Wireless |
|
WirelessBrasil --> Bloco Tecnologia --> Desoneração tributária para redes de telecom --> Índice de artigos e notícias --> 2013
Obs: Os links originais das fontes, indicados nas transcrições, podem ter sido descontinuados ao longo do tempo
Leia na Fonte: Tele.Síntese
[05/03/13]
Investimentos de telecom devem crescer 20% no quadriênio 2013/2016 - por Lia
Ribeiro Dias
A pesquisa “BNDES Perspectivas do Investimento” prevê investimentos totais R$
2,9 trilhões no período, com destaque para o setor de infraestrutura.
De acordo com a pesquisa “BNDES Perspectivas do Investimento”, divulgada hoje,
os investimentos no país no quadriênio 2013/2016 deverão crescer 29% em relação
ao quadriênio 2008/2012. O ritmo dos investimentos será puxado pelo setor de
petróleo e gás, que responde por 11% do total do levantamento, e pelos setores
de infraestrutura e transporte.
A pesquisa, segundo boletim da Área de Pesquisa e Acompanhamento Econômico do
banco, cobre setores responsáveis por 57% dos investimentos na economia e inclui
projeções econométricas e de
especialistas para os demais setores da economia.
Dentro do segmento de infraestrutura, que contará com quase R$ 500 bilhões em
investimento, o maior crescimento se dará no setor de logística (rodovias,
ferrovias, portos e aeroportos). A previsão é de uma expansão de 124%, de R$ 80
bilhões para R$ 179 bilhões, “parte dos esforços do governo para ampliar a
competitividade da economia brasileira”, segundo o boletim sobre a pesquisa.
O crescimento do setor de telecom, parte do segmento de infraestrutura, é
estimado em 20%. O setor deverá investir no período por volta de R$ 100 bilhões.
De acordo com Alan Fishler, chefe do Departameto de TICs do banco, são dois os
fatores principais a alavancar os investimentos no quadriênio. As exigências
regulatórias em relação à melhoria da qualidade dos serviços, especialmente da
banda larga, e a desoneração recentemente aprovada para os investimentos em
novas redes de telecom. Ele lembra que, com a queda dos preços dos serviços, há
uma aumento do investimento mesmo mantendo-se a média de R$ 25 bilhões por ano
(valor investido em 2012).
Eletroeletrônica
Em relação à indústria eletroeletrônica, a previsão é de crescimento de 27%.
Para Fishler, esta expansão terá como carros-chefes os celulares (com ampliação
do mercado de smartphones), os tablets e os televisores, segmento que ficará
mais aquecido com os eventos esportivos que ocorrerão no país (Copa do Mundo e
Olimpíadas). “A indústria eletroeletrônica ainda tem market share para ganhar”,
diz ele, observando que seu crescimento tem uma relação mais próxima ao
desempenho do PIB.
Sua expectativa é que haja um adensamento da cadeia produtiva na indústria
eletroeletrônica, com uma melhoria na balança de pagamentos, francamente
desfavorável nos últimos anos com a pressão das importações principalmente de
componentes. “O viés para isso já está no sangue do governo. Daqui para frente
teremos políticas mais claras e consistentes”, diz ele. Entre as iniciativas
para aumento do conteúdo nacional ele cita a tendência de regras mais exigentes
para a concessão do PPB (Processo Produtivo Básico) e a exigências, como a
colocada pela Anatel, de parte das compras contemplarem produtos fabricados no
país e os de tecnologia nacional.