Wireless |
|
WirelessBrasil --> Bloco Tecnologia --> Desoneração tributária para redes de telecom --> Índice de artigos e notícias --> 2014
Obs: Os links originais das fontes, indicados nas transcrições, podem ter sido descontinuados ao longo do tempo
Leia na Fonte: Convergência Digital
[01/04/14]
REPNBL: Empresas articulam novo pedido de adiamento ao Governo
- por Ana Paula Lobo
Marcelo Romão, economista do Minicom, adiantou que já há pedidos para que o
prazo da entrega dos projetos para a desoneração do Regime Especial da Banda
Larga - voltado para projetos de construção de redes, data centers, entre outros
- não termine no dia 30 de junho. "Algumas empresas nos procuraram, mas isso não
depende só de nós", disse. O programa segue com validade até dezembro de 2016.
Minicom admite que para os provedores Internet, o REPNBL não tem sido uma opção.
Romão, que participou do 2º Congresso de Provedores de Internet, realizado nesta
terça-feira, 01/04, na capital paulista, frisou que a decisão sobre um novo
adiamento - o primeiro já foi concedido a partir de um pedido das teles - não
cabe apenas ao Minicom. "Não temos como dar a palavra final. Há outros
ministérios envolvidos e o próprio Congresso terá de decidir", disse, revelando,
porém, que não há nenhuma articulação para prorrogar a validade do Regime
Especial - dezembro de 2016.
O economista do departamento de indústria, ciência e tecnologia da Secretaria de
Telecomunicações admite que o REPNBL é complexo. "São muitos objetivos a serem
cumpridos. A legislação é muito densa. Não é um projeto fácil de ser elaborado e
apresentado ao Ministério", ponderou. E em função disso - e pelo fato de as
empresas aderentes ao Simples estarem fora do benefício, os provedores Internet
não têm revelado interesse em participar.
"A maior parte dos provedores é aderente ao Simples. Mas é possível que eles
participem por meio de consórcios, mas até o momento, nenhum consórcio nos
procurou com um projeto. Há, sim, a intenção do ministério de adequar o REPNBL
às empresas que possam participar do regime. "Precisamos que as demandas cheguem
até nós", sinalizou Romão, lembrando que o Minicom está trabalhando com relação
à tecnologia nacional -uma exigência."Mas sabemos que há áreas onde não produção
local e onde é preciso importar equipamentos", completou.
Segundo dados divulgados pelo Minicom, desde que o REPNBL foi iniciado no ano
passado, 48 projetos já foram aprovados e o total de investimentos aprovados já
ultrapassou a marca de R$ 2 bilhões. A desoneração, explica ainda os
especialistas do ministério, fica, em média, em torno de 11%, mas pode chegar a
25%.