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08/08/12
• Mariana Mazza: "TIM na fogueira novamente"
Olá, WirelessBR e Celld-group!
Faço um "recorte" na Coluna de ontem da jornalista Mariana Mazza, transcrita
mais abaixo na íntegra, sobre o novo imbróglio envolvendo a TIM (o grifo é meu):
Leia na Fonte: Portal da Band - Colunas
07/08/12]
TIM na fogueira novamente - por Mariana Mazza
(...) A acusação é grave. Os procuradores do Paraná usaram relatórios produzidos
pela Anatel para justificar a denúncia. Esses documentos comprovariam que a
companhia teve uma vantagem indevida usando sistematicamente a prática de
"derrubar" seus próprios clientes da rede. Por conta disso, o ministério público
quer que a TIM seja novamente proibida de vender seus serviços além de
reembolsar os clientes paranaenses. Apesar de a denúncia ter surgido no Paraná,
a prática seria adotada em todo o Brasil.
Depois de conversar com fiscais da Anatel descobri que esse tipo de
comportamento é mais comum do que se imagina. Há meses os técnicos da agência
desconfiavam de que boa parte das interrupções nas chamadas de celular era
resultado de uma ação deliberada das operadoras e não apenas das falhas de
qualidade na rede. Os efeitos "positivos" para as empresas não seriam apenas
financeiros. Na verdade, o grande motivador para derrubar os clientes seria a
própria degradação da rede, em uma espécie de traffic shaping de voz. (...)
02.
Sobre o tema transcrevo mais abaixo estas notícias recentes:
Leia na Fonte: Teletime
[07/08/12]
Relatório da Anatel diz que TIM derruba ligações de propósito - por Bruno do
Amaral
Leia na Fonte: Teletime
[07/08/12]
TIM aponta erros metodológicos "crassos" na apuração da Anatel sobre
interrupções no Infinity - por Bruno do Amaral e Samuel Possebon
Leia na Fonte: Teletime
[08/08/12]
Bernardo: fraude da TIM, se comprovada, é caso de polícia - por Helton
Posseti
Leia na Fonte: Teletime
[08/08/12]
"Existem indícios de descumprimento", diz Bruno Ramos - por Helton Posseti
Leia na Fonte: Teletime
[07/08/12]
Anatel já reconheceu falhas no relatório da fiscalização, diz Girasole, da TIM
- por Helton Posseti
Leia na Fonte: Convergência Digital
[07/08/12]
MPF cobra a suspensão das vendas da TIM no Paraná - Origem: Agência Reuters
Leia na Fonte: Tele.Síntese
[07/08/12]
Ação da TIM cai 3,65% com suspeitas no plano Infinity
Leia na Fonte: Tele.Síntese
[07/08/12]
As ligações derrubadas pela TIM, em apuração pela Anatel, podem ter afetado 8
milhões de usuários
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL
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Leia na Fonte: Portal da Band - Colunas
07/08/12]
TIM na fogueira novamente - por Mariana Mazza
Quando todos pensavam que o drama envolvendo as operadoras celulares tinha
acabado - com a retomada da venda de novas linhas - mais um capítulo desta
novela foi escrito. E, novamente, a protagonista é a TIM. A operadora está sendo
acusada pelo Ministério Público do Paraná de interromper deliberadamente as
ligações de seus clientes. Por trás dessa prática estaria a tentativa de ganhar
mais dinheiro ampliando o número de ligações.
A acusação é grave. Os procuradores do Paraná usaram relatórios produzidos pela
Anatel para justificar a denúncia. Esses documentos comprovariam que a companhia
teve uma vantagem indevida usando sistematicamente a prática de "derrubar" seus
próprios clientes da rede. Por conta disso, o ministério público quer que a TIM
seja novamente proibida de vender seus serviços além de reembolsar os clientes
paranaenses. Apesar de a denúncia ter surgido no Paraná, a prática seria adotada
em todo o Brasil.
Depois de conversar com fiscais da Anatel descobri que esse tipo de
comportamento é mais comum do que se imagina. Há meses os técnicos da agência
desconfiavam de que boa parte das interrupções nas chamadas de celular era
resultado de uma ação deliberada das operadoras e não apenas das falhas de
qualidade na rede. Os efeitos "positivos" para as empresas não seriam apenas
financeiros. Na verdade, o grande motivador para derrubar os clientes seria a
própria degradação da rede, em uma espécie de traffic shaping de voz.
Para quem não está familiarizado com o termo, o traffic shaping é a prática de
reduzir a velocidade de conexão de Internet dos consumidores que fazem muito
download ou usam outros serviços que demandam grande capacidade de rede. Esse
tipo de gestão da rede é condenado internacionalmente, mas não há nada proibindo
a prática no Brasil. No caso da nova acusação contra a TIM, a interrupção das
chamadas dos clientes funcionaria de forma parecida com a do traffic shaping: as
chamadas muito longas seriam interrompidas para dar espaço a novas chamadas na
rede.
Essa composição de ganhos financeiros com as consequências da própria degradação
da rede foi o que criou o novo drama do setor. Outros dois fatores ajudam na
equação. Um é a criação dos planos ilimitados, valorizando as chamadas dentro da
própria rede das operadoras com preços baixíssimos ou até mesmo de graça (como é
o caso da TIM). O outro é a quantidade de novos clientes atraídos por esses
planos e o aumento no fluxo de ligações muito acima do esperado. Mas,
francamente, a TIM pode ter sido a pioneira nesse modelo de negócios dos planos
ilimitados, mas hoje todas as operadoras aderiram ao sedutor sistema de
conquista fácil dos clientes.
Um aspecto importante dessa nova controvérsia envolve diretamente o consumidor.
As empresas não terem investido o suficiente para suportar tantas ligações é um
absurdo. A possível prática de interromper as ligações, seja para lucrar ou para
garantir o acesso a outros clientes, é pior ainda. Mas é indiscutível que nesse
mar de infrações, os planos ilimitados são extremamente benéficos para o
consumidor. A prova é que o brasileiro tem falado mais ao celular. Tanto isso é
verdade que as redes não estão aguentando tantas ligações.
Mas voltando à ação movida pelo Ministério Público do Paraná, o caso expôs mais
uma vez a agência reguladora. Atropelada pelos procuradores, a agência se viu
tendo que minimizar o próprio esforço na coleta dos dados contra a TIM - e,
segundo fontes, contra as outras operadoras também, embora o material ainda não
esteja público. Em nota, o comando da Anatel informou que o processo contra a
TIM ainda não foi concluído dentro da autarquia. E sugere que a operadora ainda
não teve o espaço para se defender das acusações. "Somente após a regular
tramitação do processo, com direito ao contraditório e à ampla defesa da
prestadora, a agência irá deliberar sobre o assunto e adotará as providências
legais e regulamentares cabíveis", informa a nota.
Talvez seja por essa falta do contraditório que a Anatel não revelou à sociedade
as desconfianças que tinha de que as operadoras estavam agindo ilegalmente
quando suspendeu a venda de novos planos há duas semanas. Por outro lado, fica a
dúvida se a agência agiu com prudência ao liberar novamente a comercialização
dos pacotes mesmo ciente da existência de dados que indicam uma prática tão
grave quanto à de desconectar os próprios clientes da rede de forma irregular.
Ainda há muita coisa para ser esclarecida nesta história.
Para o consumidor resta a perplexidade. Em pouco tempo os clientes descobriram
que há problemas graves nas redes das empresas - e que, diga-se de passagem, não
serão resolvidos do dia para a noite - e agora que podem estar sendo manipulados
para pagar mais ou desafogar o tráfego das companhias. Para pior a situação, os
clientes podem acabar perdendo o direito de usufruir dos planos ilimitados, pois
não será surpresa se a Anatel decidir proibir esses pacotes como método para
evitar os problemas do setor. Se isso acontecer, os consumidores serão lesados
ainda mais. Justo eles que nada têm a ver com os abusos cometidos. As vítimas
podem acabar condenadas e verem seus contratos rasgados para reverter as
irregularidades que supostamente foram cometidas pelas companhias.
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Leia na Fonte: Teletime
[07/08/12]
Relatório da Anatel diz que TIM derruba ligações de propósito - por Bruno do
Amaral
Um relatório da Anatel enviado ao Ministério Público do Paraná (MP/PR) e que faz
parte de uma ação coletiva de consumo contra a TIM proposta nesta terça-feira,
7, indica que a operadora vem de maneira recorrente derrubando propositadamente
as chamadas de usuários do “Plano Infinity”, seu plano ilimitado de telefonia
com tarifação por ligação. O levantamento, realizado entre 5 de março e 25 de
maio deste ano pela agência, constatou um acréscimo de 300% nas quedas com o
Infinity em comparação aos planos tarifados por minuto pela TIM.
Agora, a ação da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Curitiba pede
à Justiça que determine à TIM dar imediato cumprimento a seis metas de qualidade
nas quais a Anatel apontou irregularidades e que proíba a venda de novos
contratos no Paraná, enquanto tais metas não foram respeitadas, sob pena de
multa diária não inferior a R$ 500 mil, bem como a indenização por parte da tele
de todos os consumidores de “Plano Infinity” pelos prejuízos que sofreram desde
seu lançamento, em março de 2009, com a devolução em dobro dos valores cobrados
indevidamente pela operadora. A Promotoria ainda pediu dano moral coletivo por
conta do inconveniente causado aos consumidores paranaenses.
De acordo com o relatório, o plano Infinity é mais interessante para a operadora
quando as ligações são recorrentes, então derrubar as chamadas proporcionaria
maior ganho à operadora, evitando maior gasto de rede com uma única cobrança do
usuário e levando o cliente a realizar nova ligação. Na ação, o MP cita que a
Anatel alega, sob os pontos de vista técnico e lógico, não existir razão para
que a diferença na taxa de crescimento de desligamentos entre duas modalidades
de planos distintos seja tão discrepante. Além disso, a TIM teria repassado
informações incorretas tanto à agência quanto ao Ministério Público, informando
um número menor de ocorrências. No Brasil inteiro, o índice de desligamentos na
rede da empresa seria mais de 17 vezes superior ao máximo permitido pela
resolução 317/07 do Plano Geral de Metas de Qualidade para o Serviço Móvel
Pessoal, que é de 2%.
O relatório afirma que, somente no dia 8 de março deste ano no Paraná, foram
1,091 milhão de usuários afetados pelas quedas. Ao todo, foram registradas 2
milhões de chamadas desligadas, gerando um gasto extra aos consumidores de cerca
de R$ 550 mil no total. No Brasil inteiro foram 8,179 milhões de usuários
afetados pelos desligamentos, representando um prejuízo de R$ 4,327 milhões no
total somente com a TIM.
O argumento da Promotoria paranaense é que a Anatel apenas aprovou planos de
melhorias, mas não garante de imediato o serviço de qualidade aos consumidores.
O inquérito foi aberto em maio já em razão das reclamações dos usuários, e agora
aguarda julgamento. É possível que a ação não fique restrita à TIM.
Em nota, a Anatel disse que o relatório de fiscalização integra o procedimento
administrativo para averiguar o descumprimento de obrigações (Pado) que ainda
estaria em fase de instrução. A agência afirma que irá se pronunciar e adotar
providências legais e regulamentares somente após a tramitação do processo, com
direito à defesa por parte da TIM.
ATUALIZAÇÃO:A operadora, por sua vez, enviou comunicado à imprensa negando o
problema.
A íntegra da ação do MP/PR com citações sobre o relatório da Anatel pode ser
acessada
neste link.
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Leia na Fonte: Teletime
[07/08/12]
TIM aponta erros metodológicos "crassos" na apuração da Anatel sobre
interrupções no Infinity - por Bruno do Amaral e Samuel Possebon
A TIM está sendo bastante cautelosa na resposta pública em relação às denúncias,
suscitadas por um relatório técnico da Anatel, de que a empresa estaria
deliberadamente derrubando as chamadas dos usuários do plano Infinity. A
empresa, como era de se esperar, nega veementemente as acusações e diz que o
relatório técnico contém erros graves. mas sem se aprofundar no assunto.
A operadora quer, com esse tom, evitar o confrontamento público com a agência.
Mas na verdade, a discussão sobre esse relatório é antiga e a resposta da TIM a
ele já existe desde o dia 12 de julho último. E é bem mais dura do que
publicamente a empresa está colocando.
Trata-se de uma resposta que pode ser lida na íntegra do procedimento
disponibilizada pela própria Anatel na Internet e também na homepage de TELETIME.
A TIM diz que o relatório técnico da Anatel contém "erros crassos"
metodológicos, teria "objetivos distorcidos", tem "caráter tendencioso ", entre
outras adjetivações.
Ilimitado relativo
Tecnicamente, a resposta que a TIM dá é, em síntese, a de que nem toda ligação
feita por um usuário Infinity é ilimitada. Por esse motivo, a Anatel nunca
poderia ter simplesmente comparado o comportamento das chamadas de usuários
Infinity com a de usuários não-Infinity partindo da premissa de que a diferença
entre eles é de que um é tarifado por chamada e o outro, por minuto.
Isso só seria verdade, diz a TIM, nas ligações para usuários da própria TIM e
para números fixos locais. Em casos de números de outras operadoras móveis, a
tarifação é por minuto normalmente na maior parte dos casos. Além disso, diz a
TIM, nos casos de ligações de longa distância, o usuário escolhe um código de
seleção de prestadora. Se não for o CSP da TIM, as regras tarifárias do Infinity
não se aplicam e a tarifação também é por minuto. Ou seja, no conjunto de dados
que o relatório técnico da Anatel analisou como sendo de usuários tarifados por
chamada existem muitas chamadas tarifadas por minuto.
E mais do que isso, a TIM explica, em sua resposta, que a Anatel desconsiderou
fatores de desconexão que não estão atrelados à rede da operadora. Por exemplo,
queda de bateria, falta de créditos, interrupção pela rede da operadora que
recebe a ligação ou mesmo quando o usuário sai da área de cobertura.
Sem provas
De acordo com a operadora, a Anatel a acusou de derrubada deliberada das
ligações em um relatório anterior de fevereiro de 2010 e, apesar de não
conseguir provas concretas na época, afirmou que haveria uma continuidade nas
quedas. No objetivo do estudo, a agência diz que pretende "verificar se a
prestadora TIM Celular S.A. continua 'derrubando' de forma proposital as
chamadas de usuários do plano Infinity".
No relatório, aprovado pelo técnico da gerência operacional de fiscalização de
serviços privados (ER01FS) Ariosto José Martire, a Anatel alega ter confirmado a
hipótese levantada em fevereiro de 2010 de que a TIM estaria derrubando de
propósito as chamadas para usuários do Plano Infinity. Segundo o texto, esses
clientes estariam presenciando um acréscimo de 300% nas quedas, o que levaria a
crer que "a rede da prestadora trata de forma desigual os clientes dos planos
'Não Infinity' e 'Planos Infinity'".No entanto, em resposta à ação coletiva
proposta pela Promotoria de Defesa do Consumidor de Curitiba, endereçada ao
Procurador da República Luís Sérgio Langowski, do Ministério Público Federal do
Paraná, a agência informou que o Pado está em análise para verificar as
constatações da TIM. A Anatel ressaltou que, caso identifique descumprimentos,
aí sim, poderá sujeitar a operadora a sanções.
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Leia na Fonte: Teletime
[08/08/12]
Bernardo: fraude da TIM, se comprovada, é caso de polícia - por Helton
Posseti
Para o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, se ficar comprovado que a TIM
derrubou de propósito as chamadas dos usuários do plano Infinity a questão vira
"caso de polícia". Dada a gravidade das informações levantadas pela fiscalização
do escritório regional de São Paulo – que a Anatel insiste em lembrar que não é
a posição intitucional da agência – o ministro considera que é preciso apressar
a análise. "Tem que haver a apuração rigorosa, mas, por outro lado, não podemos
acusar alguém de fazer uma fraude sem que ela esteja comprovada. Eu entendo que
o que vale como palavra da Anatel é a decisão final de um processo", declarou o
ministro em audiência pública no Senado Federal para discutir a qualidade na
telefonia. A afirmação do ministro está em linha com as afirmações da própria
TIM. A operadora aponta erros grosseiros na fiscalização da agência e pede uma
revisão dos critérios e metologia adotados.
O presidente da Anatel, João Rezende, ressaltou que "a fiscalização é livre" e
cada um dos 600 fiscais da Anatel tem liberdade para "fazer os seus relatórios e
tirar as suas conclusões". Depois do trabalho da fiscalização, a agência abre
para ouvir a versão da empresa e, depois disso, o processo segue para o
julgamento final do colegiado da agência. É certo que, dado a relevância do
assunto e da proporção que ele tomou, a Anatel acelerará a tramitação do
Processo Administrativo de Averiguação de Descumprimento de Obrigação (Pado) em
que o tal relatório está inserido. O superintendente de Serviços Privados da
Anatel, Bruno Ramos, se comprometeu em concluir a análise do processo em dois ou
três meses. Fontes da agência reconhecem que pode ter havido erros
metodológicos, mas afirmam que o período de apuração servirá justamente para
ajustar eventuais equívocos. Informalmente, técnicos da agência insistem que
ainda é cedo para afirmar que a TIM efetivamente tenha tido a prática adotada
pelo fiscal.
Para a TIM, mesmo que depois venha a ser comprovado que o relatório está
incorreto, é difícil reverter o dano causado à reputação da empresa. "Vai
demorar muito tempo para recuperar essa queda na nossa imagem", reconhece o
vice-presidente da TIM, Mario Girasole.
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Leia na Fonte: Teletime
[08/08/12]
"Existem indícios de descumprimento", diz Bruno Ramos - por Helton Posseti
Não existe nenhuma comprovação de que a TIM derrube as chamadas do plano Infinty
de propósito. A afirmação foi feita pelo superintendente de Serviços Privados,
Bruno Ramos, ouvido na audiência pública realizada na Câmara dos Deputados nesta
terça, 7.
Bruno Ramos procura relativizar as informações publicadas nesta terça, 7, pelo
jornal Folha de S. Paulo. Segundo ele, não é possível afirmar que a TIM derrube
as chamadas de propósito nem mesmo afirmar que as quedas de chamadas dos
usuários do plano Infinity seja quatro vezes superior do que dos clientes dos
demais planos, segundo informa a ação do Ministério Público Estadual do Paraná
citando um relatório da própria Anatel. Ramos explica que o relatório da
fiscalização gerou a abertura de um Procedimento de Apuração do Descumprimento
de Obrigações (Pado) para justamente apurar “um indício de descumprimento”.
Segundo ele, a Superintendência de Serviços Privados neste momento analisa a
defesa da empresa.
O relatório mencionado na reportagem faz parte de uma ação do Ministério Público
do Paraná que pede a suspensão das vendas da operadora no estado até que ela
atinja os índices de qualidade determinados pela Anatel.
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Leia na Fonte: Teletime
[07/08/12]
Anatel já reconheceu falhas no relatório da fiscalização, diz Girasole, da TIM
- por Helton Posseti
O diretor de assuntos regulatórios da TIM, Mario Girasole, afirmou nesta terça,
7, que a área técnica da Anatel já teria reconhecido que o relatório produzido
pelo escritório regional de São Paulo, que acusa a TIM de derrubar as chamadas
dos usuários do plano Infinity, contém falhas.
"Nós fizemos reuniões técnicas com a Anatel e foi compartilhado que esse
relatório tem falhas técnicas que levam a conclusões equivocadas. Obviamente,
ainda não faz parte do processo, mas posso dizer que esse é o sentido que
estamos tendo em comum com a área técncia da agência", afirma o executivo, que
esteve nesta terça, 7, reunido com o senador Eduardo Braga (PMDB/AM) em
audiência para tratar originalmente dos investimentos da operadora na região
Norte.
Segundo o executivo, a TIM apresentou à área técncia da Anatel "há alguns meses"
o cálculo de queda de chamadas no dia 8 de março, o mesmo dia em que o relatório
da fiscalização apontou queda quatro vezes maior nas chamadas dos usuários do
plano Infinity. Pelas contas da TIM, que segundo Girasole foram confirmadas pela
área técnica da Anatel em Brasília, no dia 8 de março o índice de queda de
chamadas foi entre 1% e 1,5%, o que está dentro do parâmetro exigido pela
Anatel, que é de 2%.
"Se isso for provado, é crime; se não for provado, significa que a qualidade
dessa fiscalização não foi no nível da qualidade que a Anatel costuma ter nas
suas atividades técnicas", afirma Girasole.
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Leia na Fonte: Convergência Digital
[07/08/12]
MPF cobra a suspensão das vendas da TIM no Paraná - Origem: Agência Reuters
O Ministério Público do Paraná entrou com pedido na Justiça para nova suspensão
das vendas da operadora de telecomunicações TIM no Estado, exigindo que a
companhia cumpra metas de qualidade da Agência Nacional de Telecomunicações
(Anatel). A ação coletiva do MP paranaense busca ainda a cobrança de multa de
pelo menos 500 mil reais por dia em caso de continuidade de vendas enquanto as
metas de qualidade não forem cumpridas.
O pedido, feito pela Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor, inclui
pagamento de indenização a todos os clientes que utilizam os pacotes "Infinity"
da TIM, que teriam sido prejudicados por desligamentos de chamadas feitos por
parte da operadora, segundo o MP.
"A promotoria pede ainda que a TIM seja condenada a indenizar todos os
consumidores de plano Infinity pelos prejuízos que sofreram desde seu
lançamento, em março de 2009, com a devolução em dobro dos valores cobrados
indevidamente pela operadora. Por fim, houve pedido de dano moral coletivo, por
todos os inconvenientes causados aos consumidores paranaenses", afirma o MP
paranaense.
O MP do Paraná citou na ação relatório com dados da Anatel, no qual o regulador
aponta que, em um só dia, mais de 8 milhões de usuários foram prejudicados por
desligamentos de chamadas em todo o país. Segundo o relatório citado, "foram
gastos pelos usuários, 4,327 milhões de reais, num único dia, por serviços não
prestados na sua totalidade pela operadora".
Considerados pela operadora planos "ilimitados", os pacotes "Infinity" têm sido
um dos principais responsáveis pelo forte aumento da base de clientes móveis da
TIM nos últimos anos, e são baseados na cobrança por chamadas em vez de por
minutos.
Em nota, a TIM afirmou "trabalha constantemente" para melhorar a qualidade em
todo o país, e que o Paraná está contemplado em seu plano de investimentos para
melhorias de qualidade. De acordo com a empresa do grupo Telecom Italia, já
foram investidos 95 milhões de reais no Estado neste ano para ampliação e
modernização de rede. "Até o momento, 100% dos equipamentos 2G (voz) foram
modernizados. Serão instalados ainda cerca de 150 novos sites 2G e 3G ainda este
ano", disse a nota.
Clique aqui e veja a íntegra da ação Coletiva
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Leia na Fonte: Tele.Síntese
[07/08/12]
Ação da TIM cai 3,65% com suspeitas no plano Infinity
Anatel avalia se ligações de usuários de plano ilimitado estavam sendo
derrubadas propositalmente
As ações da TIM caíram 3,65% nesta terça-feira (7), fechando o dia em R$ 8,70,
por conta de informações de que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)
a estaria investigando por derrubar intencionalmente as ligações de usuários do
plano Infinity. O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo, iBovespa, fechou em
queda de 1,06% aos 57.725 pontos.
De acordo com estimativas, os problema enfrentados pela TIM no Brasil nos
últimos dias, como a paralisação das vendas em 19 estados decretada pela Anatel
por conta da falta de qualidade da operadora, já custaram à Telecom Itália US$
2,5 bilhões. (Da redação)
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Leia na Fonte: Tele.Síntese
[07/08/12]
As ligações derrubadas pela TIM, em apuração pela Anatel, podem ter afetado 8
milhões de usuários
As quedas de ligação no plano Infinity são bem maiores do que de outros planos
A Anatel divulgou hoje nota de esclarecimento em relação à matéria da Folha de
S. Paulo, informando que abriu um Procedimento de Apuração de Descumprimento de
Obrigações (Pado), para confirmar a denúncia de sua fiscalização, e que a
empresa ainda deverá apresenta a sua defesa. Mas a agência divulgou também o
processo de fiscalização, e os números são impressionantes. Entre eles, está
expresso que a "derrubada" proposital de ligações do Plano Infinity poderia ter
afetado 8,17 milhões de usuários em todo o Brasil "por desligamento provocado
pela rede da prestadora". Isso resultou em mais de 16 milhões de ligações que
caíram e gastos R$ 4,3 milhões pelos usuários em um único dia, diz o relatório.
Ainda conforme o processo, a fiscalização confirmou que a queda nas ligações do
plano Infinity (o que permite o usuário falar por tempo indeterminado,
obviamente, se não cair a ligação) no período investigado (de março a maio) foi
de 35,23% para todo o Brasil e de 36,53% para todo o Nordeste, o que significa
ser 17,6 vezes o máximo permitido pela Anatel no caso de todo o Brasil, e de
18,3 vez no caso do Nordeste.
Segundo a Anatel, os minutos de uso (MOU, na linguagem do setor) é 2,5 vezes
superior ao MOU de outros planos (ou seja, 5 minutos de uso versus 2 minutos de
uso em média dos outros planos). Para a agência, esta diferença não é
significativa a ponto de caracterizar maior desligamento para o Plano Infinity
em comparação com outros planos.
O relatório conclui que o desligamento do Plano Infinity é quatro vezes superior
ao "Plano Não Infinity". Ou, existe um acréscimo de 300% de quedas dessas
chamadas em comparação às chamadas por minuto. "Tecnicamente e estatisticamente
é impossível a discrepância, pois ambas foram separadas de um universo de
ligações que operam sob a mesma rede", afirma o documento.