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Fonte: Computerworld

[10/09/07]   Audiência discute nesta terça implantação da rádio digital no Brasil
 
Câmara dos deputados vai reunir diversas entidades do setor para discutir os padrões e formas de implementar o padrão digital de rádio no País.
 
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática promove nesta terça-feira (11/09) audiência pública sobre a implantação da rádio digital no País.
 
Foram convidados para o debate representantes da secretária de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço), da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET) e da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert).
 
O governo acredita que, com a digitalização, haverá uma melhora na qualidade do áudio - a rádio AM terá qualidade de FM, a FM terá som de CD, e será possível transmitir até quatro canais dentro da mesma freqüência. Além disso, com a nova tecnologia, as informações, antes exclusivamente sonoras, passam a ser transmitidas em bits, o que torna possível às emissoras enviar textos e fotos (para aparelhos que tenham visor).
 
A discussão sobre a implantação da rádio digital interessa à indústria, aos radiodifusores comerciais, públicos e comunitários e à sociedade em geral, já que haverá necessidade de trocar os transmissores das cerca de 5 mil emissoras autorizadas, além dos cerca de 200 milhões de aparelhos de rádio existentes no Brasil. A expectativa é que a nova tecnologia esteja em operação já no próximo ano.
 
O Brasil ainda precisa decidir que padrão vai adotar na implantação da rádio digital - norte-americano, europeu ou japonês. O sistema norte-americano, conhecido como In Band On Channel (Iboc), é de propriedade da empresa IBiquity, que cobra royalties mas mantém as mesmas freqüências já em uso pelas emissoras.
 
Esse é o sistema preferido pelos atuais donos de rádios no Brasil porque assegura as concessões que eles já têm. O País pode ainda desenvolver pesquisas no setor e criar uma alternativa nacional para a tecnologia.
 
Com informações da Agência Câmara