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21/01/14
• Ainda a "Consulta nº 53" da Anatel (Prazo: 31 Jan) - Tele.Síntese: "Franquia ilimitada, ou o fim da franquia na telefonia fixa?" - por Miriam Aquino
Olá, "WirelessBR" e "telecomHall Brasil"!
01.
Creio que todos se lembram destes "posts" de dezembro:
23/12/13
•
"Anatel quer o fim da telefonia fixa": O Retorno + Duas matérias sobre "bens
reversíveis"
20/12/13
•
Mazza: "Anatel quer o fim da telefonia fixa"
Aqui estão dois recortes de um comentário que fiz na ocasião:
(...) Recomendo um releitura - com atenção - do "post", de preferência a
matéria original no Portal da Band:
[19/12/13]
Anatel quer o fim da telefonia fixa - por Mariana Mazza.
O texto trata da Consulta nº 53, feita pela Anatel, em vigor - pasmem!-
no período de 12/Dez/2013 até 31/Jan/2014, época que chamo de "Festas e
Férias". (...)
(...) convido a todos para uma simples visita, um voo panorâmico sobre a dita
cuja, aqui, no WirelessBRASIL (sem os links ativos para as "contribuições"):
Fonte: Anatel
[12/12/13] Consulta
Pública nº 53 - Processo de revisão os termos dos Contratos de Concessão do STFC
("telefonia fixa")
Para deixar dito, o objetivo deste esforço de "iluminação" da Consulta 53 é
incentivar a participação e "contribuição".
02.
A jornalista Miriam Aquino, diretora da Sucursal de Brasília do
Tele.Síntese, voltou ao tema "Consulta
nº 53" numa Coluna recente e apresentou dados e comentários interessantes:
Leia na Fonte: Tele.Síntese
[15/01/14]
Franquia ilimitada, ou o fim da franquia na telefonia fixa? - por Miriam
Aquino
Recortes:
(...) Como são muitos e os mais diferentes temas abordados – alguns de maneira
mais superficial do que outros – este artigo trata apenas do último tema do
documento: aquele que se refere indiretamente à questão que hoje mais provoca a
reclamação dos consumidores brasileiros, que são as contas telefônicas.
(...)
(...) A assinatura básica, argumentam as empresas, existe para financiar a expansão da telefonia fixa como um todo, sendo o alicerce da concessão. A Anatel não contesta essa afirmação e chega mesmo a entender que a assinatura deve continuar. Entidades de defesa do consumidor alegam que, se a assinatura básica foi importante na primeira etapa da privatização para financiar a própria universalização do serviço, agora que a telefonia fixa está universalizada, ela teria que ser extinta. (...)
(...) "Mas é preciso avaliar qual o papel da rede fixa para o futuro da ultra
banda larga – que é o principal serviço a ser massificado. Continuo a acreditar
que nada vai suplantar a rede fixa para suportar a oferta de grandes capacidades
de dados. Ao adotar a tarifa flat para a voz, a agência pode estar assegurando
por um bom tempo a rede de sustentação da banda larga. O problema é o custo
disso.
Há muito o que refletir. Pena que o prazo para esse debate não é dos melhores."
Vale conferir a
íntegra!
Comentários?
03.
No final desta página está uma relação das Colunas de Miriam Aquino no
Portal Tele.Síntese, para abastecer os "arquivos implacáveis" do WirelessBRASIL.
:-)
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL
Leia na Fonte: Tele.Síntese
[15/01/14]
Franquia ilimitada, ou o fim da franquia na telefonia fixa? - por Miriam
Aquino
Quanto custa a tarifa flat na telefonia fixa? Faltam os números da Anatel
A
Consulta Pública 53, lançada pela Anatel no final do ano passado para até o
final de janeiro, é de extrema importância não só para aqueles que acompanham o
setor de telecomunicações com lupa, mas principalmente para toda a sociedade
brasileira. A consulta traz uma série de questões que a agência considera
relevantes tendo em vista a renovação os contratos de concessão. O documento
trata apenas da telefonia fixa, mas é este o serviço sobre o qual estão baseados
muitos dos pilares do modelo de privatização do setor de telecomunicações: a
universalização; a garantia de continuidade pelo Estado brasileiro; a
reversibilidade dos bens, o sistema tarifário, a assinatura básica, os orelhões
e a longa distância em competição em cada chamada.
Os temas são vários, relevantes e importantíssimos. Embora o governo tenha todo
o ano de 2014 para definir melhor estas questões, a sociedade só pode se
manifestar nesta primeira etapa. Conforme a lei e os contratos, a Anatel tem até
o dia 31 de março para enviar ao Poder Executivo as propostas de mudanças nos
contratos de concessão, mas o governo, por intermédio de decreto do Presidente
da República, tem até o final do ano para estabelecer as novas metas de
universalização, e os novos condicionamentos contratuais, que passarão a valer a
partir de 2016. E o documento-consulta formulado pela Anatel traz questões de
fundo e de fôlego para a reflexão.
Como são muitos e os mais diferentes temas abordados – alguns de maneira mais
superficial do que outros – este artigo trata apenas do último tema do
documento: aquele que se refere indiretamente à questão que hoje mais provoca a
reclamação dos consumidores brasileiros, que são as contas telefônicas.
O diagnóstico apresentado pela Anatel tem alguns dados intrigantes. Entre eles,
o de que os planos básicos da telefonia fixa – aqueles que têm a assinatura
básica com a franquia de 200 minutos por mês – e que recebem o benefício da
produtividade, são hoje menos da metade dos pouco mais de 29 milhões de
telefones em serviço das quatro concessionárias de telefonia (Telefônica/Vivo;
Oi/Brasil Telecom, Sercomtel e CTBC).
A franquia de 200 minutos, que está embutida no preço da assinatura básica (em
média R$ 40,00 por mês, já com os impostos) permite que o assinante do telefone
converse pouco mais de seis minutos por dia sem pagar excedente por minuto de
conversação.
Reajustes tarifários
É somente sobre esta plano básico que são aplicados os índices de produtividade
calculados anualmente pela Anatel. O fator X (como é conhecido este índice no
setor) aliado à adoção de um novo indicador, próprio para o setor, o IST, fez
com que os reajustes tarifários da telefonia fixa no período de 2005 a 2013
ficassem em 109%. No mesmo período, o próprio IST foi de 134% e o IGP-DI
(indexador da privatização) bateu 151%.
A questão colocada, conforme a Anatel, é que este plano básico atende apenas 35%
dos clientes das concessionárias, ou um pouco mais de 10 milhões de usuários. Os
demais clientes da telefonia fixa já migraram para os pacotes alternativos (ou
combos) das concessionárias, com planos de preços onde há promoções de ligações
locais, de ligações de longa distância, etc.
As contas telefônicas
A agência alerta que 32% de todas as reclamações que chegam em seu call center
referem-se às contas telefônicas. Desse total, 15% referem-se a valor “diferente
do que foi tratado”. A agência infere, com estes números, que pode haver, além
da cobrança indevida, desconhecimento do assinante quanto às condições do
serviço contratado.
Não são tratadas no documento as propostas que poderiam ampliar a transparência
das informações aos consumidores, ou diminuir as cobranças indevidas. A proposta
da Anatel vai no sentido de mudar o modo de tarifação desses planos básicos. É
uma proposta ousada, mas resta saber se tem respaldo.
A assinatura básica, argumentam as empresas, existe para financiar a expansão da
telefonia fixa como um todo, sendo o alicerce da concessão. A Anatel não
contesta essa afirmação e chega mesmo a entender que a assinatura deve
continuar. Entidades de defesa do consumidor alegam que, se a assinatura básica
foi importante na primeira etapa da privatização para financiar a própria
universalização do serviço, agora que a telefonia fixa está universalizada, ela
teria que ser extinta.
Vem então a Anatel perguntar se a gente prefere acabar com a franquia existente
hoje – e, consequentemente, ter uma redução na assinatura básica – ou ampliar
esta franquia, tornando-a indeterminada. Ora, em uma resposta rápida, eu, como
consumidora, vou querer franquia indeterminada. O problema é que a Anatel não
diz quanto custará esta opção. Em sã consciência, não acredito que a agência
possa simplesmente mandar as operadoras cobrar R$ 40 por mês para que eu possa
usar o telefone fixo indeterminadamente. Como usuária, é tudo o que eu queria.
Como jornalista, sei que o uso da telefonia fixa sem limite, sem o preço
correto, vai desestimular os investimentos e o país todo perderia.
Há também por trás deste dilema apresentado pela agência outras questões que
precisam ser analisadas com mais atenção. A redução da assinatura básica
certamente promove mais equidade social – embora o Aice tenha demonstrado que
mesmo mais barata, parece que ninguém mais quer instalar uma linha fixa em sua
casa – o que seria uma medida benéfica e mais inclusiva, com efeitos imediatos
para a população de baixa renda.
Mas é preciso avaliar qual o papel da rede fixa para o futuro da ultra banda
larga – que é o principal serviço a ser massificado. Continuo a acreditar que
nada vai suplantar a rede fixa para suportar a oferta de grandes capacidades de
dados. Ao adotar a tarifa flat para a voz, a agência pode estar assegurando por
um bom tempo a rede de sustentação da banda larga. O problema é o custo disso.
Há muito o que refletir. Pena que o prazo para esse debate não é dos melhores.
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Colunas de Miriam Aquino no Portal Tele.Síntese
15/01/14
•
Franquia ilimitada, ou o fim da franquia na telefonia fixa?
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