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Fonte: Teletime
[12/01/17]
Governo ainda estuda como conciliar RE-PNBL com o novo regime fiscal - por
Samuel Possebon
Depois da aprovação pelo Congresso, no final de dezembro, da PEC dos gastos
públicos (ou do Novo Regime Fiscal), o governo está tendo que encontrar uma
forma de acomodar o pedido das empresas de telecomunicações para que RE-PNBL
possa ser prorrogado.
O programa, implementado em 2013, previa um regime especial de tributação para a
construção de redes de banda larga. O problema é que o Decreto 7.921/2013, que
regulamentou o programa, previa que o benefício valeria até 31 de dezembro de
2016, mas muitos projetos não estão ainda concluídos, e existe o temor, dentro
das empresas, de serem obrigadas a devolver os benefícios concedidos.
O decreto prevê que "as suspensões (tributárias) (…) somente convertem-se em
alíquota zero após a conclusão da execução do projeto e desde que o bem ou
material de construção tenha sido utilizado ou incorporado à obra de que trata o
projeto". Como nem todos os projetos estão prontos, há o risco de perda do
benefício se não houver a prorrogação.
As estimativas são de que tenha havido contratações de R$ 1,8 bilhão durante a
vigência do RE-PNBL, com cerca de 15% de isenção (PIS, Cofins e IPI). Ou seja,
as empresas poderiam ter, no limite, um custo adicional de quase R$ 300 milhões
em decorrência de um programa cujo objetivo era incentivar investimentos.
Nas avaliações preliminares do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações, é impossível que, com o novo regime fiscal, se prorrogue o regime
tributário diferenciado para novas contratações. Mas ainda está sendo estudada
uma forma de evitar que os benefícios concedidos se tornem um ônus para as
empresas por conta de um prazo que não tenha sido cumprido, desde que os
projetos sejam, obviamente, concluídos.