WirelessBRASIL |
|
WirelessBrasil --> Bloco Tecnologia --> PGMC --> Índice de artigos e notícias --> 2013
Obs: Os links originais das fontes, indicados nas transcrições, podem ter sido descontinuados ao longo do tempo
Leia na Fonte: Tele.Síntese
[21/05/13]
Anatel pode impor condições a Oi para venda de torres - por Lúcia Berbert
Agência analisa se as operações ferem ao regulamento do PGMC
A Anatel pode impor condicionantes para autorizar a venda de antenas da Oi para
as empresas São Paulo Cinco Locação de Torres e BR Towers. A suspeita é de que a
operadora decidiu pela operação para deixar de ser considerada PMS e escapar das
obrigações impostas pelo Plano Geral de Metas de Competição (PGMC) às empresas
com esta identificação.
“Se houver um contrato de exclusividade da Oi com as empresas que compraram as
torres para uso dela, as condicionantes serão impostas”, disse o gerente de
Monitoramento das Relações entre Prestadoras, da Superintendência de Competição
da agência, Abraão Balbino e Silva. Ele disse que o pedido de anuência prévia
ainda está em exame na superintendência.
Ontem, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a operação
sem restrições. Silva disse que a agência tem competência para barrar as
operações se ficar comprovado que elas ferem regulamentos da agência.
PMS
Segundo Silva, que falou sobre o PGMC nesta terça-feira (21) no 57º Painel
Telebrasil, as empresas classificadas como PMS estão realizando uma série de
estudos para provar que não têm poder de mercado para a Anatel. “O levantamento
da agência já provou que elas são, mas há já uma determinação do conselho
diretor da agência para reduzir o escopo da avaliação da granularidade do
mercado relevante para menor do que o município, como foi feito”, disse.
Silva disse que as ofertas obrigatórias de aluguel de redes pelas PMS já foram
apresentadas à Anatel, mas ainda não foram homologadas porque estão sendo
renegociadas com as prestadoras. “As empresas não compreenderam alguns dos
produtos que exigem ofertas de referências e precisam adequar as propostas
apresentadas”, afirmou. A previsão é de que elas sejam homologadas até setembro,
quando começa a funcionar as bases de dados e o sistema de acompanhamento dessas
ofertas.
De acordo com Silva, o sistema irá informar, de forma georeferrenciada, onde
estão as redes, qual a operadora ofertante e se existe algum contrato em cada
trecho. “A base de dados vai tornar visível ainda os contratos antigos, que
poderão ser renegociados pelas partes”, informou.