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Leia na Fonte: A Tarde
[07/11/12]
Silêncio das teles é 'comemoração' ao PGMC, diz Bernardo - por Eduardo
Rodrigues
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, avaliou nesta quarta-feira que o
silêncio das principais companhias de telecomunicações em relação ao Plano Geral
de Metas de Competição (PGMC), aprovado na última quinta-feira (01), significa
que as empresas estão "comemorando" os termos do regulamento. Para o ministro,
as teles esperavam "chumbo grosso" por parte da Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel).
"Esse foi o primeiro regulamento que tratou e organizou a relação de atacado
entre as grandes e pequenas empresas no setor de telecomunicações. A Anatel
percebeu que regular apenas o varejo torna difícil resolver problemas e
gargalos, principalmente de infraestrutura", avaliou o ministro.
Segundo ele, o formato final do regulamento foi equilibrado, pois incentivou a
atuação de menores empresas no mercado, mas preservou os investimentos das
grandes companhias. "As redes antigas serão compartilhadas, mas as fibras
ópticas mais velozes e eficientes terão nove anos de exclusividade", completou
Bernardo.
Para o ministro, as medidas incluídas no regulamento estimularão a concorrência,
levando à diminuição dos preços e à melhora da qualidade dos serviços prestados.
"É isso que os consumidores querem. A empresa que não oferecer isso vai ficar
para trás", acrescentou.
Menores empresas
Segundo o ministro, a Nextel será uma das principais beneficiadas pelo PGMC. Ele
lembrou que a empresa já tem autorização para atuar na telefonia 3G e adiantou
que a companhia deve começar a oferecer esses serviços em algumas regiões já nos
próximos meses. Sobre as outras menores, como Sercomtel e CTBC, Bernardo disse
que a expansão dessas companhias dependerá de novos aportes de capital e
decisões exclusivamente de seus executivos.
Com as mudanças, que incluem a redução da tarifa de interconexão entre ligações
de móvel para móvel, o ministro estima que o número de chips utilizados pelos
brasileiros deva cair, porque os estímulos para ligações para linhas de uma
mesma operadora, o chamado efeito clube, devem diminuir. "As regras também
trarão mais competidores para os próximos leilões de espectro", concluiu.