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Fonte: Convergência Digital - Cobertura Futurecom
[13/10/09] Será
a hora e a vez da banda larga via rede elétrica? - por Luis Oswaldo
Grossman
A banda larga virou prioridade nacional e não faltam candidatos a levar o acesso
à internet de alta velocidade – pelo menos para os padrões brasileiros – a todo
o país.Como a discussão de um plano nacional de banda larga foi aberta pouco
depois da regulamentação do uso das redes elétricas para transmissão de dados,
não é de surpreender que a própria Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
esteja participando do esforço do governo.
Nas contas de distribuidoras de energia interessadas em prover acesso, o PLC
(Power Line Communications) tem qualidades naturais no trabalho de levar a
internet para o interior do país. Para aquelas que espalharam fibras óticas por
sua rede – o meio mais comum é levá-la no interior do cabo pára-raio – além do
acesso virtualmente já existir, o custo será, prometem, mais baixo que o DSL.
As distribuidoras de energia interessadas em utilizar a rede de eletricidade
para transmitir dados – e, portanto, oferecer acesso à internet em banda larga –
já podem fazê-lo, ainda que não diretamente. A Aneel aprovou, no fim de agosto,
o regulamento do PLC, a sigla em inglês para comunicações pela rede de energia.
Na prática, porém, a regra acabou desagradando o setor elétrico – ou, pelo
menos, a parte do setor que já pensava em vender acesso à rede. Isso porque as
regras definidas pela Aneel obrigam as distribuidoras a oferecerem o
compartilhamento da rede a terceiros – elas têm fazer ofertas públicas da rede e
aceitar a melhor proposta.
A Copel, por exemplo, era a distribuidora mais preparada para lançar o serviço
de acesso à internet – via uma subsidiária – mas suspendeu os planos. Teme que
as operadoras de telefonia façam propostas vitoriosas nessas ofertas públicas,
ainda que mais tarde não utilizem plenamente a infraestrutura.
Mas para a Eletropaulo Telecom, por exemplo, a regulamentação atendeu os
objetivos, já que a empresa tinha como principal objetivo 'vender'
infraestrutura para as teles. A questão é: O custo valerá a pena? Há interesse,
de fato, de investir nessa tecnologia no Brasil? A realidade mostra que ainda há
muitas dúvidas com relação ao futuro do PLC.