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Leia na Fonte: Convergência Digital
[29/05/12]
PNBL sofre com falta de planejamento e monitoramento, adverte TCU
- por Luís Osvaldo Grossmann
Na avaliação das contas do governo federal em 2011, o Tribunal de Contas da
União faz uma breve menção ao Plano Nacional de Banda Larga, apesar de destacar
o programa no contexto das ações voltadas a melhorar a infraestrutura do país.
Segundo o TCU, “verificou-se que o PNBL deve abranger maior horizonte temporal
de planejamento, ser atualizado e acompanhado periodicamente e contemplar metas
mais detalhadas, com indicadores, prazos e unidades responsáveis por cada uma de
suas ações”.
No lugar de indicações de resultados, ainda que parciais, do PNBL – talvez pela
falta deles – o TCU indica preocupação com a efetiva operacionalização do
programa e, nesse sentido, faz duas sugestões à Casa Civil – a primeira delas,
que reative ou crie uma nova estrutura que funcione como Comitê Gestor do
Programa de Inclusão Digital.
Em tese, desde o início do governo da presidenta Dilma Rousseff, as tarefas do
Comitê Gestor, ou seja, a própria coordenação dos diferentes programas de
inclusão digital, teriam migrado da Casa Civil para o Ministério das
Comunicações – ou assim anunciou o Minicom quando Paulo Bernardo assumiu a
pasta, e que tem como secretario executivo Cezar Alvarez, que era do Comitê
Gestor no governo Lula.
Ou o TCU não foi informado dessa “migração” de competências ou elas não se
efetivaram na prática. Tanto é que o Tribunal de Contas sugere, igualmente à
Casa Civil, que as atividades de monitoramento relacionadas ao PNBL passem a
fazer parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).