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Maio 2011 Índice Geral do BLOCO
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• Telebrás, Eletronet e PNBL (351) - PEBL (Planos Estaduais de Banda Larga) + "Com dúvidas sobre o PNBL, pequenos provedores temem efeito Telebrás"
Olá, WirelessBR e Celld-group!
Ufa! Mensagem/"'post" sobre a Telebrás/PNBL de
número 351!!!
Transcrevo abaixo duas matérias e já vou solicitando uma ajuda muito especial:
indicações de artigos e notícias sobre os "Planos Estaduais de Banda Larga".
01.
Na minha opinião o Governo está completamente perdido e alienado neste assunto
do PNBL. Some-se a falta de técnicos competentes para conduzir este processo.
Para piorar a situação vive-se um momento em que não há oposição partidária
formal, característica de uma democracia.
Este é um daqueles momentos em que cada cidadão, informado e responsável,
pode e deve dar sua contribuição para que o Governo possa funcionar,
independente de cor partidária.
Na próxima semana está prevista uma reunião para redefinir rumos para a Telebrás
e para o PNBL.
A Presidenta pode se irritar, xingar e dar murros na mesa mas "deste mato não
sai coelho". E por "mato" leia-se Bernardo, Alvarez, Santanna e outros menos
conhecidos.
Fora e longe dos gabinetes herméticos de Brasília existe um mundo real,
pulsante e vibrante que não espera pelos "bons companheiros" para resolver seus
problemas.
O Brasil é uma federação e muitos Estados estão bem adiantados em seus PEBL
(Planos Estaduais) e não estão sequer sendo considerados nas discussões.
E dentro dos Estados, nas Cidades pequenas e distantes, os pequenos
empreendedores e provedores vão fazendo a "coisa" funcionar!
Quem neste Governo poderá coordenar e aglutinar estes esforços?
Há realmente vontade política para equacionar e resolver este problema?
02.
Renovo a solicitação!
Vamos fazer um voo panorâmico nos Planos Estaduais de Inclusão Digital e de
Banda Larga?
Aguardo indicações de matérias!!!
Obrigado!
03.
Abaixo estão dois textos, o primeiro deles, de leitura
obrigatória!
Fonte: Fenainfo - Origem: Convergência Digital
[05/04/11]
Com dúvidas sobre o PNBL, pequenos provedores temem efeito Telebrás
Fonte: Tele.Síntese
[04/05/11]
Minicom deve definir novas metas da Telebrás semana que vem - por Lúcia
Berbert
04.
Para encerrar, utilizo uma expressão usada pela nossa Flávia Lefèvre em seu
último artigo mas com outra conotação: O Governo está com a faca e queijo nas
mãos para desativar definitivamente a Telebrás!!!
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL
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Fonte: Fenainfo - Origem:
Convergência Digital
[05/04/11]
Com dúvidas sobre o PNBL, pequenos provedores temem efeito Telebrás (a
fonte não cita o autor da matéria)
Pesquisa realizada com cerca de 1000 provedores internet de pequeno e médio
porte no país nos últimos três meses revela que há um temor - por falta de
conhecimento do plano oficial do Programa Nacional de Banda Larga - com o modelo
de atuação no mercado da Telebrás.
A maior parte deles aposta na estatal para ampliar o acesso ao backbone óptico,
mas receia que a empresa possa vir a ser concorrente na oferta ao consumidor
final. Apesar do clima de indefinição, os ISPs sustentam suas apostas no mercado
Internet. Tanto que, em 2011, 64,9% dos provedores dizem que vão investir para
aumentar os clientes na faixa de 5,8GHz, não-licenciada pela Anatel.
O levantamento, realizado pela WDC Networks, fornecedora de equipamentos de
rádio para provedores Internet de pequeno e médio porte, e divulgada com
exclusividade pelo Convergência Digital, apura ainda um fato significativo: nas
cidades mais distantes - e não servidas pela rede das concessionárias, os
provedores estão se unindo em cooperativas e associações para construírem redes
via rádio.
Tanto que 43,3% dos ISPs informaram que estão indo buscar conexão Internet nos
POPs (ponto de presença) por meio de rádios licenciados. Outros 35,1% têm planos
de se conctarem aos PTTs (pontos de troca de tráfego) para montarem redes
próprias.
"Há um backbone paralelo sendo construído no país e em cidades onde não havia a
oferta Internet. Com a ampliação dos POPs por parte das concessionárias - nas
cidades de maior porte - os provedores Internet de cidades menores passam a ter
maior opção. Nunca se vendeu tanto rádio em 2,4GHz e 5,8GHz como em 2010. E esse
ritmo está sendo mantido este ano", destaca Vanderlei Rigatieri, diretor da WDC
Networks.
A importância desse movimento é que no estudo, por exemplo, apenas 22% atuam em
mais de 10 cidades. A maior parte - 38,3% tem presença entre duas e cinco
cidades. Para Rigatieri, a pesquisa foi importante para sinalizar o momento
atual dos ISPs: Há falta de conhecimento da parte deles do efeito concreto do
Programa Nacional de Banda Larga e o uso efetivo da Telebrás.
"O governo já falou tanto do PNBL que os provedores, especialmente, os do
interior do país, se ressentem, agora, de transparência e de dados concretos. A
Telebrás vai oferecer acesso ao consumidor final? Essa pergunta preocupa porque
90% dos entrevistados têm o cliente residencial como base da sua carteira",
acrescenta Rigatieri.
Nessa parte ligada à Telebrás, o levantamento apura que 40,3% têm medo que a
estatal cause algum efeito negativo nos seus negócios. Já 20,1% afirmam que a
Telebrás não terá qualquer impacto no seu negócio. Outros 6,7% são mais radicais
e garantem que serão bastante prejudicados. Apenas 5,2% garantem que serão
bastante beneficiados.
Para o executivo, há uma grande expectativa por parte dos ISPs que a presença da
Telebrás amplie a oferta de conexão nos POPs com preços mais competitivos. Mas o
estudo também comprova: os provedores não estão à espera do governo.
"Eles se uniram em regiões menos favorecidas e estão comprando um link,
dividindo a infraestrutura e usando rádios para levar o acesso à Internet. Não
digo que a oferta seja de banda larga - a velocidade pode ficar entre 600 Kbps e
700 Kbps - mas para essas cidades, com pouca oferta de telecom, é muito mais do
que o esperado. Até porque a grande busca é pelos sites como Orkut, MSN e,
agora, Facebook", observa Rigatieri.
E se não esperam pelo governo, menos ainda pela Anatel. Sem previsão para usar a
faixa de 3,5GHz, os provedores sustentam sua aposta na faixa de 2,4GHz (Wi-Fi) e
na 5,8GHz - ambas não-licenciadas pelo órgão regulador. "O mundo real não espera
o da legislação. O Brasil aposta muito pouco no Wi-Fi porque as concessionárias
não querem. O Wi-Fi, agora, na versão 801.n é absolutamente confiável e oferece
ultravelocidade (300Mbits)", completa o diretor da WDC Networks.
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Fonte: Tele.Síntese
[04/05/11]
Minicom deve definir novas metas da Telebrás semana que vem - por Lúcia
Berbert
Para isso, depende de estudos que a estatal está realizando, adaptando as
atribuições aos recursos liberados.
A Telebrás está redimensionando as metas previstas para este ano, de forma a
adaptar sua atuação à redução dos recursos e às novas determinações do
Ministério das Comunicações. Após a conclusão, será realizada uma reunião para
estabelecer o plano de trabalho da estatal.
A informação foi passada pelo secretário-executivo do Minicom, Cezar Alvarez,
que presidiu nesta quarta-feira (4) a reunião do Conselho de Administração da
Telebrás. Ele acredita que a reunião poderá acontecer já na próxima semana.
Alvarez disse que, paralelamente, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo,
negociará com o Ministério da Fazenda a liberação de recursos para a estatal.
Em carta enviada a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ontem, Alvarez
confirmou a necessidade de ajustes nos planos da estatal, em função do
contingenciamento dos recursos e para atender novas prioridades, como a
implantação de redes regionais (backhaul) e antecipar a atuação na região Norte,
antes prevista 2014.
Além disso, o governo quer que a estatal assuma o papel de planejamento da
infraestrutura de rede pública e privada para que o país, ao final de 2014,
possa dispor de serviço de acesso à internet de efetiva alta velocidade. Com
esse novo perfil, a Telebrás deixará, de atender ao usuario final, como eram as
previsões iniciais. Para a construção dessa rede de alta capacidade o ministro
Paulo Bernardo já havia informado que poderiam ser alocados R$ 1 bilhão por ano
para a estatal.
Caixa
Do orçamento pleiteado de R$ 600 milhões pela Telebrás em 2010, só foram
autorizados R$ 300 milhões, por meio de medida provisória, que foi aprovada
ontem na Câmara. Mesmo depois de aprovada pelo Senado, que deve acontecer na
próxima semana, ainda depende de autorização do Ministério da Fazenda para que
os recursos possam ser empenhados.
Para 2011, da proposta de R$ 400 milhões, o Congresso só liberou R$ 226 milhões,
mas só R$ 50 milhões foram descontingenciados. O caixa da estatal é de R$ 280
milhões. Com esses recursos, já admitiu o presidente da Telebrás, Rogério
Santanna, é impossível atender a meta de levar a rede do Plano Nacional de Banda
Larga (PNBL) para as 1.163 cidades ainda este ano.
Na previsão de Santanna, o número de cidades a serem atendidas este ano deve
cair para 800. Se os R$ 300 milhões não forem descontingenciados, esse número
pode encolher ainda mais. A meta de levar a rede para 4.283 municípios até 2014,
porém, será mantida.
Segundo analistas, para alterações profundas das atribuições da Telebrás, será
necessária a publicação de novo decreto. Isto porque, no decreto que instituiu o
PNBL, as funções da estatal reativadas estão bem definidas.
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