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25/12/13

• Textos do "Telequest", portal do jornalista Ethevaldo Siqueira

Olá, "WirelessBR" e "telecomHall Brasil"!

O jornalista Ethevaldo Siqueira (que já debateu em nossos fóruns) está capitaneando um bonito website, com bom conteúdo: Telequest.
Vale uma visita!

Abaixo estão alguns textos recentes publicados no Telequest:

Leia na Fonte: Telequest (Website de Ethevaldo Siqueira)

[24/12/13]  Já ouviu falar na Internet das Coisas? - por Erick Pedretti Nobre

[23/12/13]  Eu tenho um sonho: um futuro digital melhor - por Ankur Prakash

[23/12/13]  Tecnologia traz otimismo para a saúde - por Ethevaldo Siqueira

[21/12/13]  Uma Copa de emoções e grandes sustos - por Ethevaldo Siqueira

[21/12/13]  Criança e tecnologia: é preciso ter cautela - por Breno Rosostolato e Aline Maciel Richetto

[21/12/13]  Videoconferência, a comunicação do futuro - por Ethevaldo Siqueira

[23/12/13]  Um diálogo franco sobre a privatização - por Ethevaldo Siqueira

Parabéns pelo Telequest, Ethevaldo!

Feliz Natal! Ótimo 2014!

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL


Leia na Fonte: Telequest (Website de Ethevaldo Siqueira)
[24/12/13]   Já ouviu falar na Internet das Coisas? - por Erick Pedretti Nobre

*Erick Pedretti Nobre é especialista em segurança da informação, gerenciamento, wireless, e Account Manager da empresa CYLK.

Quando você ouve a palavra Internet, qual a primeira imagem que vem na sua cabeça? 99% das pessoas pensariam em navegação por websites com os mais diversos conteúdos disponíveis na grande rede de computadores. Felizmente, esse tipo de pensamento já é passado. A resposta mais correta atualmente seria: uma grande rede virtual conectando pessoas, coisas e tudo que possa ser colado a uma etiqueta eletrônica (tag).

Essa conectividade de tudo é conhecida como "Internet das Coisas". Não é um equipamento, nem um software. A Internet das coisas é uma tecnologia que está sendo desenvolvida para que os objetos do nosso dia-a-dia sejam criados em ambientes inteligentes, facilitando a vida das pessoas. Esse sistema conecta à Internet diversos objetos, não somente os computadores, notebooks, tablets ou celulares, mas também as televisões, geladeiras, automóveis, entre outras coisas.

Se você ainda não tinha ouvido falar sobre isso, é bom se acostumar, porque o assunto deve inundar nossas vidas em pouco tempo, a começar pela própria internet como a conhecemos hoje.

Hoje já temos carros conectados, que podem ser guiados sem a necessidade de um motorista. As geladeiras já estão conectadas na Internet, permitindo inclusive ser identificado automaticamente quais os alimentos que estão faltando e criar uma lista de compras, sem a necessidade do usuário sequer ter alguma interação. Arrisco a dizer que muito em breve, sua geladeira poderá acessar o site do supermercado e fazer as compras por você, sem precisar sair de casa.

A Internet das coisas nasceu no laboratório Auto-ID do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), e se refere ao conceito de identificação por RFID (Radio-Frequency IDentification) e marcação de objetos do mundo físico.

O RFID é um método de identificação automática através de sinais de rádio, recuperando e armazenando dados remotamente por meio de dispositivos denominados etiquetas RFID. Uma etiqueta (ou tag) RFID é um transponder, pequeno objeto que pode ser colocado em uma pessoa, animal, equipamento, embalagem ou produto, entre outros.

Um estudo da empresa americana Cisco Systems mostra que, atualmente, já existem mais objetos conectados à Internet do que pessoas no mundo. Em 2020, 50 bilhões de coisas estarão conectadas à Internet. Em uma década, empresas e consumidores terão visto US$ 14,4 trilhões circularem por causa desta nova era, segundo previsão da empresa.

Rob Lloyd, presidente de vendas e desenvolvimento da Cisco Systems, declarou em uma conferência em março deste ano que 99% dos eletrônicos do mundo estão desconectados da internet. Por isso, o próximo passo é a Internet das coisas, em que esses dispositivos poderão ser postos online. Os setores de fabricação, público, energia, utilidades, saúde, finanças, seguros, transporte e distribuição serão os primeiros a se movimentar neste sentido, na visão da Cisco.

Uma startup holandesa, a Sparked, colocou sensores com wireless no gado. Assim, quando um animal está doente ou quando uma vaca está grávida, os sensores avisam o fazendeiro.

Algumas marcas já usam a Internet das Coisas para se manter na lembrança de seus consumidores. É o caso da água Bonafont, que criou a geladeira que twitta quando o usuário abre o eletrodoméstico para beber água. Segundo o vídeo da marca sobre a geladeira, "Bebemos menos água do que deveríamos. Embora o mínimo indicado seja o consumo de dois litros de água por dia, cada brasileiro toma, em média, 1,2 litros diários. A razão é muito simples: ninguém se lembra de beber água. Principalmente durante o expediente de trabalho".

A ideia da empresa é que os usuários do Twitter se lembrem de beber água ao ver as publicações, ficando cientes do consumo mínimo.
Elise Ackerman, colunista da Forbes, recentemente sugeriu que uma startup de internet das coisas poderia ser um empresa tão bem sucedida quanto a Microsoft. Sarah Rotman Epps, analista da Forrester, escreveu em seu blog sobre o papel que as tecnologias vestíveis, uma das mais relevantes do segmento da internet das coisas, desempenharão no futuro da computação pessoal.

A empresa de consultoria Gartner mencionou a internet das coisas entre as Top 10 tendências de estratégia tecnológica para 2013, afirmando que mais de 30 bilhões de objetos serão conectados até 2020.

Segundo o Gartner, a Internet das coisas vai apoiar fortemente a TI, principalmente no Brasil, onde há mais de 260 milhões de celulares ativos. De acordo com uma pesquisa global da consultoria, hoje, mais de 50% das conexões de internet são para conectar coisas. Em 2011, foram 15 bilhões de conexões permanentes e 50 bilhões esporádicas. A previsão do Gartner é de que esses números cresçam dez vezes até 2020.

Isso é apenas o início de um ciclo de renovação tecnológica que nos auxiliará na otimização de nossas tarefas consideradas básicas e simples. Bem-vindo à internet das coisas, bem-vindo ao novo mundo onde a internet começa dar vida aos mais simples aparelhos que fazem parte do nosso cotidiano.

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Leia na Fonte: Telequest (Website de Ethevaldo Siqueira)
[23/12/13]  Eu tenho um sonho: um futuro digital melhor - por Ankur Prakash

*Ankur Prakash, vice-presidente executivo para América Latina da Tata Consultancy Services

 - Este ano o Brasil alcançou a marca de 117,8 milhões de pessoas com acesso à internet banda larga fixa e móvel. Um número realmente expressivo, o qual acompanha o avanço tecnológico que parece, finalmente, ter alçado voo no país. Atentas a esse movimento, empresas de diversos setores correm para lançar plataformas online em tentativas, muitas vezes, frustradas de conquistar o consumidor, que está cada vez mais conectado e exigente.

São diversos aplicativos, hotsites, campanhas e promoções. Criações multiplataforma desenvolvidas para abocanhar cliques e compartilhamentos para aumentar o share da empresa ou, simplesmente, ajudar a expandir e consolidar a marca. A eterna busca por um lugar ao sol entre tantos bits.

No entanto, um recente estudo da empresa sobre o uso de redes sociais no meio corporativo apontou que a grande maioria das companhias que se arriscam no universo online ainda não sabem bem o que fazer com tantos dados transitando pela rede. As principais empresas de cada setor gastam em média US$ 28 milhões em atividades online, mas somente 10% delas notam um retorno positivo sobre esse investimento. Um resultado muito aquém do ideal. Mas será que o problema está nas redes sociais ou na forma como as empresas se relacionam com elas?

Ao que parece, grandes gestores ainda não conseguem compreender o poder de ferramentas como Facebook e Twitter, capazes de criar situações e experiências únicas para cada usuário, transformando-o em um cliente em potencial, além de proporcionar maior interação entre público x empresa e empresa x funcionários.

Muitas companhias coletam os dados, mas não avaliam o perfil de cada consumidor individualmente. As informações são todas colocadas em uma mesma pilha e o que se oferece são apenas produtos/serviços enlatados, com o mesmo formato, para todos. A verdade é que as instituições veem esses dados como um grande emaranhado de gostos e preferências, flutuando no complexo universo web. Muitas, não estão dispostas a qualificar pessoas ou departamentos para desfazer os nós, cruzar informações, alinhar tendências e prover soluções que melhor se encaixem no perfil desse usuário de maneira eficaz e assertiva.

É preciso inovar e tratar o consumidor como ele realmente é: único.
O consumidor de hoje é multicanal, ou seja, compra em diversos meios no momento que for mais conveniente e prático para ele e pode cruzar compras em ambientes físicos e virtuais. Em muitos casos, o consumidor não distingue mais o online do offline. Quando online, está conectado às redes sociais, compartilha e expõe sua opinião com amigos sobre determinadas empresas, produtos e serviços. Pesquisa e aprende, desenvolvendo um ponto de vista que influencia toda sua rede de contatos. O jeito como o consumidor se relaciona com o mundo real e o virtual mudou, e as empresas precisam acompanhar essa mudança, evoluir junto.

Segundo pesquisas recentes feitas nos EUA, constatou-se que o consumidor que participa da vida social de uma determinada marca por meio das redes sociais, tende a consumir e indicar mais os produtos ou serviços dessa marca. Esse engajamento, porém, deve ir de encontro aos interesses do usuário, não somente do que a marca quer "empurrar" para ele.

Em um estudo apresentado pela Socialbakers, foram listadas as empresas que mais se relacionam com os consumidores por meio da rede social e o setor de telecomunicações aparece como o que mais demanda atendimento online, porém somente 20% das solicitações feitas pelo Twitter foram atendidas e somente 10% das perguntas feitas via Facebook obtiveram retorno. O estudo aponta ainda que as empresas que mais se relacionam com os clientes são do ramo financeiro e de aviação com 80,4% e 79,1% das solicitações atendidas, respectivamente.

Escolher levar a empresa para o universo web é uma decisão que deve ser tomada com cautela, embora necessária, se a companhia quiser seguir o fluxo do mercado atual e se reinventar. Estamos cara a cara com o novo futuro digital, que avança a passos largos e inevitáveis em nossa direção. As fórmulas utilizadas pelas empresas no passado não se ajustam mais a esse novo modelo de consumidor que sabe o que quer e nos mostra isso, claramente. Cabe agora, a cada empresa, saber fazer uso do futuro digital e garantir melhores resultados.

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Leia na Fonte: Telequest (Website de Ethevaldo Siqueira)
[23/12/13]  Tecnologia traz otimismo para a saúde - por Ethevaldo Siqueira

"Barômetro de Inovação em Saúde", pesquisa realizada pela Intel, revela que mais de 80% da população mundial está otimista com a inovação e a tecnologia aplicadas no setor de saúde. E que mais de 80% dos respondentes compartilharia informações anonimamente para reduzir custos e melhorar o atendimento. Ou ainda que mais de 70% das pessoas são receptivas ao uso de sensores no toalete, sensores em medicamentos receitados, e monitores de saúde por ingestão. E, finalmente, que mais da metade dos entrevistados acredita que o hospital se tornará obsoleto no futuro. A maioria das pessoas aposta que o futuro da saúde estará nas inovações tecnológicas.

Segundo a pesquisa denominada "Barômetro de Inovação em Saúde da Intel", realizada em oito países (Brasil, China, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão e Estados Unidos) pela Penn Schoen Berland, a pedido da Intel, a maioria das pessoas acredita que a tecnologia é a melhor promessa para a cura de doenças fatais – superando as expectativas com o aumento do número de médicos ou dos financiamentos para pesquisas.

Em relação aos brasileiros, 79% deles são otimistas sobre o futuro da saúde em termos de inovação e tecnologia; estariam dispostos a participar de consultas médicas digitais, e adotariam o uso de sensores em seus corpos e até em seus toaletes.

"Esta pesquisa indica a boa vontade das pessoas para tornarem-se parte da solução para os problemas de saúde do mundo com o auxílio de todos os tipos de tecnologias", destaca Eric Dishman, Intel Fellow e gerente geral do Grupo de Soluções Estratégicas e de Saúde da Intel. "A maioria das pessoas parece gostar da ideia de, em um futuro próximo, usar de tecnologias que permitam serem tratadas fora das paredes do hospital, dando a elas a chance de compartilhar suas informações anonimamente para melhores resultados e tratamentos personalizados ao perfil genético específico de cada pessoa", conclui Dishman.

A pesquisa da Intel revelou que o maior desejo dos respondentes em relação à intersecção da saúde com a tecnologia é proporcionar um tratamento mais personalizado com base em seus próprios comportamentos. Além disso, eles esperam que o avanço tecnológico possibilite que o atendimento seja feito no lugar e no momento mais conveniente ao paciente.

Personalização

Mais de70% dos participantes são receptivos ao uso de sensores no toalete, sensores em frascos prescritos, e monitores por ingestão para a coleta de dados atuais e acionáveis sobre a saúde pessoal. 66% das pessoas preferem um tratamento personalizado com base em seus perfis genéticos e biologia. Enquanto 53% dos entrevistados, afirmaram confiar em um teste administrado por eles próprios da mesma forma, ou até mais, do que um administrado por um médico.

"Tecnologias como a computação de alto desempenho e a análise de Big Data têm o poder de mudar a cara da saúde nesse mundo e a maioria das pessoas parece desejar isto", afirma Dishman. "Quando existe a opção entre ter o mesmo tratamento que outras pessoas com os mesmos sintomas ou ter um tratamento baseado em seu próprio perfil genético, dois entre cada três entrevistados escolhem o tratamento personalizado".

Compartilhando informações

Com intuito de estimular o avanço na área da medicina e reduzir custos para todos, os respondentes da pesquisa indicaram boa vontade para compartilhar suas informações. Dados revelaram que a imensa maioria das pessoas (84%), dos oito países participantes, compartilharia anonimamente suas informações de saúde, como por exemplo, resultados laboratoriais, se isso pudesse reduzir os custos dos medicamentos ou o custo geral do sistema de saúde.

"Melhorar a saúde é um esporte de equipe, incluindo pacientes e suas famílias" acrescentou Dishman. A pesquisa da Intel demonstra que quando as pessoas enxergam os benefícios para elas e suas comunidades, elas se abrem ao compartilhamento de informações muito sensíveis. "No final, essa será a chave para a vitória", acrescentou Dishman.

Dos respondentes da pesquisa, a maioria prefere compartilhar seus resultados laboratoriais (47%) do que seus registros telefônicos (38%) ou informações bancárias (30%) para ajudar à inovação.

O hospital em casa

Para 57% das pessoas de todo o mundo os hospitais serão obsoletos no futuro. Eles acreditam que a inovação tecnológica possibilitará desafogar os pontos de atendimento, além de reduzir os custos de ter que ver um médico pessoalmente para muitos aspectos dos tratamentos de saúde, liberando as pessoas das restrições convencionais de tempo e localização.

"O tratamento deve ocorrer em casa como modelo padrão, não em um hospital ou clínica", declarou Dishman. "Novas tecnologias podem levar a tomada de decisões, o monitoramento da saúde e os técnicos de saúde para dentro das casas. Também foi interessante ver que as pessoas em mercados emergentes, como Brasil, China e Índia, confiam em si mesmas para o uso de tecnologias de monitoramento, mais do que aquelas em economias mais tecnologicamente avançadas, como Japão e Estados Unidos".

Do total, 72% dos entrevistados estão dispostos a ver um médico via videoconferência para consultas rotineiras. À medida que a inovação tecnológica e as ferramentas para o automonitoramento melhoram, as pessoas podem adotar tecnologias que as permitam se conectar com seus médicos de novas maneiras, como o uso de sensores que transmitem dados de saúde em tempo real. As tecnologias atuais, como as redes sociais e a videoconferência, também auxiliarão na adoção novos comportamentos.

Conclusões sobre o Brasil

• 46% dos brasileiros entrevistados confiariam em um diagnóstico fornecido por seu médico via videoconferência.
• 72% dos brasileiros são receptivos às tecnologias de comunicação que os permitam se conectar remotamente com seus médicos.
• A inovação menos provável de ser incorporada pela população global é o uso de um robô para realizar cirurgias.
• Mais da metade dos entrevistados brasileiros (52%) confiaria em si mesmo para monitorar sua pressão sanguínea.
• 65% dos entrevistados brasileiros disseram que os hospitais tradicionais se tornarão obsoletos no futuro, em comparação com os 57% dos entrevistados de todo o mundo.

Metodologia da Pesquisa

Esta pesquisa foi realizada online pela Penn Schoen Berland, a pedido da Intel, no Brasil, China, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão e Estados Unidos entre os dias 28 de julho e 15 de agosto de 2013. Ela foi realizada entre uma amostragem representativa de 12.000 adultos maiores de idade com uma margem de erro de mais ou menos 0.89 pontos percentuais. Para mais informações sobre o Barômetro de Inovação em Saúde da Intel, visite www.intel.com/newsroom/healthcare.


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Leia na Fonte: Telequest (Website de Ethevaldo Siqueira)
[21/12/13]  Uma Copa de emoções e grandes sustos - por Ethevaldo Siqueira

É claro que teremos em 2014 no Brasil uma Copa do Mundo cheia de emoções – e de sustos, também. O maior deles será com o preço astronômico que o País pagará para realizar esse grande evento, com tudo concluído em cima da hora e com todos os riscos.

Com seus 200 milhões de torcedores apaixonados por futebol, o Brasil viverá intensamente os 30 dias de realização da Copa do Mundo da FIFA, que se realiza pela segunda vez no País. A primeira, em 1950, de triste lembrança, terminou com a vitória da seleção uruguaia, no Maracanã, para desespero de mais de 160 mil torcedores no estádio, como dos 50 milhões de habitantes do País.

É claro que todos desejamos a vitória da seleção brasileira na Copa do Mundo. O que me parece pouco provável. Antes disso, porém, temos que torcer para que o País vença os dois maiores adversários nessa área no ano que começa daqui a alguns dias. Que adversários são esses? O primeiro é o desafio logístico, o segundo é o tecnológico.

Há muitos riscos na área logística, em especial aqueles que envolvem os aeroportos, os transportes locais e toda a segurança dos estádios. Para os pessimistas, só um milagre poderá garantir o sucesso da logística, nos seis meses que nos separam do início da Copa.

Embarquei e desembarquei há poucos dias nos aeroportos do Galeão e de Guarulhos, que se encontram ainda distantes dos padrões internacionais e despreparados para receber mais dois milhões de visitantes, vindos do pontos mais distantes do País ou do Exterior. No Rio e em São Paulo, encontrei muitos problemas, como os de ar condicionado, dos banheiros sujos, das esteiras e carrinhos de bagagens de baixo padrão, da precariedade das informações para o turista estrangeiro.

A segurança pública é um desafio que sempre preocupa. Por mais investimentos que tenham sido e ainda deverão ser feitos nessa área, sabemos que podem ocorrer imprevistos, como manifestações violentas, arrastões, greves oportunistas e bloqueios de vias de acesso aos estádio nos horários mais estratégicos.

Do lado puramente policial, além da presença de soldados na hora certa e nos lugares certos, é preciso que toda a infraestrutura de segurança conte não apenas com viaturas e helicópteros, mas, principalmente, com telecomunicações confiáveis e modernas, que possam garantir a ação mais rápida nos locais mais diversos.

E quanto aos desafios em 4G e banda larga? O primeiro risco na área de telecomunicações será com a nova geração de telefone celular, a 4G, ainda em fase de implantação no Brasil. Não duvido que a demanda por redes de banda larga no País venha a enfrentar problemas até maiores do que Londres enfrentou nas Olimpíadas de 2012, com a explosão da demanda das comunicações móveis de banda larga.

Meu temor é que as redes de celulares ainda estejam subdimensionadas para a demanda da Copa. Os maiores gargalos deverão ocorrer nos estádios lotados com mais de 50 mil pessoas, quase todos usuários de smartphones e de tablets, com acesso à internet e com possibilidade de recepção de imagens de TV.

Restam os desafios tecnológicos propriamente ditos da Copa. Esses não parecem muito sérios. Dentro do campo de futebol será testada pela primeira vez a tecnologia dos sensores que mostrarão se a bola realmente ultrapassou a linha do gol. Haverá, portanto, chips e sensores não apenas nas traves do gol mas também dentro da bola. Os árbitros utilizarão sistemas de comunicação muito mais sofisticados do que na última Copa do Mundo e até relógios inteligentes.

Fora do campo, o principal avanço talvez seja na área da televisão. Pela primeira vez, todos os jogos de uma Copa do Mundo poderão ser gravados em Super High Definition 4K – ou seja, com imagens formadas com um número de pixels 4 vezes maior do que a da TV de alta definição convencional. Uma equipe especial da NHK (corporação estatal de TV japonesa) estará no Brasil para trabalhar em conjunto com a Rede Globo nesse tipo de gravação, aliás, como já o fizeram no Carnaval de 2013. Mas as transmissões dos jogos ainda serão em alta definição convencional

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Leia na Fonte: Telequest (Website de Ethevaldo Siqueira)
[21/12/13]  Criança e tecnologia: é preciso ter cautela - por Breno Rosostolato e Aline Maciel Richetto

*Breno Rosostolato e Aline Maciel Richetto são professores da Faculdade Santa Marcelina - FASM

Crianças nascidas a partir de 2010, recentemente, passaram a ser denominadas "geração alfa", por se distinguirem das gerações anteriores, pois já nasceram em mundo conectado. Às vezes, temos a sensação que os "alfas" são superdotados por conta da rapidez e naturalidade que têm ao utilizar smartphones, tablets e afins. Esta nova geração é formada por crianças que já nasceram imersas nas novas tecnologias e demonstram ser mais inteligentes do que aquelas das gerações anteriores.

universo-digital.jpgUma geração que chegou causando transformações sociais intensas. Reformularam as famílias diminuindo as hierarquias e a autoridade dos pais, ditam questões relativas à moda, linguagem, mercado de trabalho e, inclusive, o ensino nas escolas. Geração que, indubitavelmente, preza pela diversidade e espontaneidade.

Cada vez mais fascinados por uma avalanche de aplicativos repletos de estímulos sonoros e visuais, com personagens coloridos e atraentes, adultos e crianças ficam encantados com as múltiplas possibilidades oferecidas. Alguns acreditam que tais estímulos possam contribuir, de modo positivo, na formação, não só das crianças, como para toda a família, desenvolvendo filhos mais inteligentes.

O anseio de consumir tecnologia, desenfreadamente, mesmo para o público infantil, é tão grande que, recentemente, foi lançada nos Estados Unidos a IBounce, uma cadeirinha para bebês desenvolvida pelo fabricante de brinquedos Fisher-Price. A cadeira com IPad já vem com apoio para o gadget e possibilita que crianças muito pequenas "interajam" com jogos, filmes e vídeos.

Para muitos pode parecer um grande avanço tecnológico, ou até mesmo um conforto e alívio para aqueles pais mais atarefados, uma vez que com a tal cadeirinha as crianças aprendem e se "distraem" sozinhas.

Acreditamos que a tecnologia pode, realmente, ser bastante benéfica para o crescimento e desenvolvimento infantil saudáveis, mas, por outro lado, é importante que os pais façam a inserção da criança , de forma gradativa, nesse universo e ponderem o tempo que os filhos ficarão conectados.

Pais, não se esqueçam: nada substitui o contato físico, o afeto e o vínculo que só o relacionamento humano proporciona ao desenvolvimento e inteligência. Abraços, aconchegos, carinhos, proximidade física, atenção jamais poderão ser compensados pelo último modelo de smartphone e/ou o joguinho do momento.

A tecnologia é útil, importante e necessária nos dias de hoje, mas deve ser usada com cautela e sempre com a supervisão de um adulto orientando a criança.

Nada de deixar filhos conectados sozinhos acreditando que o uso da tecnologia poderá estimulá-los enquanto realizam outras atividades ou até mesmo "descansam" um pouquinho. Vale lembrar que a educação é responsabilidade que cabe aos pais. Todo o resto - a tecnologia, o computador, e aí, a escola se inclui - vai favorecer aptidões, coordenação motora e o desenvolvimento cognitivo da criança. Por mais que os tempos mudem, pais responsáveis sempre deverão participar e ser referência aos seus filhos.

Não existe receita pronta que nos ensine o tempo que crianças devam ficar conectadas por dia; portanto o que vale mesmo é o bom senso. Lembrem-se, equipamentos eletrônicos, se utilizados em excesso, prejudicam a interação social, podendo interferir na formação da identidade da criança, além de desestimular o desenvolvimento motor.

Vamos usar a tecnologia sim, mas com parcimônia. Abracem, toquem, cantem, dancem, brinquem com suas crianças. Isso sim pode estimular o desenvolvimento sadio, fortalecer o vínculo familiar e, certamente, ficará eternizado na memória da criança.

A participação responsável dos pais é crucial para o desenvolvimento das capacidades no filho, do mesmo modo que o exagero, excessos e omissões influenciarão igualmente este desenvolvimento. É sabido que não existe fórmula mágica para ser pai ou mãe, mas coerência e bom senso devem ser a tônica para a educação dos filhos. Os pais devem "falar a mesma linguagem" com seus filhos para que ambos sintam-se integrados à família e assim, construir um ambiente saudável e satisfatório para o crescimento dos pequenos.

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Leia na Fonte: Telequest (Website de Ethevaldo Siqueira)
[21/12/13]  Videoconferência, a comunicação do futuro
- por Ethevaldo Siqueira

A videoconferência (VC) deverá tornar-se a ferramenta preferida para comunicações corporativas em 2016, segundo recente pesquisa sobre Tendências Globais em Videoconferências e Etiqueta. A pesquisa Polycom e Redshift, realizada com 1.205 tomadores de decisão em 12 países, mostra que a videoconferência torna-se um verdadeiro padrão nas comunicações empresariais, na opinião de 76% dos entrevistados, que utilizam soluções de vídeo no trabalho atualmente. Além disso, 56% dos usuários participam de pelo menos uma chamada de vídeo por semana.

Para 96% dos gerentes e líderes, a videoconferência ajuda as empresas a superarem distâncias e a romperem barreiras culturais para aumentar a produtividade.

A qualidade do áudio – ou seja, a capacidade de ouvir claramente a todos – figura como o recurso mais importante para um encontro ideal via vídeo.

Com base nessa pesquisa, a Polycom, empresa especializada em comunicações unificadas e colaboração (UC&C) baseadas em padrões abertos, anuncia que quase todos (96%) os tomadores de decisões empresariais acreditam que a videoconferência vence as barreiras da distância e melhora a produtividade entre equipes em diferentes cidades e países.

Segundo a pesquisa Global View: Business Video Conferencing Usage and Trends, realizada com mais de 1.200 tomadores de decisões, conduzida pela Redshift Research e encomendada pela Polycom, a videoconferência é uma ferramenta essencial capaz de melhorar a colaboração entre equipes e a superar a lacuna física e cultural para a realização de negócios.

A expansão da VC

A pesquisa comprova que a videoconferência se torna cada vez mais disseminada nas empresas em todo o mundo. Ao serem solicitados a escolher seus métodos preferidos atualmente no que tange às comunicações, os entrevistado classificaram a videoconferência em terceiro lugar (47%) após o e-mail (89%) e chamadas de audioconferência (64%).

Além disso, esses mesmos líderes e gerentes empresariais esperam que o vídeo torne-se sua ferramenta de colaboração favorita em três anos (52%), seguida pelo e-mail (51 por cento) e chamadas de audioconferência (37%). Os respondentes que utilizam a videoconferência atualmente afirmaram que as três principais vantagens são: melhor colaboração entre colegas dispersos globalmente (54%), maior clareza dos tópicos em discussão (45%) e reuniões mais eficientes (44%).

Mais de três quartos dos tomadores de decisões (76%) que responderam à pesquisa utilizam atualmente a videoconferência no trabalho e, desse total, 56% participam de chamadas de vídeo pelo menos uma vez por semana. A pesquisa constatou que no Brasil, Índia e Cingapura esse número aumenta significativamente, já que mais de dois terços dos respondentes desses países fazem uso da videoconferência pelo menos uma vez por semana.

A pesquisa também revelou que 83% dos respondentes e quase 90% dos tomadores de decisões na casa dos 20 e 30 anos fazem uso de soluções de videoconferência em casa atualmente, sendo que quase metade de todos os respondentes utilizam a videoconferência em casa pelo menos uma vez por semana.

"A crescente popularidade da videoconferência dentro de casa, especialmente por parte da geração que está entrando na força de trabalho, constitui a grande força motriz da maior preferência e da adoção da videocolaboração no local de trabalho", afirmou Jim Kruger, VPE e CMO da Polycom.

"Alguns fatores-chave que tornam o vídeo popular tanto no escritório como em casa residem na garantia de sua facilidade de uso, na conexão de alta qualidade, na segurança de nível corporativo e na disposição dos participantes de aceitar e adaptar-se às diferenças culturais em suas comunicações através das fronteiras. Vemos empresas em todo o mundo desafiarem as distâncias todos os dias com o uso da vídeo colaboração, incluindo o aumento da produtividade, o aprimoramento do envolvimento do funcionário, a melhora do tempo de lançamento ao mercado e a ajuda em salvar vidas".

O estudo também mostrou que laptops e desktops são os dispositivos mais populares para a realização de videoconferências empresariais (75% dos respondentes), seguidos por salas de conferências (48%) e dispositivos móveis (42%). A medida que a videoconferência continua a tornar-se mais disseminada, espera-se que em três anos laptops e desktops ainda continuem sendo os dispositivos favoritos (72%), enquanto que os dispositivos móveis e o uso de salas de conferências deverão aumentar para 55% e 51%, respectivamente.

Recomendações

A pesquisa revela ainda percepções dos usuários de videoconferências sobre os comportamentos que constituem um encontro de vídeo ideal e quais comportamentos distraem os tomadores de decisões.

A pesquisa constatou, por exemplo, que os três critérios mais importantes para uma reunião de vídeo ideal são:

• A capacidade de ouvir claramente a todos (69%)
• Uma tecnologia prática e fácil de usar (60%)
• Um bom contato visual com os colegas, com todos claramente visíveis (58%)

Os respondentes que utilizam a videoconferência afirmam que as piores distrações que devem ser evitadas durante sessões de vídeo colaboração são:

• Celular tocando durante uma reunião (58%)
• Pessoas que atendem a partir de locais inadequados – por exemplo, no transporte público ou em lojas (52%)
• Pessoas realizando outras tarefas ou que parecem distraídas – por exemplo, teclando– (51%)
• Distrações de fundo inadequadas, como colegas, música, ruídos (50%)

Diferenças no mundo

A pesquisa Polycom lançou luz sobre diferentes opiniões entre usuários de vídeo colaboração em vários países em que uma atividade pode ser fator de distração em alguns, mas que é aceita em outros.

• A aparência pode ter maior ou menor importa importância. Quando perguntados se pessoas que não usavam trajes para reuniões de negócios constituíam um fator de distração, os respondentes da Índia, Cingapura e Polônia ficaram no topo da lista (com 30, 26 e 21%, respectivamente), enquanto que, na outra ponta do espectro, 13% ou menos dos respondentes da Grã-Bretanha, França, Rússia e Holanda consideraram a forma de trajar um fator de distração.

• Região da Ásia-Pacífico (APAC) considera o vídeo uma ferramenta crítica para negócios globais. Nesses países, as comunicações internacionais (entre colegas em diferentes países) figuraram como o uso mais importante da videoconferência (65%), versus 57% para comunicações dentro do próprio país.

• Fechamento de negócios. A Índia lidera no uso da videoconferência para novos negócios, com 60% dos respondentes dizendo que usam ou usariam a videoconferência para novos negócios, seguida pela Rússia e Brasil, com 49 e 44 %, respectivamente. Em todo o mundo, 38 % dos respondentes usam ou usariam o vídeo para este fim.

• Sou visto, logo sou contratado. Os Estados Unidos lideram na crescente adoção de videoconferência para recrutamento e contratação, sendo que 32% dos respondentes disseram que usam ou usariam o vídeo para essa finalidade, sendo seguidos pela APAC, com 28%.

• Trabalho flexível. Na região da Europa, Oriente Médio e África (EMEA), os respondentes fizeram maior uso da videoconferência para favorecer felixibilidade em seus ambientes de trabalho, o que foi citado como a segunda maior razão para o uso da tecnologia após "conexão com colegas em todo o país".

Variações ocupacionais

À medida que a videoconferência abrange virtualmente todos os funcionários com dispositivos móveis ou laptops, a pesquisa constatou que os usuários de vídeo em várias funções empresariais dentro das organizações utilizam a vídeo para superar distâncias de formas ligeiramente diferentes:
• CEO's e fundadores de empresas classificaram o trabalho flexível e as reuniões entre escritórios/locais (50 %) como as principais razões pelas quais usam ou usariam a videoconferência, sendo seguidos por reuniões internacionais (46%) e reuniões para novos negócios/vendas e empresa/departamentais (39 % cada uma).

• Ao longo de uma semana, a área de marketing é a que usa a vídeo colaboração com mais frequência (64% utiliza o vídeo ao menos uma vez por semana) em uma organização, seguida por TI / engenharia e instalações (62% de uso de vídeo ao menos uma vez por semana). No entanto, quando se trata do uso diário do vídeo no trabalho, a função de RH é a grande usuária (3% informaram que usam a videoconferência diariamente), seguida por executivos de vendas (28% indicaram seu uso diariamente).

• As áreas de TI / engenharia e manufatura / rede de fornecimentos têm mais propensão a usarem a videocolaboração para reuniões internacionais, com 61 e 58 %dos respondentes, respectivamente, dizendo que usam ou usariam o vídeo para colaborar face a face com colegas em nível internacional. De fato, segundo os resultados da pesquisa, essas são duas áreas que utilizam a videocolaboração mais para reuniões internacionais do que para reuniões de vídeo locais dentro do país.

Todos os respondentes, independentemente de suas funções, utilizam predominantemente a videoconferência para reuniões entre escritórios, seguidas por reuniões internacionais. Os respondentes disseram por esmagadora maioria que é importante tentar entender as diferentes culturas nacionais quando reuniões são realizadas com o uso de videoconferências (97%), e 89% dos respondentes defenderam que regras de etiqueta sejam estabelecidas para ajudá-los a fazer um melhor uso de videoconferências para negócios.

Para ajudar as empresas a navegarem melhor por essas diferenças e fazerem um uso mais efetivo da videoconferência, a Polycom está lançando o Guide to Collaborating Across Borders (Guia da Colaboração Através de Fronteiras) um novo guia de tendências destinado a ajudar os leitores a compreenderem as nuances de realizar negócios através do globo. Este guia é um dos vários novos recursos para que líderes empresariais em praticamente cada função empresarial – da TI e do RH até os altos escalões – aprendam como a videoconferência pode ajudá-los a superar distâncias e atingir suas metas com mais rapidez e eficiência. Para saber mais sobre como as pessoas e empresas utilizam o vídeo para superar distâncias, visite www.polycom.com/defydistance.

VC no Brasil

De acordo com a pesquisa, ao realizar negócios no Brasil, é importante lembrar que as relações pessoais são de extrema importância, mais ainda do que acordos assinados. Os brasileiros gostam de fazer negócios com pessoas que conhecem e em quem confiam, de forma que é frequente encontrar membros da família trabalhando juntos. O encontro por vídeo pode desempenhar um grande papel na conquista da confiança e na formação de uma sólida relação pessoal ao se realizar negócios no País.

Fatos significativos

Quando questionados sobre quais métodos de comunicação preferirão em três anos, a esmagadora maioria dos brasileiros consideraram a videoconferência seu método favorito de comunicação empresarial em 2016. Cerca de 68% dos brasileiros disseram que esse será seu sistema de colaboração preferido nos próximos três anos, mais do que o dobro do número de respondentes que selecionaram os dois métodos preferidos seguintes: e-mail (38%) e chamadas de voz ou audioconferências (33%).

Além disso, quando questionados sobre que tipo de dispositivo de videoconferência esperam usar em três anos, 71 % dos respondentes brasileiros disseram que utilizariam dispositivos móveis – mais do que qualquer outro país na pesquisa – seguidos por laptops ou desktops (64 %) e salas de conferências (49 %).

Dicas para a Colaboração

• Os brasileiros gostam de cultivar relações comerciais em nível pessoal. Por isso, a videoconferência deve ser utilizada para ajudar a aumentar a confiança e a conexão pessoal.
• A pesquisa ainda aponta que os brasileiros são muito tranquilos na forma de tratarem de negócios e dessa forma não se deve apressar questões de negócios e existe uma certa tolerância quanto pontualidade das reuniões.
• As sessões de vídeo colaboração devem ser realizadas em locais apropriados, como o escritório, o home office ou outro lugar tranquilo de trabalho. Para os brasileiros um dos fatores de extrema distração durante um encontro por vídeo é o fato dos participantes atenderem em locais inadequados – como no transporte público ou em lojas. 71 % dos brasileiros disseram que isso distrai, mais do que os respondentes de qualquer outro país na pesquisa, chegando a quase 20 pontos percentuais acima da média mundial.

Dados sobre a pesquisa

A pesquisa Global View: Business Video Conferencing Usage and Trends (Visão Global: Uso e Tendências da Videoconferência Empresarial) foi realizada pela Redshift Research para a Polycom, Inc.

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Leia na Fonte: Telequest (Website de Ethevaldo Siqueira)
[23/12/13]  Um diálogo franco sobre a privatização - por Ethevaldo Siqueira

O dois textos que se seguem tratam da privatização das telecomunicações no Brasil. O primeiro texto é do engenheiro e professor Ovídio Barradas, um dos mais respeitados profissionais de telecomunicações, ex-diretor da Embratel nos anos 1970.

Barradas comentou o artigo "Meio trilhão é preço de banana, ministro?" – publicado no portal Telequest. Acesse.

O segundo texto é a minha resposta. Embora divirja em diversos pontos nesse tema, respeito Barradas por tudo que ele tem feito em favor do País, como professor e como líder setorial.

Discordâncias

Eis o texto de Barradas:

Caro Ethevaldo: Não há dúvida que você tem razão na sua argumentação, mas não totalmente. Claro que a privatização trouxe um grande avanço nas telecomunicações brasileiras. Mas, o grande salto no número de terminais se deve muitíssimo à telefonia celular, cujo mercado era enorme e ávido. Mas o balanço de sua contabilidade não fecha, se você levar em conta certos aspectos que ainda não foram traduzidos em números financeiros.

Quem contabiliza o sucateamento de nascente indústria de telecomunicações? Já havia soluções próprias, de iniciantes laboratórios de desenvolvimento industriais. Atualmente você conta, se encontrar, nos dedos de uma só mão, as empresas brasileiras que ainda subsistem.

Quem contabiliza a perda de Conhecimento, que existia e era promissor, nas Operadoras de Telecomunicações, que se transformaram, praticamente, em pontos de venda, sem mais desenvolver, por treinamento local e no exterior, seu acervo humano? Quem contabiliza o esvaziamento de cursos e alunos de Escolas Técnicas e Universidades, por falta de mercado para bons profissionais?

Quem contabiliza o esvaziamento de instituições de pesquisa de telecomunicações, por falta de objetivos? Hoje, o que se faz no Brasil, é pura montagem de aparelhos e equipamentos, assim mesmo em pouquíssima escala. O propalado desenvolvimento das telecomunicações é puro ópio, com celulares espetaculares, os quais nem entendemos completamente seu funcionamento.

Na verdade, para se fabricar uma tela de celular, é preciso ter um País por trás, com educação, política industrial e objetivo técnico-comercial. Com esta privatização mal feita, perdemos a educação, não temos uma política industrial, nem um objetivo nacional.
Se você colocar estes itens no seu balanço, é bem capaz de acusar passivo a descoberto.

Minha resposta a Barradas

É muito bom receber as opiniões de personalidades como o professor Ovídio Barradas. No entanto, diferentemente dele, eu acredito firmemente que os efeitos negativos que ele debita à privatização e às operadoras privadas só acontecem porque este país não tem tido governos sérios, nem políticas públicas que estimulem a indústria ou que protejam seus interesses.

A quem caberia proteger as empresas nacionais existentes, os laboratórios de pesquisa e o conhecimento nacional? À Telefônica, à Telmex ou à Telecom Itália? Claro que não. E mais: o Brasil não tem indústria digna desse nome porque impõe custos brutais às suas empresas, não investe em educação de qualidade, nem em pesquisa e desenvolvimento, nem em infraestruturas essenciais à competitividade nacional.

Nestas condições, não é justo culpar as multinacionais que vieram para cá porque o País abriu sua economia e promoveu um leilão para venda da velha Telebrás, que nos dava aquela miséria de telefones que testemunhamos, mesmo sem ter culpa por isso.

Barradas diz que o grande número de telefones veio da telefonia celular. Isso é verdadeiro aqui e em todo o mundo. Os EUA têm hoje um número de linhas fixas 15% menor do que há 10 anos. Mas para implantar e pôr em funcionamento uma rede de mais de 200 milhões de celulares em serviço, o Brasil contou nos últimos 15 anos com investimentos privados de mais de R$ 200 bilhões – volume de recursos de que a Telebrás jamais poderia dispor (por culpa da política tarifária suicida, dos confiscos e dos enxugamentos de seus superávits). Barradas viveu esse problema na pele.

O protecionismo burro do passado foi seguido de uma abertura irresponsável. Basta lembrar que o País passou mais de 20 anos sob diversos tipos de "reservas de mercado" para produzir aquilo os computadores de baixa qualidade e preços absurdos que nos foram impostos de 1972 a 1991.

Na área de telecomunicações, andamos um pouco melhor, mas ainda sem criar uma indústria de componentes avançada, em especial na área de microeletrônica. Você sabe muito melhor do que eu o que era a indústria brasileira de telecom.

A quem cabe a responsabilidade pelo "esvaziamento de cursos e alunos de Escolas Técnicas e Universidades, por falta de mercado para bons profissionais?" Um país sério não o permitiria. Que sentido terá debitar tudo isso à privatização? Ou às multinacionais, que não são santas nem vieram aqui para fazer filantropia?

Barradas sabe que este País nunca investiu seriamente em Educação de Alto Nível – exceto em meia dúzia de instituições – nem em P&D, nem formação de recursos profissionais específicos para que a indústria pudesse enfrentar os produtos importados. Como criar uma indústria minimamente competente nessas condições?

Na opinião de Barradas, se contabilizarmos todos os problemas das telecomunicações, chegaremos ao passivo a descoberto. Os fatos não justificam tal afirmativa. É injusto debitar todos os erros – e eles existiram, é claro – na conta da privatização e das operadoras multinacionais. Será assim tão difícil perceber que a raiz dos grandes problemas setoriais está, muito mais, na incapacidade, na frouxidão e na corrupção dos governos deste País?