FLÁVIA LEFÈVRE GUIMARÃES
Mensagens 
 
ComUnidade
WirelessBrasil 
Março 2009 Índice Geral
	11/03/09
• "Tarifa Flat" na telefonia fixa - Campanha da "Pro Teste" (1) - Proposta de tarifa flat de R$ 14 na telefonia local - Mensagem de Flávia Lefèvre + Notícia
------------------------------
Mensagem de Flávia Lefèvre Guimarães
de Flávia Lefèvre <flavialefevre@yahoo.com.br>
		para Helio Rosa <rosahelio@gmail.com>
		data 10 de março de 2009 20:02
		assunto TARIFA FLAT - TELEFONIA FIXA CHAMADAS LOCAIS LIVRES - R$ 10,00
		
		Oi, Helio e Grupos
		
		Por aqui muita correria com os prazos processuais, inclusive com os 
		prazos para responder aos recursos da ANATEL e UNIÃO contra a nossa 
		liminar, até agora, confirmada três vezes no TRF. As decisões estão no 
		site do meu escritório
		
		www.lladvogados.com.br no destaque sobre a liminar do backhaul.
		
		Mas o que está me interessando mais hoje é o lançamento da campanha 
		para redução da assinatura básica.
		
		A proposta da Pro Teste é que a assinatura passe a valer R$ 10,00 (livre 
		de tributos) garantindo ao consumidor chamadas locais livres, 
		bilhetando-se apenas chamadas de longa distância nacional e 
		internacional e chamadas para telefone móvel.
		
		A Pro Teste, no dia 20 de fevereiro deste ano, protocolou na ANATEL um 
		pedido para revisão extraordinária dos contratos de concessão, a fim de 
		se reequilibrar a equação econômica financeira.
		
		Segue arquivo com a petição e com ppt apresentado na coletiva de 
		imprensa apresentado hoje.
		
		Quero destacar que nossa proposta de valor foi pautada em analogia entre 
		o valor da tarifa de varejo e a tarifa da TU-RL, tendo em vista o que 
		está expresso na cláusula 25, dos contratos de concessão.
		
		Quero frisar também os grandes danos que vem sendo amargados pela União 
		e pelos cidadãos brasileiros, decorrentes da omissão criminosa da 
		ANATEL, que até hoje não implementou o modelo de custos, o que já 
		deveria ter ocorrido há anos.
		
		Bom, é isso. Nossa posição está expressa na petição em anexo.
		
		Quero agradecer novamente ao Rogério pelo enorme apoio que nos deu na 
		elaboração do trabalho.
		
		Abraço a todos. 
		Flávia Lefèvre Guimarães
		------------------------------
Fonte: Teletime
	[10/03/04]
	Pro 
	Teste propõe tarifa flat de R$ 14 na telefonia local por Mariana Mazza
	
	A campanha das associações de defesa do consumidor para reduzir o preço da 
	assinatura básica da telefonia ganhou novo fôlego neste início de ano, com a 
	apresentação de uma proposta da Pro Teste. A associação protocolou no dia 20 
	de fevereiro um pedido na Anatel para que a agência reguladora faça uma 
	revisão extraordinária nas tarifas e retome o modelo de tarifação flat que 
	vigorou durante o período Telebrás. A sugestão da entidade é que seja 
	cobrando apenas R$ 10 (sem impostos) pelas ligações locais, sem limite de 
	chamadas.
	
	Com a incidência dos impostos, o valor flat subiria para R$ 14, em média. O 
	valor é aproximadamente 70% menor do que os R$ 40 médios cobrados hoje 
	apenas na assinatura básica, que inclui uma franquia de 200 minutos. Mesmo 
	com a diferença tão acentuada entre o que é praticado hoje e a proposta de 
	preço feita pela Pro Teste, a associação garante que a tabela está 
	equilibrada e que essa distância de preços se deve a existência de um 
	desequilíbrio das tarifas em desfavor dos consumidores.
	
	Se a sugestão for aceita pela Anatel, o preço e o método de tarifação 
	voltariam a ser os mesmos cobrados antes da privatização. Para fazer essa 
	equivalência, a Pro Teste se baseou em um dos elementos-chave na construção 
	da tarifa local do STFC: o valor da Tarifa de Uso da Rede Local (TU-RL). 
	Pelas tabelas apresentadas nesta terça-feira, 10, pela equipe da associação, 
	a TU-RL estaria em 2008 custando R$ 0,0278, apenas R$ 0,0001 maior do que o 
	praticado em 1998. No entanto, nesses 10 anos, o preço da assinatura básica 
	subiu de R$ 10 para R$ 27,75, sem contar os impostos.
	
	Assim, a proposta da associação é que a assinatura seja realinhada para o 
	mesmo patamar de 97, uma vez que a TU-RL já se ajustou pelo próprio mercado 
	ao mesmo valor cobrado há 10 anos. "O critério de analogia que estamos 
	usando é o mesmo usado pela Anatel", afirmou a advogada da Pro Teste, Flávia 
	Lefèvre. Mas os argumentos em prol da redução da tarifa e fixação de um 
	preço flat não param na TU-RL.
	
	Além da redução no custo de interconexão, as concessionárias teriam obtido 
	ganhos nos últimos anos que justificariam um realinhamento das tarifas para 
	o público. Entre 1998 e 2008, o número de acessos fixos em uso quase dobrou 
	e as empresas passaram a oferecer serviços empacotados que aumentam sua 
	eficiência e margem de lucro. A Pro Teste também recorda que, enquanto 
	corria a negociação de troca da meta de instalação dos Postos de Serviços de 
	Telecomunicações (PST) pela instalação de backhaul, as concessionárias 
	ficaram sem cumprir um das obrigações, o que gerou ganhos para as 
	concessionárias. Esta negociação suspendeu a vigência da meta de PSTs por 
	dois anos.
	
	Segundo Flávia, a realização de uma revisão extraordinária criando uma 
	tarifa flat nos parâmetros colocados pela Pro Teste não exigiria nenhuma 
	reforma regulatória ou legal. "Tudo que estamos propondo já existe a 
	possibilidade legal", enfatiza. A sugestão da associação está restrita às 
	ligações locais e chamadas para celular ou de longa distância seriam 
	cobradas separadamente, por envolverem outras tarifas de interconexão que 
	não a TU-RL. A entidade pretende aproveitar os debates sobre a revisão 
	contratual, que devem começar neste mês, para discutir a proposta com a 
	Anatel e outros órgãos. Mas a idéia é que a mudança seja feita o mais 
	rapidamente possível e não valha apenas para o novo ciclo contratual, que se 
	inicia em 2011.
	
	Além de procurar a Anatel, que tem a autoridade para fazer a mudança, a Pro 
	Teste encaminhou a sugestão para outras instâncias de governo, como o 
	Ministério das Comunicações e a Secretaria de Direito Econômico (SDE) do 
	Ministério da Justiça. Também foi encaminhada cópia ao Tribunal de Contas da 
	União (TCU) e ao Ministério Público Federal (MPF), assim como a comissões do 
	Congresso Nacional. Há uma expectativa de que o assunto possa ser abraçado 
	pela Comissão de Defesa do Consumidor (CDC) da Câmara dos Deputados.