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PLC - Power Line Communication
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Legislação e referências:
•
Resolução nº 527, de 8 de abril de 2009: Aprova o Regulamento sobre Condições de
Uso de Radiofreqüências por Sistemas de Banda Larga por meio de Redes de Energia
Elétrica [08/04/09]
Portal Teleco
•
PLC - Power Line Communications
- por Edson Rodrigues Duffles Teixeira [Tutorial]
• PLC - Power Line Communications
[Página especial]
Portal ABUSAR
• Redes PLC - Internet via Rede
Elétrica [Página especial:]
Textos sobre PLC na web:
• Power Line Communicantions (PLC) - por Túlio Ligneul Santos [Nov 2008]
• Análise sobre a tecnologia PLC (Power Line Communicantions) - por André Umberto Faccioni [Nov 2008]
•
Power Line Communication - PLC: A informação que vem pela tomada - por Alessandro
F. Cunha [26/02/08]
Ambientação
Nota de Helio Rosa:
Estou revitalizando uma antigo website sobre PLC (Power Line
Communication), existente no WirelessBRASIL. Esta é a primeira versão,
ainda incompleta. Sugestões e informações sobre matérias na web são muito
bem-vindas!
Transcrevo uma matéria do Tele.Síntese, do final de 2012 que serve, até segunda ordem, como um resumo da situação atual da iniciativa de uso da rede elétrica na universalização da banda larga:
Leia na Fonte: Tele Síntese
[10/12 12]
Banda larga na rede elétrica não deslancha
Há problemas regulatórios e tecnológicos
A utilização da rede elétrica na universalização da banda larga, como quer o
governo, não é uma tarefa fácil, pelo menos não na urgência que se pretende. As
tecnologias existentes e regulamentadas, como o PLC (Power Line Communication),
por exemplo, têm fracassado nesse sentido. É o que prova o teste realizado pela
Copel (Companhia Paranaense de Energia) por cerca de um ano no município de
Santo Antonio da Platina, de levar a banda larga aos domicílios da cidade. A
conclusão da empresa é de que o sistema não se aplica imediatamente no Brasil,
diante das soluções de conexões existentes no mercado.
Segundo assessor da companhia, Júlio Malhados, a principal dificuldade é a
fiação elétrica disponível nas residências, que está em condições precárias,
reduzindo substancialmente a qualidade do serviço. “É o mesmo que andar em uma
Ferrari numa rua esburacada”, comparou. Mas os problemas não param por ai. Foram
observadas interferências no serviço com o uso de outros eletrodomésticos e
problemas de transmissão de dados na linha de baixa tensão, que pode ser
prejudicada pela simples existência de um transformador no circuito.
O professor Sidney Martini, pesquisador do tema na USP, aponta para outro
problema: a segurança dos dados. “Como é uma rede externa, a captura desses
dados por terceiros é perfeitamente possível”, sustenta. E há ainda a questão
regulatória, que impede a captura de boa parte da receita desse serviço pelas
elétricas. “Pela norma atual, 60% do apurado com o serviço de internet têm que
ser aplicados na modicidade tarifária da energia, desestimulando investimentos
nessa área”, dispara Marco Delgado, diretor da Abradee (Associação Brasileira de
Distribuidores de Energia Elétrica).
Para o presidente da Aptel (Associação Brasileira de Empresas Proprietárias de
Infraestrutura e de Sistemas Privados de Telecomunicações), Pedro Jatobá, todas
essas questões podem ser superadas. O gargalo no uso do PLC está na norma
editada posteriormente pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que
impede o uso concomitante do serviço de transmissão de dados para o público e
para consumo interno. Ou seja, ela não pode usar o sistema de telecomunicações
para automação da sua rede.
“Essa regulamentação surpreendente acabou matando a possibilidade do uso da
tecnologia na banda larga e ainda exterminou a indústria de componentes para o
sistema, que existia há quatro anos aqui”, ressalta Jatobá. Ele lembra que o
Brasil é o único país na América Latina que tem a tecnologia regulamentada e
homologada e não usa.
Após estudo realizado pela Aptel, junto com a Abradee, e atendendo a chamamento
público da própria Aneel, a agência mostra sinais de que pode rever essa norma.
“Mas já se passaram três anos e nada foi feito”, lamenta Jatobá.
Apesar dos entraves no fornecimento de banda larga ponta a ponta, as elétricas
têm investido na modernização de suas redes, transformando-as em verdadeiros
backbones. A Copel, por exemplo, possui rede cobrindo todo o estado do Paraná,
por meio de cabos OPGW (para-raios com fibras ópticas), que ela aluga para
empresas de telecomunicações. Novamente, a questão regulatória funciona como
ponto de desequilíbrio. A receita obtida com o compartilhamento da rede é
praticamente repassada na totalidade para a modicidade tarifária. “Apenas 10%
desses ganhos podem ser capturados pelas empresas”, diz Delgado.
Mas as empresas continuam investindo em redes OPGW porque são necessárias para a
smart grid, redes inteligentes de baixa tensão que começam a se proliferar no
país como forma de renovação do sistema elétrico. “A principal característica
dessa nova rede é a interoperabilidade, que permite a gestão completa de todos
os serviços prestados pelas elétricas, desde desligamento, religamento, controle
de consumo até a entrada, na rede, da energia acumulada por pessoas que façam
captação solar ou eólica, ou, ainda, o abastecimento de carros elétricos,
dependendo do grau de automação alcançado”, disse Marco Delgado.
O diretor da Abradee informa que essas facilidades já são realidade nas redes de
alta tensão e revolucionam a prestação do serviço. Com a smart grid, a automação
irá atingir a quase 70 milhões de domicílios que possuem ligações elétricas no
país e demandará investimentos da ordem de R$ 50 bilhões a R$ 100 bilhões - a
depender do grau de sofisticação da automação que se quer alcançar- nos próximos
15 anos. (Publicado no Tele.Síntese Análise 369).
Helio Rosa
23/04/13
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