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[30/08/16]  Franquia de internet para banda larga fixa prejudica os mais pobres, aponta estudo

A criação de franquias para a banda larga fixa é um assunto polêmico e só não está em pauta no momento por conta dos últimos detalhes do julgamento da presidente afastada Dilma Rousseff. Mas, conforme um recente estudo realizado pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) aponta, o fim da internet ilimitada tende a prejudicar, como muitas pessoas já imaginavam e temem, que não só a sociedade inteira, mas, principalmente, os menos favorecidos serão os mais prejudicados com essa medida.

Segundo a Firjan, mesmo um usuário considerado mais convencional, que assiste vídeos, faz downloads e tudo mais, gasta em média, 100 GB por mês. Além disso, cada perfil chega a consumir a sua franquia ou, pelo menos, chegar muito perto do limite antes do final do mês, prática essa muito comum nos planos de internet móvel:

Considerando as franquias comercializadas pelas principais operadoras do setor, os resultados mostram que os limites impostos estão aquém das necessidades atuais dos consumidores. Isso poderá causar uma queda drástica no uso da internet, na contramão das projeções e do interesse do desenvolvimento nacional. O impacto é ainda maior aos mais pobres, que seriam forçados a consumir menor volume de dados ou contratar pacotes extras, elevando seus custos”, considera a Firjan.

Apesar disso, conforme já noticiamos, as teleoperadoras parecem ter ciência desses dados, já que recentemente as mesmas chegaram a apontar que os mais pobres acabam pagando pelo alto tráfego dos mais ricos. Em outras palavras, as classes mais altas por terem acesso a mais serviços como Netflix, Spotify e outros, acabam consumindo mais banda do que as classes mais baixas, que além de terem planos menores e mais baratos, muitas vezes não podem ter esses produtos, prejudicando assim a qualidade do serviço distribuído.

Contudo, o relatório da Firjan conclui que, em hipótese alguma, as franquias "na banda larga fixa não aumentará a qualidade do serviço, mas reduzirá sua expansão, prejudicando a sociedade e a economia. Os maiores afetados seriam os usuários dos pacotes básicos, sejam consumidores individuais ou do setor produtivo, em especial Microempreendedores Individuais (MEI) e microempresários".

E você, leitor, concorda com o estudo? Deixe a sua opinião aqui nos comentários, pois ela é muito importante!