FLÁVIA LEFÈVRE GUIMARÃES
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Março 2009 Índice Geral
• Msg de Bruno Cabral - "O que faremos sem a Flávia" - A polêmica do backhaul reversível continua
de Helio Rosa <rosahelio@gmail.com>
para Celld-group@yahoogrupos.com.br, wirelessbr@yahoogrupos.com.br
cc flavialefevre@yahoo.com.br, tele171@yahoo.com.br,
Bruno@openline.com.br
cco Helio Rosa <heliorosa@wirelessbrasil.org>
data 23 de março de 2009 16:27
assunto Msg de Bruno Cabral - "O que faremos sem a Flávia" -
A polêmica do backhaul reversível continua
01.
Olá, Bruno!
Obrigado pelas notícias!
Não tivemos agilidade para veicular sua mensagem
recebida em "pvt", pedimos desculpas.
Com atraso, está mais abaixo.
Na mensagem o Bruno transcreve estas matérias:
Fonte: Teletime
[20/03/09]
BACKHAUL - Rede não é suporte do STFC, diz Guerreiro
por Mariana Mazza
Fonte: Teletime
[20/03/09]
INFRAESTRUTURA - Anatel pode rever conceito de
reversibilidade
12/03/09
• O
que faremos "com" a Flávia... :-) + Msg de
Flávia Lefèvre
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de
Bruno@openline.com.br <Bruno@openline.com.br>
para
wirelessbr@yahoogroups.com.br
cc
rosahelio@gmail.com
data 20 de março de 2009 22:29
assunto O que faremos sem a Flávia: a polêmica do
backhaul "reversivel" continua
Ex-Presidente da agência diz que não é. Será que a
agência tem condição de saber o que é reversivel e o que
não é, afinal?
Quando o TCU perguntou ela não conseguiu responder...
!3runo Cabral
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Fonte: Teletime
[20/03/09]
BACKHAUL - Rede não é suporte do STFC, diz Guerreiro
por Mariana Mazza
Os defensores de que o backhaul não é naturalmente
reversível, como argumentam a Anatel e o Ministério das
Comunicações, ganharam um aliado nesta sexta-feira, 20.
Os novos argumentos em favor de que esta rede não é
fundamental para a prestação do STFC partiram de Renato
Guerreiro, consultor e ex-presidente da Anatel. Com um
duro discurso contra a atuação recente da agência
reguladora, Guerreiro pôs em xeque os argumentos
apresentados pela autarquia durante debate no Conselho
Consultivo da agência reguladora.
Em sua apresentação, o procurador da República Paulo
José da Rocha Júnior ponderou sobre a crescente evolução
dos serviços na área de telecomunicações e a necessidade
de se repensar conceitos nesse novo cenário. "O 'T' do
STFC de hoje é telefonia ou telecomunicações?",
filosofou o procurador, usando a questão para provocar
os participantes sobre a vastidão do serviço nos dias
atuais.
A pergunta do procurador, no entanto, reverteu-se em uma
das mais contundentes falas de Guerreiro, onde o
consultor mostrou seu entendimento de que o backhaul
inserido como meta de universalização talvez não seja
reversível, como alega a Anatel. "Não dá pra transformar
o 'T' de 'telefonia' em 'telecomunicações', assim como
não dá para ser considerado que o backhaul faz parte do
serviço de telecom porque ele não é essencial para a
fruição do serviço, até porque não foi (essencial) até
hoje. Então, se ele não foi até hoje, não pode passar a
ser a partir de agora", afirmou o consultor.
Para Guerreiro, o backhaul é uma rede de transmissão de
dados e, portanto, não pode ser considerado um item de
suporte ao STFC. O entendimento da Anatel de que esta
nova rede é essencial à oferta da telefonia fixa tem
sido o principal argumento usado em defesa da
reversibilidade natural dessa infraestrutura. Dessa
forma, a contestação de Guerreiro joga novas dúvidas
sobre as garantias dadas pela agência de que essa rede
retornará à União em 2025, quando terminam as concessões
em vigor.
Renato Guerreiro deixou claro que vê de forma positiva
iniciativas que envolvam a comunicação de dados, pois
este ramo tem grande impacto para a sociedade. "Mas nós
temos que trabalhar nos limites da lei", ponderou. Nas
palavras do especialista, não se pode transformar o
órgão regulador em um "instrumento de negócios, de
interesses que não estão expressos na
regulamentação".
Empresas achacadas
Mas Guerreiro não se limitou a contestar a natureza da
polêmica rede, que se tornou assunto judicial no ano
passado. O ex-presidente da Anatel desferiupesadas
críticas à atuação da agência reguladora, acusando-a,
inclusive, de achacar as empresas do setor. O objeto das
críticas é a prática recente da agência de negociar
"contrapartidas" com as concessionárias, que nada teriam
a ver com os pleitos originais das empresas. Foram
citados como exemplos, os compromissos "voluntários",
segundo a Anatel, assumidos pela Telefônica, Embratel e
Oi de distribuir kits de informática em instituições
públicas em troca da liberação de licenças para operação
de DTH.
"As empresas pedem uma coisa prevista na lei e são
cobradas para fazer outras. Não se pode achacar uma
empresa, seja ela qual for", declarou Guerreiro,
rememorando que a prática também foi usada na análise da
anuência prévia da compra da Brasil Telecom pela Oi. "A
Anatel pediu que a Oi mandasse uma lista chamada de
'compromissos voluntários' que depois foi anexada ao
processo impondo que o descumprimento de qualquer um dos
itens pode reverter a anuência concedida", protestou.
"Estamos vivendo um momento crítico, perigoso. Pode ser
necessário proibir a Anatel de fazer a coisa se não
tiver uma regra. Se quiser fazer, que bote um
regulamento, faça consulta pública... Essa é uma coisa
absolutamente preocupante. Ela está ferindo a lei sim",
complementou o consultor. No fim da reunião, Guerreiro
arrematou sua participação com uma última provocação à
agência. "Peço só mais uma coisa à Anatel. Em homenagem
a nossa sofrida língua brasileira, que a Anatel arranje
uma palavra em português para o backhaul", pediu o
especialista, provocando risos nos presentes.
Ambiente confuso
O debate no Conselho Consultivo gerou comentários não
menos provocadores dos conselheiros. Para Walter Faiad,
representante dos usuários no grupo, o problema não é só
a falta de clareza sobre o assunto, mas a demora da
agência em pôr um ponto final no caso. "Não é só
solucionar. É solucionar com mais agilidade", protestou
o conselheiro. Na opinião de José Zunga, representante
da sociedade, existem muitos pontos em que a Anatel não
tem se posicionado com precisão nos últimos tempos. "Há
questões que precisam ser clareadas pela
própria agência. A meu ver, a agência está em um
ambiente um tanto confuso".
Ricardo Sanches, representante das empresas, ponderou
que a manutenção dessa situação de incerteza pode gerar
problemas à continuidade do serviço e sugeriu que a
Anatel não foi correta ao retirar a cláusula que deixava
clara a reversibilidade do backhaul. "O que parece é que
ocorreu um 'acordo de vantagens'", alertou. Para
Sanches, a Anatel conseguiu se colocar em uma posição
onde todos estão contrários às suas colocações. "O que
eu vi aqui, nessa questão do backhaul é que a Anatel
conseguiu desagradar tanto as empresas quanto os
usuários, que acabaram entrando com uma ação na
Justiça".
Desde novembro de 2008, a implantação do backhaul como
uma meta de universalização está suspensa por uma
liminar obtida pela associação de defesa dos
consumidores Pro Teste. O principal argumento para a
concessão da liminar foi, exatamente, a falta de clareza
sobre a reversibilidade desta infraestrutura.
Mariana Mazza
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Fonte: Teletime
[20/03/09]
INFRAESTRUTURA - Anatel pode rever conceito de
reversibilidade
As controvérsias recentes sobre a reversibilidade ou não
do backhaul pode ter disparado uma discussão mais ampla
sobre o retorno de bens à União ligados hoje às
concessionárias. O gerente-geral de Outorgas,
Acompanhamento e Controle de Obrigações Contratuais da
Anatel, Fernando Pádua, disse nesta sexta-feira, 20, em
reunião no Conselho Consultivo da autarquia que existe a
possibilidade de revisão do Regulamento de Bens
Reversíveis em vigor.
Pádua não se aprofundou sobre quais itens poderiam ser
mudados, nem se a reforma será mesmo concretizada. Após
o encontro, o gerente confirmou que o assunto está sendo
discutido internamente considerando três linhas de
análise: conceitual, estratégica e operacional. O
trabalho que está sendo feito poderia gerar uma proposta
de revisão para ainda este ano.
Na apresentação feita aos conselheiros consultivos, o
técnico expôs a necessidade de a agência refletir sobre
diversos "desafios", como a "ambiguidade" que o
regulamento estaria gerando hoje na sociedade em geral e
o fato de o setor de telecomunicações estar em
"constante e profunda transformação", o que exigiria
"formulações inovadoras" por parte do agente
regulador.
O conselheiro consultivo Amadeu Castro elogiou a
iniciativa da agência, mas com ressalvas. "Me parece que
há uma discussão muito oportuna nas gerências sobre o
controle dos bens reversíveis. Mas será que essa
discussão não está atrasada?", provoca o representante
do Senado Federal no grupo de aconselhamento da Anatel.
Backhaul
Segundo Pádua, o backhaul é reversível,
independentemente da necessidade de uma revisão da
sistemática de análise dos itens associados à concessão.
Mas o gerente admitiu que talvez seja necessário deixar
mais claro este entendimento. "Do ponto de vista nosso
não há dúvida. Mas se há dúvida de pessoas tão
avalizadas, precisamos esclarecer", afirmou. No encontro
realizado no conselho diversos participantes contestaram
esse entendimento, sendo que as análises mais fortes
partiram do consultor.