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Leia na Fonte: G1
[15/02/18]
Acionistas minoritários protocolam queixa na Anatel contra executivos da Oi
A Associação dos Investidores Minoritários (Aidmin) informou nesta quinta-feira
(15), por meio de nota, que protocolou notificação na Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel) com queixa contra gestores da Oi por supostas práticas
ilegais que teriam causado prejuízos à companhia, a seus acionistas e clientes.
A notificação cita especificamente o presidente da Oi, Eurico Teles; o diretor
financeiro, Carlos Augusto Brandão; e o presidente do conselho de administração
transitório da operadora, José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha.
O texto menciona uma suposta associação criminosa entre antigos acionistas,
diretores, membros e ex-membros da administração da Oi, os quais teriam “de
forma organizada, metódica e frequente praticado ao longo de anos atos ilegais”
com a finalidade de obter vantagens.
Representantes da Aidmin estiveram presentes à reunião de acionistas realizada
no Rio de Janeiro, em 7 de fevereiro, tendo votado pela abertura de processos de
responsabilidade civil contra Teles e Brandão, em linha com o posicionamento da
Pharol (ex-Portugal Telecom) e com o investidor Nelson Tanure. Tanto a Pharol
como Tanure vêm se
Oi manifesta estanheza e diz que tomará medidas
Em comunicao, a Oi manifestou "estranheza as manifestações da Aidmin" e disse
que tomará as devidas medidas para proteger sua reputação e seu negócio.
"Insatisfação em face do resultado de uma assembleia legítima homologada pela
Justiça é uma coisa. Outra, bem distinta e injustificável, é proferir acusações
desprovidas de fundamentos, lançadas por uma suposta entidade representativa de
minoritários, de forma a tentar prejudicar pessoas e desviar o foco que se tem
de dar ao processo de Recuperação Judicial e ao soerguimento das recuperandas",
afirmou
No último dia 8, o juiz Ricardo Laffayete Campos, da 7ª Vara Empresarial do Rio,
concedeu liminar suspendendo os efeitos de todas as deliberações da assembleia
de acionistas que elegeu diretores substitutos, incluindo um novo presidente
para operadora.
O juiz acolheu pedido da própria Oi, que afirmou que a assembleia realizada por
acionistas minoritários foi ilegal e afrontou decisão judicial que homologou o
plano de recuperação, afetando a credibilidade do grupo no mercado e
dificultando o prosseguimento de negócios em curso.