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Tele.Síntese
[14/01/15]
Minicom diminui exigência de tecnologia nacional no REPNBL, para atrair mais
investimentos - por Miriam Aquino
A primeira portaria assinada pelo ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini,
foi publicada hoje (14) no Diário Oficial da União. E a norma traz alguns
ajustes nos percentuais obrigatórios de tecnologia nacional e fabricação local
(PPB) em algumas redes de telecom, para que esses projetos tenham direito aos
incentivos fiscais do REPNBL. Foram reduzidos alguns percentuais na exigência de
tecnologia nacional nas redes móveis e elétrica, de maneira a acelerar os
projetos. Os incentivos fiscais do REPNBL estão previstos em lei, e por isto não
se submetem à tesoura do Ministério da Fazenda. Eles estão valendo até dezembro
de 2016 e o prazo para a apresentação de projetos ao Minicom vai até 30 de
junho.
A primeira portaria assinada pelo ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini,
foi publicada hoje (14) no Diário Oficial da União. E a norma traz alguns
ajustes nos percentuais obrigatórios de tecnologia nacional e fabricação local
(PPB) em algumas redes de telecom, para que esses projetos tenham direito aos
incentivos fiscais do REPNBL. Foram reduzidos alguns percentuais de exigência de
tecnologia nacional nas redes móveis e elétrica, de maneira a acelerar os
projetos. Os incentivos fiscais do REPNBL estão previstos em lei, e por isto não
se submetem à tesoura do Ministério da Fazenda. Eles estão valendo até dezembro
de 2016 e o prazo para a apresentação de projetos ao Minicom vai até 30 de
junho.
Conforme a portaria, foram mudados alguns percentuais nas redes móveis, de OPGW
(elétrica) e de acesso a rede sem-fio, entre os mais importantes. A indústria há
muito reivindicava mudanças nos percentuais inicialmente propostos pelo
Ministério das Comunicações na gestão Paulo Bernardo, principalmente no segmento
de telefonia móvel, onde praticamente inexiste tecnologia nacional no país.
Com esta mudança, a expectativa é que grandes projetos de celular sejam
apresentados, para usufruir dos incentivos fiscais do REPNBL (que não podem ser
contraídos, porque já foram aprovados em lei, com validade até 2016). No ano
passado, somente a Vivo conseguiu enquadrar o seu projeto de rede 4G nas regras.
O grupo América Móvil preferiu investir nas demais redes fixas. Na telefonia
móvel o grupo mexicano, enquadrou projeto de 4G na rede de 450 MHz, importante
do ponto de vista tecnológico, mas de baixo valor econômico. TIM não apresentou
qualquer projeto, e Oi apresentou poucas propostas.
Segundo o Minicom, as propostas de construção e modernização de redes do Regime
Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga (REPNBL) somam
investimentos de R$ 7,9 bilhões. O Regime Especial de Tributação do Programa
Nacional de Banda Larga (REPNBL) prevê a desoneração de impostos e contribuições
federais sobre a construção de redes de telecomunicações de internet banda
larga. São desonerados: Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programa
de Integração Social (PIS), Programa de Formação do Patrimônio do Servidor
Público (PASEP) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
O objetivo é promover a modernização e a expansão das redes de telecomunicações
e, consequentemente, a massificação do acesso à banda larga.
Lei aprovada no ano passado prorrogou para até 30 de junho deste ano o prazo
para a apresentação dos projetos, que terminaria em junho do ano passado. O
prazo da concessão das desonerações continua o mesmo: 31 de dezembro de 2016.