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Leia na Fonte: Teletime
[27/11/14]  GSMA pede reforma regulatória para telecomunicações na Europa

Durante encontro com conselho de ministros de telecomunicações da União Europeia nesta quinta-feira, 27, a associação global de operadoras móveis, GSMA, pediu a reforma da regulação do setor para incentivar o crescimento do mercado na região. O diretor da área de regulamentação (CRO) da GSMA, Tom Phillips, emitiu um comunicado afirmando que o mercado europeu precisa ter uma "visão nova" e "corajosa" para o futuro, que "lide de forma decisiva com assuntos como os novos gargalos da Internet e os anos de regulação legada acumulada que tem freado o investimento em redes na Europa". O pedido foi feito ao conselho, à Comissão Europeia e ao Parlamento Europeu.

"Apesar de quedas nas receitas, aumento de regulação e clima de desafio econômico, a indústria de telecom continua a desempenhar um papel-chave em construir o futuro digital da Europa, investindo quase 30 bilhões de euros por ano até 2020 na próxima geração de redes móveis", declara Phillips no comunicado, referindo-se aos esforços para as tecnologias 4G e 5G. Ele acredita que há oportunidade para que os estados-membros possam criar políticas para melhorar as condições de investimento.

Como não poderia deixar de ser, há também uma alfinetada nas empresas over-the-top (OTT). Phillips ressalta que, enquanto ainda há regulação antiga para o setor de telecomunicações, "grandes players de Internet permanecem praticamente sem regulação". Além disso, o CRO da GSMA diz que as instituições "urgentemente precisam reparar o balanço entre as regras para operadoras de rede, que estão ativamente investindo nas infraestruturas digitais da Europa, e aquelas para as companhias globais de Internet".

Tom Phillips reafirmou ainda o pedido de suporte à reforma de políticas de espectro para haver a implantação harmonizada da banda larga móvel na Europa. Sem surpresa, a GSMA não se posicionou a respeito das propostas de fim de taxas de roaming dentro do continente, tampouco sobre o apoio renovado do Parlamento Europeu à neutralidade de rede.