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Telebrás e PNBL
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Leia na Fonte: Agência Leia
[03/01/12]
Atuação da Telebrás segue sem definição, mas incomodando
São Paulo, 3 de janeiro de 2012 - A atuação da Telebrás como reguladora de preço
do mercado de atacado de internet de alta velocidade tem incomodado as empresas
de telecomunicação. Para analistas, no entanto, a estratégia de negócios da
empresa está muito aquém do necessário para que consiga impulsionar o Programa
Nacional de Banda Larga (PNBL).
Na última divulgação de guidance, em dezembro, a empresa anunciou que investirá
R$ 62,5 milhões na sua infraestrutura de rede do Programa Nacional de Banda
Larga (PNBL), em 214 municípios das regiões Norte e Centro-Oeste do País até
2014.
Para as empresas, a Telebrás estaria criando entraves para a expansão da
estrutura das operadoras ao assinar acordos com outras estatais para utilização
de estruturas de fibra óptica, como a Eletronorte, para criar a rede neutra de
acessos para pequenos provedores. Em novembro, as prestadoras de serviços de
telecomunicações, representadas pelo SindiTelebrasil, entraram com pedido na
Justiça solicitando a abertura do preço dos contratos entre as estatais,
alegando que a empresa poderia estar "usando a estrutura do governo para ter
vantagens comerciais", segundo o texto do processo.
Para a analista de investimentos da SLW, Rosangela Vieira, o principal problema
da Telebrás é a irregularidade do orçamento. "A empresa pretende se posicionar
no mercado como reguladora de preços, catalisando o crescimento da concorrência.
Porém, a cada mês ela muda a estratégia de atuação e a previsão de orçamento",
afirma a especialista. "Com isso, a Telebrás ao invés de estruturar o setor,
cria mais uma instabilidade", afirma.