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07/05/13
• "Bens Reversíveis": Hoje, audiência na Câmara debate doação de bens da
União às empresas de telecomunicações
Olá, "WirelessBR"
e "telecomHall Brasil"!
Transcrevo mais abaixo estas matérias, para acompanhamento do tema e formação de
opinião:
Leia na Fonte: Agência Câmara
[07/05/13]
Audiência debate doação de bens da União às empresas de telecomunicações
Recorte:
(...) Estimados por baixo em R$ 17 bilhões, os chamados "bens reversíveis" são
patrimônio em infraestrutura de telecomunicações e imóveis entregues às empresas
concessionárias públicas de telefonia para a prestação do serviço, que pelo
desenvolvimento tecnológico também passaram a ser utilizados como
infraestruturas fundamentais para a oferta da banda larga no País.
“Se concretizada a proposta, bens reversíveis custeados durante anos por tarifas
seriam dados às operadoras para que elas investissem em redes próprias, não
reversíveis. Nesse contexto, o serviço de telefonia fixa deixaria de ser
prestado em regime público, sem metas de universalização, modicidade tarifária,
entre outras garantias”, afirma a deputada (Erundina)
Leia na Fonte: Folha
[06/03/13]
Expansão da banda larga no Brasil terá pacote de pelo menos R$ 100 bilhões
Recorte:
(...) As teles ganhariam de forma definitiva do governo todos os bens que
receberam na época da privatização da Telebras, além de acesso a linhas de
crédito do BNDES.
O espólio da Telebras é estimado em R$ 17,3 bilhões pelo governo --nos cálculos
preliminares das empresas, os bens reversíveis valem metade disso. São prédios,
obras de arte, orelhões e fios que teriam que ser devolvidos ao governo em 2025,
quando acaba o prazo da concessão.
O governo entende que até lá esse passivo já estará sucateado, por isso
considera vantajoso trocá-lo agora por investimento.(...)
Leia na Fonte: Convergência Digital
[06/05/13]
BNDES se prepara para aportar mais dinheiro no setor de Telecom - por Ana
Paula Lobo
Recorte:
(...)
O BNDES planeja aumentar o aporte de recursos no setor de Telecom em 2013. Em
2012, o percentual investido foi de 28,5% - chegando a R$ 7,2 bilhões. "Uma
operadora que não estava habilitada para receber recursos passou a estar.
Certamente vamos investir mais. A ideia é atender a demanda para termos a base
de infraestrutura necessária", afirmou o presidente da instituição, Luciano
Coutinho, que participou de evento sobre política industrial de
Telecom,realizado pela Momento Editorial, na capital paulista,nesta
segunda-feira, 06/05.
Nos bastidores do evento, a especulação em torno da operadora - que agora poderá
ser contemplada com recursos públicos girou em torno da Claro,que é do grupo
América Móvil, a única que, até o momento, não recebeu recursos do banco de
fomento do governo. O presidente do BNDES, no entanto, se esquivou de dar
valores. "Não vou falar em montantes. Mas, certamente vamos ter recursos
necessários", sustentou (...)
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL
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Leia na Fonte: Agência Câmara
[07/05/13]
Audiência debate doação de bens da União às empresas de telecomunicações
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática promove hoje, às
14h30, audiência pública para discutir a doação, às empresas de
telecomunicações, dos bens reversíveis à União e o fim do regime público de
telefonia fixa.
O evento atende requerimento da deputada Luiza Erundina (PSB-SP). A parlamentar
cita notícia publicada na Folha de S. Paulo, em 6 de março: "Expansão da banda
larga no Brasil terá pacote de pelo menos R$ 100 bilhões". A matéria informa que
o governo federal avalia como alternativa doar às empresas de telecomunicações
todos os bens que receberam na época da privatização do Sistema Telebras em
troca de investimentos.
Erundina observa que esses bens deveriam retornar à União após o período de
concessão, previsto para 2025, para nova licitação. Essa proposta já havia sido
divulgada em 2012 por um dos conselheiros da Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel), mas sem declarações oficiais da agência ou do
ministro das Comunicações.
R$ 17 bilhões
Estimados por baixo em R$ 17 bilhões, os chamados "bens reversíveis" são
patrimônio em infraestrutura de telecomunicações e imóveis entregues às empresas
concessionárias públicas de telefonia para a prestação do serviço, que pelo
desenvolvimento tecnológico também passaram a ser utilizados como
infraestruturas fundamentais para a oferta da banda larga no País.
“Se concretizada a proposta, bens reversíveis custeados durante anos por tarifas
seriam dados às operadoras para que elas investissem em redes próprias, não
reversíveis. Nesse contexto, o serviço de telefonia fixa deixaria de ser
prestado em regime público, sem metas de universalização, modicidade tarifária,
entre outras garantias”, afirma a deputada.
Na avaliação de Erundina, a situação se agrava diante da falta de controle dos
bens reversíveis pela Anatel, tendo parte desse patrimônio sido alienado pelas
empresas sem conhecimento ou autorização da agência reguladora. “A Anatel ainda
dá pouca transparência à relação desses bens, sem informações detalhadas,
dificultando o controle público sobre eles.”
Convidados
Foram convidados para discutir o tema com os deputados:
- o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo Silva;
- o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Batista de
Rezende;
- a advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) Veridiana
Alimonti;
- a advogada da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ProTeste) Flávia
Lefèvre Guimarães;
- e a coordenadora-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação
(FNDC), Rosane Bertotti.
A audiência ocorrerá no Plenário 13.
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Leia na Fonte: Folha
[06/03/13]
Expansão da banda larga no Brasil terá pacote de pelo menos R$ 100 bilhões
O governo prepara um pacote de investimentos na área de telecomunicações
estimado em pelo menos R$ 100 bilhões, que se soma aos planos de infraestrutura
lançados durante o ano passado.
A gestão Dilma vem tentando atrair a iniciativa privada em investimentos, para
tentar reativar a economia, que cresceu 0,9% em 2012.
Três ministérios (Fazenda, Comunicações e Planejamento) discutem desde o mês
passado proposta que prevê a substituição da rede de fios de cobre, usada para
levar internet às residências, por fibra óptica, que torna a conexão dez vezes
mais rápida.
O tema agradou a presidente Dilma. A discussão tem como base estudos do Banco
Mundial e de auditorias que afirmam que investimentos em melhoria da velocidade
das conexões de internet contribuem diretamente para o crescimento do PIB.
O prazo previsto para os investimentos é de dez anos. Além de mais qualidade no
serviço prestado, a avaliação é que o projeto gerará o desenvolvimento de uma
cadeia produtiva para abastecer as grandes empresas, abrindo caminho para o
desenvolvimento de pequenos negócios.
Editoria de Arte/Folhapress
Fibra ótica
Dois modelos estão em discussão nos bastidores do governo. No que desperta maior
simpatia entre os vários agentes envolvidos, o governo dividiria com as
operadoras o custo do investimento.
FIM DAS CONCESSÕES
As teles ganhariam de forma definitiva do governo todos os bens que receberam na
época da privatização da Telebras, além de acesso a linhas de crédito do BNDES.
O espólio da Telebras é estimado em R$ 17,3 bilhões pelo governo --nos cálculos
preliminares das empresas, os bens reversíveis valem metade disso. São prédios,
obras de arte, orelhões e fios que teriam que ser devolvidos ao governo em 2025,
quando acaba o prazo da concessão.
O governo entende que até lá esse passivo já estará sucateado, por isso
considera vantajoso trocá-lo agora por investimento.
Para atrair as teles, o governo ainda acabaria com a concessão na telefonia fixa
(na móvel já não existe). Para explorá-la, bastaria uma autorização do
Executivo.
Com isso, o serviço passaria a ser prestado não mais em regime público mas em
regime privado, dando às empresas liberdade para fixar preço, por exemplo.
Para não caracterizar quebra de contrato, as teles poderiam escolher ficar no
regime de concessão ou fazer a migração.
No segundo modelo pensado pelo governo, seria feita uma megalicitação. Nesse
caso, a concessão na telefonia fixa seria mantida e os bens reversíveis
continuariam sendo do governo.
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Leia na Fonte: Convergência Digital
[06/05/13]
BNDES se prepara para aportar mais dinheiro no setor de Telecom - por Ana
Paula Lobo
O BNDES planeja aumentar o aporte de recursos no setor de Telecom em 2013. Em
2012, o percentual investido foi de 28,5% - chegando a R$ 7,2 bilhões. "Uma
operadora que não estava habilitada para receber recursos passou a estar.
Certamente vamos investir mais. A ideia é atender a demanda para termos a base
de infraestrutura necessária", afirmou o presidente da instituição, Luciano
Coutinho, que participou de evento sobre política industrial de
Telecom,realizado pela Momento Editorial, na capital paulista,nesta
segunda-feira, 06/05.
Nos bastidores do evento, a especulação em torno da operadora - que agora poderá
ser contemplada com recursos públicos girou em torno da Claro,que é do grupo
América Móvil, a única que, até o momento, não recebeu recursos do banco de
fomento do governo. O presidente do BNDES, no entanto, se esquivou de dar
valores. "Não vou falar em montantes. Mas, certamente vamos ter recursos
necessários", sustentou.
O governo estima que as teles vão investir R$ 100 bilhões, até o final de 2013,
levando em conta os últimos quatro anos, o que dá uma média de R$ 25
bilhões/ano. "O setor foi o segundo que mais investiu em infraestrutura no país
perdendo apenas para o setor de energia", destacou o presidente do BNDES.
Coutinho destacou ainda a força do uso do poder de Compras por parte do Governo.
Segundo ele, esse instrumento não estava sendo utilizado, mas, agora, é decisivo
e terá impacto no fomento à tecnologia nacional. "Reogarnizamos os incentivos
públicos. Aperfeiçoamos regras, como a Lei do Bem. Temos,sim, que incentivar o
desenvolvimento no Brasil. É relevante para o país ter uma indústria forte",
completou o presidente do BNDES.