FLÁVIA LEFÈVRE GUIMARÃES
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Novembro 2009
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13/11/09
• Salvos pelo gongo! Vivendi derrota
Telefonica
Comentário de Flávia Lefèvre:
VIVA!!!!!!!!!!!!! VIVENDI!!!!!!!!!!!!!!
Fonte:
Convergência Digital
[13/11/09]
Vivendi provoca reviravolta no mercado de telecom do Brasil
- por Ana Paula Lobo
O desembarque da francesa Vivendi promete redesenhar o
cenario competitivo em 2010 no país no setor de
Telecomunicações do Brasil. A Oi,, mesmo ciente da
possibilidade de enfrentar uma concorrência direta,
manifestou expressamente a sua preferência pela rival
Telefônica.
Nesse jogo, há ainda uma interrogação. Será que a compra da
Intelig pela TIM será de, fato, confirmada? Há pendências
judiciais envolvendo o Grupo Docas, controlador da Intelig,
e anunciado em abril, até agora, o negócio não foi
finalizado. O presidente da TIM, Luca Luciani, espera ter a
transação fechada até dezembro.
Se ficar com a Intelig, a TIM ganha uma capilaridade
nacional e uma infraestrutura de rede robusta. Nesse cenário
quem, agora, fica em desvantagem é a Telefônica, uma vez que
a concessionária - passa a ter mais um concorrente direto em
São Paulo - e divide o controle da Vivo, com a Portugal
Telecom, numa relação complexa e que já passou por altos e
baixos.
Do ponto de vista de negócios, a chegada da Vivendi deve
mexer em peças importantes no tabuleiro do mundo Telecom. E
com o apelo forte para o consumidor. Tanto é assim que o
presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, foi taxativo ao falar
sobre o negócio, durante o Futurecom 2009, na capital
paulista.
"O Brasil é um bicho estranho e precisamos de players que
conheçam as nossas regras." Segundo o executivo, um grupo de
fora - como a francesa Vivendi - poderia chegar e criar
condições irreais e depois sair do País porque não teve
retorno e não há compromisso."
Falco informou ainda que a consolidação de mercado - o fato
mais contestado pelas entidades de Defesa do Consumidor -
não o assustava. "Eles (a Telefônica) conhecem o mercado
brasileiro. Sabem quais são as nossas dificuldades. Teria
mais receio se tivesse que enfrentar o grupo francês Vivendi.
Eles não sabem nada daqui e poderiam promover ações
complicadas e abandonar o País, como há exemplos na
história", desafiou.
Um dos cenários mais importantes dessa aquisição da Vivendi
deverá ser a briga na Banda Larga. O ex-ministro das
Comunicações, Juarez Quadros, em entrevista ao Convergência
Digital, quando ainda havia a expectativa de a GVT ficar sob
o controle da Telefônica, deixou claro que a Anatel tinha
acertado ao criar condicionantes mesmo sendo a Telefônica
uma concessionária e a GVT, uma autorizatária. "Elas têm
atuação relevantes e são competitivas na banda larga",
declarou.
Fato é que a jogada de mestre da Vivendi - que viu a
Telefônica fazer duas ofertas hostis para ficar com o
controle da GVT e reagiu de forma certeira e sem chance para
reação - agrada, pelo menos, nesta etapa, as entidades de
Defesa dos Consumidores. Todas, sem exceção, foram 100%
contrárias à possibilidade de a Telefônica ficar com a GVT.
As entidades receavam pela concentração de mercado e pela
piora da qualidade de serviço prestado ao cidadão.
No discurso, a Vivendi parece estar vindo para, de fato,
"jogar o jogo' do mercado de Telecom no Brasil. Ou seja:
Para brigar pelo seu lugar. Será a 'estranho no ninho'.
Tanto que mandou um recado no seu informe oficial: Vai levar
a GVT para cidades onde ela não tem presença ou possui
presença pequena. Leia-se, São Paulo e Rio de Janeiro, os
dois principais pólos do país.
A Vivendi não terá qualquer restrição legal para assumir a
GVT. Na concessão da Anuência Prévia, a Anatel não impôs
qualquer restrição ao grupo, exatamente, porque era uma
empresa entrante. Enfim, 11 anos depois, o Brasil ganhou o
tão sonhado player novo dos planos da privatização do setor.
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