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A Insondável Língua do C
Dentro das Mentes dos Líderes de TI de Próxima Geração
Quinta-feira, 28 julho de 2005 - 17:03
* Thornton A. May
Recentemente, tentei identificar as habilidades que os líderes de TI
de próxima geração acham que vão precisar para serem bem-sucedidos
quando chegar a vez deles de comandar suas empresas.
Compilei informações de quatro fontes: IT
Leadership Academy, que tem um banco de dados de 1.500 CIOs; Berkeley
CIO Institute, com uma turma composta atualmente de 50 dos maiores
líderes de TI de próxima geração do país; os 56 futuros detentores de
MBA da Fisher College of Business na Ohio State University; e os 1.200
diplomados pelo Managing the Information Resource Program da UCLA.
Treze habilidades do futuro foram destacadas. Os líderes de TI de
amanhã terão que:
1. Conhecer as mentes e saber mudá-las.
2. Evoluir a próxima geração de líderes de TI.
3. Inovar e criar novos produtos e serviços.
4. Gerenciar informações dos clientes com responsabilidade.
5. Gerenciar linearidades de tecnologia.
6. Implementar contabilidade de custos.
7. Ter uma consciência global.
8. Gostar de contar histórias.
9. Promover a colaboração na empresa.
10. Fornecer ferramentas que possibilitem previsão e insight.
11. Entender o que é necessário para adequação regulatória.
12. Entender o trabalho de packaging e sourcing.
13. Conhecer a fundo a segurança da informação.
Adequação regulatória, trabalho de
packaging/sourcing e segurança da informação não chegam a ser grandes
surpresas. Estes tópicos já foram abordados exaustivamente em artigos
e conferências. As 10 habilidades restantes revelam muito sobre o
insight das pessoas que vão estar no comando da tecnologia nos
próximos cinco a 10 anos.
Inicialmente, fiquei surpreso por ver "Evoluir a
próxima geração de líderes de TI" quase no topo da lista. Mas os
líderes de próxima geração estão cansados de ter que trabalhar com
desconhecimento e se virar com as habilidades disponíveis.
Tendo amadurecido em uma época em que o dinheiro
para desenvolvimento profissional era muito limitado, esta geração tem
um histórico de adquirir habilidades com custo baixo. Estes indivíduos
têm aulas onde as encontram e extraem pequenas porções de liderança em
seu ambiente. Os líderes atuais devem estar cientes de que suas ações
estão sendo examinadas minuciosamente.
A próxima geração está consciente da importância
de modelos mentais (como as pessoas pensam) e do processo de mudar o
modo de pensar das pessoas. Uma das perguntas mais freqüentes que os
CIOs com alto desempenho ouvem é: "Como você convenceu o Executivo X a
apoiar a Ação Y?"
Os líderes de TI de próxima geração estão
totalmente sintonizados com o desejo da gerência sênior de aprimorar a
primeira linha com a criação de produtos e serviços habilitados para
TI.
Guiados por acadêmicos como Rashi Glazer, da Haas School of Business
na Universidade da Califórnia em Berkeley, os líderes de TI de próxima
geração reconhecem que o cliente - e, mais especificamente, a
informação sobre o cliente - é o ativo mais importante de uma empresa.
Considerando-se que o gerenciamento inapropriado
de informações sobre o cliente ocupa as manchetes diariamente, eles
vêem a necessidade de aprimoramentos e investimentos significativos
nesta área.
Os líderes de próxima geração sabem o quanto é
vital um timing correto para entradas e saídas de tecnologia. O
microscópio de custos sob o qual cresceram os deixa cientes da
necessidade de transparência fiscal, e a banda larga de baixo custo
conectou-os a mercados globais e a concorrentes aos seus empregos. A
próxima geração está muito ciente da concorrência global.
E os líderes de próxima geração realmente
perspicazes estão deixando seus dispositivos BlackBerry, pagers e
telefones celulares um pouco de lado e se dedicando a aprimorar a
habilidade de contar histórias atrativas.
Depois de passar algum tempo com os líderes de TI de próxima geração,
acho que o futuro será realmente luminoso.
* Thornton A. May é um veterano observador da indústria, consultor em
gerenciamento e comentarista.
Executivos querem CIO em conselho diretor
Quinta-feira, 14 julho de 2005 - 11:46
IDG Now!
Em pesquisa com executivos de mais de 75 países, foi apontado que o
conselho de diretores de uma empresa deveria contar com a presença de
seu Chief Information Officer (CIO).
Os dados foram coletados pela Korn/Ferry International, empresa de
soluções na procura de executivos.
Quase metade, 46% dos entrevistados, afirmam que o CIO, espécie de
diretor de tecnologia de informações, "absolutamente" tem um papel a
desempenhar no conselho de diretores de uma companhia.
Outros 29% afirmam que de "certa forma sim", 11% são neutros, 10% acham
que "não muito" e apenas 3% responderam que "de forma alguma".
No comunicado oficial da Korn/Ferry, Richard Spitz, diretor executivo
global para mercado de tecnologia da empresa, destaca como a pesquisa
destoa do cenário atual apontando o baixo número de CIOs que fazem parte
dos conselhos segundo firmas listadas na Fortune 1000.
"O papel de CIO tem evoluído através dos anos, atuando tanto como um
impulsionador primário para a eficiência e mudança operacional, como
também como um tecnologista de elite", afirma Spitz no comunicado.
Outra informação que chama atenção é a referente à previsão dos
executivos de trabalharem em uma companhia de tecnologia em suas
próximas posições. Uma maioria de 34% escolheu a opção "com grande
probabilidade" para essa questão, enterrando possíveis temores acerca do
mercado, que nos últimos anos apresentou certa volatilidade.
A pesquisa, que leva o nome de Executive Quis, abordou, entre maio e
junho, mais de 2 mil executivos registrados no Centro Executivo on-line
da empresa.
CIO, a especificação do cargo
Quarta-feira, 25 maio de 2005 - 12:24
COMPUTERWORLD
Empresa
A Best Practices Company, empresa global com longo histórico de atuação,
está empenhada em conquistar e manter liderança do mercado por meio de
uma estratégia de negócio que enfatize o diferencial competitivo e a
fidelidade do cliente. A companhia sabe que seus funcionários são o
ativo mais valioso e que o conhecimento e a informação são vitais para o
sucesso.
Cargo
O CIO comanda o desenvolvimento e a entrega de sistemas e serviços de
primeira classe, bem como da arquitetura de tecnologia que vai
viabilizar a estratégia de negócio. O CIO é responsável por garantir a
convergência e a integração da estratégia de tecnologia com a estratégia
e as metas da corporação e de suas unidades de negócio.
Hierarquia
O CIO é membro do comitê executivo e, como tal, compartilha de todas as
tarefas e responsabilidades do comitê. Além disso, deve criar um grupo
de governança de TI (incluindo líderes de negócio importantes) para
priorizar iniciativas de negócio que exploram a tecnologia. O comitê de
governança reporta ao board de diretores para questões críticas
relacionadas a vantagem competitiva, risco operacional, segurança e
sujeição a regulamentações.
O CIO reporta diretamente ao CEO, mas também trabalha próximo ao
executivo que comanda as operações diárias (por exemplo, o presidente ou
COO). Dessa forma, tem dois "clientes" principais: seus pares executivos
e os líderes de centros de lucros e perdas.
Equipe
Como convém ao tamanho e à estrutura da companhia, os funcionários de TI
estão espalhados por unidades de negócio, mas reportam diretamente à
organização de TI. O CIO também supervisiona um grupo central de
profissionais de tecnologia que fornece serviços à empresa. O CIO define
e executa uma estratégia de sourcing ágil, ao mesmo tempo em que mantém
um núcleo substancial de gerentes de TI e funcionários-chave
internamente.
Responsabilidades
Chefe da organização global de TI, o CIO tem responsabilidade e
autoridade em relação a todos os aspectos de tecnologia da empresa. São
três as categorias:
1. Questões de TI principais - infra-estrutura, arquitetura e
estabelecimento de padrões, manutenção e desenvolvimento de aplicações,
integração e integridade de dados.
2. Aplicações de negócio - o CIO tem de aplicar conhecimento
arquitetural de aplicações nos níveis corporativo e de unidade de
negócio, e demonstrar domínio de aplicações de missão crítica, sem
deixar de delegar responsabilidades como convém a uma organização
heterogênea e complexa.
3. Questões corporativas - processos de negócio e workflows, segurança e
privacidade, gestão de risco (incluindo continuidade do negócio e
aderência) e melhoria de qualidade. O CIO estabelece políticas em
colaboração com outros executivos conforme necessário e fornece as
ferramentas e os sistemas necessários.
A organização do CIO é responsável por selecionar, aprovar e gerenciar
todos os produtos e serviços de TI importantes, incluindo tudo que se
relacione a múltiplas funções e processos de negócio ou demande suporte
interno significativo.
Periodicamente, o CIO analisa todos os contratos de TI firmados pela
Best Practices Company.
Também é sua função gerenciar o departamento de maneira eficiente,
eficaz em termos de custos e transparente, avaliando custos em
comparação a fornecedores de serviços comerciais. O CIO deve aplicar
best practices a gestão de projetos. Em grandes projetos, o executivo
encontra um patrocinador da unidade de negócios relacionada para
estabelecer um business case e compartilhar a posse e a responsabilidade
da iniciativa.
O CIO supervisiona o programa formal de desenvolvimento de liderança do
departamento de TI, trabalhando junto com o RH para identificar
candidatos para liderança e planejamento de sucessão e elaborar um
currículo que enfatize habilidades de negócio e pessoais.
Candidato
Para satisfazer as muitas demandas do cargo, o CIO precisa ter uma longa
e diversificada experiência nas habilidades relacionadas a gerenciar
tecnologia, negócio e pessoas.
Experiência
Candidatos bem-sucedidos terão background em tecnologia, com experiência
em infra-estrutura e desenvolvimento de aplicações, complementado por
conhecimento demonstrado do negócio. O conhecimento do negócio tem de
ser relevante para o ambiente operacional da indústria ou mercado
vertical onde atua.
O candidato terá perspicácia financeira e contábil demonstrada. O CIO
também terá capacidade comprovada de priorizar demandas que concorrem
umas com as outras. É preciso ter experiência substancial em gestão em
três categorias: grandes ambientes de TI distribuídos; gestão global de
recursos e projetos, e alternativas para formação de equipe e sourcing,
incluindo profissionais remotos, temporários e terceirizados.
Habilidades
O CIO tem de ser capaz de vislumbrar e articular o papel de viabilizar e
fomentar inovação, diferencial competitivo, fidelidade do cliente e
eficiência para a empresa. Habilidades de comunicação e interpessoais
são essenciais - incluindo capacidade de montar cases para investimentos
e alternativas de TI na língua do negócio, moldar e gerenciar
expectativas de TI em todos os níveis da organização, e facilidade de
criar relações eficazes com parceiros de negócio e fornecedores.
Sólidas habilidades de liderança e gestão também são críticas -
capacidade de motivar, habilidades pessoais cultivadas (incluindo a de
perceber e sensibilizar-se com preocupações dos funcionários),
capacidade de treinamento, ensino e orientação, histórico de contratar,
desenvolver e reter talento crítico e montar uma equipe de gestão
eficaz.
Por fim, a personalidade e os valores dos candidatos têm que condizer
com a cultura e os princípios básicos da Best Practices Company.
Medidas de desempenho
O desempenho da função do CIO será medido com base em realizações
estrategicamente importantes para o negócio - e os objetivos de
desempenho serão determinados de acordo com isso. Excelência operacional
em TI é um atributo básico. A remuneração está atrelada ao valor
financeiro demonstrado para a corporação, bem como a metas de satisfação
do cliente interno.
----- Original Message -----
Sent: Wednesday,
May 04, 2005
3:12 PM
Subject: [Celld-group] CIO (1) -
O que é CIO?
Mas o que é mesmo CIO
("ci-ai-ou") ?- :-))
O jurássico "Chefe de CPD" (até
eu já um fui desses!) :-)) deu origem ao
moderno CIO - Chief Information Officer.
O CIO precisa saber muito sobre TI e
"business"... mas é pouco!!!
Hoje precisa também conhecer "telecom"!!!! Ufa!!!
:-)
O Eduardo Prado está planejando para a próxima
semana um "curso online", em capítulos ("posts" do
seu blog),
para ambientação dos CIOs nas "novas tecnologias".
E, claro, este curso vai dar origem à mais um site comunitário
especializado... :-)
Como sempre, nós também vamos "curtir" e aprender muito.
Amanhã tem mensagem do EPrado sobre o tema. :-)
Mas é bom saber também o que é CEO, COO,
CFO... Se tudo der certo... você vai ser um deles!!!
:-)
Mais abaixo ainda, vale conferir, como ambientação, este
pequeno artigo que explica a "sopa de letrinhas":
A Insondável Língua do C
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
CIOs
estimam investir 7,9% mais em TI
Terça-feira, 3 maio de 2005 - 09:54
IDG Now!
Os executivos de Tecnologia da Informação continuam otimistas com os
investimentos para os próximos 12 meses.
Segundo a pesquisa divulgada na
segunda-feira (02/05) pela CIO Magazine, conduzida com dois mil Chief
Information Officers (CIOs) em abril, a expectativa é de que os
investimentos em TI cresçam 7,9% durante os próximos 12 meses.
Este é o terceiro mês consecutivo que os
CIOs prevêem alta nos investimentos. Em março o número tinha ficado
em 6,4%.
Os entrevistados declararam também que
esperam crescimento em softwares de segurança, aplicações e
infra-estrutura, além de equipamentos de telecomunicação e redes.
Na pesquisa de abril, a maioria dos
executivos (61,2%), declararam que consideram sua infra-esturtura de TI
sólida e um forte diferencial frente aos concorrentes.
Cerca de 18,1% dos entrevistados
consideraram média sua infra-estrutura, ao passo em que 9,6% deles
declararam que suas tecnologias são frágeis.
De acordo com Ed Yardeni, Chief Investment
Strategist da consultoria Oak Associates, a pesquisa de abril mostra que
os negócios poderão ser aquecidos no ramo da TI principalmente durante
os meses de maio e junho.
A pesquisa da CIO Magazine foi conduzida
entre os dias 7 e 14 de abril.
Que cargo você preferiria exibir no
cartão de visitas: CEO ou diretor-geral?? CMO ou vice-presidente de
marketing? Por alguma razão inexplicável, a simples conjunção de
três letrinhas parece fazer com que a primeira opção tenha mais
importância senioridade e poder do que a segunda. Depois de Chief
Executive Officer, a onda de executivos-chefe-de-não-sei-o-que vem se
espalhando numa velocidade espantosa nos organogramas.
O resultado é muita gente perdida, sem entender o que esses
profissionais fazem.
Para dar nome aos bois, ou melhor, aos cargos elaboramos uma relação
dos principais chiefs que estão por ai .
E levantamos possíveis explicações para a existência deles:
1.Estratégia - o profissional
recebe o nome de principal executivo de alguma coisa – logística,
por exemplo – para indicar tanto internamente quanto para o mercado
que se trata de uma área absolutamente estratégica para a empresa.
"Normalmente quem é chief sendo no conselho e tem peso de voto
igual ao do CEO".
2. Globalização - ter um cargo que faz parte da terminologia
corporativa mundial pode facilitar a comunicação entre empresa e
profissionais.
3. Sim, status. Há donos de pequenas empresas se intitulando chief
executive officers. Ou diretores de finanças que depois de colocar
CFO no cartão, acreditam dar uma roupagem toda nova ao charmoso carde
de.......diretor financeiro.
CEO - Chief Executive Officer
Facilmente identificado, é o cara que manda em todo mundo -
menos no chairmam (ou presidente do conselho) a menos que ele seja
poderosíssimo e acumule as duas funções.
Pode ser chamado de principal executivo, presidente, superintendente,
diretor-geral... As pessoas costumam fazer confusão quando a empresa
tem os dois, CEO e presidente. Nesse caso a função do segundo é
mais representativa.
COO - Chief Operating Officer
Seu nome é executivo-chefe de operações, mas você pode chamá-lo
de braço direito do CEO. Enquanto o chefe pensa a estratégia, o COO
cuida mais de perto da rotina do negócio.
CFO - Chief Financial Officer
Principal executivo de finanças
CHRO - Chief Human Resources
Officer
Principal executivo de recursos humanos
CIO - Chief
Information Officer
Era mais fácil identificá-lo quando ele era o único executivo
responsável pelo planejamento e pela implementação da tecnologia no
pedaço. Mas aí surgiu .....
CTO - Chief Technology officer
.......e hoje há muita confusão. Em linhas gerais, o CIO cuida da
estratégia por trás da tecnologia – como ele pode mudar a forma
como a empresa faz negócios, enquanto o CTO comanda a arquitetura e a
infra-estrutura dos sistemas. Há empresas com os dois profissionais.
CKO - Chief Knowledge officer
Também chamado de chief learning officer (CLO), é quem administra o
capital intelectual da empresa, reúne e gerencia todo o conhecimento
da organização. Entende tanto de tecnologia e processos quanto de
pessoas. É um sujeito-chave, por exemplo, nas consultorias.
CRO - Chief Risk Officer
O cargo surgiu quando empresas de todas as áreas, e não somente
bancos passaram a se preocupar com a administração de riscos. Além
de questões financeiras, o CRO avalia itens como estratégia do negócio,
concorrência, legislação e problemas ambientais.
CMO - Chief Marketing Officer
Executivo-chefe de marketing certo? Na subsidiaria brasileira do
BankBoston não é tão simples assim. Lá ele cuida também de novos
negócios e Intenet.
CIO - Chief Imagination Officer
Responsável pelo planejamento e estratégia por trás da
tecnologia.
Pode ser também chief imagination officer, termo criado pela
fabricante americana de computadores Gateway.
É responsável por promover a criatividade entre o pessoal.
----- Original Message -----
Sent: Thursday,
May 05, 2005 8:14
AM
Subject: [Celld-group] CIO (2) -
"Mobilidade Corporativa"
Lembrando : CIO = Chief
Information Officer
Nesta e nas próximas mensagens vamos
transcrever alguns artigos que comentam a função e o perfil do
profissional.
Mais abaixo, transcrevo dois artigos,
sempre interessantes:
Vale conferir!
A série recebeu o título de "CIO
& Mobilidade Corporativa".
Já estou formatando o primeiro capítulo e posso adiantar que
é leitura obrigatória não somente para os CIOS mas "pra nóis
tudo", simples mortais! :-)) Os "posts"
serão colecionados num novo "blog-book".
CIO & Mobilidade Corporativa
Maio
09 - Seg - (Parte 01) - O Desafio
11 - Qua - (Parte 02) - Sumário Executivo
13 - Sex - (Parte 03) - Aplicações Móveis
16 - Seg - (Parte 04) - Por que Wi-Fi?
18 - Qua - (Parte 05) - Segurança em Wi-Fi
20 - Sex - (Parte 06) - RFID
23 - Seg - (Parte 07) - Dispositivos Móveis
25 - Qua - (Parte 08) - Tutoriais
27 - Sex - (Parte 09) - A Telefonia Móvel
30 - Seg - (Parte 10) - WiMAX
Junho
01 - Qua - (Parte 11) - Exemplos de Casos
03 - Sex - (Parte 12) - Dicas de ROI para Wireless
Um abraço cordial
Helio Rosa
Chief
Information Officer
Março 2005
Wladinir Borgonovi
wborgonovi@terra.com.br
Chefe de Processamento de Dados, Gerente de CPD, Gerente de
Processamento de Dados, Encarregado ( como chamavam os mais antigos ) e
CIO, Chief Information Officer ( como chamam os moderninhos ), todas
estas denominações dão maior ou menor importância ao cartão de
visitas.
No fundo, é aquele pobre profissional que lidera um bando de técnicos
que adoram siglas para resolver os problemas técnicos, é liderado por
alguém que não gosta de informática e adora cobrar por redução de
orçamento, e vez por outra é acossado por algum consultor externo, que
ganha uma fortuna, contratado pelo chefe e que adora falar em termos
importados da matriz.
Dentro da empresa, este nosso amigo tem que trabalhar entendendo do negócio
da própria empresa e ainda de parâmetros de tecnologia bastante
complexos.
Não é à toa que encontro alguns colegas com alguns neurônios se
aposentando antecipadamente.
Chega de brincadeiras. O fato é que este profissional nos primeiros
tempos fazia a folha de pagamento ou processava, à noite, o sistema de
contas correntes do banco. Naqueles tempos, ele tinha a missão de
substituir a mão de obra e dar um certo ar de modernidade às empresas.
Hoje em dia, esta posição vem passando para a parte da frente das
empresas. A Internet e outras ferramentas têm permitido lançamento de
produtos até então impossíveis. É o caso dos bancos que através dos
anos vêm reformulando as operações totalmente baseadas em tecnologia.
Voltando ao nosso herói, este responsável por um setor tão específico
precisa estar sempre conectado às novas tecnologias. Acontece que as
atualizações neste ramo têm uma freqüência incrível e fica sempre
muito difícil de se acompanhar. Mais do que isto, por serem muito rápidas,
muitas delas são implantadas por conta de entusiasmo e depois de um bom
esforço pessoal e financeiro vai tudo por água abaixo porque se
tratava de modismo.
De fato, é uma vida emocionante.
Mas, com tantos obstáculos, como minimizar este stress? Este
profissional não tem muito com quem trocar experiências dentro da
empresa, onde dificilmente ele consegue equalizar a sua linguagem com
subordinados, pares ou superiores.
Tudo bem , ele é mimado e é convidado a participar em 5 eventos por
dia por fornecedores que tentam vender os conceitos e, claro, o seu
produto. Acontece que a quantidade destes eventos é muito grande e
acabam sendo muito previsíveis. E, dá-lhe “ Powerpoint”. Depois do
vigésimo evento bate um certo cansaço. É ou não é?
O interessante é que fórmulas antigas deixaram de ser exploradas como
por exemplo, as reuniões de gerentes de tecnologia das empresas,isto é,
somente usuários conversando de seus problemas e de suas vitórias,
falando de fornecedores e soluções técnicas vitoriosas ou que
apresentaram problemas.
Sair do escritório e trocar experiências com outras pessoas de outras
empresas não é gasto de tempo, é investimento.
CIOs
renovam as gerências de informática
Mais do que conhecer tudo sobre computação, profissionais
devem ter facilidade de relacionamento e entender a linguagem do mundo
dos negócios
Patrícia Campos Mello, de São Paulo
Procura-se um "expert" em informática bem extrovertido para
ocupar o posto de Chief Information Officer (CIO). Pré-requisitos: ser
um fera em computação, mas com muito jogo de cintura, bom
relacionamento pessoal e conhecimento de negócios. O salário chega a
R$ 300 mil por ano.
Longe de ser mais uma sigla nos altos escalões das empresas, o CIO
tomou-se um dos executivos com maior demanda no mercado - e um dos mais
difíceis de encontrar. "Nos Estados Unidos, os ClOs já são os
executivos mais cobiçados", diz Hobson Brown, presidente mundial
da recrutadora Russell Reynolds.
No Brasil cerca de 25% das grandes companhias já têm seu CIO.
E a demanda está crescendo.
Perto do CIO, o tradicional diretor de informática é um homem de
Cro-Magnon.
Os ClOs são responsáveis por todos os aspectos de TI dentro de uma
empresa.
Mas estão a anos-luz daquele velho técnico de CPD, mergulhado em
hardware e software e incapaz de se comunicar com os executivos leigos.
"O enfoque do gerente de informática era automatizar as rotinas
burocráticas e minimizar os custos", diz Antônio Carlos M.
Mattos, professor de informática e matemática financeira da Fundação
Getúlio Vargas (FGV).
"Ele sempre justificava investimentos em tecnologia falando em
gastar menos, ter mais eficiência no uso do computador e economizar de
memória, transformando a conversa com os executivos em diálogo de
surdos", diz Mattos.
Já o CIO quer fazer com que os sistemas sejam utilizados para aumentar
a competitividade e a lucratividade da empresa.
Ele é um "expert" em informática que fala a língua dos negócios
e consegue visualizar o custo-benefício das inovações tecnológicas.
"Eu funciono como um embaixador da tecnologia", diz Antônio
José Rocha de Almeida, 39 anos, CIO da Klabin. Mesmo com um currículo
acadêmico impressionante - engenheiro aeronáutico pelo Instituto
Tecnológico da Aeronáutica (ITA), com MBA na Faculdade de Economia e
Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e pós-graduação
na Universidade de Michigan e em Ciência da Computação na USP - ele
condena a antiga postura "hermética" dos diretores de informática.
"O 'nerd' está morto, ele nunca chegará ao topo. O CIO precisa de
muita habilidade para lidar e se comunicar com pessoas".
Com salários de R$300 mil anuais, são os executivos mais procurados
nos EUA.
Parte de seu trabalho é derrubar barreiras em relação à tecnologia
dentro da Klabin. "Dizer que informática é para jovem é
bobagem", pontua.
Prova disso é que vários coordenadores da implantação do sistema de
gestão SAP, que envolve 600 pessoas na empresa, têm mais de 50 anos.
"Eles começaram a lidar com isso há sete meses e estão se dando
muito bem", diz Almeida.
Tornar a tecnologia mais acessível, retirando-a do mito de coisa só
para iniciados, é outra missão desse CIO.
O novo sistema de manufatura industrial da Klabin, por exemplo, está
sendo projetado pelo ex-gerente de manufatura industrial, apenas com
apoio de técnicos. "Ele é quem está fazendo, e não apenas
explicando para os técnicos o que quer", diz Almeida.
Para incorporar esse perfil de homem de negócios "expert" em
tecnologia, Almeida se distancia do estereótipo de viciado em informática.
"Em casa, procuro não mexer com computador.
Afinal, existem muitas outras coisas na vida", conta. Entre elas,
mergulhar em Angra dos Reis, correr e às vezes se aventurar em boates.
Não é nada fácil encontrar um executivo com perfil de CIO.
"Normalmente, tínhamos dois pedidos para contratação de CIO por
ano.
Nos últimos dois anos, houve um grande crescimento, foram dez posições",
diz Carlos Alberto Diz, sócio-diretor da Spencer Stuart.
Segundo ele, existe muita procura principalmente na área de
telecomunicações. "Todas as privatizadas precisam reformular uma
área de informática atrasada, passar de processamento de dados para
otimização do atendimento ao cliente."
Ele está tendo dificuldades para encontrar profissionais qualificados.
"E difícil achar. Existe a velha geração Cobol/IBM que não
soube se renovar, e jovens sem experiência suficiente", completa.
Segundo Mattos, da FGV, a grande reviravolta ocorreu quando os
executivos começaram a questionar: estamos gastando 15% com essa tal de
informática, será que é um dinheiro bem gasto?
Será que, além de reduzir custos e aumentar a rapidez, a tecnologia
faz com que ganhemos "market share" e competitividade?
Segundo ele, o pessoal da área de informática, normalmente oriundo de
escolas de engenharia, física ou matemática, não conseguia entender
direito o significado empresarial de retomo de investimento.
Isso obrigou os diretores de informática a se focarem no negócio
principal da empresa, em vez de serem apenas técnicos de alta
categoria.
Tom Peters, guru americano de negócios, afirma que "reduzir
custos" é uma das principais missões do CIO. "Você acabou
de investir em 800 pessoas e milhões de dólares na instalação de um
sistema.
Quando ele começa a funcionar, está ultrapassado em relação a um
sistema instalado por seu concorrente.
O que você faz?"
Afinal, monitorar a concorrência, garantindo que a empresa não está
ficando para trás, é uma das grandes atribuições do CIO. Mas, na
medida em que respeite o orçamento.
CIO não diz que o que vai fazer em termos técnicos, mas quais serão
os resultados
"Isso não dá para fazer porque o computador não permite" ou
"preciso disso porque a máquina exige" são frases banidas do
manual do CIO.
"O CIO não explica como vai fazer, com todas as especificações técnicas,
ele diz qual será o resultado", afirma Diz, da Spencer Stuart.
"Esse profissional deve estar pronto para responder a perguntas do
tipo: como a tecnologia pode nos ajudar a atingir tal meta?", diz o
consultor José Roberto Saviani, autor do livro "O analista de negócios
e da informação". "Não dá mais para ficar 30 anos fechado
numa baia com um terminal, alheio aos negócios".
O título ainda não é padrão no Brasil.
Muitos ClOs estão em cargos de vice-presidente de informática ou
diretor de tecnologia de informação.
O que os diferencia do anacrônico gerente de informática tradicional
é a atuação.
São os executivos capazes de alinhar a tecnologia com a estratégia da
companhia.
No dia-a-dia, continuam responsáveis pela compra de tecnologias e
implementações, mas a missão vai mais além.
Isto é, tornar a tecnologia um valor adicionado ao produto. "Eles
têm uma visão mais macro, entendem como a tecnologia vai alavancar o
negócio", diz Robert Wong, presidente da KornFerry, multinacional
de recrutamento de executivos.
Para convencer os diretores "leigos" da importância do
investimento em Tecnologia da Informação, o primeiro passo desse
profissional foi abandonar de vez o jargão. "Não falo em volume
de dados, terabytes ou megabytes, falo em quanto o sistema vai aumentar
a produção", diz Luís Puntel, 40 anos, CIO da Embraer. "A
comunicação clara é muito importante para que a tecnologia deixe de
ser vista apenas como fonte de despesas".
Antes de assumir na Embraer, este engenheiro mecânico com MBA foi CIO
da Electronic Data Systems (EDS), uma das líderes mundiais em serviços
de tecnologia da informação.
Agora, seu desafio é colocar a tecnologia a serviço do cliente na indústria
aeronáutica.
Puntel está estabelecendo a conexão entre todos os aeroportos do mundo
e todas as instalações da Embraer, de forma a agilizar os serviços de
reposição de peças, renovação de frotas, contato com fornecedores e
clientes. "Sem a tecnologia, seria impossível viabilizar esse negócio",
diz. "Em pouco tempo, teremos uma pessoa de São José dos Campos,
nossa sede, conectada a qualquer aeroporto do mundo, ou às instalações
da empresa na Austrália, EUA e França".
----- Original Message -----
Sent: Thursday, May 05, 2005 10:28 AM
Subject: [wireless.br] CIO (3) - "TI vive era de
transformação"
Mais uma notícia "quentinha" relacionada aos desafios
enfrentados pelo CIO (Chief Executive Officers).
As mudanças arrebatadoras na maneira pela qual as companhias
conseguem operar globalmente, aliadas aos investimentos notáveis
em fibra óptica e outras tecnologias, pavimentaram um caminho
que leva a um período de real transição na Tecnologia da
Informação. (...)
(...) Ainda segundo McFarlan, as mudanças organizacionais citadas
pelos participantes ainda enfrentarão vários desafios. Um
deles é fazer com que os Chief Executive Officers da companhia
sejam "amigáveis com a tecnologia".
(...)
"Educar" o CEO...mais uma missão do CIO? :-))
A série "CIO & Mobilidade Corporativa"
que o Eduardo Prado começa a publicar na próxima segunda, dia
09, vai ajudar... :-)
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
As mudanças arrebatadoras na maneira pela qual as companhias
conseguem operar globalmente, aliadas aos investimentos notáveis em
fibra óptica e outras tecnologias, pavimentaram um caminho que leva a
um período de real transição na Tecnologia da Informação.
Essa é a opinião de F. Warren McFarlan, professor da Harvard
Business School, ao debater o tema durante o Cutter Consortium's
Summit 2005, conferência da área de TI realizada em Massachusetts,
na segunda-feira (03/04).
Na visão do especialista, enquanto algumas companhias estão abrindo
agora novas oportunidades de negócios, a maior parte das organizações
de TI continuam sendo atrasadas por reparos em sistemas, demandas a
cumprir e outras exigências burocráticas.
"Nos meus quase 50 anos de TI, 2005 é provavelmente a época de
mais excitante de transformação para as aplicações
corporativas", declarou o professor emérito de Administração
de Empresas de Harvard.
McFarlan notou que o processo de terceirização global dos negócios
levou à morte da distância. "Tais desenvolvimentos, junto com
as mudanças massivas nas atividades de TI, refletem como a indústria
está se movendo (...) para um ambiente de grandes transformações",
disse.
Outros participantes do evento declararam que as oportunidades, no
entanto, não são fáceis para a maior parte das empresas. Outro
problema é que várias organizações querem terceirizar operações
não-estratégicas.
Ainda segundo McFarlan, as mudanças organizacionais citadas pelos
participantes ainda enfrentarão vários desafios. Um deles é fazer
com que os Chief Executive Officers da companhia sejam "amigáveis
com a tecnologia".
Thomas Hoffman - Computerworld, EUA
----- Original Message -----
Sent: Friday, May 06, 2005 9:36 AM
Subject: [Celld-group] CIO (4) - "Mobilidade Corporativa" (2)
Perguntei ao Eduardo Prado qual foi
sua motivação - e inspiração - para escrever uma série de "posts"
sobre "CIO & Mobilidade Corporativa" assunto da
atualidade (Série que vai virar Site...) :-)
Recebi a resposta abaixo. Obrigado, Eduardo!
Após o texto, uma recordação do Sumário
inicial (poderão vir novos capítulos) que divulgamos ontem.
Boa leitura!
Texto de EPrado:
(...) Em recente evento IT
Forum 2005 promovido pelo Grupo
IT Mídia
fui submetido ao desafio de conduzir um debate sobre
Mobilidade Corporativa com CIOs (Chief Information Officer)
para
desvendar os mistérios desta Mobilidade.
Este evento contou com a presença de 122 CIOs de grandes
empresas de diversos Segmentos de Mercado e vários vendors.
O que você acha que é Mobilidade Corporativa?
No meu entender a Mobilidade Corporativa é a capacidade de dotar
a empresa de dispositivos móveis (p. ex, Notebooks, PDAs ou
Blackberrys) e conectividade sem fio que permitam que os
usuários da Corporação conectem-se aos seus sistemas legados.
Isto seria uma descrição genérica mas do jeito que as coisas
estão evoluindo o CIO do Mundo Moderno vai ter que tomar outras
decisões senão vejamos:
(1) Quem vai decidir numa Corporação substituir uma conexão
redundante que interliga 02 prédios da Corporação por um link em
WiMAX?
(2) Quem vai tomar a decisão de utilizar a tecnologia
ZigBee na
Automação sem Fios de uma planta industrial? (3) Ou então quem
tomará a decisão de utilizar a famosa etiqueta
RFID para
controle de ativos ou na manipulação de mercadorias no chão de
fábrica?
Aparentemente estas tecnologias não estariam no “guarda chuva”
de Mobilidade Corporativa mas será de responsabilidade do CIO a
sua implantação.
O tema ainda complica-se ainda mais quando consideramos
diferentes tipos de Corporações, por exemplo, a abrangência da
Corporação no caso dela ser estadual, nacional ou mundial.
Os 03 tipos terão tratamentos diferentes de Mobilidade
Corporativa.
E ainda mais quando consideramos se vamos utilizar uma Operadora
de Telefonia Móvel e de qual tecnologia (família GPRS ou família
CDMA).
Quer mais um complicador?
Que Dispositivo Móvel eu vou escolher e como vou gerenciá-lo?
Quer mais um?
O que fazer para acompanhar esta “sopa de letrinhas destes
malucos” que não param de inventar siglas Wi-Fi, Wi-Fi “turbinando”,
WiMAX Nomádico, WiMAX Móvel, WiBRO, OFDM, GPRS, EDGE, UMTS,
HSDPA, 1xRtt, 1xEV-DO, ZigBee, UWB (Ultrawideband), Bluetooth,
RFID, NFC, WLAN, IEEE, etc? ...
Meu Deus, ajude-me!
Que decisão eu devo tomar?
Quando e como?
Quem vai me ajudar: um “médico” ou um cientista? (...)
CIO &
Mobilidade Corporativa
Maio
09 - Seg - (Parte 01) - O Desafio
11 - Qua - (Parte 02) - Sumário Executivo
13 - Sex - (Parte 03) - Aplicações Móveis
16 - Seg - (Parte 04) - Por que Wi-Fi?
18 - Qua - (Parte 05) - Segurança em Wi-Fi
20 - Sex - (Parte 06) - RFID
23 - Seg - (Parte 07) - Dispositivos Móveis
25 - Qua - (Parte 08) - Tutoriais
27 - Sex - (Parte 09) - A Telefonia Móvel
30 - Seg - (Parte 10) - WiMAX
Junho
01 - Qua - (Parte 11) - Exemplos de Casos
03 - Sex - (Parte 12) - Dicas de ROI para Wireless
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Um abraço cordial
Helio Rosa
----- Original Message -----
Sent: Friday, May 06, 2005 9:46 AM
Subject: [wireless.br] CIO (5) - Mobilidade Corporativa
(3): Ericsson aposta em mobilidade para empresas
Notícia com data de ontem recebida
agora via newsletter do WordTELECOM. :-)
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
A Ericsson Brasil divulgou nesta quinta-feira (05/05) suas
novas ações voltadas para o setor corporativo, cuja área
passa a ser dirigida pelo vice-presidente da empresa,
Eduardo Ricotta.
Com foco em mobilidade, a companhia
passa a levar para o mercado uma série de produtos e
serviços para empresas e operadoras. As soluções
Enterprise, baseadas em protocolo IP e 3G, estão divididas
em cinco áreas e serão vendidas via canais (Damovo e
Itautec), operadoras ou diretamente pela Ericsson.
A área de Operator Enterprise
Solutions conta com soluções de comunicação como o Móbile
Centrex, que permite acessar todas as funcionalidades de
um PABX convencional por meio de um smart phone ou um PDA,
por exemplo.
Na divisão de Telecom Optimization
Services, a companhia presta serviços para otimizar
soluções de telecomunicações, sejam proprietárias ou não.
O setor de Converged Enterprise
Solutions integra aplicações à tecnologia IP, enquanto o
de Móbile Data Solutions oferece serviços e soluções para
ampliar acesso móvel a dados e aplicativos multimídia. O
EMO (Ericsson Móbile Organizer), por exemplo, permite
acesso e gerenciamento de e-mail pelo celular,
independente da marca do equipamento.
Na área de Vertical Enterprise
Solutions, a Ericsson pretende atender projetos de
comunicação de setores específicos como governo, saúde,
transporte etc.
Segundo Eduardo Ricotta, o fato da
empresa se voltar para ações de mobilidade e convergência
está atrelado à crescente demanda do mercado por essas
soluções. Citando dados do IDC, o executivo afirma que só
a Europa Ocidental e os Estados Unidos possuem cerca de
180 milhões de trabalhadores móveis. "Hoje, 86% das
empresas destes países afirmam que ter profissionais que
passam até um dia por semana fora da empresa", comenta.
No mercado brasileiro, Ricotta afirma
que há uma forte demanda por soluções baseadas em
protocolo IP. "Temos mais de dois milhões de linhas de
PABX no Brasil. Mais de 20% delas trabalham com VoIP."
A participação da área corporativa nos negócios da
Ericsson Brasil ainda é pequena, hoje cerca de 3% da
receita total da empresa, o equivalente à média mundial.
"Nossa meta é que essa área passe a representar 12% dos
negócios até 2008 no Brasil e no mundo", projeta.
Para 2005, a área de negócios da
subsidiária brasileira deve receber investimentos de 2
milhões de reais apenas para a área de pessoal. Atualmente
a Ericsson Brasil trabalha com todas as operadoras de
telecomunicações e conta com mais de mil clientes,
atendidos pelos seus canais.
O Brasil possui, ao lado de China e
Suécia, o terceiro centro de desenvolvimento da companhia
no mundo, localizado na cidade de Indaiatuba, interior de
São Paulo, onde trabalham 250 funcionários.
----- Original Message -----
Sent: Friday, May 06, 2005 10:51 AM
Subject: [Celld-group] CIO (6) - "TI +
NEGÓCIOS = CIO" - Artigo
Para quem chegou agora ou
resolveu "se ligar": :-)
Está série de mensagens sobre CIO - e os artigos
citados - estão colecionados numa página
comunitária especial em
http://www.wirelessbrasil.org/cio.html
Pesquisa revela que CIOs
devem alinhar conhecimentos de tecnologia e
negócios. E a tendência é mundial. Saiba mais
sobre o novo perfil desse profissional
Escrito em 2002 mas muito
atual.
Vale conferir!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Pesquisa
revela que CIOs devem alinhar conhecimentos de
tecnologia e negócios. E a tendência é
mundial. Saiba mais sobre o novo perfil desse
profissional
Alexandre Carvalho
Uma pesquisa realizada recentemente pelo Giga
Information Group revelou qual é o perfil de
um Chief Information Officer (CIO) que o
mercado busca atualmente.
Segundo o estudo, as atividades de um CIO
estão cada vez mais focadas em questões
relativas ao mundo dos negócios e cada vez
menos na tecnologia em si.
Porém, mais do que mostrar a nova cara dos
CIOs, a pesquisa revela uma realidade cada vez
mais comum na área de Tecnologia da
Informação: a sinergia com o mundo dos
negócios. Isto é: para desenvolver uma
carreira em ascensão, o profissional de TI
precisa entender menos de bits e bytes e mais
de assuntos estratégicos, ligados à visão e à
missão das empresas.
- A maior parte das organizações pede que os
CIOs tornem-se parceiros de negócios. Hoje,
suas habilidades e competências são totalmente
comparadas às de um gerente sênior - afirma o
Diretor do Giga Information Group, Anton Hios,
um dos autores do estudo.
Apesar de ter sido realizado nos Estados
Unidos, o estudo aponta uma tendência já
evidente no mundo todo. E no Brasil não
poderia ser diferente. Hoje, o papel de um CIO
é muito mais amplo.
A marca do CIO brasileiro
Um CIO, tanto aqui no Brasil quanto no
restante do mundo, deve continuar a par de
novas tecnologias, mas mantendo a afinidade
desse conhecimento com os negócios da empresa.
Mas será que o CIO made in Brazil vem
atendendo a essas exigências?
- Acho que ele está bem próximo. Mas uma
característica própria do CIO brasileiro é que
como a tecnologia de ponta não é desenvolvida
aqui, ele tem que estar cada vez mais
preocupado com o que está acontecendo e
surgindo lá fora, de modo que possa utilizar
isso também no Brasil – afirma a diretora da
Benvegnú RH, Glaucia Telles Benvegnú.
A opinião dela serve para reforçar uma das
características mais marcantes no profissional
moderno de hoje, especialmente o brasileiro:
habilidade em lidar com as dificuldades para
atingir seus objetivos.
Para a gerente de Assessoria de Gestão de
Recursos Humanos da KPMG Consulting, Irene
Azevedo, o atual perfil do CIO é resultado da
globalização.
- Hoje, todos seguem um padrão. As
multinacionais estão direcionando todo mundo
para um mesmo caminho, como resultado da
globalização. Por causa disso, as empresas
nacionais acabam optando por isso também. É
uma tendência e não vejo como diminuir isso –
avalia.
Mercado exigente
Em poucas palavras: um CIO hoje tem que saber
se virar e também se alinhar às políticas
organizacionais das grandes empresas. Junte a
isso o trabalho em conjunto com o Chief
Executive Officer (CEO), a quem normalmente o
CIO se reporta, e a interatividade com outros
departamentos da companhia.
- A comunicação é um fator crucial para o
sucesso do CIO moderno - opina Anton Hios, do
Giga Information Group.
Mas além da capacidade de se relacionar com as
demais áreas de uma empresa, que
características um profissional deve ter para
corresponder à nova realidade do mercado?
- Um CIO precisa ter um networking forte,
fluência em idiomas, ampla visão de negócios e
tem que ser quase um diretor de RH, já que há
também a necessidade de ele recrutar bons
profissionais. Sem isso, terá grandes
dificuldades para tocar o negócio – observa o
Diretor e sócio da ASAP, Marcelo Braga,
especialista no recrutamento de executivos.
TI + NEGÓCIOS = CIO
Todas as
empresas que hoje dispõem de tecnologia de
ponta precisam e devem contar com o suporte de
um CIO. É uma necessidade real e, segundo
especialistas, quem não seguir esse caminho
corre o sério risco de perder marketshare.
Vale ressaltar que, hoje, não são apenas as
empresas de TI que necessitam do suporte de um
CIO, principalmente com as características
citadas por Marcelo Braga. Multinacionais e
companhias nacionais de grande porte -
principalmente das áreas de telecom, varejo e
indústria - já fazem tais exigências, estando
mais criteriosas na hora de designar alguém
como CIO.
- Hoje, um CIO está sendo cobrado para achar
soluções no meio da crise, tendo que ter muito
jogo de cintura para isso. Mas há quem não se
encaixe no modelo de CIO que temos hoje, sem a
visão de negócios necessária, e que certamente
poderá ser substituído – lembra Irene Azevedo,
da KPMG.
De onde vim?
O que se vê atualmente é uma grande
diversidade no que se refere à origem dos
profissionais que atuam como CIO no mercado.
Se antes a função era destinada apenas a
profissionais de TI, pois a formação
identificava quem tinha aptidão ou não para o
cargo, a realidade atual é outra.
Com a necessidade cada vez mais latente que as
empresas têm de possuir em seus quadros
profissionais assumidamente generalistas, há
CIOs oriundos de áreas como financeira,
administrativa, planejamento estratégico,
marketing, entre outras.
Para onde vou?
Acredita-se que nos próximos cinco anos o
campo de atuação dos CIOs em todo o mundo
poderá sofrer uma enorme evolução. Se ela será
benéfica ou não para as empresas, só o tempo
dirá.
No estudo divulgado pelo Giga Information
Group, um dos cenários aponta para o CIO
focando sua atuação na área de gerência de
relacionamentos, deixando um pouco de lado a
tecnologia, que passaria a ser
responsabilidade de mão-de-obra terceirizada.
Outra possibilidade é que o CIO atue somente
como estrategista, deixando questões ligadas à
tecnologia a cargo do Chief Technology Officer
(CTO).
Gradativamente, as empresas estão migrando
para um ponto em comum no que se refere à
atuação dos CIOs, conciliando as atividades
ligadas à tecnologia com a área de negócios. E
o profissional de hoje? Está preparado para
seguir o mesmo caminho?
Para Glaucia Benvegnú, sim, porque as
consultorias de RH ultimamente têm recebido
candidatos com grande experiência em negócios
e que estão totalmente ligados às mudanças que
vêm ocorrendo na área de TI. Já Marcelo Braga,
da ASAP, acredita que se qualificar para ter
este perfil é um dos grandes desafios atuais
para um profissional.
- O maior desafio dele hoje é exatamente esse
(ter o novo perfil). As empresas que querem
crescer em médio ou longo prazo estão nesse
perfil e quem não o segue está fadado ao
fracasso – conclui.
Portanto, caro profissional, se você pretende
ocupar um cargo de diretoria na área de TI,
fique atento às qualificações e às habilidades
que você precisa desenvolver. E boa sorte!
CIO está menos técnico e mais estratégico
Sexta-feira, 13 maio de 2005 - 14:39
Camila Fusco - IDG Now!
A missão de dar suporte à direção das corporações no
processo de tomada de decisão estratégica está cada vez
mais vinculada ao perfil de um Chief Information Officer
(CIO) de sucesso.
Essa é a visão de Fátima Zorzato, presidente da empresa de
recolocação profissional Russell Reynolds Associates no
Brasil, ao comentar as tendências para a carreira na área
de tecnologia.
Segundo ela, conhecimentos técnicos específicos do setor
de negócios não são mais diferenciais para os CIOs, uma
vez que a demanda das empresas está agora nos
profissionais com potencial de auxílio eficiente na gestão
empresarial.
"As habilidades vêm sendo mudadas. No passado, quanto mais
técnico o CIO, melhor. Hoje, é valorizado o profissional
que consegue enxergar o que é necessário para se fazer
para a próxima década, que percebe o que a concorrência
está fazendo e que consegue terceirizar os processos e
ganhar com isso", afirma.
De acordo com a executiva, o CIO de hoje também é mais
envolvido com gestão de contratos e tem atuação direta no
controle de eficiência dos processos e sistemas em relação
aos custos.
Esse novo perfil contrasta-se com o CIO do passado, que
tinha como missão gerenciar a tecnologia mais como
infra-estrutura do que como negócio.
"No passado as empresas valorizavam muito o conceito.
Aquele profissional que tinha as teorias bem afiadas, que
projetava a imagem da empresa, era o valorizado. Hoje, o
caixa e o lucro das empresas determinam o sucesso do
trabalho do CIO", alega Fátima.
No entanto, essa busca pela rentabilidade, segundo a
executiva, não pode ocorrer "a qualquer preço".
Competências como liderança de equipe, bom relacionamento
com os subordinados e capacidade de influenciar decisões
são importantes.
"É necessária uma química com o grupo, com os valores da
empresa. É necessário ver se [o CIO] está em linha com
essas questões. Um executivo que está em posição de
liderança influencia outras pessoas", destaca.
Além de tentar buscar o diferencial que as empresas estão
procurando, o CIO deve avaliar e desenvolver aspectos de
liderança pensando exatamente nas impressões que passará à
sua equipe, de forma que os profissionais se lembrem dele
como exemplo de carreira.
Rumo a um novo modelo de data center
Sexta-feira, 6 maio de 2005 - 08:29
Computerworld
Só há duas maneiras de viajar: pode-se escolher um
destino e fazer um roteiro detalhado a ser seguido, ou
então visitar algum lugar sem muito planejamento prévio
e perambular livremente por ele. Quando se trata de
migrar a infra-estrutura de TI de hoje para o formato de
próxima geração - o novo data center - executivos que já
estão neste caminho concordam que o método de escolher o
destino com um roteiro pré-definido é mais adequado.
Mesmo assim, muitos dizem que se vêem obrigados a
perambular. "Quando penso em arquitetura corporativa,
penso na nossa orientação geral para criar e implementar
sistemas. Planejamos durante cinco anos, mas modificamos
este plano praticamente todo mês para que ele permaneça
responsivo ao negócio", conta Dave Cogswell, diretor de
serviços técnicos da Data-Tronics, subsidiária de TI da
ABF Freight System.
A agilidade permite que TI seja norteada pela
necessidade do negócio, mas torna "muito discutível" a
viabilidade do planejamento preciso e de longo prazo,
argumenta Cogswell. Ainda assim, considerando as enormes
mudanças necessárias para criar o novo data center, uma
meta de arquitetura de longo prazo se torna obrigatória,
alegam especialistas.
Somente com um destino em mente os CIOs podem tomar
decisões inteligentes sobre as tecnologias necessárias
para criar a infra-estrutura do novo data center. "Você
pode recostar na cadeira e apenas seguir o rebanho. Mas
é muito difícil interpretar o mundo com este tipo de
abordagem reativa. Se vislumbrar uma mudança drástica,
cabe a você ter um plano e uma arquitetura para onde se
quer ir", explica Geoffrey Moore, diretor executivo da
empresa de consultoria TCG Advisors, que defende um
plano arquitetural para dez anos.
De um ano para cá, o novo data center passou da idéia
conceitual para uma infra-estrutura de produção que os
usuários pioneiros estão testando e implementando. À
medida que evolui, todos concordam que será baseado em
duas idéias: o novo data center se apóia em um novo
modelo de negócio, a "empresa estendida", que é, em si,
o alicerce para outro modelo de negócio emergente, o
"ecossistema global", e a base para a infra-estrutura de
TI da empresa estendida será a gestão de mudança.
Elaborar e suportar o modelo de negócio da empresa
estendida ajuda a criar um ambiente que oferece sistemas
de TI seguros, confiáveis e produtivos para todos os
usuários, sejam funcionários, clientes, fornecedores ou
outros. Para cumprir esta promessa, o executivo de rede
enfrentará o desafio de fornecer um nível consistente de
serviço e ao mesmo tempo ser extremamente adaptável - a
única constante será a mudança.
Fabricantes e analistas vêm evangelizando sua visão e
terminologia para esta infra-estrutura de TI: dinâmica
(termo da IDC), on-demand e autonômica (IBM), tipo grid
(Oracle) e adaptativa (HP). Todas essas visões têm
componentes em comum. Elas encaram a infra-estrutura
como um sistema de serviços componentizados e
automatizados, colados um ao outro seguindo diretrizes
de melhores práticas.
É um modo de pensar extremamente diferente da visão
tradicional da infra-estrutura como um mix de fios,
máquinas e software. Segundo o ponto de vista
convencional, as estrelas da tecnologia formam a base da
visão da arquitetura. Mas, tendo em vista que a
tecnologia muda com mais rapidez do que uma grande
empresa é capaz de examinar, testar e implementar, este
ponto de vista se tornou problemático.
"TI deveria ser capacitadora, e não inibidora de
mudança. O fato de não ser capacitadora é uma ironia, já
que a flexibilidade mostrou ser uma expectativa-chave de
TI desde o início", analisa Russ Daniels, CTO de
software e da iniciativa Adaptive Enterprise da HP.
"Achamos importante abordar a arquitetura de empresa
adaptativa holisticamente, não como uma preocupação da
tecnologia. Você se tornará adaptativo como resultado de
todas as decisões sobre arquitetura que tomou em um
determinado período de anos."
Daniels aprendeu isso quando fazia a reengenharia da
arquitetura de TI da HP após a fusão com a Compaq. "Na
época da fusão, estávamos gastando apenas 28% de nosso
orçamento de tecnologia no que identificamos como
inovação", conta. Para chegar ao equilíbrio entre
inovação e suporte, a HP teria que identificar e
automatizar as tarefas manuais em que falhas humanas
estavam elevando os custos de manutenção.
Os usuários que experimentaram esta abordagem concordam.
"Os sistemas eram nosso ponto fraco, com um número alto
de profissionais de TI por servidor. Queríamos aumentar
o número de servidores suportados por apenas uma pessoa
e recorremos a ferramentas para nos ajudar a automatizar
processos", conta o executivo de TI de uma companhia de
seguros Fortune 500 que concluiu recentemente um projeto
de 18 meses para automação do gerenciamento de servidor
e aplicação. "Softwares de automação de data center como
Opsware nos ajudarão a chegar onde queremos sem uma
reengenharia da infra-estrutura inteira", acredita o
CIO, que prefere não se identificar.
Um novo modelo
À medida que moldam suas empresas estendidas em
ecossistemas globais, os CIOs aprendem que sua indústria
vai ditar grande parte das necessidades de arquitetura.
"Muito do que acontece em on-demand somente ganha vida
em um contexto de negócios", avisa John Lutz,
vice-presidente global de on-demand da IBM. Neste
sentido, fornecedores como a própria big blue, além de
HP e Oracle, desenvolveram mapas arquiteturais
detalhados para a maior parte das grandes indústrias.
Tais mapas são pontos de partida excelentes para o
planejamento de longo prazo, reconhecem os usuários.
Muitas empresas nos setores de serviços públicos e de
produtos automotivos e eletrônicos já estão mudando suas
arquiteturas para o modelo do novo data center e podem
servir como exemplos. "Entre os indicadores-chave de até
onde foi uma indústria específica está a taxa de adoção
de tecnologias como virtualização, XML, Web services e
arquiteturas orientadas a serviço (service-oriented
architectures - SOAs)", afirma Frank Gens,
vice-presidente sênior de pesquisa da IDC. Outros
fatores incluem o nível de volatilidade do mercado e o
quanto a vertical é centrada em informação.
Embora uma indústria específica possa ditar um mapa
arquitetural específico, várias constantes estão
emergindo como base para o novo data center. A
infra-estrutura, por exemplo, está se transformando em
uma série de serviços que podem ser criados
internamente, terceirizados ou ambos. O modelo genérico
abrange cinco camadas e dois elementos entre camadas:
Camada cliente - como sempre, o cliente abrange
computadores, dispositivos de voz e "wares" de voz/dados
combinados. Mas um tipo diferente de cliente surge no
novo data center, um que terminará gerando a maior parte
do tráfego. Será um dispositivo automático máquina para
máquina, qualquer coisa que traga um chip de
identificação por radiofreqüência (RFID), sejam
appliances, automóveis ou paletes de carga.
"Diante de um número cada vez maior de clientes na rede
mediana, a infra-estrutura vai lidar com um salto
quantitativo de dados", adianta Gens, da IDC. Esta é uma
das motivações prementes de uma migração de longo prazo
para o novo data center. "Com a arquitetura
cliente-servidor atual, se você acrescentar mais dados,
a coisa quebra. É preciso criar uma base mais sólida."
Camada de serviços de acesso a dados na rede - inclui
LANs e outras redes corporativas privadas, serviços de
WAN dedicados, redes de acesso público, como a internet
ou metropolitan-area networks (MANs), e redes públicas
business class, como as infranets.
Camada de serviços de gerenciamento de identidade - esta
camada fornece o backbone de segurança. Por meio de um
serviço centralizado, usuários e máquinas vão obter
acesso a serviços de negócios específicos. O
provisionamento automatizado baseado em funções também
terá um papel importante, cedendo e cancelando acesso
rapidamente conforme a função do trabalho ou o tipo de
máquina.
Camada de gerenciamento do processo de negócio - o BPM
está emergindo como o "coração" da infra-estrutura,
composto de três peças: gerenciamento, análise e
processos de negócio. Para Daniels, da HP, os
profissionais encarregados deveriam ter a sagacidade de
fazer a distinção entre processos de negócio oferecidos
como serviços (uma aplicação de transferência de fundos,
disponível para todas as aplicações financeiras, por
exemplo) e processos que garantem a disponibilidade de
um serviço (ferramentas de monitoria de performance e
capacidade de rede/storage/CPU).
Esta distinção permitirá entender os custos envolvidos
em fornecer business services específicos. Com isso,
eles podem realizar análise de retorno sobre o
investimento ou criar uma estrutura de utility computing,
adaptativa, complementada com charge-backs.
Camada de serviços de infra-estrutura virtualizada - é a
base computacional e de acesso a dados sobre a qual todo
o resto se apóia o novo data center e é a camada que a
maioria das empresas está explorando ou implementando
atualmente. Servidores e dispositivos de armazenamento
são gerenciados como um pool único de recursos.
Com o correr do tempo, grid computing será acrescentada
a muitas infra-estruturas corporativas e trará um grande
crescimento da potência de CPU para tarefas que exigem
computação intensiva. Na verdade, o conceito de
virtualização está sendo aplicado ao modelo inteiro,
tornando disponível sob demanda a capacidade de rede e
permitindo que aplicações corporativas como automação da
força de vendas e gerenciamento de recursos corporativos
sejam adquiridas no modelo ASP - application service
provider.
Para suportar essas camadas, o modelo se baseia em duas
vigas arquiteturais: melhores práticas e processos
padrões por indústria, como ITIL (IT Infrastructure
Library), e gerenciamento de sistemas e segurança, para
monitorar e executar funções de qualidade de serviços.
Obviamente, vislumbrar uma arquitetura definitiva é a
parte fácil do trabalho. No entanto, tomar as atitudes
necessárias para fazer a organização de TI chegar até lá
é outra história. "O caminho de migração requer que o
planejamento da arquitetura seja testado por períodos de
tempo mais curtos e em pequenas doses", diz Scott
Richert, diretor de serviços de rede para a Sisters of
Mercy Health System.
Richert está reestruturando TI para padronizar e
automatizar gerenciamento de servidor e aplicação e para
implementar gerenciamento de identidade, entre outros
projetos em análise. O executivo conta que cria road
maps de tecnologia com prazo de três anos para porções
individuais de sua infra-estrutura usando o que chama de
fases do ciclo de vida. Tecnologias são investigadas e
usadas em programas-piloto durante a fase nascente. A
compra e a implementação ocorrem na fase de maturidade.
Durante a fase poente, TI suporta os sistemas, mas não
adquire aplicações novas. Após o poente, as tecnologias
são retiradas de uso.
Pouco a pouco, Richert pretende criar um plano único de
longo prazo envolvendo as fases do ciclo de vida para
sua rede inteira. "Vou elaborar múltiplas tarefas desse
futuro mapa. E vou incentivar minha equipe a se empenhar
em fazer o mesmo, seriamente", garante. Segundo o
executivo, a infra-estrutura do data center está sendo
criada em torno de uma arquitetura de processo de
negócios e é função dele e sua equipe planejar
métricas-chave - como custo versus benefício,
redundância e nível de serviço - vinculadas a processos
de negócio. "Não é fácil fazer, mas é importante",
reconhece. Como qualquer viajante diria, não se pode
subestimar o valor de um mapa preciso.
E por aqui, em que pé estão as coisas?
Não é novidade que algumas empresas mudam os rumos de
seus negócios freqüentemente e que, por isso, demandam
infra-estruturas cada vez mais flexíveis. A dúvida está
em como estruturar o data center para atender a estas
constantes alterações de trajetos e planos. No Brasil,
os players do setor já entendem a necessidade de deixar
de ser simples provedores de infra-estrutura de
armazenamento de dados para também se adaptar ao negócio
do cliente.
O presidente da Dedalus H&C, Dario Boralli, diz que
hoje, mais do que nunca, o data center é uma extensão da
companhia e precisa estar preparado para suportar
mudanças repentinas. "A virtualização de serviços de
infra-estrutura e de servidores é fundamental neste
sentido", afirma.
Mas Boralli explica que, no contexto brasileiro, a
empresa que optar por implementar servidores de grande
capacidade fica pouco competitiva. "É mais barato alocar
um servidor", comenta, acrescentando que a Dedalus H&C
oferece armazenamento sob demanda, com a oferta do que
chama de "Quick upgrade".
Outra empresa de data center que já se prepara para os
avanços do mercado é a Diveo. "A tendência é a união dos
diversos serviços, facilitando a interação não apenas
entre indivíduos dentro da corporação, mas entre os
parceiros de negócios", explica Marcelo Santos
Rodrigues, diretor de marketing de produto. "Temos
equipes especializadas em identificar a real necessidade
do cliente", garante o executivo.
Marco Américo D. Antonio, diretor nacional de vendas da
Diveo, conta que a empresa já tem parceria com terceiros
para oferecer ferramentas de gerenciamento de processos
dentro do data center. No entanto, acredita que o
mercado brasileiro ainda vá levar entre cinco e dez anos
para aderir aos avanços do data center. Enquanto isso, a
Diveo vai se preparando.
Já para Boralli, da Dedalus H&C, o mercado não deve
esperar tanto. "Os fornecedores vão dar cabeçadas por
algum tempo e em cerca de dois anos teremos um modelo
mais concreto para o data center", aposta. O executivo
lembra da dificuldade de fazer o mercado entender o
valor dos novos serviços e aceitar suas mudanças, e diz
que a aceitação desse novo conceito pelas empresas no
Brasil deve começar dentro de 12 a 18 meses. (F.K.A.)
A arquitetura corporativa evoluiu. E isso exige uma
infra-estrutura de data center mais dinâmica.
CIOs tentam atrair serviços para o País
Computerworld
Sexta-feira, 6 maio de 2005 - 18:30
Ricardo César
Antes perto era só ali defronte, diz a letra de
Parabolicamará, escrita por Gilberto Gil em 1992. O CIO
de qualquer multinacional que escutar a canção hoje não
deixará de achá-la um pouco profética. Que as
tecnologias reduziriam a importância das distâncias já
era bem óbvio à época, mas nenhum executivo de TI
imaginaria o impacto que isso acarretaria em suas vidas.
Considere a Rhodia, gigante do ramo químico com sede na
França, por exemplo. Como resultado da expansão de suas
atividades, três unidades da companhia, localizadas nos
Estados Unidos, Europa e Ásia, estão mudando de endereço
físico e querem aproveitar a oportunidade para adotar
redes sem fio nas novas estruturas. Nos três casos, quem
está definindo os padrões de wireless Lan e o escopo das
implementações é uma equipe brasileira.
Isso só é possível porque a Rhodia definiu quatro
centros mundiais de TI - Brasil, França, EUA e Cingapura
- que atendem às demais subsidiárias. A companhia adota
um modelo de colegiado para a área de informática, no
qual os CIOs de todos os países opinam e suas equipes
formam um verdadeiro time global, mas o grosso dos
serviços acaba nas mãos de um desses centros.
A Rhodia está longe de ser um exemplo isolado. Nos
últimos anos, estabelecer núcleos globais de TI
constituiu-se em uma prática corrente das
multinacionais, que procuram centralizar suas estruturas
para padronizar tecnologias e procedimentos, facilitar o
gerenciamento e até ganhar escala na negociação com
fornecedores. A lógica é simples: quanto mais
centralizado, mais barato de administrar.
No caso da Rhodia, o Brasil está ganhando com essa
estratégia. Quando profissionais brasileiros definem
padrões para redes wi-fi que serão implementadas em
outras partes do mundo, isso se traduz na criação ou
manutenção de postos de trabalho aqui. Mais: significa
que executivos da matriz e de outras subsidiárias ao
redor do mundo devem procurar o diretor de TI brasileiro
e ouvi-lo, o que confere um status mais elevado para
este profissional. "Se o Brasil não estivesse trazendo
tantos serviços para cá, a minha condição dentro do
grupo seria muito diferente", reconhece Fernando Birman,
CIO da Rhodia no País.
Quem também está comemorando é a fabricante de motores
automotivos Cummins. A empresa criou uma estrutura
chamada de Cummins Business Services (CBS), atualmente
existente apenas no Brasil, México, EUA, Inglaterra,
índia e Austrália. O líder de TI da CBS na subsidiária
nacional, Rubens Ferro, explica que a estrutura atende
regionalmente a todas as unidades de negócio da
companhia: produção de motores, equipamentos de
filtragem, geração de energia elétrica e distribuição.
Isso significa que o País virou um ponto de suporte e de
serviços para a América Latina - com todos os benefícios
atrelados a essa condição.
"Sem sombra de dúvida, a área de TI do Brasil fica
fortalecida com a presença do CBS aqui", diz Lúcio
Antônio Núbile, CIO da empresa no País. "Mantemos a
parte de infra-estrutura e aplicativos voltados aos
negócios. Quando trazemos um poder de decisão desse
calibre para soluções que têm peso fora do Brasil, isso
nos dá uma responsabilidade muito grande." Núbile conta
que a empresa analisa caso a caso a possibilidade de
trazer os data centers e a infra-estrutura que de outras
localidades da América Latina - sobretudo na área de
distribuidores no Chile e Argentina - para o Brasil.
Faca de dois gumes
Mas nem sempre as coisas ocorrem da forma como a
subsidiária brasileira quer. Se a tendência de
estabelecer centros globais de serviços abre uma
oportunidade de ouro para o CIO no Brasil ganhar peso
mundial, também representa um risco em igual medida. A
Alcoa, por exemplo, após uma pesquisa para escolher um
país onde concentrar suas funções de TI, acabou optando
pela Índia em agosto do ano passado. A concorrência
envolveu o Brasil - representantes da matriz estiveram
no País avaliando as condições locais -, mas a
alternativa indiana mostrou-se mais atraente,
especialmente pelo histórico de sucesso do país na área
e pelo melhor custo.
A tendência de levar os serviços de TI - e
conseqüentemente postos de trabalho - para destinos fora
dos EUA é causa de controvérsia no país e chegou até a
figurar entre os temas da última campanha presidencial
norte-americana. Mas no que isso afeta o Brasil? Há pelo
menos dois aspectos a serem considerados: de um lado,
perde-se a oportunidade de aumentar a estrutura e o peso
da área de TI aqui; de outro, corre-se o risco de ver
atividades que antes eram realizadas localmente serem
transferidas para mãos estrangeiras. "De agora em
diante, vamos ter que estudar alguns serviços para ver
se vale a pena transferi-los para a Índia", diz Marcos
Caldas, CIO da Alcoa. "Quando precisarmos fazer alguma
coisa aqui, teremos de comparar com a Índia antes de
aprovar."
O caso da Alcoa não é o mais grave, já que a empresa
ainda mantém um centro de serviços compartilhados em São
Paulo, que atende a toda a América do Sul desde 2000 -
incluindo funções de RH, finanças, aquisição, logística,
além de TI. A estrutura está sendo transferida para
Poços de Caldas e todos os 15 funcionários de
informática serão mantidos.
Mas há exemplos de companhias, como a Kodak, em que a
transferência de serviços de tecnologia para fora do
País reduziu o tamanho da estrutura de TI. Outro exemplo
é o banco Santander, que abriu uma empresa no Chile para
fazer a customização de seus sistemas. São quatro
andares repletos de profissionais qualificados que
poderiam estar no Brasil - e não estão.
"Se perder para outras subsidiárias, o CIO fica com uma
influência pequena e a estrutura desaba: os postos de
trabalho e as responsabilidades que existem na equipe
são eliminados", afirma Birman. "Em uma multinacional,
muitas decisões não são tomadas em âmbito local. Você já
tem apenas meia cabeça; se perder também os braços e a
as pernas, o que resta?"
O governo brasileiro já acordou para os riscos embutidos
nessa nova lógica das empresas globais e começa a se
mexer.
Em dezembro do ano passado, o ministro Luiz Fernando
Furlan, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior, reuniu 29 presidentes e altos executivos de
companhias multinacionais para discutir a questão. O
ministro perguntou o que o Brasil poderia fazer para
entrar de vez no mapa dessas corporações e se tornar um
destino preferencial de centros globais de serviços.
Furlan ouviu mais do que falou. Escutou queixas sobre a
alta carga tributária, leis trabalhistas e a burocracia
tupiniquim, mas saiu de lá com a impressão de que a
tarefa não é tão complicada assim: a infra-estrutura
nacional foi considerada adequada, os custos
competitivos e a qualidade de mão de obra, boa.
A diretora do programa para executivos do Gartner, Ione
Coco, que estava presente na reunião, acredita que os
CIOs brasileiros devem aproveitar a carona do governo e
tentar vender o País como um porto seguro para as
multinacionais ancorarem seus serviços de TI.
Disputa em família
No momento em que uma empresa decide criar centros
globais que concentrarão serviços de TI, começa uma
competição entre os CIOs de suas subsidiárias ao redor
do mundo. Os ambiciosos querem aumentar sua influência
na companhia e o tamanho dos departamentos de tecnologia
que comandam, enquanto os mais defensivos não querem
perder o que já têm.
"Quando você centraliza em um lugar, vai cortar em
outro, sem dúvida", afirma Ione, do Gartner. Esta é uma
realidade da qual os executivos brasileiros não podem
fugir - e, se tentarem ignorá-la, provavelmente acabarão
atropelados. "O CIO de uma multinacional que não se
mexer corre o risco de ver um par mexicano mais esperto
levar a estrutura de TI que está no Brasil", afirma
Birman.
O que o diretor de tecnologia de uma subsidiária
brasileira pode fazer para vencer esta disputa em
família? Ione, do Gartner, aconselha que o CIO faça um
business case enumerando as vantagens do Brasil, dos
custos à qualidade técnica, sempre de forma objetiva e
tão isenta quanto possível. É sempre importante "vender"
a sua própria equipe, mostrando casos de sucesso, mas
também destacar a maturidade do País e provar que há uma
comunidade de parceiros locais pronta a terceirizar tudo
o que for necessário com qualidade e preços
competitivos.
Birman conhece bem este roteiro. Há cinco anos, o
conceito de centralizar serviços de tecnologia tomou
corpo na Rhodia e o CIO brasileiro começou um trabalho
de formiga, trazendo migalhas de projetos para cá,
depois iniciativas maiores, até provar que o País era
uma ótima opção nesse quesito. Mesmo gradativa, a
movimentação do executivo brasileiro não passou
despercebida aos seus pares e houve resistência de
outros países da América Latina.
Esta fase foi superada, segundo Birman, porque a
predominância do Brasil é indiscutível na região. O
desafio atual é mais complexo: trazer projetos da Europa
e EUA. A disputa deixa de ser com Argentina ou México e
envolve países como Índia e China. "É uma briga dura",
admite Birman, que, no entanto, mostra-se muito
otimista. "Estamos dando passos largos e importantes
para concentrar as atividades no Brasil. Os meus pares
em outros países preocupam-se quando vêem que estou
crescendo e trazendo cada vez mais serviços de TI para
cá, mas se somos a melhor opção para a empresa eles
precisam aceitar."
Para a subsidiária nacional, não poderia ser melhor: o
departamento de tecnologia está crescendo e contratando
gente no País, o que não acontecia há muitos anos. Tudo
graças ao alinhamento global. Ê, mundo da volta, camará.
Meio a meio
Nem sempre a estratégia de montar centros globais de
serviços compartilhados significa uma vitória ou derrota
total para o CIO. É o caso da fabricante de produtos
químicos e farmacêuticos Merck. A companhia, que tem
sede na Alemanha, passa por um processo chamado
internamente de harmonização de dados e processos.
O projeto começou em 2004 calcado em algumas premissas,
como a adoção do ERP da SAP como padrão mundial e a
estruturação de data centers para Europa, Ásia, América
Latina e América do Norte. Paralelamente foi aprovado um
projeto de infra-estrutura, também dividido pelas mesmas
quatro regiões. Com isso, funções como distribuição de
software padrão, e-mail, segurança e acesso à internet
passam a ser regionais e padronizadas.
O Brasil ganhou a disputa para sediar a infra-estrutura
para toda a América Latina e agora está em uma queda de
braço com a Alemanha para ver quem fica com o data
center. Mas quem levou todo o serviço de aplicativos e
controla o SAP para a América Latina foi a Argentina -
onde, não por acaso, está o CIO regional da empresa.
"Não tenho nenhuma preocupação com a disponibilidade dos
aplicativos. O CIO da argentina assimilou isso", diz
Sander Rodrigues Teixeira, gerente de TI da Merck no
Brasil. "Mantemos a infra-estrutura aqui, mas a
responsabilidade está na Argentina. As coisas podem
estar em um país e serem gerenciadas de fora."
Com a Siemens não é muito diferente. A empresa também
adota a estratégia de tornar regionais as estruturas
passíveis de serem compartilhadas - e não apenas na área
de TI. Esse conceito foi implantado há cerca de um ano e
meio na América Latina e, com isso, o data center e a
operação de infra-estrutura ficaram no Brasil, enquanto
o help desk está na Argentina. Já o desenvolvimento de
software é decidido projeto a projeto.
"Compartilhamos a estrutura de TI, mas não há um país
que concentra tudo. A escolha é sempre baseada no melhor
custo-benefício", afirma Jorge Moukarzel, CIO da Siemens
para o Mercosul. "O meu objetivo é manter o nível de
serviço que meus clientes internos querem pelo menor
custo possível."
Vantagens do Brasil como sede de centro global de
serviços
- Boa infra-estrutura de telecomunicações
- Fuso horário conveniente
- Rapidez de acesso aéreo (inúmeros vôos diretos)
- Disponibilidade de profissionais qualificados
- Histórico de relacionamento com multinacionais
- Cultura ocidental
- Grande parque de multinacionais estabelecidas no país
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