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Maio 2011 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
• Telebrás, Eletronet e PNBL (363) - "Coreia no mercado brasileiro de telecom" + "No mundo, planos de banda larga apostam na iniciativa privada"
Olá, WirelessBR e Celld-group!Fonte: Teletime
[16/05/11]
Coreia
quer entrar no mercado de banda larga móvel brasileiro, anuncia Bernardo -
Márcio de Morais
Fonte: Tele.Síntese
[16/05/11]
Bernardo volta da Coreia com metas bem mais ambiciosas para o PNBL - por
Lúcia Berbert
Fonte: Professor da Mata - Origem: The New York Times
[22/02/11]
Coreia do Sul vai oferecer conexões super velozes à Internet
Fontes: Site do Ethevaldo
Siqueira e Estadão
[21/02/10]
Coreia tem a melhor banda larga do mundo - por Ethevaldo Siqueira
Fonte: Senado Federal -
Revista Em Discussão - Edição nº 6
[Fev 2011]
No mundo, planos de banda larga apostam na iniciativa privada
Recorte:
(...) Alemanha, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Espanha,
Estados Unidos, Finlândia, França, Irlanda, Japão, Portugal, Cingapura, entre
outros, já delinearam políticas públicas e planos específicos, a maioria com
foco no aumento da velocidade e na penetração dos pontos de acesso em todas as
regiões, classes sociais e domicílios. Outro traço comum entre a maioria dos
projetos de banda larga no mundo é a liderança do setor privado na construção e
modernização das redes.
Para o Sinditelebrasil e a Teleco, não há exemplo de projeto de banda larga no
mundo que se assemelhe à proposta de atuação da Telebrás prevista no plano de
banda larga brasileiro.
“Não existe no mundo atual caso de uma empresa estatal sendo criada para o fim
de oferecer banda larga fixa em áreas remotas e (ou) de baixo poder aquisitivo.
O modelo australiano é usar uma empresa pública para construir a infraestrutura
e, após cinco anos, entregar a operação à iniciativa privada”. (...)
Banda larga em Portugal
Banda larga no Japão
Banda larga na França
Banda larga na Coreia do Sul
Banda larga na Irlanda
Banda larga na Espanha
Banda larga na Finlândia
Banda larga na Alemanha
Banda larga no Canadá
Banda larga nos Estados Unidos
Banda larga na Austrália
Comentários?
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL
BLOCOs
Tecnologia e
Cidadania
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Fonte: Teletime
[16/05/11]
Coréia
quer entrar no mercado de banda larga móvel brasileiro, anuncia Bernardo -
Márcio de Morais
O ministro Paulo Bernardo revelou que a operadora coreana SK Telecom apresentou
uma proposta ao governo brasileiro para entrar no mercado de telefonia móvel e
satélite (este último para apoiar a operação celular), no contexto da nova
licitação de frequências para o serviço móvel pessoal (SMP), prevista para o ano
que vem. O interesse coreano é focado na oferta de banda larga e a proposta, que
já foi encaminhada pelo ministro à Anatel é incluir a faixa de 2,1 GHz no leilão
de 2,5 GHz.
A proposta foi apresentada ao governo brasileiro durante a viagem de Bernardo à
Coréia, onde esteve durante quase toda a semana passada. A SK tem 50% do mercado
coreano - 30 milhões de assinantes - e propôs uma alternativa tecnológica para o
Brasil: um sistema de transmissão de rádio denominado ETRI, de fabricação
própria, que combina o LTE com satélite. "Somente para colocar um satélite no
espaço são estimados US$ 500 milhões", dimensionou Bernardo, para mostrar as
intenções coreanas.
Bernardo informou aos coreanos que os estudos serão muito bem-vindos -
"poderemos até acatar" -, mas que o risco que eles correm é não vencer a disputa
em leilão.
A SK opera fora da Coréia, em países como Indonésia e EUA, onde está em processo
inicial. A vantagem dessa tecnologia, segundo Bernardo, é que os
rádiotransmissores tem longo alcance e velocidade de 50 Mbps, podendo oferecer
internet móvel de qualidade e atender, inclusive, o mercado rural.
No Brasil, a faixa de 2,1 GHz já foi licitada em 2007 para as operadoras de SMP
para a tecnologia 3G, e há apenas algumas sobras pontuais de espectro.
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Fonte: Tele.Síntese
[16/05/11]
Bernardo volta da Coreia com metas bem mais ambiciosas para o PNBL - por
Lúcia Berbert
Ministro ficou impressionado com a qualidade e o acesso do serviço no país que
visitou na última semana
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, voltou convencido da Coreia do Sul
de que o governo precisa universalizar o acesso à banda larga no Brasil. “Ao
lado das metas do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que preveem mais que
dobrar os acessos à internet até 2014, mas que não atendem a todo o país,
teremos que estabelecer novas etapas para disponibilizar a banda larga para
todos os brasileiros nesse período”, disse Bernardo, em entrevista concedida
nesta segunda-feira (16). Ele voltou impressionado com a qualidade e o acesso do
serviço na Coréia do Sul, onde esteve em visita na semana passada.
O ministro ainda não tem uma posição sobre a necessidade de que o serviço de
internet seja prestado em regime público, como defendem os movimentos sociais,
mas está convicto de que o governo é quem deve liderar esse processo de
universalização, por meio de políticas públicas. “O Estado tem que definir como
isso vai ser feito”, disse Bernardo. Mas acredita que a Telebrás terá um papel
“determinante” nesse processo.
Outro projeto do ministro, é propor ações de treinamento da população para uso
do computador e da internet. Bernardo quer se inspirar nas ações desenvolvidas
na Coreia, que usou agências postais para capacitar a população mais carente.
Bernardo reconheceu que a Coreia está muito mais adiantada que o Brasil nessa
área de telecomunicaçoes. “A telefonia fixa está em 100% das residências daquele
país, a telefonia móvel atende a 98% da população e a banda larga também já está
disponível para todos os sul-coreanos, com qualidade e preço baixo”, disse. O
ministro contou que o plano sul-coreano foi iniciado em 1996. “O Brasil não pode
esperar 15 anos para chegar lá”, disse.
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Fonte: Professor da Mata - Origem: The New York Times
[22/02/11]
Coreia do Sul vai oferecer conexões super velozes à Internet
Mark Mcdonald, em Seul
A Coreia do Sul já se vangloria das conexões de Internet mais rápidas do mundo,
mas isso não é bom o suficiente para o governo local.
No final de 2012, a Coreia do Sul pretende conectar cada casa no país à Internet
com uma velocidade de 1 gigabit por segundo. Isso seria um aumento de 10 vezes
do padrão nacional que já é ultrarrápido e mais de 200 vezes mais do que a média
dos lares norte-americanos.
Um projeto piloto de 1 gigabit iniciado pelo governo está sendo desenvolvido,
com 5.000 casas em cinco cidades sul-coreanas conectadas. Cada cliente paga
cerca de 30.000 wons por mês, ou menos do que R$ 50.
“As casas da Coreia do Sul agora têm mais acesso à Internet do que nós”, disse o
presidente Barack Obama em seu discurso do Estado da União no mês passado. Na
semana passada, Obama revelou um programa de US$ 18,7 bilhões de banda larga.
Enquanto os americanos estão cavalgando lentamente, atrás dos letões e dos
romenos em termos de velocidade de Internet, a Coreia do Sul está em pleno
galope. Suas conexões médias de Internet são muito maiores até do que o segundo
lugar, Hong Kong, e o terceiro, Japão, de acordo com o analista de Internet
Akamai Technologies.
O supervisor do audacioso plano de expansão da Coreia do Sul é Choi Gwang-gi,
28, um engenheiro de fala mansa. Ele não parece um visionário ou revolucionário
enquanto caminha com chinelos de vinil pelo escritório cinza do governo.
Mas Choi viu o futuro – a forma como a Internet precisará se comportar na
próxima década –e está tentando ajudar a Coreia a chegar lá. Durante uma
entrevista em seu escritório atarefado no centro de Seul, Choi desenhou –a
lápis, um esquema pequeno e arrumado do projeto ambicioso do governo.
“Muitos coreanos adotam as novas tecnologias logo no início”, disse Choi, “e
pensamos que precisamos estar preparados para coisas como televisão de 3D,
televisão por Internet, multimídia de alta definição, jogos e videoconferências,
televisão de ultra definição, computação em nuvens”.
Não importa que alguns desses aparelhos e aplicativos ainda estejam sendo
desenvolvidos pelos engenheiros em Seul, Tóquio e San Jose, na Califórnia. Para
Choi, nada mais parece de outro planeta, impensável ou improvável. E o governo
pretende estar pronto para oferecer muita velocidade de Internet quando todas as
novas ideias, jogos e aplicativos saírem das pranchetas.
“A Internet de 1 giga é essencial para o futuro, absolutamente essencial, e
todos os especialistas dizem isso. Todos nós vamos fazer computação em nuvens,
por exemplo, e isso não vai funcionar se você não estiver sempre conectado.
Jogos, videoconferência, vídeo sob demanda; tudo isso vai exigir uma banda
enorme”, disse Don Norman, co-fundador do Norman Group, firma de consultoria em
tecnologia em Fremont, Califórnia.
O projeto sul-coreano também quer aumentar os serviços de banda larga sem fio em
10 vezes
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Fontes: Site do Ethevaldo
Siqueira e Estadão
[21/02/10]
Coreia tem a melhor banda larga do mundo - por Ethevaldo Siqueira
Acabo de retornar da Coreia do Sul, país que dispõe hoje da melhor banda larga
do mundo, presente em 97% de seus domicílios, com a mais alta qualidade e o
menor preço entre todos os países. Por apenas US$ 25 mensais (ou R$ 47), os
usuários dispõem de acesso à internet a mais de 50 megabits por segundo (Mbps),
sem limitação de volume de dados baixados ou enviados.
Em vez de onerar os serviços de banda larga com impostos absurdos – como ocorre
no Brasil –, a estratégia de desenvolvimento coreana prevê incentivos e
investimentos pesados na ampliação e modernização da infraestrutura de banda
larga, sob a coordenação da Comissão Coreana de Comunicações (Korean
Communications Commission), órgão regulador de telecomunicações e radiodifusão
do país.
Sem estatizar nada, o governo coreano está investindo US$ 24 bilhões nos
próximos dois anos para que cada cidadão possa em 2012 dispor de acesso amplo à
internet à velocidade de 1 gigabit por segundo (Gbps), criando, assim, mais uma
poderosa alavanca para seu desenvolvimento econômico, político, social e
cultural. Os Estados Unidos esperam oferecer em 2012 acesso a uma velocidade
média 16 vezes menor, ou seja, de apenas 60 Mbps.
Com internet a 1 Gbps, podemos baixar um filme de duas horas em apenas 12
segundos. Vi no Museu Real de Seul estudantes que pesquisavam a história de seu
país, num terminal de acesso experimental a essa velocidade (foto).
O progresso da Coreia tem sido impressionante nos últimos 40 anos, em todas as
áreas de sua economia. Em 1970, a renda per capita dos coreanos era de apenas
US$ 177 (enquanto o Brasil já alcançava US$ 350). Hoje, supera os US$ 22 mil
(contra menos de US$ 6,5 mil do Brasil).
BANDA LARGA, PARA QUÊ?
As redes de banda larga são as estradas do conhecimento do século 21.
Construídas sobre cabos coaxiais, fibras ópticas ou sistemas de transmissão sem
fio (wireless), essas super-redes conectarão escolas, hospitais, empresas,
residências e repartições públicas, e oferecerão a todos os cidadãos novas
oportunidades de acesso à cultura e à informação.
Além desses benefícios, países como o Brasil poderão viabilizar os serviços de
governo eletrônico, de televisão sobre protocolo IP (IPTV), de videoconferência
e todos os tipos de comunicação de voz, dados e imagens.
Seguindo o exemplo da Coreia, a maioria dos países desenvolvidos investe em
modernas estruturas de banda larga, como é o caso de Cingapura, Taiwan, Japão,
Suécia, Suíça, Holanda, Dinamarca, Islândia, Austrália, Canadá, Irlanda e
Estados Unidos, entre outros.
E O BRASIL?
Apenas 12 milhões dos 60 milhões de internautas brasileiros dispõem de banda
larga, de qualidade medíocre e cara, com velocidade entre 256 quilobits por
segundo (kbps) e 1 Mbps. A maioria dos países só considera banda larga acima do
patamar de 2 Mbps.
Na contramão do mundo, o governo brasileiro onera todos os serviços de
telecomunicações, inclusive os novos serviços de banda larga, com os mais altos
impostos do mundo (43%), além de confiscar desde o ano 2000 os recursos dos
fundos setoriais, como ocorre com o Fundo de Universalização dos Serviços de
Telecomunicações (Fust), em lugar de reinvesti-los na própria infraestrutura de
telecomunicações.
SOLUÇÃO SIMPLES
Nesse contexto, a ideia de reativar a Telebrás para cuidar da banda larga
significa desperdiçar bilhões de reais num novo cabide de empregos. Por que não
destinar à banda larga a totalidade dos recursos do Fust? Por que não desonerar
os novos serviços de sua brutal carga fiscal – medida que, aliás, não afetaria
praticamente em nada as receitas de tributos de Estados e municípios, quanto à
sua dependência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Por mais estranho que pareça, petistas e seus aliados mais radicais não se
convencem do malefício que representa essa supertributação, tanto assim que a
maioria dos participantes da Conferência Nacional de Comunicações (Confecom)
rejeitou em dezembro a proposta que sugeria ao governo promover exatamente a
desoneração fiscal dos serviços de telecomunicações e, em especial, da banda
larga.
PLANO SECRETO
O Plano Nacional de Banda Larga está sendo elaborado de forma quase secreta. Nem
Lula nem seus ministros abrem o debate sobre o tema, nem ouvem os melhores
especialistas. Apenas duas figuras secundárias falam sobre o tema: um assessor
especial de Lula e um secretário do Ministério do Planejamento. Mas só lançam
balões de ensaio e divulgam supostas minutas de decreto sobre o tema.
E o mais grave é que o plano passou a ser considerado de alto interesse para a
campanha eleitoral, com base na proposta mais anacrônica possível, a que prevê a
reativação da Telebrás.
E o presidente da República espera anunciar com pompa e circunstância, em março,
ao lado da ministra da Casa Civil, o Plano Nacional de Banda Larga, que está
sendo elaborado à revelia da sociedade, do Congresso, da imprensa e da opinião
pública especializada.
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Fonte: Senado Federal -
Revista Em Discussão - Edição nº 6
[Fev 2011]
No mundo, planos de banda larga apostam na iniciativa privada
A importância estratégica da internet já foi percebida por muitos países que,
para aproveitar todas as potencialidades oferecidas pela rede, resolveram
disseminar o acesso em banda larga. A ação é tida como peça importante dos
planos globais de desenvolvimento.
Alemanha, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, Finlândia,
França, Irlanda, Japão, Portugal, Cingapura, entre outros, já delinearam
políticas públicas e planos específicos, a maioria com foco no aumento da
velocidade e na penetração dos pontos de acesso em todas as regiões, classes
sociais e domicílios. Outro traço comum entre a maioria dos projetos de banda
larga no mundo é a liderança do setor privado na construção e modernização das
redes.
Para o Sinditelebrasil e a Teleco, não há exemplo de projeto de banda larga no
mundo que se assemelhe à proposta de atuação da Telebrás prevista no plano de
banda larga brasileiro.
“Não existe no mundo atual caso de uma empresa estatal sendo criada para o fim
de oferecer banda larga fixa em áreas remotas e (ou) de baixo poder aquisitivo.
O modelo australiano é usar uma empresa pública para construir a infraestrutura
e, após cinco anos, entregar a operação à iniciativa privada”.
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Banda larga em Portugal
O governo português anunciou no início de 2009 uma linha de crédito de 800
milhões de euros para financiar a atualização, pelas operadoras, das redes de
banda larga em Portugal. O objetivo
era que elas investissem 1 bilhão de euros para conectar 1,5 milhão de
domicílios e empresas à banda larga em fibra ótica até 2010.
Esse foi o primeiro passo de um plano de 2,18 bilhões de euros anunciado em
dezembro de 2008 para estimular a economia do país. O governo português havia
fixado uma meta de 50% dos domicílios com banda larga em Portugal até 2010. Em
2009, o país já tinha um computador para cada 2,1 alunos e 100% dos serviços do
governo disponíveis on-line (e-government). Todas as escolas já estão ligadas à
internet em banda larga em Portugal, assim como quase 100% do território
português.
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Banda larga no Japão
Em 2001, o Japão lançou o programa que privilegiava o papel do setor privado,
visto como líder do processo, cabendo ao governo regular o setor para que os
mercados funcionassem harmoniosamente. Por outro lado, coube ao Estado atender
as áreas não contempladas pelo setor privado.
O programa de banda larga no Japão obrigou os governos nacional e local a
instalarem fibra ótica em áreas carentes. Outro programa, paralelamente, tinha
como objetivo proporcionar, a preços acessíveis, até 2005, acesso à internet de
alta velocidade para, no mínimo, 30 milhões de domicílios, e a redes de
altíssima velocidade para 10 milhões de domicílios. O Japão atingiu esses
objetivos e uma taxa de penetração de banda larga doméstica de 41,7% em 2004.
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Banda larga na França
Depois de universalizar o acesso à banda larga de, no mínimo, 512Kbps, a um
custo máximo de 35 euros por mês, o principal objetivo do “França Digital 2012”
é universalizar o acesso a banda larga na França de alta velocidade até o fim de
2012.
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Banda larga na Coreia do Sul
Em 2009, o país anunciou plano para atualizar a rede nacional e oferecer serviço
de 1 Gbps até 2012. Atualmente, os coreanos podem obter velocidades de até 100
Mbps. O plano de banda larga na Coreia do Sul custará US$ 24,6 bilhões nos
próximos cinco anos. O governo central contribuirá com quase US$ 1 bilhão, sendo
o restante proveniente de operadoras privadas. É esperado também que o projeto
crie mais de 120 mil postos de trabalho e que a indústria contribua com fundos
para o projeto de modernização nacional.
O governo também ofereceu treinamento de internet para a parcela da população
que poderia ser deixada para trás na era digital. Cerca de 10 milhões de pessoas
foram incluídas nessa categoria, incluindo donas de casa, militares, cidadãos
com deficiência e presidiários. Esse programa acabou ampliado para todos os
interessados em banda larga na Coreia do Sul.
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Banda larga na Irlanda
O país pretende garantir a prestação de serviços de banda larga a preços
acessíveis em áreas carentes. Nos termos do contrato, a empresa ganhadora da
licitação realizada em 2008 foi obrigada a fornecer serviços a todas as
localidades definidas pelo governo. A fim de promover a concorrência, a empresa
tem que compartilhar a rede com outros operadores. A empresa deve ainda prestar
o serviço da banda larga na Irlanda de forma ininterrupta, sem custos adicionais
por tempo de conexão, com velocidade de download de 1 Mbps e de upload de
128Kbps.
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Banda larga na Espanha
Desde 2005, o Ministério da Indústria, Turismo e Comércio espanhol tem concedido
auxílios financeiros às operadoras, a fim de incentivar investimentos em áreas
consideradas desinteressantes pelas empresas. São duas as linhas de ação
espanholas: implantar infraestruturas de acesso, na maioria sem fio, para
atender à demanda em áreas isoladas e rurais, e melhorar a velocidade e a
capacidade das redes de base rurais (backbones), usando fibra ótica e rádio.
O governo anunciou que cada cidadão terá em 2011 o direito legal de acesso a
banda larga na Espanha de 1 Mbps a um preço fixo. Em agosto de 2010, o governo
espanhol aprovou financiamento de 200 milhões de euros para a expansão da
cobertura de banda larga na Espanha e a modernização das redes de acesso.
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Banda larga na Finlândia
Uma lei torna o acesso à banda larga na Finlândia um direito para os cidadãos.
Quando a lei entrou em vigor, em julho de 2010, todos os cerca de 5,3 milhões de
habitantes, teriam direito garantido, já no fim do ano passado, a uma conexão de
banda larga de um megabit. O setor público financiará a atualização das redes
pelas operadoras para que a maioria dos cidadãos, até 2015, tenha acesso a uma
rede de fibra óptica de 100 Mbps.
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Banda larga na Alemanha
A estratégia de banda larga do governo alemão, aprovada em 2009, prevê a
universalização até 2010 e garante que 75% dos lares alemães tenham acesso a uma
conexão de banda larga de pelo menos 50 Mbps até 2014. O governo atua em quatro
áreas para garantir a banda larga na Alemanha: acelerando os leilões de
radiofrequência, estimulando os operadores a implantar infraestrutura comum,
regulando o mercado de forma a promover o crescimento e a inovação e apoiando
financeiramente as empresas.
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Banda larga no Canadá
Um dos primeiros países a implementar um projeto de universalização da conexão
em banda larga foi o Canadá. O orçamento para 2009 destinava US$ 225 milhões em
três anos para a indústria canadense desenvolver e implementar uma estratégia de
expansão da cobertura para todas as comunidades não atendidas com banda larga no
Canadá.
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Banda larga nos Estados Unidos
Em março de 2010, o governo dos EUA lançou o Connecting America: The National
Broadband Plan, com o objetivo de garantir acesso universal em banda larga,
individual (mínimo de 100 Mbps) e institucional (mínimo de 1 Gbps). O plano de
banda larga nos Estados Unidos privilegia a cessão dos recursos que o governo
controla, como radiofrequências, postes e direitos de passagem, para estimular a
modernização das redes e a competição. Também deverá ser criado um novo fundo,
com o aporte de US$ 15,5 bilhões nos próximos 10 anos, para garantir conexão com
velocidade de pelo menos 4 Mbps de download. Outro fundo seria criado para
reduzir as diferenças entre os estados.
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Banda larga na Austrália
Os maiores entraves à universalização do acesso em banda larga na Austrália são
as grandes áreas, muitas delas inóspitas, do país. Em 2009, o governo anunciou o
mais ousado e mais caro de todos os planos: a construção de uma rede 100 vezes
mais rápida do que a atual (50% das conexões do país estão acima de 2 Mbps), no
valor de US$ 33 bilhões e a criação de uma empresa de capital misto
público-privado para executá-la. Pelo plano, o governo venderia sua participação
majoritária cinco anos depois de a rede se tornar plenamente operacional.
Longe de ser um consenso, o projeto foi um dos temas mais discutidos durante a
campanha eleitoral australiana em 2010. A oposição tem uma proposta alternativa,
mais barata (6,3 bilhões de dólares australianos), que em sete anos cobriria 97%
dos domicílios do país por meio de uma combinação de acessos via satélite, em
fibra óptica e sem fio.
“Em lugar de criar um novo e ineficiente monopólio gerido pelo governo, o plano
da coalizão estimulará um mercado de banda larga na Austrália vibrante e
impulsionado pela iniciativa privada”, disse Tony Smith, o porta-voz da oposição
para assuntos de comunicações.
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