WirelessBRASIL - Bloco TECNOLOGIA
Fevereiro 2012
01/02/12
• PGMC, PTT, PMS, ATM...(2): Os PTTs (Pontos de Troca de Tráfego) e o PNBL
Olá, WirelessBR e Celld-group!
Conforme "combinado", mais abaixo está a reprise do "post" de junho de 2011 que
trata dos PTTs.
Acrescento um pedido especial: Vamos ajudar a atualizar as informações?
Obrigado!
O "post" anterior está aqui:
01/02/12
•
PGMC,
PTT, PMS, ATM...(1): Teletime: "Anatel retira do PGMC obrigações para construção
de PTT"
Boa leitura
Helio Rosa
Fonte: WirelessBRASIL
08/06/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (376) - Os PTTs (Pontos de Troca de Tráfego) e o PNBL
01.
Leio esta matéria e transcrevo mais abaixo:
Fonte: Tele.Síntese
[07/06/11]
PTTs locais democratizam troca de tráfego - por Lia Ribeiro
02.
Na mesma página, o leitor Carlos Ribeiro do Tele.Síntese repercutiu:
"Se tem um tema que é importante para compreender os
problemas da Internet brasileira - incluindo preço elevado e performance baixa -
entender os PTTs é fundamental!
Como participante ativo do projeto (a Telbrax opera um dos PIX em BH),
acreditamos fortemente no potencial dos PTTs para reduzir o custo de banda,
aumentar a performance e melhorar a qualidade da rede Internet no Brasil. O
modelo "certo" da Internet é esse: conexões ricas e locais entre as redes.
No mundo inteiro há grandes PTTs e acordos de "peering" entre os grandes
backbones, que garantem custo baixo e performance elevada. Enquanto isso o
Brasil ainda sofre com um modelo de backbone altamente centralizado, com poucas
interconexões entre as operadoras. Às vezes a sua conversa com um vizinho tem
que ir até Miami, o que gera custo desnecessário. Explicar isso para os usuários
é um exercício interessante, porque ninguém acredita que gente de peso -
incluindo grandes operadoras - ainda cai nessa armadilha. Felizmente o cenário
está mudando!"
03.
Liga-se um bit neurônico, apesar da ferrugem, e busco em minha caixa postal
referências sobre o tema. :-)
Transcrevo também uma mensagem preciosa, por tratar-se de experiência pessoal -
sem identificar o remetente -, que cita PTT, aluguel de fibras da Eletrontet,
etc... :-)
04.
Por falar em preciosidade, resgato também um "post" de 2010 que divulga um
artigo do nosso participante Julião Braga, uma "aula" sobre infraestrutura da
internet, com um "mapinha" dos PTT no Brasil. Vale conferir!
17/03/10
•
Telebrás,
Eletronet e PNBL (224) - "Reflexões brasileiras: Plano Nacional de Banda Larga"
- por Julião Braga (transcrição mais abaixo)
05.
Vamos repercutir sobre a eventual importância para o PNBL?
Mais informações sobre PTTs e infraestrutura?
Obrigado!
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL
BLOCOs
Tecnologia e
Cidadania
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Fonte: Tele.Síntese
[07/06/11]
PTTs locais democratizam troca de tráfego - por Lia Ribeiro
De acordo com o CGI, eles impedem a saída de tráfego local para os EUA,
reduzindo custos.
Uma das tarefas importantes do Comitê Gestor da Internet para estimular a
competição é o estabelecimentos dos PTTs, os pontos de troca de tráfego entre os
diversos players. Já são 13 PTTs no Brasil que, de acordo com Demi Getschko,
diretor do NIC.br, o braço executivo do CGI, cumprem o papel de estimular e
fortalecer o tráfego local, reduzindo o fluxo de dados locais que vão até Miami,
no Estados Unidos – PTT muito usado por grandes prestadores internacionais --,
para depois voltar ao Brasil.
Segundo Getschko, a parte que cabe ao NIC.br na montagem e administração de um
PTT é receber as fibras apagadas dos operadores participantes (privados e também
entes públicos) instalar os equipamentos para ilumina-las. Os PTTs não são
interligados entre si, mas nada impede que participantes de Um PTT do Rio de
Janeiro, por exemplo, estabeleçam um canal para se comunicar com integrantes do
PTT de São Paulo.
Dos 16 PTTs, o maior é o de São Paulo com a participação de 185 entidades
autônomas (privadas, a maioria, e públicas), por onde trafegam 46 Gbps no pico.
Proximamente vai ser inaugurado um PTT na região Norte, a mais carente, segundo
Getschko, que participou dos debates do 26º Encontro Tele.Síntese, que se
realiza em Brasília.
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Mensagem (maio de 2010) de um participante:
eu trabalhei nesse mercado até
18/01/10 e a eletronet cobra cerca de R$179/M pelo transporte (preço final, com
impostos cheios e com lucro), que é o mais caro, na compra de STM-16
(que são 2.5 Gigas)
A banda IP você acha por menos de R$100 (também preço final) no atacado onde há
concorrência (no PTT-Metro em SP), logo R$240 é um preço sim factivel, em se
considerando que a Intelig cobra R$200 pelo mega em compras de 1G entregando nos
POPs do backbone dela (ou seja, no "estilo" da Eletronet, com o provedor indo
buscar a banda no POP da operadora por meios próprios)
e sem contar o fator diversidade (sempre se vende mais IP do que se tem porque
todo mundo não usa tudo ao mesmo tempo - essa prática as concessionárias também
fazem)
e sem contar a interconexão Classe V (procure no site da Anatel) que permite
trocar tráfego com as outras operadoras com custo reduzido ou sem custo (é, elas
também fazem isso entre elas)
Essa "rede pequena" passa por 16 estados brasileiros, se juntar as rede da
chesf, eletronorte e petrobras cobre todo o país (procure na internet um PDF da
RNP chamado
ION - Iniciativa Optica Nacional e nele encontrara os mapas das fibra da
eletronorte e petrobras, além do da eletronet).
As concessionárias usam parte da rede da eletronet, embora não admitam, pois
suas próprias redes estão limitadas as áreas "rentáveis" e grande parte dentro
das cidades (os
mapas da geodex que é da GVT, da Rede Pegasus que é da BrOI, mais as da Iqara
(CTBC) e Metrored na cidade de SP podem comprovar que passam em paralelo por
vários locais que
a rede da Eletronet, todos estes mapas estão na internet)
Já existe inclusive uma empresa que usa a rede da Eletronet para venda de banda
em atacado (por NDA não posso citar o nome) mas esta não consegue aumentar
rapido a capilaridade
pois precisa custear a abertura de cada POP (é, ela contrata da eletronet mesmo
esta falida. e a rede funciona, sabia disso?) o que para uma empresa pequena é
caro (menos de
R$30.000 por POP) mas não será para a Telebras, pois terá ganho de escala.
A eletronet tem cerca de uma centena de POPs e meia dúzia de redes
metropolitanas PRONTAS, a 30.000 dá "apenas" 3 milhões (0,0001% do que pediu ao
governo a BrOI), sendo que
vários já se encontram "abertos" pois como citei são usados por outras empresas.
"Abrir" é acender a fibra e instalar um tributário para vender banda "partida",
em velocidades
menores mesmo que acendam exclusivamente fibras novas ainda é factivel o projeto
como apresentado
quanto a liminar, no factóide da folha em 25/02/10 (que já foi didaticamente
desmontado pela análise da verdade factual, na ocasião) o governo já tem a posse
garantida e não vou repetir nada sobre isto
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17/03/10
• Telebrás, Eletronet e PNBL (224) - "Reflexões brasileiras: Plano Nacional de Banda Larga" - por Julião Braga
Olá, ComUnidade
WirelessBRASIL!
01.
O "Alerta do Google" me remeteu hoje ao Blog "Infraestrutura
da Internet" do nosso participante Julião Braga.
Vale uma visita!
Mais abaixo estão os "posts" mais recentes.
Como nada acontece por acaso... mais tarde recebi uma mensagem do Julião sobre o
texto indicado pelo Alerta.
A mensagem do Julião está mais abaixo, seguida do seu "post/artigo":
Fonte: Infraestrutura da Internet
[16/03/10]
Reflexões brasileiras: Plano Nacional de Banda Larga
02.
A mensagem e o "post" do Julião são muito oportunos neste momento em que se
discute o PNBL envolto em inconcebível secretismo.
A discussão de levar Banda Larga a todo território nacional está intimamente
ligada ao conhecimento da Infraestrutura da Internet no país.
Temos discutido isto em nossos fóruns e há uma preciosa séria de mensagens sobre
o tema (relação lá no final), inclusive com a participação do Julião, entre
outros.
Obrigado Julião, pela ótima contribuição!
03.
Aqui está o conteúdo recente do Blog "Infraestrutura
da Internet":
Comentários?
Ao debate!
Boa leitura da mensagem do Julião e de
seu artigo!
Um abraço cordial
Helio
Rosa
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de Juliao Braga <juliao@braga.eti.br>
para rosahelio@gmail.com
data 17 de março de 2010 09:58
assunto Plano Nacional de Banda Larga
Prezado Hélio,
Enquanto se divulga o avanço do PNLB nos EEUU e as aplicações de semelhanças em
outros países, estamos nós aqui falhando e faltando ao debate, enquanto uns ou
outros animam os incautos, se antecipando ao futuro e aprovando de olhos
vendados, por exemplo, o aparecimento da Telebrás.
Não que a Telebrás não seja uma solução (eu acho que não é, também, em uma
primeira avaliação ou na divulgação informal, disponível). Mas ver os neolideres
arvorando-se, de forma irresponsável, como representantes de uma classe e
antecipando uma solução sob o frágil pretexto de ser a coisa certa causa-me
algumas dúvidas e, receios sobre o futuro.
Aceitável seria a solução gerada por um longo debate com participação integral
da competência nacional e outras correntes de pensamentos ou interesses.
Retorno a você, com uma contribuição tão abstrata que pode parecer ingênua (como
eu mesmo tenho dito a alguns). Contudo é uma contribuição para provocar o debate
em outras direções e, eventualmente, obter respostas. Alguém me disse, um debate
do simples para o complexo, convidativo a todas as expectativas, sabores e
cores. EMHO.
Não tenho visto o meio acadêmico pronunciando a respeito. Ou estou enganado?
O texto está em http://bit.ly/9FhalJ, no meu
blog.
Submeto-o à sua avaliação, no sentido de verificar, se ele agrega valor ao
debate.
[]s,
Julião Braga
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Duas definições como nivelamento, antes da
leitura do artigo:
* PTT, ou mais
precisamente, PTTMetro é o nome dado ao projeto do Comitê Gestor da Internet no
Brasil (CGIbr) que promove e cria a infra-estrutura necessária (Ponto de Troca
de Tráfego – PTT) para a interconexão direta entre as redes (“Autonomous
Systems” – ASs) que compõem a Internet Brasileira. A atuação do PTTMetro
volta-se às regiões metropolitanas no País que apresentam grande interesse de
troca de tráfego Internet. (http://sp.ptt.br/intro.html)
** Tier-1 é a referência a um provedor de acesso à Internet que tem acesso à
tabela de roteamento global sem comprar trânsito de ninguém. A tabela de
roteamento é estabelecida ou atualizada, através de relações de “peering”. Nesse
texto, está sendo usado no contexto do território brasileiro, somente e, não
entra no mérito (abstração ditática) à tabela de roteamento.
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Fonte: Infraestrutura da
Internet
[16/03/10]
Reflexões brasileiras: Plano Nacional de Banda Larga
Introdução
O debate sobre o Plano Nacional de Banda Larga extrapolou o foco inicial, EMHO.
Inicialmente, o objetivo para a implementação do PNBL era prover a primeira
milha (outros chamam de última milha – diferença já abordada nesse blog), com
banda suficiente para o uso da Internet sem restrições e, como mais importante
objetivo, estender as facilidades da Internet a todo o território nacional,
caracterizando a inclusão da população brasileira. O principal objetivo (o
segundo acima) se sobrepõe a qualquer eventual restrição. Nesse aspecto o
governo brasileiro está corretíssimo. Nada demonstra ao contrário. É uma decisão
política que reflete no futuro, com imensa grandiosidade.
A preocupação da presente reflexão é lembrar àqueles que estão desenhando o
projeto da PNBL de alguns aspectos esquecidos e, curiosamente, representam a
força de sua viabilidade, na amplitude proclamada. Além de simplificar o debate
e estimula o caminho da complexidade com entendimento intuitivo e completo.
Pressupostos
O primeiro componente da reflexão são os PTTs*
e o trabalho que vem fazendo o Nic.br, nessa direção. Acertou o Nic.br. Eis o
mapa dos PTTs atuais, na Figura 1, abaixo.
Figura 1. PTTs já em funcionamento (bolas azuis) (Ref: Mapa do Brasil retirado
de uma página do BNDES).
Outros estados brasileiros e respectivas cidades importantes, já estão com seus
PTTs em andamento. Um estímulo financeiro, sem que haja significativo excesso
nos recursos já alocados pelo Nic.br pode, rapidamente, crescer a presença dos
PTTs. Com os PTTs, ocorrerão duas coisas importantes: rápido acesso à Internet
em locais onde a dificuldade é maior e baixo custo para esse acesso.
Pressupostos no entorno dos PTTs
A iniciativa privada (concessionárias com mente avançada e, principalmente os
pequenos provedores) irá se aproveitar da disponibilidade dos PTTs. A
competição, sob uma demanda de mercado imensa cuidará dos preços acessíveis.
Sempre haverá condições para competir. As empresas de Serviço de Valor Agregado
– SVA (VoIP, gerenciamento remotos, datacenters, etc.) e de serviços de
infraestrutura (física e lógica) sofrerão um impacto positivo, principalmente,
aquelas com conhecimento e características de inovação, que estejam preparadas
para o que virá junto com o PNBL. Não se deve mexer ou criar empecilhos para
livre iniciativa. Exceto o uso dos recursos periféricos de interesse público.
Coisa que a Anatel pode cuidar desde que ela seja uma agência reguladora
independente, isto é, no sentido lato, uma agência reguladora PRECISA ser
independente
PTT está ótimo sob a coordenação do Nic.br, muito bem preparado para isso.
Deixemos com ele. Mas, surge uma questão importante com os PTTs. Eles devem se
interconectar. A interconexão entre PTTs tem sido feita pela iniciativa privada
e, com muita frequência tem ocorrido a “tercerização” do transporte nessas
interconexões. O resultado é o preço aviltado em não menos do que 40%, com uma
natural variação muito grande. Chamo isso de “terceirização oportunista”. Se
continuar dessa forma, teremos instabilidade nas interconexões (e, nos preços),
entre os PTTs. A proposta é que, à luz dos objetivos fundamentais do PNBL, cuide
o governo das interconexões. Mas, colocar isso nas mãos de uma empresa nova, sem
experiência ou quadros preparados é um tiro no pé. Portanto, a sugestão do
modelo exposto nesse texto é deixar por conta de quem entende muito e com
bastante experiência de interconectar todo o Brasil: Rede Nacional de Pacotes (RNP).
A RNP é imbatível na habilidade em lidar com redes de longa distância, complexas
e funcionais e, com facilidade contorna as limitações físicas.
À iniciativa privada, deve restar o mais importante gerador de negócios do PNBL:
o trânsito e o transporte. A primeira milha, com as facilidades dos PTTs e suas
interconexões cuidará para que os patamares dos preços de trânsito e transporte
estejam nos limites adequados.
As interconexões entre os PTTs
As interconexões entre os PTTs exigem facilidades físicas. Vejam o privilégio do
Brasil: Eletronet e congêneres! Ai entra o governo com o fôlego atual, com
ênfase na recriação da Telebrás. A Telebrás parece ser mais apropriada para
absorver a rede da Eletronet, nas condições em que se encontra. Uma restrição
interessante à Telebrás é a de que ela seja um Tier 1**,
no Brasil. A restrição é de que ela nunca compre trânsito, em particular,
trânsito internacional, já que ela É o trânsito nacional. Colocando a RNP e Nic.br
no circuito fundamental do PNBL, a Telebrás será uma empresa enxuta e orientada
a perpetuar o PNBL na medida da necessidade do povo brasileiro e na dinâmica
inerente à inovação tecnológica (tipo, “o futuro é agora”). Ela será, também,
uma empresa de fomento e pouco interesse haverá para investidores. O governo não
precisa de investidor para a Telebrás. Que se use o FUST pois, estará muito bem
empregado. Não se pode esquecer que à Telebrás exercerá um papel importante na
formação dos preços da primeira milha (ela é um Tier 1, grande – ou, maior –
vendedora de trânsito no Brasil!). Não estou entrando no mérito ou
justificativas jurídicas que envolvem a Eletronet. Nem conheço bem essa questão.
Mas com ou sem a Eletronet, o modelo faz sentido. Por exemplo, a RNP tem um
backbone que transcende ao da Eletronet (independente se próprio ou contratado).
Conclusões
O modelo da reflexão é curto e grosso. Mas mostra um outro caminho para o
debate. Sobretudo, retira das bordas o excesso, sob a luz dos interesses de
grupos e avança na direção de um debate mais participativo.
A proposta é simples, como disse. Há algumas respostas a perguntas que poderiam
aparecer. E, ansiedade por contribuições. Na sequência, pode-se aprofundar no
modelo da reflexão. Não se pode deixar de criar o debate objetivo que traga
benefícios para o país. Faz parte de nosso princípio profissional evitar que a
indefinição direcione a um cenário em que a competição efetiva seja posta de
lado. Competição irá absorver a expectativa de todos os brasileiros, em
particular, as nossas, empresas e técnicos. Talvez, a palavra chave. Indefinição
e despreparo técnico para sustentar o cenário complexo o transformará em caos,
numa extensão jamais vista. Mas, um PNBL consistente e visível, certamente será
exemplar ao povo brasileiro.
* PTT, ou mais precisamente, PTTMetro é o nome dado ao
projeto do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGIbr) que promove e cria a
infra-estrutura necessária (Ponto de Troca de Tráfego – PTT) para a interconexão
direta entre as redes (“Autonomous Systems” – ASs) que compõem a Internet
Brasileira. A atuação do PTTMetro volta-se às regiões metropolitanas no País que
apresentam grande interesse de troca de tráfego Internet.
(http://sp.ptt.br/intro.html)
** Tier-1 é a referência a um provedor de acesso à Internet que tem acesso à
tabela de roteamento global sem comprar trânsito de ninguém. A tabela de
roteamento é estabelecida ou atualizada, através de relações de “peering”. Nesse
texto, está sendo usado no contexto do território brasileiro, somente e, não
entra no mérito (abstração ditática) à tabela de roteamento.