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30/12/13
• Cristina de Luca comenta a "Segunda Tela" + "Convergência": Minicom reduz burocracia, mas país continua sem televisores
Olá, "WirelessBR" e
"telecomHall Brasil"!
01.
Num
"post" recente sobre TV Digital opinei:
(...) Hoje a projetada interatividade está devidamente atropelada pelo fenômeno
da "segunda tela". (...)
Vamos fazer um pequena ambientação sobre "segunda tela"?
Consulto a
Wikipédia:
"Uma Segunda Tela (ou Second Screen) é um termo que se refere a um dispositivo
eletrônico adicional (como um smartphone ou tablet) que permite ao consumidor
interagir com o conteúdo que está a consumir, como filmes, música ou jogos
eletrônicos. Dados adicionais são exibidos no dispositivo portável sincronizados
com as informações sendo mostradas na televisão".
Cristina de Luca comentou o tema:
Leia na Fonte: IDG Now! / Circuito de Luca
[16/12/13]
Disputa pelo mercado de segunda tela esquenta de vez no Brasil - por
Cristina de Luca
E esta matéria dá uma idéia de "como funciona":
Leia na fonte: Olhar Digital
[10/08/13]
Experiência de "segunda tela" é nova tendência na TV
02.
O acima citado
"post", tratava das dificuldades da implantação da TV Digital e do
"desligamento" da TV Analógica.
Vale conferir esta notícia recente sobre o tema, quase despercebida, mas que dá
uma idéia do "tamanho" do imbróglio:
Leia na Fonte: Convergência Digital
[19/12/13]
TV digital: Minicom reduz burocracia, mas país continua sem televisores -
por Luís Osvaldo Grossmann
Recorte:
(...) O Minicom justifica as alterações para “facilitar o desligamento do sinal
analógico e acelerar o processo de implantação do sinal digital”. Mas se as
emissoras de televisão são elogiosas quanto à política de desburocratização
adotada na pasta, ainda cobram iniciativas para agilizar também a troca dos
receptores.
Nas contas do setor, dos 110 milhões de aparelhos de televisão em uso no Brasil,
apenas 30 milhões deles já são capazes de receber os sinais digitais. A
matemática é de que falta trocar 80 milhões de televisores em um país que
produz, a cada ano, 15 milhões deles.
Em meados deste 2013, o Ministério das Comunicações voltou a prometer um
subsídio – uma ajuda que poderia chegar a R$ 150 para os brasileiros mais
pobres, a ser usada para a compra de conversores ou mesmo televisores prontos
para as transmissões digitais. Até aqui, porém, o plano não se materializou."
Ah, "en passant", no texto da matéria, encontro esta conhecida "pérola" do
período de Festas e Férias (o grifo é meu):
(...) Formalmente chamada de ‘Norma para Execução dos Serviços de Radiodifusão
de Sons e Imagens e de Retransmissão de Televisão com utilização da tecnologia
digital’, tem 40 páginas de linguagem árida e alterações submetidas a uma
rápida consulta pública – aberta na terça, 17, termina nesta sexta, 20/12.
Para acessar. (...)
Rapidinha...
Boas Festas! Ótimo 2014!
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL
Leia na Fonte: IDG Now! / Circuito
de Luca
[16/12/13]
Disputa pelo mercado de segunda tela esquenta de vez no Brasil - por
Cristina de Luca
Ninguém questiona mais o fato dos programas de TV estarem entre os temas
favoritos dos usuários de redes sociais. Mas neste fim de ano, as retrospectivas
de termos mais comentados no Twitter e no Facebook parecem ter propositadamente
reforçado esta ideia. As duas empresas andam se digladiando pela liderança deste
mercado. E não é para menos. Segundo os
últimos dados da Nielsen, nos Estados Unidos, 75% dos usuários de
smartphones e tablets estão se envolvendo com conteúdos de segunda tela mais do
que uma vez por mês, enquanto assistem TV. E cerca de metade dessas pessoas
consomem conteúdo de segunda tela diariamente. São cerca de 50 milhões de
pessoas. No Brasil, vamos pelo mesmo caminho.
Duas pesquisas recentes dão ao Facebook vantagem sobre o Twitter na preferência
dos usuários para comentar programas de TV. Mas as duas precisam ser olhadas com
cuidado. Aqui no Brasil,
pesquisa da eCGlobal Solutions que aponta o Facebook como favorita para 93%
dos 2.128 brasileiros acima de 18 anos ouvidos pela empresa (nas imagens abaixo,
outros destaques), teve como universo os participantes da comunidade
eCGlobal.com, que usa o login social do Facebook. E esse detalhe pode ter
influído no resultado. Nos Estados Unidos, a pesquisa da Nielsen que mostra o
Facebook com 83% da preferência, cobre mais a TV paga. E o Twitter, todo mundo
sabe, é considerado o líder incontestável da conversa social em torno de TV ao
vivo.
“A própria natureza do Twitter, um meio aberto, para comunicação rápida, o torna
plataforma ideal para dar voz ao público em tempo real. Para comentar o que
acontece naquele momento”, explica Carlos H. Moreira Jr, Head of Media & Market
Development do Twitter no Brasil, que sustenta o argumento de que, mais do que
um meio de distribuição, o microblog é sim um local para as pessoas conversarem
sobre o que quiserem. “Somos menos um broadcaster e mais um amplificador da
conversa das pessoas com outras pessoas, conhecidas ou desconhecidas”, diz ele.
No Brasil, os assuntos mais comentados são as novelas e os reality shows, depois
os programas de esporte, os de música (como o The Voice) e notícias.
Bati um longo papo com o Carlos na última sexta-feira e deu para perceber que,
ao contrário do Facebook, o Twitter já tem um posicionamento bem claro de como
aproveitar o interesse do público para ganhar dinheiro, sobretudo com
publicidade. O ecossistema montado em torno de sua API está melhor estruturado.
Já conta com ferramentas para mensuração (Qual Canal), análise (Scup),
visualização (Flowics). Duas delas já certificadas no Programa de Produtos do
Twitter, que seleciona os melhores e mais inovadores produtos e serviços criados
por desenvolvedores do microblog para empresas e clientes.
Esses parceiros têm trabalho em conjunto com o Twitter Brasil em projetos
especiais para redes de TV. O programa de parceria Twitter Amplify também já
desembarcou com força total no Brasil e deve ganhar impulso no ano que vem,
durante a realização da Copa do Mundo. Programas como “Domingo Legal” e a novela
“Chiquititas”, do SBT, experimentam a geração de conteúdo exclusivo de segunda
tela patrocinado pela marca Jequeti. A transmissão do Rock in Rio pelo Multishow
também contou com uma experiência semelhante, patrocinada pela Garnier (marca
pertencente à multinacional de cosméticos L’Oreal). Nos sete dias de festival
conteúdos de vídeos, trechos de entrevistas e momentos únicos dos bastidores
foram tuitados pela conta @multishow.
“Meu trabalho agora é evangelizar o mercado, orientar marcas e emissoras a como
engajar mais, gerar mais interações. Sou meramente um fomentador de ações de
segunda tela. Mas se nesse meio tempo surgir uma oportunidade comercial, desde
que todas as partes estejam de acordo, então posso vender os formatos mais
apropriados”, explica Carlos.
Sair na frente dá ao Twitter alguma vantagem, mas a concorrência já começa a dar
o ar de sua graça. Não só o Facebook está interessado neste mercado. Enquanto o
Facebook procura intensificar seus esforços para convencer os anunciantes de TV
tradicionais de que sua plataforma pode chegar aos seus clientes mais eficiente
do que a TV, além de convencer as próprias emissoras de que os apps rodando na
rede social podem ampliar o engajamento com programas como séries e novelas,
pequenas startups correm por fora, lançando mão do desenvolvimento de apps
complementares ou não ao movimentos das redes sociais, para aproveitar o
fenômeno da segunda tela.
Entre os participantes da pesquisa da eCGlobal Solutions, 42% afirmaram que já
baixaram aplicativos sobre TV no Facebook, 32% para smartphones Android e 16%
para tablets Android. O mais interessante é que 33% respondeu que gostaria de um
aplicativo para smartphone ou tablet para que pudesse interagir com o seu
programa de TV favorito. Os apps mais citados foram o GetGlue, o Miso e o
Tunersish, que permitem que os usuários comentem os programas que estão
assistindo.
O Sappos, aplicativo gratuito de segundo tela desenvolvido pela startup homônima
fundada por ex-executivos do Grupon, resolveu investir em recursos extras para
fidelizar a audiência. O mais recente deles permitirá que os usuários possam
adquirir produtos utilizados pelas celebridades na televisão, enquanto estiverem
assistindo suas novelas e seriados preferidos. A nova funcionalidade do app já
está disponível nas versões para iOs e Android.
Através de parcerias com empresas de e-commerce, como Dafiti, Olook, Farfeth e
Booking, a equipe da Sappos, de acordo com o conteúdo exibido pela emissora, faz
a curadoria dos produtos a serem anunciados em banners no app que remetem às
lojas online dos parceiros. Segundo Thiago Navarro cofundador da Sappos, os
banners com os produtos são exibidos por até uma semana, dependendo da curadoria
feita pela equipe da Sappos.
A intenção da Sappos é se tornar uma rede social de nicho, a partir do uso do
app, como acontece com o Instagram ou o Waze. “O e-commerce é um diferencial
para os nossos usuários”, comenta Raphael Lejeune, também cofundador da startup.
“Agora, não estamos tão interessados na monetização a partir dessa operação de
e-commerce. Queremos é que o recurso nos ajude a viralizar o app e atrair mais
usuários”, comenta. Desde o seu lançamento, em julho, 100 mil pessoas já
baixaram o aplicativo da Sappos, que figura no Top 10 da Apple Store na
categoria Entretenimento, e os cofundadores esperam alcançar 1 milhão de
usuários no primeiro semestre de 2014.
“A fundação da Sappos consiste em 3 pilares, o primeiro é a interação entre
amigos, que é fundamental para nós, a segunda é o conteúdo exclusivo no app e a
terceira agora é o e-commerce, que tem a missão de agregar aos pilares
anteriores”, reforça Raphael Lejeune.
2014 promete.
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Leia na fonte: Olhar Digital
[10/08/13]
Experiência de "segunda tela" é nova tendência na TV
As TVs conectadas e as Smart TVs já mudaram bastante nossa relação com a
televisão. Mas a bola da vez é outra; também tem a ver com internet, mas vai
além. É a tecnologia “second screen” – do inglês, “segunda tela” – que usa os
dispositivos móveis como tablets e smartphones para oferecer uma extensão do
conteúdo apresentado na TV.
A aposta é grande e parece certeira. Afinal, a segunda tela não tenta criar um
novo comportamento nos telespectadores, apenas aproveita uma tendência já
consolidada. Diversas pesquisas ao redor do mundo dão conta que cerca de 70% das
pessoas que possuem smartphones ou tablets utilizam os aparelhos enquanto
assistem TV.
"A segunda tela é ampliar a experiência com base no conteúdo que você vê na
primeira tela, ter a possibilidade de interagir, navegar, votar, comprar,
recomendar, participar com os amigos. A experiência é bem ampla", afirma Gustavo
Mills, CEO da Klug TV.
Isso talvez seja o mais interessante; são inúmeras as possibilidades para
enriquecer a programação da TV ou de um filme, por exemplo. No Brasil, a
primeira grande experiência com a “second screen” na TV aberta foi realizada
durante a Copa das Confederações.
"Durante os jogos, tudo que acontecia na tela tinha uma extensão para o usuário.
Ele não precisava abrir o aplicativo e ficar tentando encontrar o conteúdo. Ele
já estava disponível para ele. No momento de um gol do Neymar, por exemplo, você
poderia dar a nota pro Neymar", conta Mills.
Mas mesmo antes da bola rolar, a série “Hannibal”, sobre o famoso canibal
Hannibal Lecter, utilizou os recursos da segunda tela para trazer informações
extras da atração em tempo real. Enquanto o usuário assistia ao seriado, recebia
detalhes sobre o fato, bastidores de cenas, relações entre os personagens e até
curiosidades sobre o ator.
Nos Estados Unidos, algumas emissoras também já oferecem aplicativos para
determinadas programações utilizando a “second screen”. Além de extras, os apps
permitem também total integração com redes sociais, como Twitter e Facebook. Por
aqui, a próxima novidade usando essa tecnologia deve ser um “game show” em que
qualquer um vai poder participar.
Além de você, telespectador, quem também deve ganhar – e muito – com a novidade
é a publicidade. Imagine receber na tela do seu smartphone a oportunidade de
comprar um acessório ou roupa que o artista estiver usando... As mulheres com
certeza ficariam animadas com a ideia de comprar as mesmas roupas e joias usadas
pelas atrizes de novelas em tempo real. Os trinta segundo dos comerciais também
seriam estendidos para a tela do seu dispositivo com a possibilidade de compra
imediata... já pensou?!
Tudo bem, mas como a “second screen” funciona?
Basicamente, existem duas formas de sincronizar o conteúdo extra com o que está
passando na TV. A primeira, totalmente automatizada, é através de uma marca
d’água digital. Com o aplicativo aberto, o microfone do seu smartphone ou tablet
capta um som emitido pela TV que só o aparelho é capaz de identificar; este é o
sinal para que determinado conteúdo seja exibido na tela do seu dispositivo
móvel naquele momento.
A segunda maneira, indispensável para programas “ao vivo”, é a sincronização
manual, na qual um operador publica determinado conteúdo quando for conveniente.
Independente da forma como for feito, o importante é a experiência do usuário.
Mais uma vez, é a internet e o mundo virtual influenciando a forma como
assistimos televisão. Outra novidade anunciada recentemente e que segue a mesma
tendência é o Chromecast; uma espécie de pendrive que através da entrada HDMI
transforma uma TV normal em um dispositivo inteligente. O dispositivo permite
que através de uma rede wi-fi, você espelhe a tela do seu smartphone, tablet ou
computador na tela da sua TV.
O Chromecast funciona tanto com aparelhos com sistema Android e também iOS, além
do navegados Chrome para Macs e PCs. Outro diferencial do dispositivo, pelo
menos nos Estados Unidos, é o preço: 35 dólares, pouco mais de 70 reais. Nada
que se compare aos set top boxes já disponíveis no mercado. Infelizmente não há
previsão de quando o Chromecast começará a ser vendido fora dos Estados Unidos.
O vídeo de apresentação do Chromecast mostra como é fácil de usar a novidade:
depois de plugá-lo na TV, é só baixar os aplicativos para smartphone ou tablet e
escolher o que assistir no Netflix, YouTube ou Google; depois, é só pressionar
um botão e o conteúdo surge na TV. Realmente, ao lado do second screen, mais uma
novidade para revolucionar a nossa relação com a TV. E você, o que acha disso
tudo? Deixe sua opinião nos comentários. Participe e fique por dentro de tudo o
que rola no mundo da tecnologia...
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Leia na Fonte: Convergência Digital
[19/12/13]
TV digital: Minicom reduz burocracia, mas país continua sem televisores -
por Luís Osvaldo Grossmann
A pedido das emissoras de televisão, o Ministério das Comunicações vai alterar
procedimentos para a instalação de estações transmissoras e retransmissoras da
televisão digital. O objetivo expresso é o de simplificar a tramitação
burocrática de diversas requisições exigidas.
As TVs, que naturalmente saúdam a iniciativa, festejam a consequente eliminação
de um bocado de papel. Para o setor, há uma série de normas que datam quatro ou
cinco décadas e são desnecessárias – como a exigência de anuência prévia do
governo para a substituição de cargos de gerência.
Formalmente chamada de ‘Norma para Execução dos Serviços de Radiodifusão de Sons
e Imagens e de Retransmissão de Televisão com utilização da tecnologia digital’,
tem 40 páginas de linguagem árida e alterações submetidas a uma rápida consulta
pública – aberta na terça, 17, termina nesta sexta, 20/12.
Para acessar.
Diretamente interessadas, as emissoras devem pedir duas alterações no texto
proposto – deixar opcional o uso do SIG Anatel, que é um sistema online de
informações georreferenciadas, deixando válidos os sistemas próprias das
empresas. Também pedem o fim da anuência de outras emissoras para a instalação
de reforçadores de sinal.
O Minicom justifica as alterações para “facilitar o desligamento do sinal
analógico e acelerar o processo de implantação do sinal digital”. Mas se as
emissoras de televisão são elogiosas quanto à política de desburocratização
adotada na pasta, ainda cobram iniciativas para agilizar também a troca dos
receptores.
Nas contas do setor, dos 110 milhões de aparelhos de televisão em uso no Brasil,
apenas 30 milhões deles já são capazes de receber os sinais digitais. A
matemática é de que falta trocar 80 milhões de televisores em um país que
produz, a cada ano, 15 milhões deles.
Em meados deste 2013, o Ministério das Comunicações voltou a prometer um
subsídio – uma ajuda que poderia chegar a R$ 150 para os brasileiros mais
pobres, a ser usada para a compra de conversores ou mesmo televisores prontos
para as transmissões digitais. Até aqui, porém, o plano não se materializou.