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08/05/13
• "Bens Reversíveis" - Primeiros "ecos" da audiência pública sobre bens
reversíveis
Olá, "WirelessBR"
e "telecomHall Brasil"!
01.
O "post" de ontem sobre o tema está aqui:
07/05/13
•
"Bens Reversíveis": Hoje, audiência na Câmara debate doação de bens da União às
empresas de telecomunicações
02.
Transcrevo mais abaixo estas matérias, que serão registradas no website
Bens Reversíveis do WirelessBRASIL:
Leia na Fonte: Câmara dos Deputados
[08/05/13]
Consumidores e Anatel divergem sobre destino de bens reversíveis
Recorte:
"Bens reversíveis são aqueles que deveriam retornar ao Poder Público ao final da
concessão. Entidades de defesa do consumidor denunciam que as empresas de
telefonia fixa estão vendendo esses bens e se apropriando do valor, sem prestar
contas à Anatel.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Ministério das Comunicações e
entidades de direitos do consumidor têm posições divergentes sobre o destino e o
controle dos bens transferidos às empresas concessionárias dos serviços de
telefonia. O assunto foi debatido nesta terça-feira (7), em audiência pública
realizada pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática."
(...)
Leia na Fonte: Convergência Digital
[07/05/13]
Minicom: Bens reversíveis inibem investimentos - por Luís Osvaldo Grossmann
Recorte:
"Enquanto insiste que não fará “doação” dos bens reversíveis, o governo destacou
nesta terça-feira, 7/5, a necessidade de modificação nas regras que tratam do
controle deles, de forma que a obrigação de devolver o patrimônio à União não
iniba os investimentos."
Foi o que procurou defender o secretário de Telecomunicações do Minicom,
Maximiliano Martinhão, ao participar de audiência pública na Câmara marcada
exatamente para discutir os bens reversíveis. A reunião foi convocada diante de
uma possível negociação entre governo e teles sobre esse patrimônio. (...)
Leia na Fonte: Tele.Síntese
[07/05/13]
Suposta troca de bens reversíveis por investimento gera representação contra o
governo - por Lúcia Berbert
Recorte:
"Entidades de defesa do consumidor entraram com representação no Ministério
Público contra o governo, com base em documento apócrifo onde está proposta a
troca das redes de acesso e de transporte, no valor de R$ 71 bilhões, por
investimentos em infraestruturas privadas de banda larga. “Isso é uma
privatização direta dos bens reversíveis que restam”, ressaltou a advogada da
Proteste, Flávia Lefèvre, em audiência pública sobre bens reversíveis, realizada
nesta terça-feira (7), na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara." (...)
Leia na Fonte: Teletime
[07/05/13]
Entidades sustentam que há indícios de troca de bens reversíveis por rede
privada
Recorte:
"Apesar do ministro Paulo Bernardo negar que o governo pretenda incluir os bens
reversíveis na revisão do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), entidades de
defesa dos consumidores suspeitam de que haja, sim, essa negociação dentro do
governo.
A suspeita veio de um e-mail, recebido pela advogada Flávia Lefèvre da Proteste,
intitulado "Plano de Negócio Completo versão 18". Trata-se, ela explica, de um
plano detalhado de revisão do PNBL em que os bens reversíveis (as redes, sem os
imóveis) seriam contabilizados no valor de R$ 71 bilhões e entrariam como
contrapartida para que as operadoras ampliassem as suas redes de banda larga."
(...)
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL
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Leia na Fonte: Câmara dos Deputados
[08/05/13]
Consumidores e Anatel divergem sobre destino de bens reversíveis
Bens reversíveis são aqueles que deveriam retornar ao Poder Público ao final da
concessão. Entidades de defesa do consumidor denunciam que as empresas de
telefonia fixa estão vendendo esses bens e se apropriando do valor, sem prestar
contas à Anatel.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Ministério das Comunicações e
entidades de direitos do consumidor têm posições divergentes sobre o destino e o
controle dos bens transferidos às empresas concessionárias dos serviços de
telefonia. O assunto foi debatido nesta terça-feira (7), em audiência pública
realizada pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.
Na época da privatização (final da década de 90), todos os bens das antigas
empresas públicas foram transferidos para as empresas privadas que prestam os
serviços de telefonia fixa. A lista de bens inclui, por exemplo, a rede de cabos
e quase 7 mil imóveis em todo o País. Esses bens deveriam retornar ao Poder
Público ao final da concessão para serem repassados à próxima empresa
responsável pelo serviço. Por isso, são chamados de bens reversíveis.
Alguns desses bens perdem a função com o desenvolvimento tecnológico, caso dos
telex. Isso não ocorre, no entanto, no caso dos imóveis. De acordo com as
entidades de defesa do consumidor, as empresas estão vendendo esses bens e se
apropriando do valor, sem prestar contas à Anatel, responsável pelo controle.
A legislação estabelece que, caso os bens sejam vendidos com autorização, esse
valor deve ser revertido em benefício tarifário ou de outro tipo para o
consumidor.
Controle
A advogada da Proteste, Flávia Lefèvre, citou um antigo clube dos funcionários
da Telesp, em São Paulo, vendido pela Telefônica por R$ 130 milhões, que hoje se
transformou no maior empreendimento imobiliário da capital paulista, avaliado em
R$ 4 bilhões. Ela afirmou que a Anatel não tinha, até recentemente, sequer uma
lista dos bens reversíveis e disse que não acredita que a agência tenha
autorizado essa venda.
"Se foi autorizado, eu gostaria de perguntar o seguinte: como é que foi
contabilizado?”, questionou.
Apesar de reconhecer que não tem conhecimento de qualquer autorização para essa
venda, o superintendente de Controle de Obrigações da Anatel, Roberto Martins,
afirmou que a agência tem controle dos bens reversíveis e que as informações
sobre quase 10 milhões de itens estão disponíveis no site da agência.
Banda larga
A advogada do Instituto de Defesa do Consumidor, Veridiana Alimonti, disse que o
destino de bens reversíveis também tem impacto no acesso da população à banda
larga. Segundo Veridiana, as empresas não querem que as redes sejam consideradas
bens reversíveis. Ela afirmou que o Ministério das Comunicações estuda entregar
as redes para as empresas em troca da ampliação de suas redes privadas. Ou seja,
seria entregue parte do sistema público, essencial à expansão da banda larga, em
troca do aumento de redes privadas.
A advogada lembrou, no entanto, que a lei determina que nenhum serviço essencial
pode ser completamente privado e que a banda larga é cada vez mais um serviço
essencial.
Transparência
A autora do requerimento para a realização da audiência, deputada Luiza Erundina
(PSB-SP), disse que o Ministério das Comunicações e a Anatel têm de dar mais
transparência aos processos de negociação e controle das empresas. Ela afirmou
que essa transparência é essencial para que o Congresso possa cumprir seu papel
fiscalizador da atividade do Executivo.
"A Anatel fica a dever em termos de eficiência e eficácia na sua função
fiscalizadora e de controle das concessionárias no que tange à autorização de
alienação de bens reversíveis. Temos informações de empresas concessionárias
alienando imóveis sem autorização do Poder Público", disse a deputada.
O secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano
Martinhão, afirmou que só são bens reversíveis aqueles que são imprescindíveis
para a continuidade dos serviços, o que não seria o caso de um clube de
funcionários.
Reportagem – Vania Alves
Edição – Pierre Triboli
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Leia na Fonte: Convergência Digital
[07/05/13]
Minicom: Bens reversíveis inibem investimentos - por Luís Osvaldo Grossmann
Enquanto insiste que não fará “doação” dos bens reversíveis, o governo destacou
nesta terça-feira, 7/5, a necessidade de modificação nas regras que tratam do
controle deles, de forma que a obrigação de devolver o patrimônio à União não
iniba os investimentos.
Foi o que procurou defender o secretário de Telecomunicações do Minicom,
Maximiliano Martinhão, ao participar de audiência pública na Câmara marcada
exatamente para discutir os bens reversíveis. A reunião foi convocada diante de
uma possível negociação entre governo e teles sobre esse patrimônio.
“Não é possível afirmar de antemão se determinado bem é ou não reversível,
sempre é necessária a análise caso a caso. Mas é necessária a modernização da
regulamentação e aperfeiçoamentos dos instrumentos de controle pela Anatel e
pela sociedade, e a busca de mecanismos para que a reversibilidade não se torne
desincentivo ao investimento”, afirmou Martinhão.
O secretário fez questão de frisar, porém, que “o Ministério das Comunicações
não tem qualquer estudo relacionado à doação de bens reversíveis às empresas de
telecomunicações”. Basicamente repetiu o que disse o ministro Paulo Bernardo, há
duas semanas, na mesma Comissão de Ciência e Tecnologia. “Não vamos doar nada”.
A autora do requerimento para a audiência, deputada Luiza Erundina (PSB-SP) não
conseguiu desfazer “o dito pelo não dito”, como explicou, sobre afinal o que
existe de verdadeiro na suposta negociação dos bens reversíveis como elemento a
fazer parte da conta de investimentos necessários à modernização das redes de
telecom. “Ainda não fiquei satisfeita com as explicações”, disse Erundina.
Faltou clareza ao debate para se chegar a uma resposta. Ainda que tenha negado
“doação”, o secretário Maximiliano Martinhão também declarou – em aparente ato
falho – que “não existe posição final do governo” sobre os bens reversíveis. Há,
porém, “preocupação” com o desempenho recente das concessionárias na telefonia
fixa.
“No período entre 2007 e 2012 o STFC nas concessionárias perdeu 5 milhões de
acessos, enquanto as autorizadas passaram de 4 milhões para 14 milhões. Essa
perda de clientes das concessionárias preocupa. Há um debate importante a ser
realizado”, admitiu.
Ao que emendou o superintendente de Controle de Obrigações da Anatel, Roberto
Martins: “A banda larga será o serviço de telecomunicações, seja prestada em
regime público ou privado. Há vários caminhos para se chegar a esse norte e a
sociedade terá que discutir qual o melhor. Se no passado, ou no presente, a
banda larga foi ou é prestada sobre as redes de telefonia, no futuro a telefonia
será prestada sobre as redes de banda alarga.”
CPI
São essas “redes de banda larga” o grande contexto. O ministro das Comunicações,
Paulo Bernardo, tem repetido que o país precisa investir cerca de R$ 127 bilhões
nos próximos 10 anos para “modernizar” a infraestrutura e levar redes de fibras
ópticas a todos os municípios brasileiros.
Foi com base nessa necessidade que se ventilou a possibilidade de que os bens
reversíveis fizessem parte do acerto que viabilize esse aporte pelas teles. Mas
embora seja uma possibilidade coerente com o que a Anatel defende há anos –
licença única e a prestação de qualquer serviço por qualquer empresa – o tema
criou mal estar e, como visto, não chegou a ser esclarecido.
“O que nos preocupa mais do que tudo é que recebemos um documento, cuja
veracidade está sendo investigada pelo Ministério Público Federal, onde as redes
de acesso e transporte estão estimadas em R$ 71 bilhões, sem contar os imóveis.
Portanto, não são R$ 17 bilhões apenas em bens reversíveis como calcula a
Anatel”, destacou a advogada da Proteste, Flávia Lefèvre.
Como insistiu na audiência pública, ela acredita que “o governo deveria
conversar com a sociedade para saber se temos interesse nessa troca, mas tudo
indica que está conduzindo essa negociação de forma pouco transparente”. E
completou: “Reiteramos o pedido de que seja instalada uma CPI das teles. Estamos
em momento que as negociações estão avançadas e a sociedade assistindo de
longe.”
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Leia na Fonte: Tele.Síntese
[07/05/13]
Suposta troca de bens reversíveis por investimento gera representação contra o
governo - por Lúcia Berbert
Entidades de defesa do consumidor entraram no Ministério Público com base em
documento apócrifo,"mas que parece verdadeiro".
Entidades de defesa do consumidor entraram com representação no Ministério
Público contra o governo, com base em documento apócrifo onde está proposta a
troca das redes de acesso e de transporte, no valor de R$ 71 bilhões, por
investimentos em infraestruturas privadas de banda larga. “Isso é uma
privatização direta dos bens reversíveis que restam”, ressaltou a advogada da
Proteste, Flávia Lefèvre, em audiência pública sobre bens reversíveis, realizada
nesta terça-feira (7), na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara.
O secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano
Martinhão, e o superintendente de Controle de Obrigações da Anatel, Roberto
Martins, garantiram que não há discussões ou estudos para troca de bens
reversíveis por investimentos em infraestrutura. Mas admitem que o futuro das
concessões precisa ser debatido e enfrentado. “No futuro, o serviço de voz será
prestado em cima de rede de banda larga, ao contrário do que acontece hoje”,
prevê Martins.
De acordo com Flávia Lefèvre, ao acessar o documento que foi enviado para as
entidades, vê-se que a autoria é da Anatel e que a última versão havia sido
salva no dia 21 de março, quando ocorreu uma reunião sobre banda larga, na Casa
Civil, com a presença do ministro das Comunicações, representantes da Anatel,
Ministério da Fazenda e até do Tesouro. “O plano prevê ações até 2030 e
benefícios como isenções fiscais, com o objetivo de levar a fibra óptica até os
domicílios dos consumidores, parece verdadeiro”, contou.
A advogada da Proteste defendeu a instalação da CPI sobre telefonia, proposta na
Câmara desde o ano passado. “O assunto principal é a qualidade do serviço móvel,
mas como passa pela tarifa de interconexão, dá para debater as concessões”,
disse. Ela quer saber, por exemplo, porque no documento as redes das
concessionárias estão avaliadas em R$ 71 bilhões, sem incluir imóveis, enquanto
os bens reversíveis como um todo estão avaliados em R$ 17 bilhões.
Banda larga pública
A advogada do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), Veridiana
Alimonti, disse que não se pode discutir bens reversíveis sem falar sobre banda
larga, sobre o regime de prestação desse serviço. “Como a rede de banda larga
vai suportar o serviço de voz, e o acesso à internet é considerado essencial,
nada mais natural de que seja prestado em regime público”, defende.
Veridiana disse que no mês passado, diversas entidades que mantêm a campanha
“Banda Larga é um direito seu!”, em audiência no Ministério das Comunicações,
apresentaram uma proposta de regulação de serviços convergentes, por camadas de
redes, serviços e conteúdos. Nessa propostas, as redes seriam operadas em regime
público, mesmo que os serviços ofertados na ponta fossem privados.
A advogada do Idec lamentou a ausência da sociedade na discussão das políticas
públicas para a banda larga. “Desde 2011, após uma manifestação das entidades, o
diálogo que estava se estabelecendo no MiniCom foi rompido e só no mês passado
fomos recebidos de novo”, reclamou.
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Leia na Fonte: Teletime
[07/05/13]
Entidades sustentam que há indícios de troca de bens reversíveis por rede
privada
Apesar do ministro Paulo Bernardo negar que o governo pretenda incluir os bens
reversíveis na revisão do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), entidades de
defesa dos consumidores suspeitam de que haja, sim, essa negociação dentro do
governo.
A suspeita veio de um e-mail, recebido pela advogada Flávia Lefèvre da Proteste,
intitulado "Plano de Negócio Completo versão 18". Trata-se, ela explica, de um
plano detalhado de revisão do PNBL em que os bens reversíveis (as redes, sem os
imóveis) seriam contabilizados no valor de R$ 71 bilhões e entrariam como
contrapartida para que as operadoras ampliassem as suas redes de banda larga.
Flávia afirma que não pode confirmar a veracidade do documento – o remetente do
e-mail é desconhecido –, mas houve uma reunião na Casa Civil no dia 21 de março
em que o assunto foi "banda larga" e estiveram presentes representantes do
Minicom, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e do Tesouro
Nacional. Além disso, de acordo com as propriedades do arquivo eletrônico, o
documento teria sido criado pela Anatel e a última atualização dele foi no dia
21 de março, coincidentemente ou não, dia da realização da reunião na Casa
Civil.
A Proteste, o Idec e outras entidades encaminharam a questão para a apuração do
Ministério Público Federal. O valor dos bens reversíveis presente no documento,
cuja veracidade ainda não pôde ser comprovada, é muito superior àquele com que a
Anatel trabalha publicamente. A agência diz que o valor contábil dos bens é de
aproximadamente R$ 17 bilhões.
O assunto foi discutido nem audiência pública na Câmara dos Deputados nesta
terça, 7. O secretário de Telecomunicações do Minicom, Maxmiliano Martinhão,
disse que o "ministério não tem nenhum estudo de doação dos bens reversíveis
para as empresas".
Apesar de negar que os bens reversíveis estejam no desenho do novo PNBL,
Martinhão afirma que é necessária a modernização da regulamentação para
enfrentar a queda de clientes que o STFC prestado em regime público está
sofrendo. Segundo o secretário, entre 2007e 2012 o serviço fixo das
concessionárias passou de 44 milhões de clientes para 39 milhões. No mesmo
período, o STFC prestado por autorizadas saiu de 4,38 milhões para 14,30 milhões
de clientes. "Nos preocupa o momento que o STFC por meio das concessionárias
está passando. Perdeu 5 milhões de clientes e o serviço das autorizadas ganhou
10 milhões", afirma ele.
Solução intermediária
O superintendente de Controle de Obrigações da Anatel, Roberto Pinto Martins,
também acha que é preciso rever o modelo, porque pelo entendimento atual as
redes privadas que as empresas construíram para explorar a banda larga são
reversíveis, já que por elas também são trafegados os serviços de voz.
"As redes estão se integrando, essa coisa está se misturando. E aí vem a
pergunta: e os bens reversíveis, como é que eu faço? Para fazer voz eu preciso
de 64 kbps e ali eu tenho 50 Mbps, mas eu não quero nem saber, se passar um bit
de voz é tudo reversível", explica ele. "As empresas vão construir rede
paralela? Ou vamos encontrar uma solução intermediária para permitir que essas
redes evoluam de forma economicamente viável? A gente tem de estar atento a essa
discussão", completa ele.
A deputada Luiza Erundina (PSB/SP), autora do requerimento, criticou a maneira
como a Anatel tem zelado pelos bens reversíveis. "Há uma evidente tolerância da
Anatel em relação à alienação de bens reversíveis. O próprio desconhecimento da
Anatel de quais são esses bens já enseja irregularidades. O que eu espero é que
a gente não tenha que convocar uma nova audiência pública, que seria realizada
provavelmente com os mesmos interlocutores", disse ela.