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16/05/13
• Mensagem e "post" de José Roberto de S. Pinto: "Você acessa a Internet com
tablet ou celular via rede 3G ou Wi-Fi?"
Website de José Roberto de Souza Pinto
27/05/13
•
Você acessa a Internet com tablet ou celular via rede 3G ou Wi-Fi? - por Jose
Roberto de Souza Pinto
Caro amigo Hélio e pessoal dos grupos
Escrevi este texto há cerca de uns dois meses, mas resolvi não publicar.
Mas hoje, com os recentes dados publicados sobre a qualidade do acesso das
operadoras móveis as redes de dados (Tele.Síntese:
Acesso a rede de dados das operadoras móveis ainda é deficiente, após 6 meses de
acompanhamento), vejo que vale gerar algum tipo de incentivo para a
disseminação das redes Wi-Fi.
Neste período algumas iniciativas de Empresas de TELECOM e do governo de São
Paulo, que está fazendo uma licitação para implantar uma rede de Wi-Fi, foram
divulgas, o que indica que este pode ser um caminho.
Apesar de ser um texto simples sem muita tecnologia, vale conferir pelo ganho
que esta solução pode propiciar no acesso a Internet em alta velocidade.
Adiciono também a diferença de qualidade de acesso que pude pessoalmente
observar em recente viagem ao Peru, onde esta solução Wi-Fi está muito mais
difundida que no Brasil.
Vejam a seguir.
sds
Jose Roberto de Souza Pinto
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Leia na Fonte: Website de Jose Roberto de S. Pinto
[27/05/13]
Você acessa a Internet com tablet ou celular via rede 3G ou Wi-Fi? - por Jose
Roberto de Souza Pinto - por Jose Roberto de Souza Pinto
Se
você ainda não percebeu, verifique qual dos dois acessos, a Rede 3G das
operadoras celulares ou um ponto de acesso Wi-Fi, você se utiliza mais.
Mas verifique também em qual dos dois acessos você tem maior velocidade e
qualidade no serviço.
Mesmo em casa quando você quer ver uma mensagem que está esperando ou mesmo uma
notícia e não está perto do seu laptop ou desktop, você consulta do seu celular
a Internet via Wi-Fi, que está disponível no seu roteador e ligado a um provedor
via um acesso de banda larga,que é fornecido por uma operadora, como por exemplo
a NET, GVT, TELEFONICA,Oi e muitas outras.
Quando você está viajando, em aeroportos, ou em pontos de grande circulação,
como shopping centers, restaurantes, cafés e locais públicos, você não tem
dúvida que está usando uma rede Wi-Fi.
No Brasil a qualidade dos serviços prestados pelas redes móveis celulares tem
deixado a desejar, seja para a simples comunicação telefônica ou principalmente
para a utilização da rede para acesso a Internet.
Quando você tem dificuldade para completar uma ligação telefônica ou a taxa de
transmissão de dados para uso da Internet é baixa é porque tem muitos usuários
tentando fazer o mesmo naquela área de cobertura de uma estação radio base (ERB)
da operadora celular. Pode-se dizer então que existe um congestionamento quando
a oferta de serviço é inferior a demanda requerida pelos usuários.
Se você está em um local onde existe um ponto de acesso Wi-Fi, você nem nota
este congestionamento e faz o acesso a Internet sem grandes dificuldades.
Certamente as Operadoras do Serviço Móvel Celular estão ampliando as suas redes
e a sua capacidade de oferta de serviços nas tecnologias 3G já disponível e em
breve na 4G, mas este serviço custa caro ainda porque requer grandes
investimentos fora o custo das licenças de radiofrequência que foram adquiridas
junto a ANATEL e o acesso Wi-Fi é gratuito. Não temos dúvida que a instalação de
uma rede de pontos de acesso Wi-Fi também é custosa e certamente para quem
investiu, deve haver algum tipo de retorno desse investimento. Seja num
aeroporto ou num shopping center, de alguma forma este investimento está tendo
retorno, pela comodidade com que o estabelecimento está atendendo aos seus
clientes consumidores.
Mas realmente aonde pretendemos chegar com estes comentários?
As redes Wi-Fi 802.11ac, seguindo este novo padrão, estão chegando e poderão
oferecer velocidades de Gibabit com várias vantagens.
Hoje, o padrão 802.11n é o adotado na grande maioria das redes, mas a nova
tecnologia wireless vai permitir velocidades de até 1.300 Mbps na frequência de
5 GHz, duplicando a atual especificação que garante produtos operando a até 600
Mbps.
A utilização de laptops, tablets e terminais celulares para acesso a Internet já
é uma realidade e todas as previsões indicam crescimento vertiginoso destes em
número de aparelhos.
Penso que as necessidades da sociedade em termos de acesso a informações são
crescentes e a Internet se tornou o veiculo de comunicação, que está sendo
utilizado para as mais diversas aplicações envolvendo serviços públicos providos
pelos governos, atividades privadas, sem falar no mercado eletrônico para
aquisição de produtos e serviços via Internet.
Estas necessidades são crescentes em termos de serviços e principalmente em
termos de banda de passagem ou taxa de transmissão.
Desta forma, se queremos prover toda a sociedade de acessos em banda larga,
porque então não investir maciçamente em redes de pontos de acesso Wi-Fi, como
forma de disponibilizarmos este acesso e assim estaremos criando uma
universalização que é um objetivo, diria indiscutível.
Estamos aí diante de um possível plano ou programa de investimentos que seria
objeto de incentivos da Agencia Reguladora e do Ministério das Comunicações.
Falta contudo, um pouco de planejamento e gestão que poderia vir na forma de
organização, no sentido de promover, conhecer e divulgar todas as iniciativas de
projetos de redes Wi-Fi.
Todos os provedores de serviços de Telecomunicações e Internet poderiam
participar da construção e ampliação desta rede, considerando que o interesse é
comum de ampliação do mercado e da melhoria da qualidade dos serviços prestados.
A questão dos recursos seria objeto de uma analise mais detalhada dos interesses
e possíveis retornos destes investimentos, podendo-se até em algumas situações
utilizar recursos públicos e o FUST.
De forma alguma estamos imaginando que a rede de 4G não vai ser um grande avanço
para o acesso a Internet, mas uma cobertura ampla de Wi-Fi, pode ser sem dúvida
complementar e de grande utilidade para criamos uma sociedade conectada e em
banda larga de alta velocidade.
Jose Roberto de Souza Pinto, engenheiro, mestre em economia e consultor.