WirelessBRASIL |
|
WirelessBrasil --> Bloco Tecnologia --> MVNO - Mobile Virtual Network Operator --> Índice de artigos e notícias --> 2017
Obs: Os links originais das fontes, indicados nas transcrições, podem ter sido descontinuados ao longo do tempo
Leia na
Fonte: Baguete
[16/03/17]
MVNO dos Correios usa SAP - por Maurício Renner
A Surf Telecom, companhia que vai operar a operadora móvel virtual dos Correios,
fechou um contrato com a Engine para usar o sistema de gestão da SAP oferecido
como serviço na nuvem da T-Systems.
O projeto envolverá especialmente as áreas administrativa e de contabilidade,
podendo também integrar sistemas específicos de telecomunicações que rodarão
fora do SAP.
Uma MVNO, sigla em inglês pela qual as empresas desse ramo são conhecidas,
compra conectividade no atacado para vender no varejo para um nicho.
No caso em questão, a Surf compra da TIM para que os Correios busquem atingir um
público alvo nas classes C e D.
A meta dos Correios é ter chegar em cinco anos a 8 milhões de assinantes do seu
serviço de telefonia móvel, chegando a uma receita de R$ 297,6 milhões.
A Surf opera ainda outras duas MVNOs de menor porte, para um grupo evangélico e
uma agência digital que vai focar no público jovem.
“Queríamos começar com um ERP que fosse escalável, mas que atendesse as
necessidades de uma companhia de grande porte, com processos bem definidos,
atendimento a regras de compliance, que permitam que a gente cresça
organizadamente”, diz James Lynch, CFO da Surf Telecom.
A Engine compra licenças de software da SAP e hospeda os mesmos na nuvem,
fechando contratos de longo prazo com seus clientes na modalidade de aluguel de
software.
Algumas das empresas clientes são a Petroplus, representante oficial da STP no
Brasil; a Bioenergy, especializada em energia eólica; e o centenário laboratório
Daudt.
“O modelo da Engine permite que comecemos a um custo bem mais baixo, compatível
com o nosso porte. Outros fornecedores não ofereceram para gente algo que fosse
verdadeiramente SaaS. Eram operações hosteadas, que dão acesso como se fosse um
SaaS, mas não compartilham custo”, afirma Lynch.