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Leia na Fonte: Tele Síntese
[30/11/10]  Custo de equipamentos inviabiliza PLC, diz AES Atimus - por Fatima Fonseca

Expansão do serviço de banda larga via rede elétrica só com incentivos e produção nacional, diz Teresa Vernaglia.

A presidente da AES Atimus, Teresa Vernaglia, disse hoje que a oferta de banda larga via rede elétrica (PLC) só se viabiliza no país se houver produção local dos equipamentos e escala. A empresa testa, com a Intelig, o serviço na cidade de São Paulo, em 300 edifícios nos bairros de Moema, Pinheiros e Jardins. "A tecnologia funciona, mas os equipamentos, todos importados, são muito caros e para viabilizar (o serviço) é preciso ter produção local. Mas, para isso, é preciso ter escala", disse a executiva.

Segundo Teresa, todos os dispositivos (equipamentos instalados no poste, no prédio e na residência do usuário) têm custos elevados, mesmo com o incentivo do ex-tarifário obtido pelo setor para os testes com a tecnologia PLC. "Tudo é importado e para larga escala é inviável", acrescentou. Por isso, ela defende incentivos para o desenvolvimento da indústria nacional, que seria, na sua opinião, a única forma de viabilizar o serviço de banda larga com a tecnologia.

Sem-fio
A AES Atimus, resultado da junção das operações da AES Com Rio e da AES Eletropaulo Telecom, anunciada hoje, está avaliando também o uso de tecnologias sem-fio para a oferta de serviços de banda larga. "O grupo foca em novas tecnologias e, no caso da sem-fio, ainda não temos mas estamos avaliando", comentou.

Outro projeto em andamento no grupo é a adoção de smart grid, que monitora o sistema elétrico e automatiza uma série de ações envolvidas no processo de distribuição de energia. O piloto está sendo desenvolvido pela distribuidora Eletropaulo, num bairro de São Paulo. "Não é um projeto nosso, mas do grupo. É uma forma nova para o setor de energia gerenciar sua rede e envolve comunicação", afirmou.