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18/10/12

• Rádio Digital - O retorno (14) - As opiniões de André Barbosa Filho (ex- Casa Civil) sobre a participação da "Academia"

Olá, WirelessBR e Celld-group!

Num "post" anterior, citei André Barbosa Filho, (foto) que está relacionado para participar do Conselho Consultivo do Rádio Digital, que se reúne no dia 23, como suplente, na representação da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
No entanto, em janeiro deste ano, houve notícia que foi exonerado da Casa Civil para integrar a equipe técnica da EBC (TV Brasil) como superintendente de suporte da estatal.

Consulto o Google e verifico que André Barbosa é "Doutor em Comunicação pela ECA/USP. Professor Associado da UnB. Autor dos livros Gêneros Radiofônicos” (2002) e “Rádio: Sintonia do Futuro” (2003) e co-autor de “Mídias Digitais, Convergência Tecnológica e Inclusão Social” (2005). Faz
parte do Conselho Deliberativo do FORUM do SBTVD-T. Atualmente é Assessor Especial da Casa Civil da Presidência da República".

No citado "post" mencionei declarações de André Barbosa sobre a necessidade de participação da Academia nos debates sobre Rádio Digital.

Abaixo está o "resgate" de algumas dessas declarações.

Vamos acompanhar a atuação de André Barbosa no Conselho Consultivo do Rádio Digital e a coerência com suas posições anteriores.

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL

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Fonte: WirelessBRASIL:
04/02/10
Rádio Digital (61) - Os portais "Tele.Síntese" e "Convergência Digital" voltam ao tema

(...)

Em 2005, registramos num "post" de nosso BLOCO esta opinião de André Barbosa, assessor especial da Casa Civil:

“A implantação da rádio digital não é tão simples quanto trocar um equipamento. O rádio vai mudar com a tecnologia digital e serviços multimídias poderão ser agregados”, ressalta André Barbosa, assessor especial da Casa Civil para assuntos de comunicação eletrônica de massa."

Em maio de 2009 temos estes registros:

(...) Há pelo menos dois anos, André Barbosa, assessor especial da Casa Civil da Presidência da República, bate na mesma tecla: usar o mesmo processo de escolha da TV Digital para o rádio digital, envolvendo universidades e indústrias nos testes, além dos radiodifusores, para análise abrangente e proposição e incorporação de possíveis melhorias técnicas adequadas ás necessidades brasileiras (Fonte: Universidade Presbiteriana Mackenzie).

(...) "Nenhum dos padrões de rádio digital existentes hoje no mundo teve sucesso comercial. Todos têm algum problema sério de cobertura, interferências, excessivo consumo de baterias dos receptores, e por aí vai... "Isso abre para nós uma oportunidade, como tivemos com a TV Digital. A academia precisa participar mais ativamente desse processo", explica Barbosa, que por muitas vezes já revelou sua preocupação com as possíveis conseqüências da adoção de um padrão de rádio digital ainda sujeito a essas intempéries, capazes de trazer muito mais conseqüências negativas do que benefícios às emissoras e aos ouvintes. 

om chapéu da Casa Civil, Barbosa continua defendendo a criação de um grupo incumbido de testar e comparar os resultados das tecnologias DAB (Inglaterra), HD Radio e IBOC (americanas), ISBD-T (Japão) e DRM (européia), com participação majoritária de cientistas e acadêmicos da Universidade brasileira e do CPqD.(...)
(Blog Circuito de Cristina de Luca)

E na matéria de ontem do Tele.Síntese:

A adoção de um padrão digital para as emissoras de rádio no Brasil deve vir associada com a possibilidade de desenvolvimento, pelas universidades brasileiras, de soluções que agreguem valores ao serviço. Esta é a opinião do assessor especial da Casa Civil, André Barbosa. Segundo ele, os sistemas digitais existentes no mundo hoje não trazem uma qualidade muito superior a da apresentada pelas FMs (Frequência Modulada) analógicas.
O desenvolvimento de um middleware semelhante ao Ginga, agregado ao padrão digital de TV terrestre, é apontado por Barbosa como uma possível solução para adicionar valor ao serviço. A possibilidade de fazer pagamentos ou de baixar músicas, mediante pagamento, são exemplos de modelos de negócios sustentáveis para a FM digital. “A mera substituição do sistema hoje existente pelo digital não será suficiente”, frisa.

(...)