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Fonte: Baguete
[26/07/16]
A Veek, operadora móvel virtual (MVNO) focada no público jovem, recebeu a
homologação da Anatel esta semana
Ela vai atuar no regime de MVNO credenciada, conectada à plataforma da EUTV, que
por sua vez está homologada no regime de MVNO autorizada e utiliza a rede da
TIM, explica o MobileTime.
A homologação da Anatel está em nome da Lanis Redes e Consultoria, empresa
responsável pela Veek.
A operadora planeja iniciar um teste beta até o final do ano, lançando
comercialmente a operação em fevereiro de 2017.
Em relação ao seu modelo de negócios, a Veek se diferencia das concorrentes em
dois pontos principais: a tarifa única para o minuto de voz, independentemente
da ligação ser para fixo ou móvel, local ou de longa distância, assim como um
tarifa única por MB e por SMS; e o conceito de marketing multinível, remunerando
assinantes que trouxerem novos usuários.
Os clientes receberão 2,5% do valor da recarga de todos os assinantes que
trouxerem, mais 1% sobre as recargas feitas pelos convidados dos seus convidados
e mais 1% no nível seguinte, relata o Mobile Time.
O fundador da Veek, Alberto Blanco, foi o primeiro diretor de marketing da Oi,
responsável pelo lançamento da marca há quase 15 anos. Atualmente ele é CEO da
agência de marketing Riot, que vai desenvolver a campanha de lançamento da Veek.
O Brasil conta outras MVNOs em operação, como Porto Seguro, Vodafone e Terapar.
As características desse grupo são utilizar a rede de outras operadoras e
comprar minutos, sms e dados no atacado, recebendo desconto em relação ao preço
médio do varejo.
No final do ano passado, a Assembleia de Deus, maior denominação evangélica e
pentecostal no mundo, com cerca de 66 milhões de fiéis globalmente e 22,5
milhões no Brasil, lançou no país a Mais AD, sua própria MVNO.
Já a Sisteer, MVNE francesa, recebeu autorização da Anatel para atuar como MVNO
e assinou um contrato com a operadora Vivo, mas ainda não anunciou planos de
iniciar as atividades no Brasil.
Segundo o 5G Americas, o mercado global de MVNO faturará entre U$ 70 bilhões e
90 bilhões em 2023. Atualmente, o alcance das linhas MVNO é de menos de 1% no
Brasil. Na Colômbia, que lidera o segmento na América Latina, o índice fica em
6%.