FLÁVIA LEFÈVRE GUIMARÃES
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Abril 2009
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27/04/09
• Decisão da Anamaria Reys Rezende (download
do original em formato .pdf)
----- Original Message -----
From: Flávia Lefèvre Guimarães
To: Helio Rosa ; Tele171
Sent: Monday, April 27, 2009 4:05 PM
Subject: - Decisão da Anamaria Reys Rezende
Prezados
Infelizmente, só consegui a decisão da MM. Juíza Anamaria
Reys Resende e não tive acesso às petições das
concessionárias. Estou surpresa com três aspectos do
problema:
a) primeiro, o fato de que a matéria sobre a suspensão da
liminar concedida pela Juíza Maria Cecília de Marco Rocha,
da 6ª Vara Federal, já foi julgada nos recursos da União e
da ANATEL e, portanto, independentemente de os agravantes
serem as concessionárias dessa vez, a matéria já está sob a
apreciação do Tribunal, por conta de recurso interposto pela
ANATEL para o próprio TRF;
b) as concessionárias já tinham ciência da decisão tanto a
da 6ª Vara, quanto da decisão do Des. Antonio Ezequiel há
muito tempo. Aliás, há prova inequívoca sobre a ciência
dessas decisões, pelo menos desde janeiro (vejam matéria
abaixo). Até porque a própria OI, disse que deixou de
cumprir metas por causa da liminar que foi deferida em 14 de
novembro de 2008. Porém, só interpuseram o recurso em 3 de
abril deste ano;
c) e, terceiro, depois de lermos as decisões proferida pela
Dra. Maria Cecília de Marco Rocha bem como pelo então
presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª REgião - Dr.
Antonio Ezequiel, impressiona a singeleza do teor da decisão
proferida agora pela Juíza Anamaria Reys Rezende (Conv.), no
Agravo de Instrumento n° 2009.01.00.019598-0/DF (download
do arquivo em formato .pdf)
Lembro que o mérito desses recursos serão julgados ainda e
que a decisão proferida pela Juíza Anamaria Reys Rezende não
apreciou profundamente a questão, o que nos dá um lampejo de
esperança, pois fica evidente que se trata de juízo
horizontal e não vertical e profundo da questão.
Assim que tiver acesso às petições dos Agravos das
concessionárias dou notícias.
Abraço
Flávia
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Fonte: Teletime
[22/01/09]
Oi e Telefônica emperram decisão sobre cláusula do backhaul
por Mariana Mazza
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009, 16h56
O desfecho da negociação sobre a volta aos contratos de
concessão das teles da cláusula que garante a
reversibilidade do backhaul foi adiado mais uma vez. A
reunião entre Anatel e concessionárias, que não chegou a
durar meia hora, terminou com uma perspectiva de solução
arrastada para fevereiro por conta da posição das empresas.
A Telefônica pediu mais tempo para levar a proposta ao seu
Conselho de Administração antes de responder à Anatel se
concorda ou não com a cláusula. E não foi pouco tempo.
Segundo o conselheiro Antônio Bedran, que tem mediado as
negociações, a concessionária solicitou que a Anatel aguarde
até o dia 20 de fevereiro. "Pedimos para ela apressar isso
ai", afirmou o conselheiro ao final da reunião. Vale lembrar
que a cláusula já foi submetida a consulta pública, mas
deixou de constar na versão final dos aditivos acordados
depois da edição do novo PGMU, no começo de 2008.
CTBC Telecom e Sercomtel concordaram de pronto com a
inclusão da cláusula de reversibilidade. Vale lembrar que a
CTBC foi uma das concessionárias (junto com Telefônica e Oi)
que argumentaram na consulta pública feita em 2008 sobre a
alteração contratual que a cláusula deveria ser excluída,
pois o backhaul não seria uma rede atingida pela
reversibilidade de bens à União.
Sem pados
Mas o que mais chamou a atenção foi a posição da Oi na
reunião. Bedran relatou que a concessionária pediu como
contrapartida à assinatura do novo aditivo contratual, o
arquivamento das últimas investigações (Pados) abertos
contra ela por conta do descumprimento das obrigações de
expansão do backhaul e conexão em banda larga nas escolas.
"Isso não podemos fazer em nome do princípio da moralidade e
da legalidade", afirmou o conselheiro da Anatel.
Além dessa solicitação, a Oi ressaltou a necessidade de que
a Anatel descarte de seus cálculos de cumprimento das
obrigações o tempo em que a meta estiver suspensa por força
da liminar obtida pela Pro Teste. A associação de defesa do
consumidor conseguiu suspender a vigência dos aditivos
contratuais que incluem o backhaul como meta de
universalização em meados de novembro do ano passado. A
concessionária foi intimada da decisão no final do mês
citado e, por isso, pede que a Anatel não considere como
descumprimento da meta os meses em que a liminar está
vigente.
Com relação ao pedido de suspensão dos processos
administrativos, Bedran deixou claro que a Anatel não tem
como atender a solicitação sem ferir a legislação. "Eu tenho
uma lei do processo administrativo que devo cumprir. Não
posso simplesmente extinguir um processo que acabou de ser
aberto. Tenho que pelo menos aguardar a apresentação da
defesa da empresa", explicou.
Conselho Diretor
Os pedidos das concessionárias serão levados para análise de
todo o Conselho Diretor na próxima semana, de acordo com
Bedran. Assim, apesar de remota, ainda há uma chance de que
a diretoria da autarquia aceite a contrapartida solicitada
pela Oi. Antes de todos os conselheiros discutirem a
situação não será assinado nenhum aditivo incluindo a
cláusula de reversibilidade.
Outro ponto que poderá ser definido no encontro do conselho
é se CTBC e Sercomtel, por já terem concordado com a
inclusão, podem assinar o aditivo e ficarem com contratos
diferentes das outras duas concessionárias. Uma outra
questão que merecerá desdobramentos é que a Telefônica
garantiu à Anatel que dará sequência ao cumprimento de suas
obrigações com o backhaul, o que fez com que o conselheiro
Bedran solicitasse a apresentação desse compromisso por
escrito. O ponto é controverso porque, no momento, a justiça
suspendeu a expansão como meta e, por isso, a continuidade
de implantação da rede pode acabar sendo vista como um
descumprimento de uma ordem judicial.
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