FL?VIA LEF?VRE GUIMAR?ES
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 Novembro 2009               ?ndice Geral


16/11/09

? Subs?dio cruzado entre STFC e Banda Larga? OK. Mas... 

de  Fl?via Lef?vre<flavialefevre@yahoo.com.br>
para Grupos
data 16 de novembro de 2009 23:32
assunto SUBS?DIO CRUZADO ENTRE STFC E BANDA LARGA? OK. MAS...

Oi, Grupos!

Assisti no site da Converg?ncia Digital uma excelente entrevista (transcri??o mais abaixo) com o Cezar Alvarez - coordenador de inclus?o digital do governo federal.

Ele termina com uma boa pergunta: por que n?o pode ter tarifas diferenciadas nas telecomunica??es, a exemplo do que ocorre com a ?gua e a luz?

No caso do STFC, porque a LGT tem sido interpretada no sentido de que a diferencia??o de tarifas seria discrimina??o vedada.

Mas se for para alterar o modelo das telecomunica??es, que o governo cumpra o que determina o art. 65,Replica Tag Heuer Aquaracer par?grafo primeiro da LGT, e inclua a comunica??o de dados no regime p?blico e contrate as devidas concess?es.

A? sim, os consumidores que pagarem tarifa cheia, que inclua percentual para suportar o subs?dio, pagar?o por algo justo e legal. Vejam que a distribui??o da ?gua, da luz e do g?s est?o contratadas por concess?es e os investimentos que forem feitos ao longo do contrato s?o bens revers?veis.

Por?m, usar os recursos do FUST ou parte da tarifa para presentear as concession?rias do STFC, para constru?rem redes privadas e oferecer os melhores servi?os apenas para os mais ricos, deixando aos mais pobres o acesso discado ? internet ... TO FORA!

Al?m disso, n?o podemos esquecer que as concession?rias, na ?poca da privatiza??o, pagaram por uma empresa monoservi?o - art.86, da LGT e, em 2003, pagaram apenas R$ 9.000,00 (nove mil reais) para migrarem de suas licen?as de SRTT para SCM. Pasmem!!!

Sendo assim, quanto ao regime da comunica??o de dados, at? com subs?dio, concordo com o Ministro da Secretaria de assuntos estrat?gicos - Samuel Pinheiro Guimar?es, que tamb?m tem entrevista publicada no Converg?ncia (transcri??o mais abaixo), onde afirmou taxativamente que o regime da banda larga deveria ser como o SUS.

Abra?o

Fl?via Lef?vre Guimar?es

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Fonte: Converg?ncia Digital
[16/11/09]   Banda Larga: Rede p?blica para regular o mercado - por Lu?s Osvaldo Grossmann e Luiz Queiroz

Assessor do presidente e coordenador dos programas de inclus?o digital, Cezar Alvarez, bem frisou que s? ia apresentar as linhas gerais do plano nacional de banda larga, uma vez que a reuni?o com Lula para definir o programa s? se dar? na pr?xima semana.
Mas ao alinhavar no Semin?rio Internacional de Banda Larga, evento promovido pelo IPEA e pela Secretaria de Assuntos Estrat?gicos (SAE), em Bras?lia, nesta segunda-feira, 16/11, as premissas do projeto,replica panerai luminor base ele deixou claro o papel que o governo pretende manter: regular a oferta do acesso ? internet em alta velocidade no pa?s.

?O governo pretende ser e ter na sua infraestrutura um papel regulador e evidentemente poder? prover, no m?nimo, as suas necessidades estrat?gicas e estatais de grandes consumidores?, afirmou Alvarez. Segundo ele, os tr?s grandes an?is de fibras ?ticas ? sistema el?trico, Eletronet e Petrobras ? ?ser?o instrumento de regula??o, como tamb?m para uso comum e compartilhado, e tamb?m para provimento pr?prio?.

Essa regula??o se dar? ?tanto no atacado quanto na presta??o de servi?os onde o mercado lamentavelmente, evidentemente por quest?es de desigualdades regionais e renda, n?o chega com a presteza, o pre?o e a qualidade necess?rias?.

Nada disso significa que as operadoras estar?o de fora do plano, ou melhor, do que Cezar Alvarez preferiu chamar de ?sistema nacional de banda larga?. Mas est? claro que o governo n?o vai ficar esperando pelas solu??es da iniciativa privada. A partir da apresenta??o do plano, ser?o estabelecidos f?runs de discuss?o da estrat?gia com a sociedade civil e as empresas. O que parece ? que o governo quer sentar ? mesa fortalecido.

Nesse particular, definir o grau de uso da infraestrutura p?blica por ?rg?os p?blicos e estatais ? a grande cartada. ?O quanto ser?, em maior ou menor grau, vai depender do acerto na mesa. Se n?s conseguirmos fazer que as redes j? instaladas n?o sejam duplicadas e n?o haja desinvestimento, perfeito. Se isso n?o for poss?vel, teremos, nas condi??es de custo-benef?cio-pol?tica p?blica, a possibilidade de irmos sozinhos, mas essa sempre ser? uma segunda op??o?, diz Alvarez.

O plano de banda larga vai se mostrando mais amplo que a infraestrutura em si. Haver? mudan?as regulat?rias ? boa parte ? cargo da Anatel ? incentivos fiscais e at? mesmo a possibilidade de alguma forma de subs?dio para que consumidores de menor renda tenham acesso a servi?os com a mesma qualidade de quem pode pagar por eles.

?N?o vamos fazer pre?o no papel. Mas ? preciso, sim, discutir a volta da possibilidade de subs?dio cruzado. Porque para um servi?o como esse, de interesse p?blico, todos t?m que pagar a mesma coisa, independente de sua renda? Se na ?gua, na luz, pode ter tarifa diferenciada, porque n?o pode ter tarifa diferenciada nas telecomunica??es??, sustenta Alvarez.

Premissas como o uso das redes p?blicas, portanto, mostram-se firmes. ?N?o ? poss?vel que ainda se mantenha uma vis?o anacr?nica, e eu diria ideologicamente preconceituosa, de que o governo n?o possa fazer uso de seus ativos em fibras ?ticas?, defendeu, lembrando que ?s?o mais de 21 mil km de redes de alt?ssima qualidade de fibra ?tica dispon?vel no sistema de transmiss?o de energia e no sistema Petrobras?.

O norte do plano ? ampliar a cobertura, aumentar a capacidade de tr?fego e reduzir pre?os ? com metas que ser?o estabelecidas para 2010, 2012 e 2014. Por se tratar de uma a??o prolongada, exige mesmo o estabelecimento de f?runs permanentes onde ? tida como essencial a participa??o de estados e munic?pios. At? porque, Alvarez reconhece que o plano tamb?m passa pela discuss?o de desonera??es ? especialmente algumas que dependem do federalismo.

Al?m de pol?ticas tribut?rias ? j? ? dado como certo, por exemplo, o uso do fluxo de caixa do Fust, inclusive da arrecada??o de 2009 ? o plano prev? linhas de cr?dito que permitam o desenvolvimento local, como no provimento da ?ltima milha por pequenas empresas. E, ainda mais importante, ter? uma a??o voltada para a desagrega??o e o compartilhamento de redes ? quest?o sempre apontada como um dos grandes n?s para a oferta de servi?os mais acess?veis.

?N?o nos furtaremos tamb?m de discutir e apresentar propostas de compartilhamento de redes e mecanismos regulat?rios que propiciem modelos de neg?cios inovadores e novas alternativas de expans?o de redes de telecomunica??es?, diz Alvarez, para em seguida dar outra dica de como ser?o os termos da negocia??o com o setor privado.

?Quem prop?e unbundling (compartilhamento), quem prop?e segrega??o, quem prop?e compartilhamento, jamais ter? pol?tica que duplique as redes j? existentes. Mas na sua impossibilidade de uso comum, essa hip?tese jamais poder? ser afastada como hip?tese de trabalho na mesa, clara e objetiva", completou. Veja os principais pontos da entrevista de Cezar Alvarez, com exclusividade, na CDTV, do Portal Converg?ncia Digital (ou aqui, na p?gina desta mat?ria).

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Fonte: Converg?ncia Digital
[16/11/09]   Brasil est? atrasado e Banda Larga ? obriga??o do Estado - por Luiz Queiroz

Na solenidade de abertura do Semin?rio Internacional sobre Banda Larga, em Bras?lia, nesta segunda-feira, 16/11, o ministro da Secretaria de Assuntos Estrat?gicos, Samuel Pinheiro Guimar?es, reclamou dos baixos investimentos realizados no pa?s em Pesquisa Cient?fica e Tecnol?gica. A prova disso, segundo ele, seria a baixa taxa de patentes brasileiras registradas mundialmente.

Na sua apresenta??o, Samuel Guimar?es, tamb?m foi cr?tico ? posi??o do Brasil na universaliza??o da Banda Larga. Ele n?o hesitou em afirmar que o Brasil est? atrasado, uma vez que em v?rios pa?ses, entre eles, os Estados Unidos, j? h? uma discuss?o para a oferta da banda ultralarga de 100 Mbits.

Guimar?es salientou que ?, sim, dever do estado ofertar banda larga ? popula??o. E foi al?m: "Tanto quanto poss?vel a banda larga deveria ser ofertada, em condi??es ieais, como hoje acontece com o Sistema ?nico de Sa?de, o SUS", deixando claro que banda larga ?, sim, prioridade nacional como o ? a Sa?de Veja os principais pontos da entrevista de Cezar Alvarez, com exclusividade, na CDTV, do Portal Converg?ncia Digital (ou aqui, na p?gina desta mat?ria).
 


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