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Fonte: Teletime
[13/11/08]  Aptel é contra caráter secundário para PLC
 
A Asociação de Empresas Proprietárias de Infra-estrutura e de Sistemas Privados de Telecomunicações (Aptel) não concorda com a designação de caráter secundário para o uso de Powerline Communications (PLC) previsto no regulamento dessa tecnologia, que se encontra em consulta pública até o dia 29 de setembro. Os comentários oficiais da entidade ainda não foram redigidos e devem ser enviados somente na semana que vem, pois a Aptel ainda está recebendo sugestões de seus associados. "O caráter secundário é incompatível com a prestação de serviço de telecomunicações", disse o presidente da Aptel, Pedro Jatobá. Ele pondera, contudo, que o regulamento posto em consulta pública pela Anatel significa um avanço, seja para o uso privado de PLC como para prestação de serviço.
 
O assunto foi discutido no último dia do Seminário Nacional de Telecomunicações 2008 Aptel, nesta sexta-feira, 19, no Rio de Janeiro. O gerente operacional de planejamento da gerência de engenharia de espectro da Anatel, Marco Tavares, foi um dos palestrantes. Ele evitou prever o que poderia ser modificado no regulamento em razão da consulta pública e ressaltou que o tema é de grande interesse da sociedade. Até o momento, houve 4.834 visitas à página da consulta pública na internet e 260 contribuições. "Uma grande parte veio de radioamadores que temem a interferência da PLC sobre suas transmissões. Mas também há contribuições de muitos cidadãos interessados em acesso à internet", disse Tavares.
 
O regulamento da Anatel tem como objetivo exatamente evitar que a PLC interfira em serviços que usam freqüências próximas, como o serviço móvel marítimo, o serviço móvel aeronáutico, o serviço de rádio-amador, dentre outros. A PLC é uma tecnologia que usa os cabos da rede elétrica para transmitir dados. Dependendo da potência usada, é possível que haja interferência a serviços wireless próximos aos cabos. "Mas isso pode ser facilmente resolvido trocando o cabo", explica Jatobá, que aproveita para lembrar que em anos de testes com essa tecnologia no Brasil não foi verificado nenhum caso de interferência.