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07/12/12

• Rádio Digital - O retorno (30) - Mais "ecos" sobre a audiência pública na CCTCI da Câmara que tratou do Rádio Digital

Olá, WirelessBR e Celld-group!

01.
Aqui está o "post" anterior que referenciou a audiência pública sobre Rádio Digital, na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, ocorrida em 05 de dezembro:
Rádio Digital - O retorno (28) - Minicom reprova testes e adia decisão: "Os resultados foram ruins, especialmente no FM de alta potencia"

02.
Registro, no site da ABRATEL, algumas matérias sobre a citada audiência.
A indicação foi feita pelo nosso participante André Felipe Seixas Trindade, engenheiro da ABRATEL, que fez palestra durante o evento.

Leia na Fonte: Abratel
[07/12/12]  CCT da Câmara realizou audiência pública sobre digitalização do rádio AM

Leia na Fonte: Abratel
[07/12/12]  CCTCI: migração de rádio AM para FM será tema de Projeto de Lei, afirma Genildo

Leia na Fonte: Abratel
[07/12/12]  CCTCI: DRM se apresenta como solução para todas as faixas de frequência

Leia na Fonte: Abratel
[07/12/12]  TV Câmara: Comissão de Ciência e Tecnologia debate rádio digital no Brasil (vídeo)

Boas Festas e um ótimo 2013!

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL

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Leia na Fonte: Abratel
[07/12/12]  CCT da Câmara realizou audiência pública sobre digitalização do rádio AM

Futuro do espectro AM foi o tema de debates na CCTCI

BRASÍLIA - O deputado federal Sandro Alex (PPS/PR), membro da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara e relator da Subcomissão do Rádio Digital, presidiu nessa quarta-feira uma audiência pública para discutir o futuro do rádio AM no Brasil. A audiência contou com diversas autoridades do setor, além de membros das empresas que estão disputando o padrão de digitalização que será adotado no Brasil.

Entre os assuntos que foram discutidos estão o futuro do Rádio AM e a digitalização da radiodifusão. O encontro será realizado a partir das 14h30 no Plenário 13. Foram convidados o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o presidente da Ibiquity Digital Corporation, Roberto Struble, e a presidente do Consórcio DRM, Ruxandra Obreja. Devido aos compromissos em na Conferência CMTI em Dubai, o ministro não pode comparecer e foi representado pelo Secretário de Comunicação Eletrônica, Genildo Lins.

Outros convidados que compuseram a segunda mesa foram: Marco Túlio Nascimento, gerente geral de Tecnologia do Sistema Globo de Rádio; Frederico Nogueira, da Associação Brasileira de Radiodifusores; Maria Sartoli, da da Associação das Rádios Públicas do Brasil, André Felipe Seixas Trindade, engenheiro de Comunicações da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (ABRATEL) e Luis Antonik, da Abert. O professor e pesquisador do CPqD, Takashi Tomé, não confirmou presença

No encontro do Conselho Consultivo do Rádio Digital da semana passada - que é formado por representantes do governo federal, do Congresso Nacional, do setor de radiodifusão e da indústria -, os engenheiros afirmaram que, dependendo do porte da emissora e do nível de modernização que se deseja alcançar, o valor inicial da digitalização poderá oscilar entre R$ 20 mil e R$ 300 mil, isso já considerando estimativas de preços de equipamentos da indústria nacional. No período do simulcasting, a conta de energia de cada rádio poderá chegar até 110% mais cara que a média de valor pago atualmente, de acordo com o engenheiro do ministério.

Com relação aos desempenhos dos sistemas, o engenheiro do Minicom, Flávio Lima, disse que é um erro traçar uma relação direta na análise dos dados. A questão é muito mais profunda do que se imagina, avaliou. “Não adianta falar que um serviço que opera em 100 kilobytes por segundo é melhor do que o que opera em 30. Existe uma reflexão técnica que vai além da largura de banda e da taxa de transmissão. Essa inclusive é uma outra falha violenta que vemos nos congressos de radiodifusão digital”, declarou.

A próxima reunião do conselho consultivo está marcada para a próxima sexta-feira, 7 de dezembro, e contará com um debate com representantes dos sistemas DRM e HD Radio. O encontro seguinte, no dia 13, terá a participação de pesquisadores do Rio de Janeiro que trabalham na aplicação do middleware Ginga no rádio digital. “Estamos levantando as questões que ainda precisam ser estudadas. Esse é o momento para se pensar a parte técnica, mas não podemos nos esquecer das outras questões envolvidas, como serviços, produção tecnológica, aspectos econômicos e diplomáticos. Ainda temos muita coisa para discutir”, afirma a coordenadora-geral de Avaliação de Outorgas substituta, Elza Fernandes.

Fonte: http://tudoradio.com, com adaptações da ABRATEL.

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Leia na Fonte: Abratel
[07/12/12]  CCTCI: migração de rádio AM para FM será tema de Projeto de Lei, afirma Genildo

O secretário de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, Genildo Lins, anunciou durante a a audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática há pouco que os canais de número 5 e 6 do espectro digital serão reservados para a radiodifusão no Brasil. A informação foi comemorada pelos parlamentares presentes.

De acordo com Lins, essa reserva tem sido debatida com a Anatel. Segundo o secretário, hoje a TV tem a disposição do canal 2 ao 69 (sendo que este último não é utilizado, por problemas de interferência com o serviço alocado na faixa superior). O cenário futuro proposto reservaria os canais 2, 3 e 4 para TVA (uma modalidade de Serviço de Acesso Condicionado), 5 e 6 para rádio FM e do canal 7 em diante para televisão digital.

Lins também informou que os testes foram considerados ruins para emissora de FM de alta potência. Para os testes em Ondas Médias (AM) e FM os testes foram considerados aceitáveis. Com estes dados, o secretário considera difícil tomar qualquer decisão. “O futuro do rádio é o modelo digital, mas esse futuro ainda não chegou”, disse.

De acordo com o representante do Ministério, a sociedade civil pede a continuidade dos testes, porém a situação atual das rádios AM não pode esperar. Por isso, o secretário informou que a migração das rádios AM para FM será tema de um projeto de lei a ser apresentado.

Existe cerca de 300 municípios que não seria possível fazer esta migração. Nos demais, as rádios AM poderiam ser alocadas nos canais vagos da faixa FM, sem a necessidade de espectro adicional. Porém, Lins fez uma observação: escolhido o sistema (DRM ou HD Radio), a migração deverá ser em sinal digital.

Fonte: ABRATEL - Engenharia

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Leia na Fonte: Abratel
[07/12/12]  CCTCI: DRM se apresenta como solução para todas as faixas de frequência

Representantes do consórcio internacional DRM estiveram presentes na audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia. A Presidente do Consórcio DRM Internacional, Ruxandra Obreja e o representante do DRM no Brasil, Marcelo Goedert, apresentaram sua proposta tecnológica.

O padrão DRM se apresentou como o único que apresenta solução de digitalização para todas as faixas de frequência. O foco da apresentação foi mostrar as vantagens da digitalização do rádio AM dentro da própria faixa já utilizada, utilizando o DRM-30. Foi demonstrado o áudio de rádios AM que adotaram o padrão e o público presente pode notar que a qualidade de áudio apresenta melhoria considerável, próxima a qualidade de um Compact Disc.

O DRM também se apresenta como um padrão que atende o interesse da Empresa Brasil de Comunicação de digitalizar seus sinais de Ondas Curtas. Porém, o secretário Genildo acredita que quase ninguém escutaria o sinal digital, o que pode não ser interessante.

Goedert também rebateu a crítica do HD Radio que disse que o sistema DRM não realiza blend e informou que o padrão atende a regulamentação vigente da UIT (União Internacional de Telecomunicações) e realiza um blend com um atraso menor que o padrão americano. O blend do padrão americano seria de 8 segundos e do padrão DRM menor.

Blend seria a comutação do sinal digital para analógico, quando há perda do sinal digital, fazendo com que o ouvinte continue ouvindo sua rádio, mas dessa vez em tecnologia analógica. Quando ocorre a melhoria na recepção do sinal digital, o receptor faz o chaveamento e retorna para o sinal digital.

O Digital Radio Mondiale é um padrão aberto criado por um consórcio de emissoras e fabricantes de eletrônicos, que engloba a BBC, a Rádio França Internacional, a Deutsche Welle, a Telefunken e a Thomcast. Informações adicionais sobre este padrão podem ser obtidas no site:

Informações adicionais sobre este padrão podem ser obtidas no site: http://www.drm-brasil.org

Fonte: ABRATEL - Engenharia

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Leia na Fonte: Abratel
[07/12/12]  TV Câmara: Comissão de Ciência e Tecnologia debate rádio digital no Brasil

TV digital já está em funcionamento e em 2013 todos os fabricantes deverão incluir em seus aparelhos o sistema brasileiro, Ginga. Mas, enquanto isso, a rádio digital ainda parece estar longe de chegar ao Brasil. Em uma audiência pública realizada hoje, 5 de dezembro, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, os deputados conheceram melhor as duas tecnologias que disputam o posto de padrão de rádio digital no país e ouviram as dificuldades técnicas e financeiras que ainda impedem a modernização das emissoras.

Ver vídeo AQUI