WirelessBRASIL - Bloco TECNOLOGIA
Maio 2012
27/05/12
• Artigo: Nos EUA, um bunker para
US$ 6 tri + "Segurança física da internet"
Olá, WirelessBR e Celld-group!
Transcrevo mais abaixo esta matéria, que
considerei muito interessante:
Leia na Fonte: O Estado de S.Paulo
[27/05/12]
Nos EUA, um bunker para US$ 6 tri - por Denise Chrispin Marin
Este assunto me faz lembrar um bom e grande debate ocorrido em 2008 em nossos
Grupos, cujos "posts" estão relacionados mais abaixo.
O tema, com origem nos eternos "apagões", evoluiu para a "infraestrutura da
internet".
Tenho particular interesse neste assunto, pois sou fascinado pela infraestrutura,
que tão poucos entendem e conhecem, pois considero um assunto de segurança
nacional, para qualquer nação.
Cada vez mais serviços de toda ordem se baseiam na internet e não sabemos como
ela se estrutura, como é coordenada e gerenciada e como são tratados seus
"núcleos" de servidores, em termos de segurança virtual, redundância e,
principalmente, segurança física!
Como os demais países, principalmente os mais desenvolvidos, tratam deste tema?
Fica o convite para a retomada do assunto!
Obrigado!
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL
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Leia na Fonte: O Estado
de S.Paulo
[27/05/12]
Nos EUA, um bunker para US$ 6 tri - por Denise Chrispin Marin
Como a operadora Visa protege seu data center, que autoriza 78 bilhões de
transações ao ano e processa 10 mil mensagens por segundo
Em um caixote de concreto de 13 mil metros quadrados na cidade de Ashburn, no
Estado americano da Virginia, a Visa protege o cérebro de seu negócio. Ali,
entre muralhas virtuais e fossos reais, a companhia construiu há três anos um
verdadeiro castelo para defender um data center capaz de autorizar uma média de
150 milhões de transações com cartões de crédito no mundo por dia - o
equivalente a US$ 6 trilhões ao ano - e de processar 10 mil mensagens por
segundo.
O prédio foi projetado especialmente para eliminar qualquer risco imaginável à
operação desse sistema informático. Trata-se de um deleite para engenheiros
civis e de tecnologia de informação, justamente os profissionais responsáveis
por sua idealização. "Tudo aqui é redundante", resume Michael Dreyer, o
responsável pelo Centro de Operações do Leste (COE, na sigla em inglês), o nome
oficial do data center.
O cérebro da Visa está em um salão de 1.858 metros quadrados sem nenhuma
indicação de sua função na porta. Ali estão computadores de grande porte e
matrizes de armazenamento - todos conectados por quase 5 mil quilômetros de
cabos. Ruidoso, o local é impecável. Todos os equipamentos acessórios, como o
controle do ar condicionado, estão na sala vizinha. Segundo Freyer, a regra é
isolar ao máximo esse centro vital do contato humano e, com isso, evitar
acidentes e falhas. Em toda a planta, trabalham apenas de 150 a 200 pessoas.
O comando do data center é visto por visitantes de uma ampla vidraça da sala de
reuniões apenas quando as luzes se apagam. O acesso só é possível depois de se
cruzar um portal onde é feita a leitura das informações funcionais contidas no
crachá do responsável pela visita, bem como de seus dados biométricos e de seu
rosto. Os funcionários desse centro vital, em trajes informais, trabalham em
turnos de 12 horas seguidas. Para chegar ao cérebro da Visa, outros três portais
são transpostos. Um deles, com câmeras capazes de enxergar o que há dentro de
bolsas a cerca de quatro metros.
Operações. Toda essa estrutura opera cerca de 78 bilhões de transações ao ano,
realizadas por usuários de 1,93 bilhão de cartões de crédito e nas quais estão
envolvidas 15,2 mil instituições financeiras.
Uma compra pequena em um shopping de São Paulo passará, em segundos, por ali
para ser aprovada. A centralização é um dos principais diferenciais da Visa em
relação a seus maiores concorrentes.
Segundo Dreyer, em 1992, as fraudes identificadas pela Visa causavam um custo de
18 pontos básicos para cada operação. Atualmente, é de apenas cinco pontos
básicos. Uma rede de inteligência é capaz de prevenir 1,5 bilhão de tentativas
de fraudes ao ano. Perguntas sobre as tentativas de invasão do sistema por
hackers e sobre espionagem industrial não são bem vindas. Dreyer recusou-se
também a responder qual o custo da obra e do data center.
O restante do prédio tem a função de proteger fisicamente o cérebro da Visa, de
municiá-lo com o que seja necessário para seu funcionamento e de prepará-lo para
novas instalações no futuro. Cerca de metade do prédio está vazio. Do lado de
fora, muralhas podem aguentar o impacto de um caminhão de grande porte em alta
velocidade. Canais secos rodeiam boa parte do prédio, como fossos em castelos
medievais. No interior, as paredes brancas têm 20 centímetros de concreto de
espessura e compõem vários corredores de 300 metros de comprimento. Não há
placas facilmente visíveis, de forma a confundir qualquer estranho.
Desastres naturais. A construção também está preparada para desastres naturais.
O prédio foi construído para aguentar um terremoto de 7 graus na escala Richter,
como o que destruiu Porto Príncipe, no Haiti, em janeiro de 2010, e ventanias de
270 quilômetros por hora. O teto está preparado para suportar até 60 centímetros
de neve. O exagero, entretanto, aumenta quando se trata do suprimento de água e
de energia elétrica.
O prédio tem um estoque de 1,5 milhão de galões de água purificada, para manter
a refrigeração dos computadores, e geradores a diesel capazes de gerar
eletricidade para uma cidade de 25 mil casas (22 MGW). Mas, além disso, há 10
mil baterias preparadas para, em qualquer momento de necessidade, suprir de
energia por nove dias seguidos.
Em momentos de escassez na vizinha Ashburn, a planta da Visa fornece
eletricidade. Em um indício de paranoia, toda a correspondência postal cai em um
centro onde é possível identificar contaminação. Por exemplo, de Anthrax, uma
bactéria mortal que causou pânico nos EUA em 2001.
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Debate: Como funciona a Internet
14/10/08
•
Como
funciona a Internet (34) ou Pequenos provedores de Internet (12) - Msg de
Rogério Gonçalves
27/09/08
•
Como
funciona a Internet (33): "Embratel x Global Info" - Mensagem de Bruno Cabral
15/09/08
•
Como
funciona a Internet (32) - Apagão: "O dia em que a internet parou" - Artigo da
Teletime
09/08/08
•
Como
funciona a Internet (31) - "CGI.br teme ... novos apagões na Internet" - Rogério
Gonçalves comenta
• Como funciona a Internet (30) - "CGI.br teme que país possa sofrer novos apagões na Internet"
29/07/08
• Como
funciona a Internet (29) - Mapeando os "nossos" backbones (17) - Smolka responde
à Luiz Sérgio
• Como
funciona a Internet (28) - Mapeando os "nossos" backbones (16) - Smolka responde
à Jana de Paula
• Como
funciona a Internet (27) - Mapeando os "nossos" backbones (15) - Mensagem de
Bruno Cabral
28/07/08
• Como
funciona a Internet (26) - Mapeando os "nossos" backbones (14) - Mensagem de
Rubens Jr
• Como
funciona a Internet (25) - Mapeando os "nossos" backbones (13) - Comentário de
Wilton Ribeiro Júnior
•
Como
funciona a Internet (24) - Mapeando os "nossos" backbones (13) - Smolka comenta
as explicações da Telefonica
27/07/08
•
Como
funciona a Internet (23) - Mapeando os "nossos" backbones (12) - "Explicações da
Telefonica" + CGI.br + "Registro do Debate"
26/07/08
•
Como
funciona a Internet (22) - Mapeando os "nossos" backbones (11) - Mensagem de
José Smolka
16/07/08
•
Como
funciona a Internet (21) - Mapeando os "nossos" backbones (10) - Mensagem de
Rodolfo Villanova
• Como funciona a Internet (20) - Mapeando os "nossos" backbones (09) - Mensagem de Carlos Carneiro
• Como funciona a Internet (19) - Mapeando os "nossos" backbones (08) - Mensagem de Bruno Cabral
• Como funciona a Internet (18) - Mapeando os "nossos" backbones (07) - Mensagem de Rogério Gonçalves
13/07/08
• Como
funciona a Internet (17) - Mapeando os "nossos" backbones (06) - Nova mensagem
de Bruno Cabral
• Como funciona a Internet (16) - Mapeando os "nossos" backbones (05) - Nova mensagem de Julião Braga
• Como funciona a Internet (15) - Mapeando os "nossos" backbones (04) - Nova mensagem de José Smolka
11/07/08
•
Como
funciona a Internet (13) - Mapeando os "nossos" backbones (03) - Mensagem de
Bruno Cabral
• Como funciona a Internet (12) - Mapeando os "nossos" backbones (02) - Mensagem de Julião Braga
• Como funciona a Internet (11) - Mapeando os "nossos" backbones (01) - Mensagem de José Smolka
10/07/08
• Como
funciona a Internet (10): Telefonica e "apagão": Opinião de um participante
• Como funciona a Internet (9): Smolka dá uma pista para encontrar a estrutura da Internet no Brasil.
08/07/08
•
Como
funciona a Internet (8): comentários do participante Julião Braga
• Como funciona a Internet (7): Opinião do participante Carlos Carneiro
• Como funciona a Internet (6): Os "nossos" backbones + Teleco: Tutorial sobre MPLS
07/07/08
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Como
funciona a Internet (5) - Alice Ramos e o "apagão" + MPLS no Wikipedia
• Como funciona a Internet (4) - Mais "Ecos" do "Apagão"... e MPLS ... e Framerelay...
06/07/08
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Como
funciona a Internet (3) - "Apagão": comentários de um participante
05/07/08
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Como
funciona a Internet (2) - "Ecos" do "apagão da Telefônica"
04/07/08
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Como
funciona a Internet (1) - "Apagão da Telefônica" + O que é Backbone