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Leia na Fonte: G1
[26/04/17]
Em carta a ministro, Anatel diz que pode intervir na Oi mesmo sem MP - por
Laís Lis
Gilberto Kassab, da Ciência, Tecnologia e Comunicações, confirmou que recebeu a
carta e informou que ela detalha preocupação da Anatel com situação da
operadora.
O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, Gilberto Kassab,
confirmou nesta quarta-feira (26) que recebeu uma carta em que a Agência
Nacional de Telecomunicações (Anatel) expõe a possibilidade de uma intervenção
na Oi antes mesmo de o governo editar a medida provisória que vai tratar desse
tema.
"Ela [Anatel] fez um alerta, correto, cuidadoso e respeitoso de que o governo
estivesse atento de que poderia, eventualmente, independentemente da MP, ser
necessária a ação da Anatel intervindo na Oi", disse o ministro. A operadora
passa por um processo de recuperação judicial.
Kassab afirmou que o documento expõe as preocupações da Anatel em relação à
situação da Oi, entre elas a de que a empresa, ao longo do tempo, pode não
"corresponder às suas responsabilidades no desempenho das suas atividades."
Desde o ano passado, quando a Oi pediu recuperação judicial, o governo vem
planejando a edição de uma medida provisória que permitirá às agências
reguladoras fazer intervenções mais amplas nas empresas, caso sejam necessárias.
Atualmente, a Lei de Recuperação Judicial só permite a intervenção nos serviços
que são prestados por meio de concessão. Com a MP, diz o governo, as agências
também vão poder intervir caso o serviço público seja prestado via autorização
ou permissão.
O governo justifica que medida provisória é necessária porque, sem ela, a Anatel
só poderia intervir no serviço de telefonia fixa da Oi, que é uma concessão. As
áreas responsáveis pelos serviços de banda larga e telefonia celular ficariam de
fora porque são prestados por meio de autorizações.
Segundo o ministro, a medida deve ser publicada e enviada ao Congresso Nacional
nos próximos dias.
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Leia na Fonte: Mobiletime
[27/04/17]
Kassab confirma alerta da Anatel de que pode intervir na Oi mesmo sem medida
provisória - por Lucia Berbert
O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab,
confirmou, nesta quarta-feira, 26, ter recebido uma comunicação da Anatel
dizendo que se a Medida Provisória, que embasará a intervenção na Oi, não for
editada, poderá intervir de qualquer maneira.
A agência fez o alerta por escrito por temer uma eventual responsabilização caso
permanecesse o impasse sobre a Medida Provisória. Segundo o ministro, a MP vai
sair nos próximos dias, mas que entende as preocupações expostas pela agência
com a situação da Oi, no sentido de agravamento da crise financeira da empresa e
que ela não possa corresponder, ao longo do tempo, às suas responsabilidades, as
suas missões no desempenho das atividades de telecomunicações. "A agência fez
apenas um alerta, correto, adequado, cuidadoso e respeitoso, para que o governo
estivesse atento de que poderia eventualmente, independente da medida
provisória, ser necessária a intervenção na Oi", afirmou o ministro.
Kassab justificou a demora na publicação da MP pela necessidade de
aperfeiçoamento do texto para que a intervenção possa ser mais bem exercida, não
no sentido de que não é possível acontecer, nem de que seja um equívoco jurídico
e passível de ser anulada. "Não temos a menor preocupação de uma eventual
intervenção e da sua legalidade", assegurou o ministro, que afastou a
possibilidade de inconstitucionalidades na MP.
"Todos sabem que o governo e a Anatel terão mais conforto se nós tivermos um
aperfeiçoamento jurídico do processo de intervenção e isso está sendo feito e
esperamos que nos próximos dias a gente tenha concluído e enviado ao Congresso
Nacional", afirmou Kassab.
Vale lembrar que a intervenção na concessionária é um dispositivo legal previsto
na lei Geral das Telecomunicações e com respaldo Constitucional. O problema do
governo é como separar, nesse processo, a intervenção na concessão dos demais
serviços prestados em regime privado. Esse é o objetivo da MP, que também abre
espaço para que a AGU negocie dívidas judicializadas com a empresa em
Recuperação Judicial.
Correios
O ministro, que participou hoje de audiência pública na Comissão de Ciência e
Tecnologia da Câmara, reafirmou que o governo não tem recursos para investir nos
Correios, que vem amargando prejuízos anuais acima de R$ 2 bilhões. "Como
ministro e cidadão brasileiro, que tem carinho pelos Correios, nós temos que,
com gestão, enfrentar a dificuldade por que passa a empresa, com gestão, passar
de uma situação deficitária para superavitária", concluiu.
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Leia na Fonte: Tele.Síntese
[26/04/17]
Kassab confirma alerta da Anatel em intervir na Oi mesmo sem Medida Provisória
- por Miriam Aquino
O ministro das Comunicações, Gilberto Kassab, confirmou hoje, 26, aos
jornalistas, que recebeu carta dos conselheiros da Anatel informando que
poderiam intervir na Oi, mesmo sem a publicação da Medida Provisória, conforme
publicou o jornal Folha de S.Paulo. Segundo o ministro, o documento dos
conselheiros da Anatel é mais uma alerta, no seu entender, correto, sobre a
situação da operadora.
” A Anatel fez um alerta correto, adequado, respeitoso, cuidadoso, para que o
governo estivesse atento de que poderia eventualmente, independentemente da
Medida Provisória, ser necessária a sua ação intervindo na Oi”, afirmou Kassab.
Segundo ele, tanto o governo como a agência sentem-se mais confortáveis, no
entanto, se a MP for publicada (o que ele, mais uma vez, prometeu para “os
próximos dias”). E explicou que as preocupações da Anatel em relação à situação
da Oi, que motivaria a sua intervenção pelo menos na concessão – onde hoje a
agência pode atuar sem precisar de qualquer nova legislação – são conhecidas de
todos: a crise financeira que vive a empresa e a preocupação com que a Oi “não
possa corresponder ao longo do tempo com as suas responsabilidades no desempenho
de sua atividade das telecomunicações.”
Inconstitucionalidade?
O ministro contesta a opinião de alguns juristas (que tiveram acesso à versão da
MP publicada pelo Tele.Síntese) de que essa Medida Provisória seria
inconstitucional. “O problema não é de inconstitucionalidade não temos nenhuma
preocupação nesse sentido”, afirmou.
Ontem, o portal publicou que a agência já tem o
relatório de intervenção pronto e o nome do interventor escolhido.