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[31/10/12]  Fibra óptica fica fora do PGMC por quatro anos - por Ana Paula Lobo

O conselheiro da Anatel, Rodrigo Zerbone, sustentou que as novas metas de compartilhamento para as operadoras vão valer para o acesso de cobre e cabo. A fibra óptica terá, sim, o 'feriado regulatório'. "O país precisa ter fibra na última milha. Hoje ela não existe", justificou.

Segundo ainda Zerbone - que nesta terça-feira, 30/10, participou do IV Seminário Telcomp, na capital paulista - a maior parte dos acessos de última milha acontece em cobre ou cabo. "Na verdade, a ideia é universalizar os acessos até 10 Mbits para torna-los commodity. A briga, a disputa precisa ficar nas velocidades maiores. Precisamos colocar mais fibra no acesso, na casa do consumidor", reforçou.

Indagado se o 'feriado regulatório' - que significa proteger o investimento das concessionárias em fibra óptica por um período - os técnicos da agência sugeriram nove anos - Zerbone disse que é, sim, uma medida de política de incentivo.

"Se queremos fibra, temos que garantir que os aportes venham e tragam rentabilidade para quem fez a rede. Há muito pouca fibra no Brasil. De qualquer maneira, já está acertado que faremos uma revisão do PGMC em quatro anos. Então, esse tema será revisto também", sustentou o conselheiro da Anatel.

O Plano Geral de Metas de Competição está na pauta da reunião do Conselho Diretor da Anatel marcada para esta quinta-feira, 01/11. Essa, alias, pode ser a última reunião com a presença da conselheira Emília Ribeiro, que tem o seu mandato encerrado no dia 04/11.