensagens sobre "Set Top Box"
28/11/07
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TV Digital (18) - Começa domingo! - Testes de alguns conversores
11/10/07
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TV Digital (12) - Set-top Box (coleção de mensagens)
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Digital (11) - "Na TV, no computador e no celular"
04/10/07
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Digital (10) - TV Digital sem interatividade e sem Ginga
03/10/07
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Digital (9) -"Espectro" + "Set-top box" + "Faltam profissionais" +" Cursos
sobre"
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Digital (8) - O "middleware" Ginga e a interatividade
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