WirelessBRASIL |
|
WirelessBrasil --> Bloco Tecnologia --> MVNO - Mobile Virtual Network Operator --> Índice de artigos e notícias --> 2017
Obs: Os links originais das fontes, indicados nas transcrições, podem ter sido descontinuados ao longo do tempo
Leia na
Fonte: G1
[28/03/17]
Kassab diz que Correios correm 'contra o relógio' para evitar privatização -
por Roniara Castilhos e Fernanda Calgaro
'É uma constatação difícil. Sou contra a privatização, mas não há caminho',
declarou. Segundo ministro, para não ser privatizada, estatal em crise precisa
recuperar equilíbrio 'rapidamente'.
O ministro de Ciência, Tecnologia e Comunicações, Gilberto Kassab, afirmou nesta
terça-feira (28), no Palácio do Planalto, que os Correios correm "contra o
relógio" para evitar a privatização.
Segundo Kassab, a estatal necessita de um profundo corte de gastos para não ser
privatizada. "Não temos saída", declarou. Devido à crise financeira, os Correios
abriram um plano de demissão voluntária e passaram a fechar agências pelo país.
O ministro se diz contrário à privalização e afirma que o governo está fazendo
"todo o esforço" para evitar. "É uma constatação difícil. Sou contra a
privatização, mas não há caminho", declarou.
Kassab disse que o governo não tem recursos para investir nos Correios. Segundo
ele, ao assumir o ministério, o déficit anual da estatal era de R$ 2 bilhões.
"Nós não temos saída: ou nós promoveremos o equilíbrio rapidamente ou nós vamos
caminhar para um processo de privatização", declarou.
De acordo com Kassab, a situação da empresa é resultado de "má gestão".
"Má gestão é loteamento, corrupção, não encontrar receitas adicionais, não
cortar para manter equilíbrio. A empresa corre contra o relógio", declarou.
Kassab deu as declarações depois de participar, no Palácio do Planalto, da
cerimônia de sanção da Lei de Revisão do Marco Regulatório da Radiodifusão.
Em 10 de fevereiro, em entrevista ao G1, Kassab descartou qualquer venda de
participação nos Correios durante o atual governo, mas disse que “no futuro, com
certeza, vai ter participação de capital privado”.
Na ocasião, ele afirmou que os Correios iriam reverter os sucessivos prejuízos
registrados em 2015 e 2016.