FLÁVIA LEFÈVRE GUIMARÃES
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Setembro 2009 Índice Geral
09/09/09
• Nota da Pro Teste: "Nova pane nos telefones fixos em SP"
de Helio Rosa <rosahelio@gmail.com>
Olá, ComUnidade
WirelessBRASIL!
Recebi da nossa Flávia Lefèvre a indicação desta Nota no
site da Pro Teste:
Fonte: Pro Teste
[08/09/09] Nova
pane nos telefones fixos em SP
"A ocorrência de nova pane no serviço de telefonia fixa da
Telefonica, dia 8 de setembro, em São Paulo, só reforça a importância da ação
civil pública em tramitação, em que a PRO TESTE Associação de Consumidores busca
reparação para os consumidores, por conta da interrupção ocorrida em junho
último, também no serviço de telefonia fixa." (...) Ler mais
Na oportunidade, coleto algumas matérias relacionadas ao tema:
Sumário das Transcrições
Fonte: Pro Teste
[08/09/09] Nova
pane nos telefones fixos em SP
PRO TESTE
Quem Somos
Fonte: Convergência Digital
[08/09/09] Telefônica
e Anatel desconhecem as causas da pane na rede de voz -
por Luís Osvaldo Grossmann
Fonte: Teletime
[08/08/09] São
Paulo sofre com nova pane na rede de voz da Telefônica -
Da Redação
Fonte: IDGNow!
[08/09/09] Dia
de caos nos serviços de telefonia atormenta usuários -
por Clayton Melo
Fonte: Convergência Digital
[08/09/09] Engenheiros
querem que BNDES divulgue investimentos da Telefônica -
por Luís Osvaldo Grossmann
Fonte: Teletime
[08/09/09] ProTeste
denuncia Anatel ao TCU por improbidade administrativa -
por Mariana Mazza
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
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Transcrições
Fonte: Pro Teste
[08/09/09] Nova
pane nos telefones fixos em SP
Falhas na prestação dos serviços de banda larga e telefone fixo justificam ação
judicial da PRO TESTE
A ocorrência de nova pane no serviço de telefonia fixa da Telefonica, dia 8 de
setembro, em São Paulo, só reforça a importância da ação civil pública em
tramitação, em que a PRO TESTE Associação de Consumidores busca reparação para
os consumidores, por conta da interrupção ocorrida em junho último, também no
serviço de telefonia fixa.
A Ação Civil Pública, tramita na 6ª Vara Cível da Justiça de São Paulo desde dia
19 de junho, para que a Telefonica seja obrigada a deixar de cobrar por um mês,
a assinatura básica de toda a sua base de assinantes, por conta das reiteradas
falhas na prestação do serviço da telefonia fixa e da banda larga Speedy. A PRO
TESTE pediu a concessão da antecipação de tutela (decisão liminar), para que o
desconto pudesse ser feito já na conta seguinte, mas não foi atendida.
Na avaliação da PRO TESTE, a reiterada má prestação de serviços no setor de
telecomunicações comprova que tem sido um fracasso a política do Governo de
entregar o desenvolvimento da expansão da banda larga nas mãos das
concessionárias, com enormes prejuízos para a sociedade como um todo. Basta ver
que a nova pane, que deixou novamente sem acesso telefones de emergência,
ocorreu dias depois da liberação pela Agência Nacional de Telecomunicações
(Anatel) do serviço de speedy, que continua funcionando normalmente.
A PRO TESTE questiona a troca de metas de universalização de telefonia fixa por
implantação de rede para o serviço de comunicação de dados, denominado de banda
larga. Na ação civil pública, a Associação questiona a legalidade da venda
casada entre o Speedy e a telefonia fixa e pede reparação pelos danos causados
pelo subsídio que está por trás dessa prática.
A nova interrupção dos serviços reforça os argumentos da PRO TESTE de que a
Anatel não tem fiscalizado a Telefonica e a preservação da rede operada pela
concessionária, que é bem público e não pode ser precarizado pela ausência de
investimentos.
A PRO TESTE apresentou em agosto, denúncia ao Tribunal de Contas da União, para
que sejam apuradas as responsabilidades dos dirigentes da Anatel, que se omitem
da devida fiscalização e atuam em benefício dos interesses particulares das
concessionárias.
O acesso à telefonia fixa vem caindo - apenas 34% dos lares brasileiros tem
telefone fixo. E os telefones de uso público não têm manutenção devida,
encontrando-se em estado de abandono e sem funcionar, como comprovou pesquisa
feia pela PRO TESTE. Em São Paulo - área da Telefonica - 45% dos orelhões não
funcionam e a ANATEL não toma nenhuma providência.
Para a Associação, a Telefonica faz venda casada, pois não é possível para o
consumidor residencial contratar o Speedy sem contratar o telefone fixo da mesma
concessionária. Apenas neste ano de 2009, já ocorreram quatro interrupções na
prestação do serviço de banda larga e telefones fixos – abril, maio, junho e
agora em setembro.
A interrupção na prestação dos serviços de telefonia fixa em 9 de junho durou 12
horas, impossibilitando o funcionamento de corpo de bombeiros, delegacias,
hospitais, gerando grande prejuízo para milhões de comerciantes e pessoas
físicas em todo o Estado de São Paulo.Os prejuízos não se restringem diretamente
aos consumidores que contratam o serviço, mas atingem difusamente a toda a
sociedade.
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PRO TESTE
Quem Somos
A PRO TESTE - Associação Brasileira de Defesa do Consumidor conta hoje com mais
de 200 mil associados, constituindo-se na maior associação de consumidores de
toda a América Latina.
A PRO TESTE é uma entidade civil sem fins lucrativos, apartidária, independente
de governos e de empresas, e tem como objetivo A DEFESA DO CONSUMIDOR NO BRASIL.
Para atingir essa meta, a PRO TESTE atua em várias frentes. Ajuda o consumidor a
fortalecer seu poder de compra e a conhecer seus direitos com os testes
comparativos e outros artigos publicados em suas revistas; orienta o associado
sobre os direitos do consumidor em seu serviço de orientação; intermedeia, se
preciso, as pendências que o associado tem com fornecedores que se recusam a
atendê-lo; e encaminha a empresas e governos as reivindicações e propostas
pertinentes.
A PRO TESTE ajuda você a conhecer e exercer seus direitos com orientação e
informação em suas publicações, em seu site e na mídia.
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Fonte: Convergência Digital
[08/09/09] Telefônica
e Anatel desconhecem as causas da pane na rede de voz -
por Luís Osvaldo Grossmann
Em nota divulgada no início da noite desta terça-feira, 8/9, a Telefônica
sustenta que os problemas no serviço de voz que afetaram São Paulo já foram
solucionados, embora ressalve que ainda existem "situações de instabilidade
localizadas". A empresa não soube dizer, porém, qual foi a causa da pane.Segundo
a Telefônica, "oscilações na rede de serviço de voz provocaram dificuldades no
completamento de chamadas na capital e na grande São Paulo. Os problemas teriam
se concentrado entre as 11h e 12h10.
A Anatel também não identificou ainda a causa do problema na telefonia em São
Paulo, nesta terça. A agência informou que continua investigando o motivo da
pane, mas tem uma ligeira discrepância em relação aos dados da operadora – para
a Anatel, os problemas começaram às 10h30 e só foram solucionados às 14h.
A agência investiga, também, quais as áreas e quantas pessoas foram afetadas
pela pane – e garante que, como prevê o regulamento do setor, vai exigir que a
Telefônica cumpra com o ressarcimento proporcional aos clientes atingidos.
Veja a nota da Telefônica:
A Telefônica informa que, entre 11h00 e 12h10 da manhã desta terça-feira, 08/09,
um conjunto de oscilações na rede de serviço de voz provocou dificuldades no
completamento de chamadas para usuários da capital e cidades da Grande São
Paulo.
Os serviços para o interior e litoral do Estado de São Paulo não foram afetados.
O serviço de banda larga Speedy, assim como outros serviços, também não
apresentou problemas em nenhuma região do Estado de São Paulo.A situação da rede
de voz foi normalizada às 12h10, havendo situações de instabilidade localizadas
em uma pequena parcela de clientes residenciais, serviços 0800 e alguns clientes
empresariais.
As ações adotadas pela empresa produziram os efeitos esperados e os problemas
localizados remanescentes estão sendo gradativamente resolvidos em um dia
atípico de alta demanda pelos serviços de voz. As equipes da Telefônica
permanecem mobilizadas para normalizar os casos ainda pendentes o mais
rapidamente possível e identificar as causas que deram origem às instabilidades.
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Fonte: Teletime
[08/08/09] São
Paulo sofre com nova pane na rede de voz da Telefônica -
Da Redação
Grande parte dos paulistanos amanheceu nesta terça-feira, 8, sem poder receber
ou realizar chamadas no telefone fixo. A forte e insistente chuva que castigou
praticamente todo o Estado ao longo do dia é a provável causadora do 'caladão' e
fez o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) decretar 'estado de atenção'
na capital desde as 8 horas da manhã. Usuários de bairros das zonas leste, sul,
norte e oeste da capital, além de cidades vizinhas, como Barueri, sofrem com a
instabilidade da rede desde o início da manhã. Procurada por esta reportagem, a
assessoria de imprensa da Telefônica informou que a operadora ainda não tem o
diagnóstico do problema e que trabalha para solucioná-lo o mais rápido possível.
O mais provável é que a inundação em diferentes pontos da capital, somadas a
vulnerabilidades nos cabos e armários, tenha danificado a rede que fica nas
galerias subterrâneas da empresa.
Segunda vez
Esta pane é a segunda sofrida pela Telefônica neste ano. A primeira foi há
exatos três meses. No dia 9 de junho, também em uma manhã de terça-feira, foi
detectada uma forte instabilidade na rede de telefonia fixa da tele,
comprometendo o completamento de chamadas de milhões de usuários. Na ocasião, a
Telefônica apurou falhas em parte da rede de sinalização, necessária ao
completamento de chamadas de voz, que atingiu os municípios de Guarulhos, Cotia,
Santo André, Praia Grande, além de regiões e bairros da capital paulista, como
Santo Amaro, Avenida Paulista, Praça da Sé, Pirituba e Higienópolis.
Posteriormente, constatou-se tratar de um erro de procedimento na atualização de
softwares da rede.
Anatel
A Anatel afirma que está investigando o ocorrido, mas ainda não está confirmada
a abertura de um processo de apuração sobre o incidente. Segundo a agência, a
pane começou às 10h30 e às 14h o sistema já estava reestabelecido. A
fiscalização ainda está apurando as áreas afetadas e a quantidade de usuários
atingidos.
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Fonte: IDGNow!
[08/09/09] Dia
de caos nos serviços de telefonia atormenta usuários -
por Clayton Melo
Operação das empresas Telefônica, em São Paulo, e Oi e TIM, em Minas Gerais,
enfrentam sérios problemas na terça-feira (8/9).
A volta do feriado foi caótica. Além da forte chuva que afeta diversas regiões
do País, uma pane atrapalhou o serviço da Telefônica em boa parte da manhã.
Enquanto a situação com a companhia espanhola bagunçou a vida dos paulistas -
segundo a empresa, apenas a capital e região metropolitana de São Paulo tiveram
o serviço interrompido -, Minas Gerais sofreu com problemas na operação de pelo
menos outras duas companhias: Oi e TIM.
Responsável por prestar o serviço de telefonia fixa no mercado mineiro, a Oi
emitiu comunicado sobre os problemas. "A Oi informa que, devido à ocorrência de
uma falha numa central da empresa em Belo Horizonte, observou-se
congestionamento pela manhã na capital mineira em seu serviço de longa
distância", consta no comunicado.
O resultado é que os usuários tiveram dificuldades para completar as chamadas.
"O congestionamento durou até o fim da manhã, quando os serviços foram
normalizados", finaliza a nota feita pela empresa.
A companhia de telefonia celular TIM afirmou que os problemas enfrentados por
seus clientes hoje decorreram exatamente da instabilidade nos serviços da Oi. A
operação no mercado mineiro ficou prejudicada por volta das "10h em função de
uma falha no equipamento da Telemar", disse a TIM por meio de comunicado,
referindo-se à operadora que hoje adota a marca Oi.
"Os usuários TIM da área 31 não conseguiram originar chamadas para números da
Telemar, nem utilizar o código de seleção de prestadora (CSP) 31. Clientes TIM
das áreas 32, 33 e 37 não conseguiram fazer ligações com o CSP 31. Os serviços
foram restabelecidos por volta das 13h de hoje", consta na nota enviada pela
empresa.
Explicações
Detalhes das razões que motivaram todas essas panes ainda não são plenamente
conhecidos. No caso da Telefônica, segundo informações fornecidas pela área de
atendimento da operadora de telefonia, as dificuldades para realização de
chamadas durante a manhã seriam resultado de instabilidades nos backbones da
empresa.
Numa segunda tentativa de contato com o suporte da Telefônica, a reportagem do
IDG Now! relatou que identificou problemas na região do ABC, por exemplo.
Recebeu como resposta - por meio do atendimento eletrônico - que o respectivo
problema não estava na linha do assinante para o qual a reportagem telefonou,
mas sim na rede responsável pela região.
A reportagem também tentou contato com a assessoria de imprensa da organização
por volta das 12h, por meio de um aparelho fixo, mas não conseguiu completar a
chamada por esse sistema. O contato só foi efetivado por meio do celular.
A empresa confirmou que o serviço enfrentou problemas nesta manhã em São Paulo,
mas disse que não tem informações detalhadas sobre a pane. É possível que a
forte chuva que caiu sobre a região metropolitana hoje tenha afetado o serviço.
O serviço telefônico da organização passou a dar sinais de normalização a partir
aproximadamente das 13h, quando começou novamente a ser possível a realização de
chamadas.
Histórico de problemas
A pane sofrida hoje pelo serviço da Telefônica soma-se a outros casos. Em 9 de
junho, por exemplo, as linhas mantidas pela empresa ficaram mudas ou não
completaram chamadas no Estado de São Paulo. Além da capital, consumidores de
regiões como Jundiaí, Ribeirão Preto, São José dos Campos e Praia Grande, entre
outros locais, queixaram-se da interrupção do serviço. A pane foi provocada por
uma "falha humana cometida pela equipe de um fornecedor que presta serviços na
rede da empresa", alegou a operadora por meio de comunicado divulgado na
ocasião.
Em abril, o Speedy, provedor de banda larga da companhia, passou por
instabilidade durante dois dias, pouco tempo depois de outra parada no serviço
de acesso à internet da organização.
No mês de julho de 2008, a empresa enfrentou uma queda generalizada em sua
estrutura de voz e dados que desconectou não apenas o usuário doméstico, mas
também órgãos do governo estadual.
A recorrência nos problemas com o serviço seriam resultado, segundo
especialistas no setor, da falta de investimento em infraestrutura e na
qualificação de pessoal, entre outros fatores.
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Fonte: Convergência Digital
[08/09/09] Engenheiros
querem que BNDES divulgue investimentos da Telefônica -
por Luís Osvaldo Grossmann
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) recebe pedido da Associação dos
Engenheiros de Telecomunicações (AET) para avaliar se houve falhas e abre um
processo de análise com base nas denúncias feitas pela entidade com relação aos
investimentos anunciados pela Telefônica no país.
"Queremos clareza no que foi investido. A empresa tem dado declarações ao
mercado, mas não conseguimos identificar onde foram feitos esses investimentos
nem junto aos fornecedores de equipamentos. A ideia é que a CVM consiga mostrar
se investiu mesmo", afirma o presidente da AET, Ruy Bottesi.
Em uma nova frente, a AET também quer saber do BNDES o destino dos R$ 2 bilhões
que o banco emprestou à Telefônica em 2007. "Como o empréstimo saiu em outubro
de 2008, era de se imaginar que os investimentos aconteceriam em 2008, mas não
conseguimos saber para onde foi o dinheiro", insiste Bottesi.
Para o presidente da AET, panes como as enfrentadas no Speedy, que levaram a
Anatel a suspender a venda do serviço por mais de dois meses, estão relacionadas
com falhas como a desta terça-feira, 8/9, na telefonia.
"Não faz sentido botar a culpa na chuva. O sistema é estável e tem
contingenciamentos. Estamos achando que é um problema de sinalização", avalia
Bottesi, referindo-se ao sistema que permite completar as chamadas.
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Fonte: Teletime
[08/09/09] ProTeste
denuncia Anatel ao TCU por improbidade administrativa -
por Mariana Mazza
A Anatel pode ser alvo de processo do Tribunal de Contas da União (TCU) por
improbidade administrativa de seus agentes caso uma denúncia feita pela ProTeste
seja aceita pelo órgão de controle externo. A sugestão de abertura de processo
para investigar irregularidades na atuação da agência, obtida com exclusividade
por este noticiário e detalhada na edição deste mês de setembro da Revista
TELETIME, é mais um golpe na agência reguladora, que tem sido alvo frequente de
críticas de entidades de defesa do consumidor e autoridades públicas.
O mais recente desconforto pelo qual a agência teve que passar foi a rejeição de
seu Relatório de Gestão 2008 pelo Conselho Consultivo da Anatel, que apontou
falhas na prestação de contas da agência. Várias ações tomadas pela autarquia
nos últimos tempos compõe a denúncia da ProTeste, como o imbróglio envolvendo a
possibilidade de cobrança pela oferta de pontos extras pelas TVs por assinatura
e a atuação com relação às falhas do Speedy da Telefônica.
Por ora, o TCU não se pronunciou se aceitará a denúncia e abrirá investigação
sobre a responsabilidade dos agentes da Anatel nos problemas elencados pela
associação de defesa do consumidor. De toda forma, os órgãos de controle externo
já vêm conduzindo apurações sobre ações específicas da agência, como a aprovação
da compra da Brasil Telecom pela Oi e o episódio de criação do informe de multas
de elevado valor, citados no material da ProTeste. Assim, a denúncia pode
colaborar com as investigações mesmo que não se constitua em um processo
independente.