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Maio 2011               Índice Geral do BLOCO

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03/05/11

• TV Digital (44) - Interatividade e Ginga

Olá, WirelessBR e Celld-group!

01.
Começamos, em nossos fóruns, a acompanhar o tema "Interatividade e Ginga" em 2007!
Aqui está o primeiro "post" sobre o tema:
03/10/07
TV Digital (8) - O "middleware" Ginga e a interatividade

02.
Em 2008 comecei a estudar (!) o Ginga e registrei o fato neste "post":
26/09/08
TV Digital (26) - Ainda o Fórum SBTVD + "Ginga" + "Interatividade"
(...)  
A TV Digital ainda não chegou por aqui.
Quando chegar, terei que comprar um "set-top box" ou decodificador.
Como tenho mais de uma TV analógica, ainda não sei se poderei ter "pontos adicionais" a partir de um único decodificador.
Certamente o decodificador não virá com o Ginga ou outro "midleware" que possibilitaria a "interatividade".
Se vier, certamente não terei um "canal de retorno" para interagir: não possuo mais linha física para telefone fixo (uso o "Livre" da Embratel) e sou assinante da Net (cabo) para o serviço de internet. Oh, meu Deus!  :-) 
Tudo é muito novo e para já "sentir o drama" da interatividade e poder ficar com dúvidas concretas, optei pelo modo difícil: baixei a ferramenta "Composer" e estou seguindo o tutorial; já fiz o primeiro exemplo de aplicação com a linguagem NCL (Nested Context Language).  :-))
"O Composer é uma ferramenta de autoria hipermídia desenvolvida pelo Laboratório Telemídia da PUC-Rio e com ele é possível construir programas audiovisuais interativos com pouco conhecimento da linguagem NCL".
Depois, pretendo baixar o "simulador de set-top box" e "rodar" o programa-exemplo.  Uau!   :-)
Já respondendo à uma pergunta: não, ainda não sei se poderei "carregar" o programa numa "set-top box" real e não visualizei ainda como um programador NCL poderá vender seus serviços fora de uma emissora de TV ou de um "provedor de conteúdo".
(...)

03.
Por falta de tempo e perseverança abandonei o estudo do Ginga...  :-)

Estamos em 2011.
Visitei o Blog do Orlando Barrozo e transcrevo um post sobre "Interatividade e Ginga".
Neste "post" Barrozo cita um artigo de Renato Cruz que também é reproduzido lá no final:

Fonte: Blog de Orlando Barrozo
[01/05/11]  Esqueceram a interatividade - por Orlando Barrozo

Fonte: O Estado de S.Paulo
[01/05/11]  TV digital interativa pode virar obrigatória - por Renato Cruz

Infelizmente, Cruz e Barrozo esqueceram de citar o "canal de retorno" sem o qual não há jeito que dê jeito na "interatividade"...  :-)

04.
Uma das melhores fontes sobre o andamento da "TV Digital" e do "Ginga" ainda é o Blog "Circuito" de Cristina de Luca.
Luca é jornalista, Diretora de Conteúdo do Grupo Now!Digital, é formada em Comunicação com Master em Marketing pela PUC do Rio de Janeiro e ganhadora do Prêmio Comunique-se na categoria Tecnologia em 2005 e 2010.

Cristina não esqueceu do "canal do retorno" neste seu ótimo "post":
Fonte: Blog Circuito de Luca
[04/04/11]  TV Digital: cercada de ceticismo, a interatividade avança - por Cristina de Luca

05.
Vejam lá no final a relação de "posts" anteriores sobre o tema na página especial TV Digital - Interatividade - Ginga, no domínio WirelessBRASIL.

Outras páginas sobre TV Digital:
TV Digital - Informações básicas
TV Digital - "TV no Celular - Tecnologia "One Seg"
TV Digital - Interatividade - Ginga
TV Digital - Multiprogramação

Mais informações?
Comentários?

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL
BLOCOs Tecnologia e Cidadania

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Fonte: Blog de Orlando Barrozo
[01/05/11]  Esqueceram a interatividade - por Orlando Barrozo

Reportagem de Renato Cruz no Estadão de hoje lembra de algo que, pelo jeito, a maioria das pessoas havia esquecido: a interatividade na televisão. Com toda a divulgação em torno dos TVs que acessam a internet (recurso que deve se tornar padrão logo, logo), vem passando batido o fato de que praticamente todos os envolvidos deixaram de lado o velho Ginga (rebatizado DTVi). Como bem lembra Renato, essa é a única parte realmente “brasileira” do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD), que, como se sabe, é derivado do padrão japonês ISBD-T. Era uma das promessas do governo brasileiro em 2007, quando começaram as transmissões digitais.

Entre as emissoras, temos visto algumas experiências interessantes, especialmente da Globo, mas sem maior repercussão. Fabricantes como Sony e LG já instalaram o DTVi em seus televisores, mas sem destacar esse detalhe nos pontos de venda. E o Ministério das Comunicações, assim como a Anatel, age como se nada tivesse a ver com isso. Aliás, está em discussão um projeto para obrigar os fabricantes a incluir o recurso nos TVs (por pressão dos desenvolvedores de software), e o governo evita se comprometer com a ideia. Curiosamente, tanto a Eletros (Associação dos Fabricantes) quanto o Fórum SBTVD (teoricamente o maior interessado em ver avançar a TV Digital) também ficam em cima do muro. “Não discutimos formalmente o assunto”, diz o presidente do Fórum, Roberto Franco. Se não discutiram, deveriam ter discutido – é para isso que existe a entidade.

A verdade – que todo mundo sabe, mas ninguém tem coragem de falar – é que não há mercado para a interatividade na televisão brasileira, por mais que esse recurso pareça atraente. Nenhum país do mundo a adotou, e não há por que ser diferente aqui. Desenvolvedores criam aplicativos e precisam vendê-los às emissoras, mas estas só irão comprar se puderem faturar mais com publicidade. No fundo, é disso que se trata: quem está disposto a pagar essa conta?

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Fonte: O Estado de S.Paulo
[01/05/11]    TV digital interativa pode virar obrigatória - por Renato Cruz

A interatividade da TV digital não pegou. Lembra que você poderia ter serviços parecidos com os da internet na TV aberta? Acessar informações sobre a programação, últimas notícias, condições do trânsito e previsão do tempo, participar de enquetes e jogos, consultar o extrato bancário, pagar contas e até fazer compras, ao alcance do controle remoto? A promessa não se cumpriu.

Existem aplicativos no ar, mas pouca gente vê. O sistema nipo-brasileiro estreou em dezembro de 2007, mas a norma do software de interatividade Ginga só foi definida no ano passado. Os televisores que vêm com ele ainda são minoria. As empresas de software defendem que o governo torne obrigatória a inclusão do Ginga nos aparelhos.

O governo ainda estuda a medida. Segundo o Ministério das Comunicações, o assunto precisa ser discutido com outras pastas, como o Ministério do Desenvolvimento. A adoção dos televisores que recebem o sinal de TV digital só decolou depois que o governo vinculou a integração do receptor de sinais digitais aos benefícios tributários da Zona Franca de Manaus.

"Há quatro anos, o governo escolheu o sistema japonês para a TV digital, com algumas inovações brasileiras", disse Laércio Cosentino, presidente da Totvs, maior empresa brasileira de software. "A principal é o Ginga. Está na hora de colocar isso em prática." A Totvs investiu mais de R$ 25 milhões no desenvolvimento de software para TV digital interativa, e tem 150 pessoas trabalhando nessa área.

O Ginga é a única tecnologia genuinamente brasileira do chamado padrão nipo-brasileiro. Houve outras mudanças em relação à tecnologia japonesa, como a atualização do sistema de compressão de vídeo, mas a troca foi entre padrões internacionais. O Ginga, por outro lado, foi realmente criado aqui, na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro e na Universidade Federal da Paraíba.

Momento.
O temor da indústria de software é de que, com a demora, o momento da TV aberta interativa acabe passando. Os fabricantes investem cada vez mais em soluções de TV conectada, em que oferecem aplicativos de parceiros, com conteúdo baixado da internet. Em 2006, quando o governo anunciou sua escolha para a TV digital, uma das promessas era que o Ginga se tornasse uma ferramenta de inclusão social, levando serviços de áreas como educação e saúde para quem não tem acesso à internet.

Algumas empresas, como a Sony, oferecem o Ginga em todos os televisores desde o ano passado. Outras, como a LG, instalaram o software de interatividade em vários modelos. Apesar disso, a maioria das empresas de eletroeletrônicos ainda não integrou o sistema a seus produtos, e a resistência a uma possível obrigatoriedade é grande.

A Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) preferiu não comentar, dizendo que o tema é do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD), que reúne indústria, emissoras, empresas de software e até governo.

"O fórum não tem uma posição sobre a obrigatoriedade do Ginga", disse o presidente do Fórum SBTVD, Roberto Franco. "Somos harmonizadores de posições. Mas não dá para falar em dissenso, porque não discutimos formalmente o assunto."

Além de presidente da entidade, Franco é diretor de Rede e Assuntos Regulatórios do SBT. "Sendo de um setor, seria irresponsabilidade falar de obrigatoriedade sobre outro setor", disse Franco. "As emissoras têm interesse total de que a adoção do Ginga se acelere. A política do governo para os receptores funcionou."

Segundo dados do Fórum, havia, em 2010, uma base de 6,6 milhões de televisores com receptores de TV digital no País. A previsão para este ano é de que esse total alcance 17 milhões de unidades. A entidade não tinha estimativa do número de aparelhos vendidos com o software Ginga.

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Fonte: Blog Circuito de Luca
[04/04/11]  TV Digital: cercada de ceticismo, a interatividade avança - por Cristina de Luca

Criticadas por vários setores do ecossistema de TV Digital por não estarem investindo em interatividades _ semana passada foi a vez do VP de telecom da Samsung, Silvio Stagni, debitar na conta delas o atraso da chegada ao mercado de terminais 1-seg e full-seg da fabricante já com o Ginga embarcado _ as emissoras de TV brasileiras demonstram claramente não estarem paradas.

Hoje a Rede Globo estreia a interatividade de mais uma novela, “Morde & Assopra” (*), enquanto a Band passa a transmitir a primeira aplicação interativa da TV brasileira da área de jornalismo, durante os horários de seus telejornais.

Até o fim de Abril, a Globo também se prepara para pôr no ar aplicações interativas dos programas “Caldeirão do Huck” e “Domingão do Faustão”. Na sequência, volta a transmitir sua aplicação interativa para o Brasileirão, nas versões full-seg e 1-seg, este ano com um conjunto adicional de informações, incluindo dados estatísticos sobre cada jogador.

“Temos a consciência tranquila de que estamos ampliando a grade de interatividade no ar. Já temos mais de 30 horas de transmissão de interatividade para terminais full-seg e, até o fim do Big Brother, eram 8 horas de interatividade para terminais 1-seg”, afirma o diretor de engenharia da TV Globo São Paulo, Raymundo Barros. “Fazemos um esforço permanente para ampliar a grade interativa”, completa o executivo.

Raymundo Barros garante que as estratégias para interatividade e mobilidade da Rede Globo estão rigorosamente dentro do planejado. “Sabemos que são dois aspectos novos da TV Digital que levam muito tempo para serem massificados. Foi assim também no Japão”, comenta.

Com relação à mobilidade, a Rede Globo foca não só no desenvolvimento das aplicações interativas 1-seg, como também no desenvolvimento de aplicativos móveis para os sistemas iOS e, agora, Android. “O que amplia muito o nosso alcance”, diz Raymundo.

Semana passada, durante a cerimônia de apresentação da nova grade de programação da emissora para a imprensa especializada e as agências de publicidade, a Rede Globo distribuiu algumas unidades do tablet Galaxy Tab com conteúdo próprio embarcado (fotos, clips, wallpapers, uma versão do Google Maps com detalhes do Projac e aplicativos Android) e até a implementação Ginga da Samsung para terminais 1-seg, para possibilitar o uso da interatividade transmitida hoje. No caso, com o fim do Big Brother, apenas a voltada para futebol, durante as partidas do campeonato paulista.

“A intenção foi mostrar para a imprensa e o mercado publicitário todas as possibilidades das ações que estamos fazendo rumo ao modelo estratégico de uma media station, com vários canais de distribuição. Já não somos apenas uma TV station”, explica Raymundo. “Esse é um processo de longo prazo, em implantação”, diz.

Interatividade tem massa crítica

Segundo o executivo, a Globo tem feito várias pesquisas sobre a receptividade de seus conteúdos interativos casados com a programação. “Percebemos que já temos massa crítica, principalmente quando olhamos o resultado das enquetes que colamos no ar”, diz.

Hoje, as enquetes são um componente padrão das aplicações interativas da emissora, tanto em terminais 1-seg quanto em full-seg. Nos terminais 1-seg as aplicações usam dois tipos de canal de retorno: via SMS e via plano de dados 3G. Nos full-seg, o retorno é via conexão internet das TVs conectadas.

A cobertura da transmissão interativa também foi ampliada. Segundo Raymundo, as aplicações transmitidas a partir do Rio de Janeiro e de São Paulo já chegam a todas as praças, retransmitidas por todas as afilidas, no caso dos programas em rede nacional, como as novelas, e caso a caso, em aplicações como futebol. “No Brasileirão, transmitimos três partidas simultaneamente: 40% veem a mesma partida transmitida para São Paulo, outros 40% a do Rio e 20% a de um terceiro estado”, diz.

“Não vamos deixar de investir em interatividade porque só pouco mais de 20% dos domicílios brasileiros têm um receptor de TV digital”, afirma Raymundo Barros. “Esse já é um número significativo”, completa. Nas contas da Globo, hoje, cerca de metade dos domicílios brasileiros já é coberta pelo sinal digital de alguma emissora de TV. E, a medida que a indústria de recepção continuar fazendo a sua parte, investindo no padrão nipo-brasileiro, esse número só crescerá.

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BAND – A interatividade do Jornal da Band será demonstrada no NAB Show 2011, que acontece entre 9 e 14 de abril no Las Vegas Convention Center, em Las Vegas, Estados Unidos, pela EiTV. O desenvolvimento do aplicativo foi da HXD, que também desenvolveu a interatividade da TV Brasil.

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O NAB 2011 terá um pavilhão brasileiro (Pavilhão Brasil – SU 4625), onde o Fórum SBTVD e seus associados – EiTV, Inatel, Linear, Screen Service, TQTVD, Tecsys e STB – farão demonstrações do padrão nipo-brasileiro de TV digital com transmissões simultâneas em televisores e em dispositivos móveis. O Ginga, middleware de interatividade desenvolvido no Brasil, será demonstrado durante todo o evento em um televisor com o middleware embarcado cedido pela Panasonic, rodando aplicações da TOTVS.

EXPANSÃO INTERNACIONAL – O Brasil acaba de assumir de forma efetiva a presidência do Fórum ISDB Internacional. Desde dezembro passado, o presidente do Fórum SBTVD, Roberto Franco, estava interinamente à frente da entidade e agora permanecerá no cargo para um mandato de dois anos. Ana Eliza Farias também foi eleita, por aclamação, coordenadora do grupo de harmonização de Normas ISDB internacional.

BROADBAND TV – Ao contrário do SBT, que considera broadband tv e a interatividade da tv digital aberta, via Ginga, complementares, a Rede Globo vê as duas tecnologias como negócios muito diferentes. Segundo Raymundo Barros, broadband tv constitui uma estratégia de catch up importante, associada à Globo Marcas. “Faz todo sentido ter uma loja da Globo Marcas nas broadband tvs”, diz o executivo.

O que incomoda muito à Rede Globo é a falta de padrão para a tecnologia. “Não dá para ter cinco enfoques diferentes para o mesmo produto”, afirma o executivo. Segundo ele, a Globo segue discutindo estratégia de parcerias e de conteúdo para broadband tv. E deve lançar algo ainda este ano.

Atualizada às 21h
(*) A aplicação da novela “Morde & Assopra” não iniciou hoje, conforme havia informado Raymundo Barros.

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TV Digital - Interatividade - Ginga

Relação de "posts" anteriores no BLOCO sobre Interatividade e Ginga:

12/04/09
TV Digital (42) - Interatividade: "O que é Java DTV? Tem custo ou não?" por Cristina De Luca
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