FLÁVIA LEFÈVRE GUIMARÃES
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Setembro 2009
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11/09/09
• Msg de Flávia Lefèvre: Anatel e o chute das
tarifas
de Flávia Lefèvre Guimarães
<flavia@lladvogados.com.br>
para Helio Rosa <rosahelio@gmail.com>
data 11 de setembro de 2009 11:09
assunto ANATEL E O CHUTE DAS TARIFAS
Oi, Helio e Grupos
Vejam a notícia (transcrita mais abaixo) divulgada pelo
Teletime a respeito da negativa de reajuste do Valor de
Comunicação - VC - cobrada entre operadoras quando ocorrem
chamadas entre telefones fixos e móveis:
Fonte: Teletime
[10/09/09]
Anatel nega reajuste das chamadas fixo-móveis às empresas
- por Mariana Mazza e Samuel Possebon
Ainda que, como consumidora, fique bastante contente com a
negativa do reajuste, fico pensando por que a ANATEL,
aplicando o mesmo raciocínio, também não nega o reajuste
para o STFC? A tarifa está prá lá de alta.
Pensemos bastante sobre quais critérios devem ser utilizados
pela ANATEL, tendo em vista que até hoje a agência sequer
licitou a empresa que fará o modelo de custos.
(...) Como base de argumentação,
estudos internacionais apontando para o alto preço das
tarifas foram citados. É o caso do levantamento produzido
neste ano pela União Internacional de Telecomunicações (UIT)
que colocou o Brasil na quarta posição entre as tarifas mais
caras do mundo na telefonia móvel. Vale lembrar que, na
época em que o estudo foi divulgado, a Anatel posicionou-se
contra a conclusão da UIT, alegando que o documento não
relativizava os preços em relação à carga tributária de cada
país. Assim, não seria verdade que as tarifas no Brasil
seriam tão altas quanto apontado pelo órgão
internacional.(...)
Uai???? Mas a ANATEL não disse que o estudo da UIT estava
errado?
Quem estará pagando o quê?
Abraço a todos.
Flávia
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Fonte: Teletime
[10/09/09]
Anatel nega reajuste das chamadas fixo-móveis às empresas
- por Mariana Mazza e Samuel Possebon
O Conselho Diretor da Anatel tomou uma decisão polêmica e
inédita nesta quinta-feira, 10. A agência decidiu não
conceder reajuste para o Valor de Comunicação (VC), preço
base para as chamadas entre telefones fixos e móveis. O VC é
reajustado com base no Valor de Uso Móvel (VU-M), tarifa de
interconexão acordada entre as empresas para a remuneração
da rede das operadoras móvel, a TU-RL (tarifa de uso da rede
fixa) mais um delta referente à margem das empresas. Apesar
de haver acordo para o reajuste da VU-M, o Conselho Diretor
da Anatel decidiu que o reajuste do VC não deve ser
concedido.
A decisão, que contou com o voto favorável dos quatro
conselheiros presentes - o presidente Ronaldo Sardenberg,
Antônio Bedran, João Rezende e Plínio de Aguiar Júnior - vai
de encontro ao parecer da área técnica, que sugeria a
validação da correção do VC. A tese defendida pelo comando
da Anatel é que a VU-M e, por consequência, as tarifas
móveis, estão muito altas. E, portanto, o reajuste não era
aceitável.
Como base de argumentação, estudos internacionais apontando
para o alto preço das tarifas foram citados. É o caso do
levantamento produzido neste ano pela União Internacional de
Telecomunicações (UIT) que colocou o Brasil na quarta
posição entre as tarifas mais caras do mundo na telefonia
móvel. Vale lembrar que, na época em que o estudo foi
divulgado, a Anatel posicionou-se contra a conclusão da UIT,
alegando que o documento não relativizava os preços em
relação à carga tributária de cada país. Assim, não seria
verdade que as tarifas no Brasil seriam tão altas quanto
apontado pelo órgão internacional.
Aumento no fixo-fixo
O único reajuste concedido hoje foi o das tarifas do STFC. O
Conselho Diretor homologou a correção de 0,98% sugerida pela
área técnica. O reajuste deveria ter sido concedido em
junho, mês base para a mudança das tarifas, mas a demora do
processo se deu, em boa parte, por conta da insistência das
empresas de que a correção das tarifas fixo-fixo fosse
concedida junto com a atualização do preço do VC.
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