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Leia na Fonte: Convergência Digital
[03/04/12]
Desoneração de redes implicará em renúncia fiscal de R$ 3,8 bilhões - por
Luís Osvaldo Grossmann
O Ministério das Comunicações calcula em R$ 3,8 bilhões a renúncia fiscal a ser
causada por novos investimentos em redes de telecomunicações até dezembro de
2016. Para o governo, as medidas farão com que as empresas antecipem
investimentos, elevando em R$ 18 bilhões o que o setor aplicaria no período.
É por essa antecipação que foram mantidas algumas metas já anteriormente
projetadas, como a ampliação da rede pública de fibras ópticas – a cargo da
Telebras – ou o avanço da banda larga móvel. “A ideia é chegarmos a 60 milhões
de acessos móveis, 3G e 4G, antes de 2014”, explica o diretor de indústria,
ciência e tecnologia do Minicom, José Gontijo.
A partir da Medida Provisória que cria o regime tributário especial para as
redes, o Minicom espera até o fim de abril concluir a regulamentação – já existe
uma minuta pronta. É no regulamento que serão explicitadas as oito arquiteturas
de redes contempladas – metropolitanas, backhaul, zona rural, etc.
Segundo Gontijo, a dinâmica para a obtenção dos benefícios fiscais será simples.
Com a regulamentação, será disponibilizado um formulário para as empresas
interessadas, onde devem explicar o projeto, prever quais os equipamentos
nacionais serão utilizados e as contrapartidas – investimentos em áreas menos
rentáveis.
A aprovação do Minicom se dará com base nessas informações. A partir daí, as
empresas devem se habilitar junto ao Ministério da Fazenda para usufruir das
isenções fiscais – PIS, Cofins e IPI. É quando as isenções passam a valer, ainda
que o projeto beneficiado só seja iniciado posteriormente.
“Haverá um prazo de até meados de 2013 para que os projetos sejam submetidos”,
disse Gontijo. Isso porque a expectativa é que as obras estejam concluídas até o
fim de 2016, quando também termina a validade dos benefícios fiscais.